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quinta-feira, 20 de abril de 2023

Património Edificios / Capelas e Igrejas


3. EDIFÍCIOS COM INTERESSE POR FREGUESIA

Os edifícios com interesse são todos aqueles que possuem elementos arquitetónicos com elevado interesse, que apresentam uma traça erudita ou popular ou que pela sua inserção no contexto urbano constituam objetos arquitetónicos, tipológicos, históricos, culturais, paisagísticos ou simbólicos de interesse, independentemente do seu estado de conservação.

3.1. ALBERGARIA-A-VELHA

CASA E CAPELA DE SANTO ANTÓNIO

3.1.1. CASA DO MOURO

3.1.2. CASA Nº 8 – 8ª NA PRAÇA (Casa Dr. António de Pinho)

3.1.3. CASA VIDAL (Chalet Família Vidal)

3.1.4. CASA Nº 1 (Casa Viriato da Silva Vidal)

3.1.5. ANTIGO POSTO MÉDICO

3.1.6. PAÇOS DO CONCELHO

3.1.7. O CASTELO DA BOA VISTA

3.1.8. CASA QUINTA DA FONTE

3.2. ALQUERUBIM

3.2.1. SOLAR DO BAETA

3.2.2. CASA DE FONTES

3.2.3. CASA RURAL

3.2.4. CASA / QUINTA DA FONTOURA

3.3. ANGEJA

3.3.1. CASA DR. PORTUGAL

3.3.2. CASA DR. NORONHA

3.3.3. CASA NA RUA DA PEREIRA

3.3.4. A CASA DA PRAÇA

3.3.5. CASA SR. ALFREDO CRAVO

3.4. BRANCA

CASA E FONTANÁRIO NA QUINTA DAS RELVAS OU DO ALFERES

3.4.1. CASA DOS BICOS

3.4.2. CASA / QUINTA DO OUTEIRO

3.4.3. JUNTA DE FREGUESIA / ANTIGA ESCOLA

3.4.4. CAPELA DA SR.ª DAS DORES

3.4.5. QUINTA DAS CAVADAS

3.5. FROSSOS 

A VILA FRANCELINA

3.5.1. CASA NÚMERO 57.

3.5.2. CASA VILA MARIA

3.5.3. RESIDÊNCIA “PELÁGIO O. BRANDÃO”

3.6. RIBEIRA DE FRÁGUAS

3.6.1. PONTE PIO

3.6.2. CASA NA EN 16-3 

3.6.3. CAPELA DE SANTA ANA

3.6.4. ANTIGA RESIDÊNCIA PAROQUIAL

3.7. SÃO JOÃO DE LOURE 

3.7.1. CASA DO AZULEJO

3.7.2. CAPELA DE SÃO SILVESTRE

3.8. VALMAIOR

3.8.1. CASA EM MOUQUIM

3.8.2. CASA NO LUGAR DE SANTO ANTÓNIO

3.8.3. CASA DO AVÔ / PRIMITIVA ESCOLA DA CARRASQUEIRA

3.8.4. PONTE NOVA OU PONTE DA CARRASQUEIRA

(Fonte: r09___hist_e_patrimonio_abril_2014%20.pdf) - versão 2014

https://www.cm-albergaria.pt/visitar/patrimonio-cultural - site CMA

8. PATRIMÓNIO RELIGIOSO

Albergaria-a-Velha possui vários imóveis que desempenham funções de culto, testemunhos de uma religiosidade que se mantém há alguns séculos. As Igrejas e as Capelas do Concelho estão presentes em todas as Freguesias, pelo menos nos aglomerados mais importantes, pelo que se verifica uma grande dispersão deste tipo de imóveis por todo o território concelhio.

8.1. IGREJAS E CAPELAS CONSTRUÍDAS EM DATA ANTERIOR A 1853

No Concelho de Albergaria-a-Velha, existem no total sete Igrejas Matrizes e vinte e uma capelas construídas em data anterior a 1853. As Igrejas estão localizadas nas sedes de Freguesia, à exceção da Igreja Matriz de Ribeira de Fráguas, cuja data de construção é posterior ao ano mencionado anteriormente. As Capelas encontram-se distribuídas um pouco por todo o Concelho, tendo maior concentração nas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Branca, com o registo de cinco capelas em cada uma.

