segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Regulamento Urbanístico - Senhora do Socorro

O projecto de requalificação do Parque da Nossa Senhora do Socorro é mais uma das obras de futuro, para a qual está a ser concluído o plano de pormenor, que inclui a construção de uma estalagem e de uma grande área verde.

Litoral Centro 20/02/2008


Resolução do Conselho de Ministros n.o 56/2006
Sob proposta da Câmara Municipal, a Assembleia Municipal de Albergaria-a-Velha aprovou, em 26 de Setembro de 2003 e em 25 de Fevereiro de 2005, o Plano de Pormenor da Senhora do Socorro.
Foram cumpridas todas as formalidades legais, designadamente quanto à discussão pública prevista no artigo 77. do Decreto-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro.
O município de Albergaria-a-Velha dispõe de plano director municipal, ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.o 20/99, de 17 de Março.
O Plano de Pormenor da Senhora do Socorro prevê alterações à delimitação da Reserva Ecológica Nacional, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.o 157/97, de 17 de Setembro, tendo a redelimitação da Reserva Ecológica Nacional por ele proposta sido aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.o 29/2005, de 21 de Fevereiro, após ter obtido parecer favorável da Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional.
O Plano de Pormenor abrange áreas classificadas no Plano Director Municipal de Albergaria-a-Velha como «espaço natural lúdico» a implementar através de plano de pormenor a ratificar superiormente, nos termos do nº 3 do artigo 24.o do Regulamento do Plano Director
Municipal.
Verifica-se a conformidade do Plano com as disposições legais e regulamentares em vigor.
Atendendo à noção restrita de pousada constante do artigo 43.o do Decreto Regulamentar n.o 16/99, de 18 de Agosto, e à tipificação legal dos empreendimentos turísticos, a ocupação prevista para a parcela n.o 4, identificada no quadro anexo ao Regulamento e na planta de implantação, deve ser interpretada como referente a estabelecimento hoteleiro.

Monte do Socorro

O Pároco, Sr. Padre Francisco Teixeira, com o propósito de obter uma base segura para o aformoseamento do Monte e construção dum Santuário grandioso, encarregou certos arquitectos de elaborarem um projecto de obras vastas. Existe o projecto, embora sem forma definitiva.
Delineiam-se parques, traçam-se escadarias monumentais, indicam-se lagos, etc. O que não existe é dinheiro que baste para qualquer dessas obras.

Cremos que cumpre, primeiro que tudo, explorar as águas abundantes em ponto acessível e que poderia ser fixado por um vedor de confiança. Isso é essencial, tal como as boas estradas.
Lembra-nos, a propósito, que fomos, há dias, ao Monte do Socorro, com vários amigos, que nos haviam informado de que encontraríamos lá o que ainda não conhecíamos. Ao regressarmos e a poucos metros já da via férrea que atravessa a Avenida, passou velozmente a automotora em demanda de Espinho e que nem nos saudou com o menor aviso, ou um mero cumprimento.

Confiamos em que a protecção da Virgem do Socorro não falte aos crentes para os livrarem dos apuros dum grave desastre. São os nossos sinceros votos.

Regressando ao futuro.

Entendemos necessário e urgente que se reserve um largo espaço para parque de estacionamento das centenas de veículos que ali afluem. O terreno deve ser vasto e terraplanado.

Não ocultamos a nossa aversão ao eucalipto para arborização definitiva do monte. Árvore para proveito e boa receita, mas com vários inconvenientes. O primeiro denuncia-se já por interceptar a vista do extraordinário panorama que é a melhor recomendação do local. Acresce que é uma árvore feia e que é uma esponja para o terreno onde as raízes se infiltram. Com elas a água desaparece. Há que tosar já os que prejudicam a vista do largo horizonte, bem como os do fim da Avenida, que ocultam a capela aos que por ali transitam.

Indubitavelmente há muita coisa a fazer não só para comodidade atraente dos romeiros, mas para os forasteiros e para a população da vila, que há-de sentir orgulho em recomendar aos seus amigos uma visita ao Bico do Monte, que tantos nos invejam e cobiçam e que nós temos quasi desprezado.

Há-de construir-se o Santuário, pouco depois de se descobrir um manancial de água e da conveniente reparação ds vias de comunicação. Para isso é necessário criar uma robusta fé na Senhora do Socorro e levar essa fé a todas as almas, de modo a encararem a sério o alto valor que representa para a nossa terra o aformoseamento do Monte do Socorro.