8.1.1. ALBERGARIA-A-VELHA

8.1.1.1. IGREJA MATRIZ – SANTA CRUZ

8.1.1.2. CAPELA DE SANTO ANTÓNIO

8.1.1.3. CAPELA DO MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO

8.1.1.4. CAPELA SENHORA DO SOCORRO

8.1.1.5. CAPELA DE SANTA CRUZ

8.1.1.6. CAPELA DE SÃO GONÇALO

8.1.2. ALQUERUBIM 

8.1.2.1. IGREJA MATRIZ – SANTA MARINHA

8.1.2.2. CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS DORES

8.1.3. ANGEJA

8.1.3.1. IGREJA MATRIZ – NOSSA SENHORA DAS NEVES

8.1.3.2. CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO

8.1.3.3. CAPELA DE SÃO GREGÓRIO 

8.1.3.4. CAPELA DO ESPÍRITO SANTO

8.1.4. BRANCA

8.1.4.1. IGREJA MATRIZ – SÃO VICENTE

8.1.4.2. CAPELA DE SÃO JULIÃO

8.1.4.3. CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ALEGRIA

8.1.4.4. CAPELA DE SANTA LUZIA 

8.1.4.5. CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS MILAGRES

8.1.4.6. CAPELA DE SANTA ANA

8.1.5. FROSSOS

8.1.5.1. IGREJA MATRIZ - SÃO PAIO

8.1.6. RIBEIRA DE FRÁGUAS

8.1.6.1. CAPELA DE SÃO TIAGO (ANTIGA IGREJA MATRIZ)

8.1.6.2. CAPELA DE SANTA ANA

8.1.6.3. CAPELA DA NOSSA SENHORA DA DOLOROSA

8.1.7. SÃO JOÃO DE LOURE

8.1.7.1. IGREJA MATRIZ - SÃO JOÃO BAPTISTA

8.1.7.2. CAPELA DE SÃO SILVESTRE

8.1.8. VALMAIOR

8.1.8.1. IGREJA MATRIZ - SANTA EULÁLIA

8.1.8.2. CAPELA DE SÃO MARTINHO

8.1.8.3. CAPELA DE SANTO ANTÓNIO

8.1.8.4. CAPELA DE SÃO TOMÉ

(Fonte: r09___hist_e_patrimonio_abril_2014%20.pdf) - versão 2014

https://www.cm-albergaria.pt/visitar/patrimonio-religioso - site CMA

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Um século de arquitectura em Albergaria-a-Velha

Artigos de Ana Maio e Luís Albuquerque Pinho publicados na Revista Albergue com o ambicioso projecto de complementar e cartografar o património arquitectónico do Concelho de Albergaria-a-Velha, que se pretende continuado.

Revista Albergue n. 8 (2021): 1900-1921

Revista Albergue n. 9 (2022): 1922-1936

ALBERGUE 9 _ 10 PROJECTOS DE 1922-1936

22 Casa da Quinta do Vale da Vinha - Frossos, 1922

23 Vila Maria - Frossos, 1926

24 Casa Manuel Ferreira Ribeiro, Branca, 1929

25 Casa Pelágio Oliveira - Frossos, 1930

26 Casa Verde - Rua Mártires da Liberdade, 1933

27 Fundição Alba, 1928.1933

28 Casa de Santa Cruz, 1934)

29 Hospital da Misericórdia, 1934 (demolido em 1947)

30 Vila Ema, 1936

31 Casa José Dias Marques (casa dos Bicos), Branca, 193x

«Embora passe frequentemente despercebido à grande maioria dos albergarienses , o concelho de Albergaria-a-Velha foi e é bastante rico na diversidade e qualidade de obras de arquitectura: um património a preservar, estudar e valorizar. Não se refere unicamente à arquitectura religiosa ou a vernecular, mas é dado ênfase a edifícios de autor, públicos e privados.»

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Um século de arquitectura em Albergaria-a-Velha


A intenção de listar um século de arquitectura em Albergaria-a-Velha, é um título no mínimo ambicioso. Inicia com as décadas de 10 e 20 do séc. XX, e conclui precisamente aos 100 anos do último projecto apresentado, datado de 1921, pretendendo-se que este estudo tenha continuidade pelas décadas seguintes.