Façamos intensa propaganda lá fora e cá dentro; - digamos, como o poeta Correia de Oliveira, que é ali um sanatório e imaginemos que vemos já lá um Hotel de Turismo. Por enquanto é imaginário, mas, mais cedo do que se julga, veremos elevarem-se ali as suas linhas arquitectónicas.

Não olhemos para o passado; - encaremos de frente o futuro, que pertence só aqueles que trabalham, dominados por grande força de vontade e impelidos por um forte entusiasmo pela grandeza de Albergaria.

1 O texto apresentado foi transcrito de uma brochura datada de Agosto de 1950 e assinado por A. de P. [Dr. António de Pinho]

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Juntas de Freguesia (contactos)

Nome Albergaria-a-Velha
Morada RUA MIGUEL BOMBARDA
Localidade ALBERGARIA-A-VELHA
Cód. Postal 3850 095 Albergaria-a-Velha
Telefone 234 521 917
Fax 234 524 221
E-mail juntaalbergaria@net.sapo.pt ; info@jf-albergaria.pt
Homepage http://www.jf-albergaria.pt/
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=21


Nome Alquerubim
Morada Largo Doutor José Pereira Lemos
Localidade Albergaria-a-Velha
Cód. Postal 3850-234 / 3850-365 Alquerubim
Telefone 234 931 576
Fax 234 931 576
E-mail j.f.alquerubim@mail.telepac.pt
Homepage
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=22

Nome Angeja
Morada Praça da República
Localidade Angeja
Cód. Postal 3850-443
Telefone 234 912 278; 234 914 935
Fax 234 912 278
E-mail jfangeja@sapo.pt ; jangeja@sapo.pt
Homepage http://www.jf-angeja.pt/
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=23

Nome Branca
Morada Laginhas
Localidade Branca
Cód. Postal 3850-576 Branca
Telefone 234 548 105
Fax 234 548 107
E-mail freguesiabranca@mail.telepac.pt
Homepage
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=24

Nome Frossos
Morada RUA COMENDADOR AUGUSTO MARTINS PEREIRA
Localidade FROSSOS
Cód. Postal 3850-612 Frossos
Telefone 234 932 063
Fax 234 938 007
E-mail junta.frossos@sapo.pt
Homepage
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=25

Nome Ribeira de Fráguas
Morada Lugar do Campo
Localidade Ribeira de Fráguas
Cód. Postal 3850-703 Ribeira de Fráguas
Telefone 234 543 150; 234 543768
Fax 234 543 150
E-mail jfribeirafraguas@mail.pt
Homepage
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=26


Nome S. João de Loure
Morada Rua Maestro António Pereira de Oliveira
Localidade São João de Loure
Cód. Postal 3850-794 S. João de Loure
Telefone 234 933 540 / 234 933 544
Fax 234 933 571
E-mail info@jf-sjloure.pt ; jfsjl@portugalmail.pt
Homepage
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=27

Nome Valmaior
Morada Rua da Carrasqueira
Localidade Valmaior
Cód. Postal 3850-835 Valmaior
Telefone 234 521 735
Fax 234 521 787
E-mail jfvalmaior@sapo.pt
Homepage
http://www.anafre.pt/freguesias_in.asp?id=26

domingo, 21 de setembro de 2008

Tanques da Assilhó

Albergaria-a-Velha: Tanques de Assilhó podem tornar-se museu

A Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha está a requalificar várias infra-estruturas da vila. Os tanques da rotunda de Assilhó são um dos alvos daquela autarquia, com vista à sua transformação em futuro museu deste tipo de equipamento, actualmente em desuso.

Por isso, e face à sua proximidade com a via pública e à existência, a cerca de 150 metros, do lavadouro da Fonte da Bica, a requalificação do lavadouro da rotunda de Assilhó está a ser desenvolvida tendo em vista o seu enquadramento na zona envolvente, sem acesso directo ao público, revelou a Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha ao Diário de Aveiro.