Embora passe frequentemente despercebido à grande maioria dos albergarienses , o concelho de Albergaria-a-Velha foi e é bastante rico na diversidade e qualidade de obras de arquitectura: um património a preservar, estudar e valorizar. Não se refere unicamente à arquitectura religiosa ou a vernecular, mas é dado ênfase a edifícios de autor, públicos e privados.

21 Projectos de 1900-1921

01 Castelo e Palacete da Boa Vista 1897.1905     

02 Escola Primária Adães Bermudes 1900.1902     

03 Casa José Pereira Lima 1901     

04     Casa da Várzea, Angeja 1902 

05   Casa Gil da Silva Lopes 1904   

06     Casa Manuel Domingues Pinho, Telhadela 1905 

07     Igreja de Alquerubim 1907 (não construído)

08     Casa João Martins da Silva Araújo, Frossos d. 1907? 

09 Casa Viriato da Silva Vidal 1909.1910     

10 Casa Dr. Eduardo Silva 1909     

11   Casa da Alameda 1910.1911   

12   Estação da CP 1911.1912   

13     Vila Francelina, Frossos 1912 

14   Chalet Mendes 1913   

15   Matadouro Municipal 1914  (proj. arquitectura não concretizado)

16   Casa Dr. António Pinho 1915   

17   Casa da Família Vidal 1915?   

18   Quinta das Cruzes 1918   

19     Jazigo da Família Gonçalves 1919 

20 Palace-Garage Hotel 1920 (demolido)     

21   Theatro Albergariense 1921.1924 (demolido) 

Fonte:

Ana Maio e Luís Albuquerque Pinho, artigo na Revista Albergue n. 8 (2021)  com o ambicioso projecto de complementar e cartografar o património arquitectónico do Concelho de Albergaria-a-Velha, que se pretende continuado. Artigo em formato guia-ficha, que lista uma selecção de 21 projectos que integram diversos programas. São obras em fase de projecto ou construídas, da esfera pública ou privada, num contexto mais urbano ou rural e cuja variedade permite ter uma visão mais ampla do panorama da arquitectura em Albergaria-a-Velha.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

ARU - Unidades de Intervenção

(...) é possível, já em sede de ARU, definir um programa de intervenção mais pormenorizado para as Unidades de Intervenção definidas (...).

Estas unidades de intervenção [UI] correspondem aos principais espaços de vivência urbana e identificadores de lugares de encontro e de sociabilidade urbana (sejam edificado, funções urbanas, valores patrimoniais ou espaços).
São neles que se encontram os principais elementos marcantes da imagem e da identidade da Cidade e representam lugares que encerram história e memória no dinamismo urbanístico da Cidade.

Todas estas unidades de intervenção desempenham, na área alargada, um papel de centralidade urbana e articulam-se através dos arruamentos e dos espaços públicos que as ligam e dos valores patrimoniais (singulares ou conjuntos) que se dispersam e encontram nessa área alargada.


    UI 1_ Envolvente das Ruas Santo António, Avenida Napoleão Luíz Ferreira Leão, Rua do Hospital e Rua Mártires da Liberdade;

1. Rua Santo António – É considerada uma das Ruas mais importantes e simbólicas da Cidade de Albergaria-a-Velha, quer pela sua localização, quer pelo seu valor histórico, quer pelo parque edificado que envolve; nela encontra-se a Casa e Capela de Santo António, edifício este classificado como MIP – Monumento de Interesse Publico. A Rua apresenta um perfil reduzido - característica de arruamentos de Zonas Históricas – não tendo capacidade para suportar estacionamento.

O Parque edificado é denso e apresenta alguns edifícios com interesse arquitetónico e cultural, equipamentos e outras construções com intervenções pouco qualificadas onde a sua traça foi pervertida ou adulterada, embora grande parte esteja devoluto e revele sinais de degradação e mau estado de conservação. Os seus proprietários mantem-se expectantes quanto ao seu destino.