Diário de Aveiro



Lara Roseiro

sábado, 13 de setembro de 2008

Dr. Albertino Pardinhas

O Dr. Albertino Alves Pardinhas foi a sepultar, no passado dia 2, no cemitério paroquial de Cortegaça, terra que muito amou e serviu e onde nasceu no dia 30 de Janeiro de 1922. Falecera subitamente na véspera, uma morte que a todos surpreendeu face ao conhecido vigor do agora saudoso extinto.

Tendo deixado o Seminário Maior do Porto no 2.º ano de Teologia, licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, possuindo ainda o Curso de Professores Adjuntos do 8.º Grupo do Ensino Técnico – Profissional e o Curso de Ciências Pedagógicas. Ao ensino dedicaria a maior parcela de uma longa e multifacetada vida, exercendo a docência na Escola Infante D. Henrique, do Porto, na Escola Industrial e Comercial de Bragança e ainda nas de Ovar, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis. No ensino particular, leccionou na Escola de Enfermagem do Hospital de Santo António, no Porto, nos Colégios Portugal, Alexandre Herculano e S. Pedro, de Coimbra, no Instituto Missionário Padre Dehon, da mesma cidade, no Colégio de Albergaria-a-Velha, no Grande Colégio Universal, do Porto, e no Colégio de Oliveira de Azeméis. Ainda na actividade pedagógica e didáctica, e de parceria com o Dr. Pedro Homem de Melo e outros, publicaria a selecta “Terra Portuguesa”; com o Dr. Agostinho Manuel da Silva deu à estampa a selecta “Língua Portuguesa”. Foi autor de “Teatro de Gil Vicente” e “Frei Luís de Sousa”, estudos com o texto, introdução e notas. Deixou mais “Fogos – Fátuos”, poemas em poesia menor.Apaixonado pela investigação, legou a “Monografia de Cortegaça”, em edições de 1980 e 1992, trabalho de aprofundada e laboriosa investigação histórica, com um suplemento em 1995, e “Achegas para a Etnografia de Cortegaça”. Oliveira de Azeméis deve-lhe “Para os Anais do Município – Efemérides de Actividade Política, Administrativa e Religiosa – 1830 – 1910”, bem como duas separatas de “Ul – Vária” – “Relação dos Presidentes da Câmara de O. Azeméis – 1800 a 1995” e “A origem do nome, a elevação a vila e as povoações do seu concelho”. Foi director e editor do “Jornal de Cortegaça” e director, editor e proprietário do “Povo de Cortegaça, deixando vasta e valiosa colaboração no “Correio de Azeméis, “Voz de Azeméis”, “Notícias de Ovar” e “Jornal de Albergaria”.Vereador da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, presidiu à Direcção da Casa-Museu de Oliveira de Azeméis e à Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Cortegaça. Relevando os muitos serviços prestados, a Câmara Municipal de Ovar atribui-lhe a medalha de ouro do concelho, recebendo a medalha de ouro de Vila de Cortegaça.

O Dr. Albertino Alves Pardinhas foi empossado como Director da Escola Industrial e Comercial de Oliveira de Azeméis, em regime de comissão de serviço, no dia 25 de Setembro de 1963 (o novo edifício havia sido inaugurado em Abril), e nesta situação se manteve até 30 de Setembro de 1974, momento em que novas regras para a gestão escolar puseram termo à figura do director. Foi, assim, o último director deste estabelecimento de ensino. Cessada a comissão de serviço, apresentou-se na Escola Industrial e Comercial de Ovar, a cujo quadro pertencia. Regressaria a Oliveira de Azeméis no ano lectivo de 1978/79 como professor efectivo do 8.º grupo B, situação em que se manteve até à aposentação, a 17 de Agosto de 1987.Os onze anos de permanência do Dr. Albertino Pardinhas na direcção da então Escola Industrial e Comercial de Oliveira de Azeméis ficaram assinalados por uma profunda revolução em que revelou bem o tacto pedagógico, a generosidade de esforço e a grandeza de carácter.

(...) Durante o longo mandato, o Dr. Pardinhas foi cumulativamente director e instalador das Escolas Industriais e Comerciais de Albergaria-a-Velha e Vale de Cambra, tarefa árdua mas bem sucedida, ainda hoje aí recordada.

António Magalhães / Correio de Azeméis
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Mártires da Liberdade

A estátua de D. Pedro IV, implantada na mais emblemática praça da nossa cidade, simboliza, por assim dizer, a epopeia do Cerco, a época da redenção politica de Portugal, o tempo em que orgulhosamente nos nivelamos com as outras nações civilizadas do Mundo. Era este, sem dúvida, o local ideal para ostentar os nomes daqueles 12 patriotas que protagonizaram os primeiros combates a favor do Liberalismo e que, em singela, mas comovida homenagem, aqui recordamos Bernardo Francisco Pinheiro, capitão de ordenanças, do concelho da Feira; Clemente da Silva Melo Soares e Freitas, juiz de Fora na Feira, natural de Aveiro; Francisco Manuel Gravito da Veiga Lima, desembargador da Casa da Suplicação; Francisco Silvério de Carvalho, fiscal dos Tabacos, de Aveiro; Joaquim Manuel da Fonseca Lobo, tenente coronel de Caçadores 11, do Porto; José António de Oliveira da Silva Barros, empregado dos Tabacos, do Porto; José Maria Martiniano da Fonseca, bacharel em Direito, da Madeira; Manuel Luís Nogueira, juiz de Fora, de Aveiro; Vitorino Teles de Medeiros, tenente coronel de Milícias, da Lousã; e António Bernardo de Brito e Cunha, contador da Real Fazenda, do Porto. Estes dez foram enforcados no dia 7 de Maio de 1829. No dia 9 de Outubro do mesmo ano foram executados Clemente de Morais Sarmento, de Aveiro; e João Ferreira da Silva Júnior, de Albergaria a Velha.
Texto publicado no Jornal de Notícias
Retirado de Ruas do Porto

Clemente de Melo Soares de Freitas, nasceu em Angeja em 1802, mas residia desde muito novo em Aveiro, com toda a sua família. Depois da revolução tomou posse como juiz de fora na Vila da Feira, por nomeação da Junta do Porto que confirmava uma outra do governo da infanta D. Isabel Maria. Em Vila da Feira teve um papel fundamental em prol da revolução e das orientações emanadas da Junta do Porto.

Rua de Clemente Melo Soares de Freitas, na freguesia da Glória [Aveiro], começa no Cais dos Moliceiros e termina na Rua da Liberdade. Clemente da Silva Melo Soares de Freitas era advogado em Aveiro; na sequência da revolução, a Junta do Porto nomeou-o juiz de fora na Vila da Feira; foi um dos justiçados na forca, em 7 de Maio de 1829.

Rua de João Henriques Ferreira, na freguesia da Vera Cruz [Aveiro], começa na Rua de D. Jorge de Lencastre e termina na Rua do Dr. António Cristo. João Henriques Ferreira Júnior era um jovem liberal residente em Albergaria-a-Velha, que se alistou no Batalhão de Voluntários D. Pedro IV, formado em Aveiro aquando dos acontecimentos de 1828. Entrou em combate contra os miguelistas entre A-dos-Ferreiros e Talhadas. Tendo fugido para a Galiza, regressou a Aveiro onde acabou por ser preso. Foi enforcado no Porto em 9 de Outubro de 1829.

DeAveiroeportugal

Imagens (5)

Estação de Caminhos de Ferro de Albergaria-a-Velha - actualmente desactivada

saber mais sobre

Medalhas - outros nomes sugeridos

Haverá mais nomes a merecerem uma distinção. Como a este blog não interessa apenas os contemplados com medalhas aproveitamos para indicar outros nomes que foram sendo sugeridos na comunicação social local.