Na imagem denota-se um dos principais problemas, a falta de estacionamento, devido ao reduzido perfil do arruamento. O estacionamento em lugares não permitidos causa o impedimento à circulação pedonal e acessibilidade aos edifícios, assim como, durante o período noturno obstrui a iluminação de piso existente.

2. Casa n.º 34 - Antiga Estalagem dos Padres – propriedade privada – Este edifício localiza-se na Rua de Santo António, é um edifício de linguagem arquitetónica simples que se desenvolve em três pisos. Apresenta composição simétrica com correspondência entre vãos nos dois últimos andares, o rés-do-chão é rasgado apenas por portas e portões de acesso. A fachada principal é revestida a azulejo de origem, o guarnecimento dos vãos aparece em lintéis simples e retos, a cantaria está aparente nos cunhais e friso; as caixilharias das janelas são de guilhotina em carpintarias monocromáticas.
Sobressai no terceiro piso na zona central da fachada uma porta com sacada protegida em guarda de ferro forjado trabalhado. Este edifício encontra-se degradado e em mau estado de conservação.

3. Casa n.º 29 - Edifício de habitação unifamiliar – propriedade privada. Localiza-se na Rua de Santo António, é um edifício interessante que se insere no grupo de tipologias de dois pisos com uma marcada horizontalidade. Apresenta embasamento, guarnição dos vãos, sacada e cornija em cantaria de granito. As caixilharias são em madeira de duas folhas batente. A sacada no primeiro piso alberga dois vãos e está protegida por guardas em ferro forjado trabalhado. Atualmente esta habitação apresenta sinais de insalubridade e mau estado de conservação. Existe projeto de entidade privada para ampliação e reabilitação da habitação unifamiliar.

4. Casa e Capela de Santo António – Imóvel Classificado como Monumento de Interesse Publico (MIP), situa-se na Rua de Santo António, é considerada uma das mais simbólicas e emblemáticas construções do Concelho de Albergaria-a-Velha, é uma construção de tipo provincial, possui uma ampla fachada principal virada sobre a rua e está dividida em três setores, ala residencial, portão nobre e Capela. Existe projeto de entidade privada para reabilitação e transformação do edificado numa instituição de crianças e idosos.

5. Avenida Napoleão Luiz Ferreira Leão – É uma das Avenidas principais mais importantes do centro da Cidade. Num dos extremos remata na Praça /Jardim Ferreira Tavares / Edifício dos Paços do Concelho. Nesta se concentram diversos estabelecimentos comerciais e de serviços de grande relevância. Apresenta um só sentido e faixas de estacionamento de ambos os lados, tornando-se excessivo e retirando o protagonismo ao uso pedonal. Avenida sem zonas de esplanada e de lazer.

6. Rua Mártires da Liberdade – corresponde ao primeiro troço antes da Rua de Santo António. Na imagem mostra o reduzido perfil do arruamento. O estacionamento em lugares não permitidos causa o impedimento à circulação pedonal e acessibilidade aos edifícios. Nesta Rua localiza-se a capela do Mártir São Sebastião. Verifica-se uma falta de dinamismo na Rua, ausência de espaços de lazer, associado à degradação do parque edificado envolvente e ao número significativo de edifício devolutos.

7. Rua do Hospital – É uma das Ruas mais importantes da Cidade e de história marcante, delimitada pelo Largo Primeiro de Dezembro e a Rua Dr. Alexandre Albuquerque. É nesta Rua que se localiza um dos Edifícios mais emblemáticos do Concelho, o Palacete da Boa Vista adaptado a Biblioteca Municipal. A conflitualidade entre veículo e peão é presente em todos os seus pontos, dado o volume de trafego que apresenta. Verifica-se a ausência de espaços de lazer, iluminação deficiente e intervenções desqualificadas no parque edificado.


    UI 2_ Envolvente da Rua Eng.º. Duarte Pacheco e Rua Dr. José Henriques;

Foi incluído na zona de intervenção 2, a Rua Eng.º. Duarte Pacheco e a Rua Dr. José Henriques, que liga o Velho Quartel dos Bombeiros ao Posto da GNR.

Esta área integra alguns equipamentos de utilização pública tais como a Igreja Matriz, o Centro Paroquial, parque infantil, lavadouro e um dos Edifícios notáveis da Cidade (Casa da Quinta da Fonte).


    UI 3_ Envolvente da Praça Fernando Pessoa e das Ruas Prof. Egas Moniz e 25 de Abril;

Foi incluído na zona de intervenção 3, a Praça Fernando Pessoa, a Rua Prof. Egas Moniz e a Rua 25 de Abril.

http://novos-arruamentos.blogspot.pt/2015/03/novos-arruamentos_26.html

    UI 4_ A envolvente da antiga Fábrica Alba;


A fábrica ALBA situada em Albergaria-a-Velha foi um dos ícones mais importantes do Concelho de Albergaria-a-Velha no século passado.

A Fábrica que se encontra, atualmente, em estado devoluto e em mau estado de conservação, situa-se na Rua Comendador Augusto Martins Pereira

    UI 5_ Envolvente da Alameda 5 de Outubro e do Jardim da Praça Ferreira Tavares;

Foi incluído na zona de intervenção 5, a envolvente da Alameda 5 de Outubro e do Jardim da Praça Ferreira Tavares.

Trata-se de dois dos espaços públicos mais importantes do Município. Localizam-se no Centro Cívico e no coração da Cidade e relacionam-se diretamente e funcionalmente com os equipamentos públicos estruturantes (Câmara Municipal, Cine Teatro Alba, Tribunal).

A sua importância funcional motivou e motiva a presença de inúmeros estabelecimentos comerciais e de serviços na envolvente. Trata-se de espaços bem conservados tendo recentemente sido intervencionada a Alameda 5 de Outubro em processo de regeneração que envolve demolições de edificações e requalificação urbana.

    UI 6_ Envolvente da Rua Gonçalo Eriz e Bairro das Lameirinhas.

A Rua Gonçalo Eriz constitui um dos principais eixos urbanos, que estabelece a ligação entre a Igreja Matriz e o Cemitério e o núcleo antigo de Assilhó, lugar de marcante ancestralidade histórica de Albergaria-a-Velha. Atualmente apresenta disfuncionalidades urbanísticas (excesso de tráfego para o perfil que evidencia, ausência de passeios, descaracterização do edificado, défice de iluminação e ausência de mobiliário urbano).

Trata-se de um eixo viário importante uma vez que é uma passagem (quase obrigatória) dos transportes públicos, circunstância esta que associada as características do reduzido perfil causa inúmeros conflitos.

O Bairro das Lameirinhas constitui um “Bairro Social” dos anos 80 localizado na Rua das Lameirinhas na zona central da Cidade, evidencia um estado de degradação significativo, com reflexos negativos na imagem da cidade. O caracter social do Bairro tem originado problemas sociais disfuncionais que importa atenuar ou eliminar.

A regeneração preocupada com as questões ambientais e sustentabilidade impôs recente necessidade de intervenção.

ARU/2015

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Património Relevante

PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO RELEVANTE

1 – Casa com Nº 1 – Rua Santo António e Rua Almirante Reis
2 – Casa e Capela de Santo António – Rua de Santo António
3 – Casa do antigo Posto Médico – Rua de Santo António
4 – Castelo da Boa Vista (Biblioteca Municipal) – Praça Dona Tereza/Rua do Hospital
5 – Casa Nº 8 – a 8ª – Praça Ferreira Tavares
6 – Casa Quinta da Fonte – Rua Eng.º. Duarte Pacheco
7 – Casa do Mouro – Rua Dr. José Henriques
8 – Casa da Família Vidal – Praça Ferreira Tavares

Os valores patrimoniais presentes na área de intervenção da ARU conferem a esta área central um interesse acrescido pois representam testemunhos relevantes da história e da memória coletiva da Cidade. Referenciamos oitos elementos patrimoniais marcantes que ajudam a afirmar a identidade e a imagem da cidade. Trata-se de elementos referenciadores do espaço e do tempo e conferem ao centro da cidade elementos de referência facilmente identificáveis e reconhecidos por todos.

    1 – Casa com Nº 1 – Rua Santo António e Rua Almirante Reis

A Casa com n.º 1 é um edifício de gaveto que se localiza nas Ruas de Santo António e na Rua Almirante Reis, no Centro da Cidade de Albergaria-a-Velha. A sua construção remonta ao século XX. É um exemplar que se insere na arquitetura caraterística dos “Torna Viagem”.