DR. JACINTO PIRES DE ALMEIDA (-1995) [Médico] – DB/JM/JA
DR. VASCO DE LEMOS MOURISCA (1911-1984) [Poeta, Jornalista] – DB/JA
PROF. ARMANDO MARQUES DA SILVA (-1994) [Professor] - DB/JA
DR. MANUEL HOMEM ALBUQUERQUE FERREIRA (1922-2000) [Advogado, Deputado] – DB/JM
ARMÉNIO SOARES DE PINHO [Autarca, Frossos] - DB/JA
MANUEL DA SILVA LETRA [Autarca, Valmaior] – DB/JA
DR. FLAUSINO JOSÉ PEREIRA DA SILVA [Industrial, Deputado, Autarca] - JA
ENG. JOSÉ ANTÓNIO PIEDADE LARANJEIRA [Autarca, comandante Bomb.] - DB
DR. ROGERIO SAO BENTO CAMOES [Deputado, Autarca] – DB/JA
CARLOS MORTÁGUA [Deputado, Autarca] - JA
DR. JOSÉ HOMEM DE ALBUQUERQUE FERREIRA [Médico] - DB
IRMÃ ADELAIDE DOS PRAZERES MOUTA (+) [Religiosa] – DB/JM
PADRE JOSE MARIA DOMINGUES (-1998) [Pároco] – DB/JM
PADRE MANUEL VALENTE DOS SANTOS CONDE (1882-1968) [Pároco, Branca] - JM
PROF. LÚCIA DO NASCIMENTO PIRES (-1999) [Professora, Valmaior] - DB
MANUEL FRANCISCO ÂREDE (+) [Comendador] - DB
DR. EDUARDO NUNES MARQUES (1922-1995) [Professor] - JM
JOÃO ALVES [Futebol] - JM
JOSÉ MOUTELA [Alba] - JM
RAUL MATIAS DE OLIVEIRA (RAUL BENFEITAS) [Futebol, Folclore] - JM
CLUBE DE CAMPINHO - DB
GRUPOS ETNOGRAFICOS - DB

DB – BISMARCK, DELFIM / JM – MARTINS, JACINTO / JA – DR. MÁRIO JORGE

Medalhas de Mérito Municipal

A Medalha de Mérito Municipal destina-se a galardoar as pessoas individuais ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, pela prática de actos de que tenha resultado aumento de prestígio para o Município, melhoria das condições de vida da sua população ou contribuição relevante no campo da ciência, do ensino, da cultura, da arte ou do desporto.

Regulamento das distinções honoríficas do município de Albergaria-a-Velha

A atribuição das medalhas (Ouro, Prata ou Cobre) é da competência da Câmara Municipal e a deliberação tem de ser tomada por unanimidade, sob proposta de qualquer dos membros do executivo ou da Assembleia Municipal. A entrega da Medalha (distintivo constituído por uma roseta de seda, de forma circular com as cores do município) deve ser feita em cerimónia pública e solene.

ANO 2004 [OUTUBRO/2004]

GRAU PRATA

PADRE QUERUBIM SILVA [Pároco, Angeja]

ANO 2003

MÉRITO MUNICIPAL

AUGUSTO MARTINS LOUREIRO

ANO 2002 [25/ABRIL/2002]

GRAU OURO

PADRE ANTÓNIO DIAS DE ALMEIDA (+) [Pároco, Branca]
DR. ANTÓNIO HOMEM CORREIA TELES DE ALBUQUERQUE PINHO [historiador]
ANTÓNIO MANUEL ATANÁZIO DE CARVALHO HENRIQUES RIBEIRO [comandante Bomb.] - 14/06/1997
ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALBERGARIA-A-VELHA - 19/03/2000

GRAU COBRE

BANDA RECREATIVA E CULTURAL PINHEIRENSE

ANO 1995 [27/MAIO/1995]

GRAU OURO

ANTÓNIO AUGUSTO DE LEMOS MARTINS PEREIRA [Industrial, Desportista]
FERNANDO NUNES DE ALMEIDA [Presidente da Câmara 1981/1985]
DR. FLAUSINO FERNANDES CORREIA (1906-1983) [Presidente da Câmara 1964/1969]
JOSE NUNES ALVES (1902-1981) [Presidente da Câmara 1969/1981]
DR. QUINA FERREIRA (1910-1991) [Médico, Sobreiro]
DR. SIZENANDO EVARISTO RIBEIRO DA CUNHA (1916-1969) [Médico, S.J.Loure]
BANDA VELHA UNIÃO SANJOANENSE
COLÉGIO DE ALBERGARIA

GRAU PRATA

DR. RUI AUGUSTO GIRÃO MARQUES [Médico, Albergaria-a-Nova]
ASSOC. INST. RECREIRO ANGEJENSE
CLUBE DE ALBERGARIA

GRAU COBRE

ASSOC. RECREATIVA MUSICAL AMIGOS DA BRANCA
ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALBERGARIA-A-VELHA
SANTA CASA DA MISERICORDIA DE ALBERGARIA-A-VELHA
SPORT CLUBE ALBA

[Em 1995, na primeira distribuição de medalhas, ocorrida aquando da inauguração do Edificio dos Paços do Concelho] “…não houve critérios, nem houve equilíbrio. Fizeram-se distinções que ainda estão por explicar, estabeleceram-se diferenças entre alguns galardoados que nada justificava. Mas o mais grave é que houve esquecimentos demasiado flagrantes para terem sido apenas isso, mais parecendo, afinal, verdadeiros ajustes de contas com a história.

Mário Jorge Lemos Pinto, Jornal de Albergaria, 17/06/1997

"[Relativamente à questão da atribuição de medalhas] a Câmara está atenta e irá desenvolver trabalho no sentido de galardoar outros Albergarienses"

Prof. João Agostinho Pereira, reunião da Assembleia Municipal de 17/12/2004

O que mais interessa a este blog não é reacender polémicas mas apenas ser veículo informativo dos nomes que mereceram essa distinção.
Em nosso entender não deveria haver contemplados a título póstumo, salvo num período máximo de um ou dois anos ou num caso muito excepcional. Haverá, concerteza, outras maneiras de homenagear essas pessoas que tanto deram pela nossa terra.

A questão politica e partidária também deverá ser afastada da escolha dos laureados.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Património Religioso

O maior charme de Albergaria-a-Velha está, sem dúvida, no património religioso. Nada menos que oito igrejas e 44 capelas estão espalhadas pelas oito freguesias do concelho.Branca, terra natal de São Martinho de Soure e uma das vilas mais activas no desenvolvimento da região ao longo dos séculos, é a recordista neste quesito, com 14 capelas.

O Aveiro, 20/06/2002

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Receitas do Municipio (séc. XIX)

(…)
lançaram mais um imposto indirecto sobre a população que era fonte de todos os rendimentos e suporte de todo o orçamento camarário.

Assim, «deliberaram unanimemente que a cada arratel de carne se for vendida nos açougues deste Concelho se lançasse por tres reais, e a cada um quartilho de vinho, que igualmente se vender ao meudo, juntamente se lançasse outros tres reais a todo o vinho que no Concelho se vender par medidas pequenas do meio almude para baixo, e que o sobejo das despezas obrigatórias juntamente com o rendimento das condenações ( ... ) fossem aplicados para a obra do Paredão da Praça».

Encontrada a solução para os encargos a obra veio a fazer-se por parcelas, à medida que ia entrando o dinheiro. Quando no ano seguinte a vila deixou de ser a sede do concelho, em favor de Paus, ainda a construção estava por concluir.

As atribulações por que passou o nosso concelho, com a sua extinção, a sua reconstituição e o seu alargamento, paralizaram as obras de iniciativa e realização municipal. Também não arrancaram nenhumas de carácter nacional, nesta região, porque também o País sofreu sérias atribulações políticas, de enormes e gravosas consequências.

As primeiras grandes perspectivas de obras públicas só surgem, já depois de apaziguado o País, com o advento da Regeneração e a entrada de Fontes Pereira de Melo para o Governo, dobrada a metade do século XIX. Foi por essa altura que a reestruturação administrativa incluiu no concelho de Albergaria-a-Velha as freguesias de Angeja e Frossos, pela extinção do antigo concelho de Angeja, e as da Branca e Ribeira de Fráguas, pela extinção do concelho da Bemposta.

É então que se inicia a política de melhoramentos públicos que atingem a rede viária e vão chegar à nossa terra, ultrapassando um pouco a lentidão a que a época habituara os albergarienses.

Assim, o lançamento da nova estrada, de Coimbra ao Porto, para conclusão da estrada real que ligaria mais seguramente as duas maiores cidades portuguesas, atinge Albergaria e contribui para alargar a sua rua principal, estabelecendo uma mais fácil comunicação até ao limite norte da freguesia da Branca.

Para esse efeito foram feitas expropriações indispensáveis à obra que também era de interesse urbanístico local, como é evidente.

Em 1856, a Câmara, porém, recusou-se a pagar, com o fundamento de que «os serviços offerecidos em tempo pela Camara não foram então aproveitados para a estrada de que se tracta; por cujo motivo forão depois d'isso empregados em outras obras, como, a obra da Ponte e estrada marginal d'Angeja; a Estrada Real d'Aveiro a Albergaria; e na conducção de pedra para as proximidades desta villa, pedra de que os empreiteiros se aproveitarão; attendendo mais a que inopinadamente escaciarão os meios pecuniarios da Camara pela falta de produção e consumo do vinho, que suportava a maior parte dos impostos municipaes; e a que esta falta e a de alguns generos cereais troucerão consigo hurra verdadeira crise (...)».

A pobreza da Câmara e do Concelho são uma vez mais postas em crua evidência. A população não pode pagar mais, reconhecem os autarcas e, por isso, há que procurar outras soluções para a obra que é um benefício geral que não negam e desejam.

Assim, a Câmara, presidida então por Patrício Luiz Ferreira Tavares Pereira e Silva, «decidio que não lhe sendo possível apurar os fundos precisos para satisfazer as ditas expropriações, estava prompta a dar em troco d'esses fundos 698 jornaes de carros (…) por forma a que o seu serviço equivalha a quantia de 279.200 reis em que julga poderem montar as mesmas expropriações» .

Apesar desta argumentação ponderosa, o Governo não se demoveu e a Câmara teve de pagar as expropriações dentro de Albergaria. E veio a ser o próprio presidente a abonar do seu bolso particular uma boa parcela dessa indispensável importância que a Câmara não tinha. Só em 1863 ela veio a receber o seu dinheiro, colocado ao dispor da autarquia sem quaisquer juros.

(…)

Albuquerque Pinho
Beira Vouga, 7 de Dezembro de 1987

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Branca - Lutar pelas obras que faltam

O aumento populacional da freguesia da Branca aponta um crescimento de 16 por cento, registado pelo Censos de 2001. A construção habitacional tem acompanhado este desenvolvimento que, de acordo com o autarca Fernando Soares Ferreira, muito se deve ao aparecimento da Escola Básica 2,3 e às associações culturais e desportivas da freguesia que têm oferecido um leque de actividades lúdicas à população e promovido o nome da Branca fora da região

- A freguesia da Branca é muito diversificada. Tem muito comércio, bastante indústria…

Já teve bastante mais, mas com o encerramento da celulose do Caima e da Cerâmica da Branca, perdeu uma boa faixa da indústria local. De qualquer forma, a freguesia continua a ter muitas indústrias aqui sedeadas. E muito comércio. E também tem agricultura, mas esta é de subsistência e pouco significado tem. A agricultura que vemos é para reforço do orçamento familiar.

- Isso significa que a Branca tem assistido a um grande desenvolvimento nos últimos anos?

A Branca tem-se desenvolvido muito. Não existe qualquer dúvida. Para tal muito contribuiu a construção da Escola Básica 2,3, o aparecimento das associações culturais e desportivas, que têm promovido o nome da Branca pelo país. Portanto, todas estas interligações ajudam a que a Branca se tenha desenvolvido muito nos últimos anos.

- Houve um aumento populacional?

Sim. De facto a população tem vindo a aumentar. No Censos de 2001 teve um aumento de cerca de 16 por cento. Presentemente não está quantificado o número de residentes. A Junta de Freguesia é que, pela observação da população, estima que existam cerca de seis mil habitantes na Branca.

- Falou de alguns factores sociais que ajudaram a servir a crescente população. Mas que outros factores impulsionaram a implantação de novos moradores na freguesia?

O aparecimento da Escola Básica 2,3 foi uma infra-estrutura que fixou professores e atraiu outras pessoas a comprar residência na Branca. A explosão a nível da construção habitacional a que a freguesia tem assistido. São diversos os factores que fizeram da Branca uma freguesia atractiva para morar. A boa localização e as boas vias de comunicação que temos também são factores importantes para as famílias que decidem vir morar para a Branca. Salvo o IC2, que nos estraga a vida. Todas as restantes vias internas são boas, embora nesta última fase de obras tenham ficado um pouco degradadas.

- A Branca oferece boas condições de vida a quem vem morar para a freguesia?

Sim. A Branca oferece muito boas condições de vida a quem decide residir na freguesia.

- E quanto à implantação de novas empresas e comércio?

Têm aparecido alguns investimentos, mas nada de muito significativo.

- O facto de estarem próximos da Zona Industrial de Albergaria-a-Velha não faz com que as empresas queiram instalar-se nesta zona?

Os órgãos da freguesia deliberaram que a zona industrial da Branca se localizasse na continuidade da Zona Industrial de Albergaria-a-Velha. Algumas das indústrias que estão na Zona Industrial de Albergaria já estão em território da Branca.

- E qual tem sido o papel da Junta de Freguesia no desenvolvimento da Branca?

A Junta de Freguesia sozinha pouco pode fazer. Não temos capacidades financeiras, técnicas ou humanas para desenvolver muitas obras. Limitamo-nos a ser os eternos pedintes. E vamos pedindo o que sentimos que faz falta. Temos um Centro Cultural que mete inveja a muita gente. E já há cerca de 16 anos que se falou nisso. O que é que aconteceu? Nós não esperámos sentados. Continuámos a lutar até que a obra surgiu. Assim como surgiu o Pavilhão Desportivo e estão a surgir as piscinas e o campo de futebol. Se tudo isto apareceu foi porque nós não estivemos sentados à espera. Pressionar e ter alguma voz junto dos órgãos responsáveis, tem sido a nossa contribuição para o desenvolvimento da Branca. E continuamos a insistir porque ainda faltam algumas coisas. Ainda nos falta pôr a relva no campo de futebol. Mas tudo virá a seu tempo. E podemos dizer que temos conseguido concretizar os projectos, devido a um forte apoio da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, que juntamente com a Junta de Freguesia tem lutado pela concretização das obras.

- O que é que falta criar neste momento?

Falta completar a rede de saneamento. Está adjudicada a fase C e quando esta estiver concluída teremos com uma cobertura deste serviço, na ordem dos 90 a 95 por cento. Faltará também concluir as obras que estão em andamento e são grandes investimentos que se fizeram na Branca. Estas obras não podem ficar paradas. Há que terminar de construir a piscina, dotar a parte desportiva com as respectivas infra-estruturas como relvar o campo e construir as bancadas. Depois há que melhorar as vias internas. Uma vez terminadas as obras que estão em curso na EN 1-12, a autarquia tem que se voltar para os circuitos internos. Elas estão degradadas. São investimentos que têm de ser feitos e não podemos de forma nenhuma deixar adormecer estes projectos.

- E como é que estão as obras da nova extensão de saúde da Branca?

Vai funcionar. A extensão de saúde ainda está em construção e é uma obra que está planeada há mais de oito anos. Dentro de meses estará concluída e ao serviço da população. Era uma das grandes carências, porque a actual extensão de saúde da Branca funciona numa casa alugada, cujas condições não permitem o seu funcionamento. Os utentes, que por norma são as pessoas mais idosas, têm de subir as escadas para irem às consultas. Os próprios médicos têm que se deslocar do gabinete no primeiro andar para dar a consulta a quem não pode subir as escadas. Este é um assunto que vai agora ficar resolvido. Depois falta-nos uma coisa que já pedimos há muito tempo e que é um posto da GNR. Há poucos dias, enviámos uma carta ao ministro da Administração Interna. Continuamos a pressionar, embora saibamos que nesta altura o que se pretende é reduzir e não aumentar.

- E porque é que a Branca tem necessidade de um posto da GNR na freguesia?

A Branca necessita tanto como todas as outras freguesias. Todos nós precisamos de nos sentir seguros. Gostaríamos que, pelo menos, dotassem a GNR de Albergaria-a-Velha com mais meios materiais e humanos para que possam fazer patrulhas com mais assiduidade, não seria tão necessária a criação de um posto na Branca. Na falta destes meios, precisamos que eles estejam cá.

- Que trabalho tem sido realizado a nível social?

A Probranca tem prestado bons serviços sociais à população. A instituição desenvolve diversas valências, desde o apoio domiciliário ao trabalho no Centro de Dia. Recentemente foi aprovada a construção de um lar. Ainda na área do apoio social, temos a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, que faz um excelente trabalho na região.

- Como é que vê a Branca nos próximos anos?

A Branca terá ainda melhores condições para morar e poderá ter um conjunto cada vez maior de infra-estruturas que servirão a população a todos os níveis. Haverá sempre coisas para fazer e nós estaremos atentos às necessidades da região.

Carmen Martins / Diário de Aveiro 13.02.2007

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Imagens (4)

EB2 - Escola Básica 2 de Albergaria-a-Velha (anteriormente conhecida como Escola Preparatória Conde D. Henrique)



A nova Escola EB 1,2 será inaugurada em Setembro de 2008 e substituirá a antiga EB 2 e concentrará as Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Vila. Trata-se do maior investimento na área da educação alguma vez feito no Municipio.