O edifício pertenceu à Senhora Luísa Vidal e ao Arquiteto Viriato da Silva Vidal, que, para além de proprietário, foi o autor do projeto.

O edifício desenvolve-se em três pisos, claramente assinalados nas fachadas, fazendo a distinção e a separação entre eles com friso e cunhais de proporções muito elegantes.

    2 – Casa e Capela de Santo António – Rua de Santo António

A Casa e Capela de Santo António situam-se na Rua de Santo António, no Centro da Cidade de Albergaria-a-Velha. É considerada uma das mais emblemáticas construções do Concelho e foi mandada edificar no final da década de 30 do século XVIII, pelo Capitão Dr. João Ferreira da Cruz. Em 1843 passou para a posse da família Castro e Lemos, tendo sido vendida várias vezes. No ano de 1967 é adquirida por Francisco de Jesus Rodrigues da Silva, adaptando-a interiormente para casa de comércio e indústria de confeções, preservando somente a fachada, a Capela e algumas divisões; em 1982 estava ocupada ainda por uma fábrica de camisas.

É uma construção de tipo provincial, flanqueada por casas urbanas de 1 e 3 pisos. A ampla fachada principal é virada sobre a rua e está dividida em três setores, partindo no Norte: ala residencial, portão nobre e capela.

O edifício apresenta planta retangular, sensivelmente irregular na fachada posterior. A ala residencial e a Capela são corpos volumetricamente distintos, com coberturas diferenciadas em telhados de 2 águas. A ala residencial tem dois pisos com fachada principal flanqueada por pilastras toscanas. É composta de cinco vãos, tanto num como noutro piso, tendo no primeiro piso, portas simples de verga reta saliente, encimadas por janelas.

A Capela de nave única e capela-mor. É de construção posterior à casa, tendo inscrita na fachada a data de 1750.

A Casa de Santo António está classificada como M.I.P – Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 144/2014, Diário da República, 2ª Série – N.º37 – 21 de fevereiro.

Ainda é de acrescentar, que foi fixada na envolvente à Casa de Santo António, uma ZEP – Zona Especial de Proteção, Anúncio n.º59/2013, Diário da República, 2.ª Série, N.º 27, de 7 de fevereiro de 2013.

    3 – Casa do antigo Posto Médico – Rua de Santo António

A Casa onde em tempo passado se instalou o Posto Médico, localiza-se na Rua Santo António, no centro da Cidade e na ZEP - Zona Especial de Proteção.

É um edifício do início do século XX, concretamente do ano de 1901. Desenvolve-se em dois pisos, a fachada principal é simétrica, tripartida, marcada por colunas que evidenciam o núcleo central da mesma.

A influência da corrente artística de Arte Nova é presente não só nos gradeamentos em ferro forjado que aparecem nas sacadas e parapeitos, mas principalmente nos florões que encimam os lintéis em arco completo dos vãos do núcleo central da fachada.

    4 – Castelo da Boa Vista (Biblioteca Municipal) – Praça Dona Tereza/Rua do Hospital

O Castelo da Boa Vista / Biblioteca Municipal, localiza-se numa Quinta na Praça Dona Tereza e na Rua do Hospital, no centro do Município. Data do início do século XX.

É um edifício singular, mandado construir, no ano de 1900, pelo empresário João Patrício Alvarez Ferreira como casa de veraneio. Mostra linguagens arquitetónicas e correntes artísticas distintas, procurando manter o equilíbrio neoclássico com destaque do frontão e a arquitetura militar, com uma espécie de muralha com torres.

Neste momento, é propriedade do Município e foi alvo de obras de requalificação para a instalação da nova Biblioteca Municipal.

    5 – Casa Nº 8 – a 8ª – Praça Ferreira Tavares

A Casa Nº8 – 8ª - localiza-se na Praça Ferreira Tavares, no coração urbano da Cidade, junto à Câmara Municipal.

Pertenceu a um conceituado estudioso local, Dr. António de Pinho e considera-se uma das mais exuberantes manifestações de Arte Nova da Cidade. As estruturas são em granito de bom lavrado, tratando, no geral, temática floral e conchas.

O alçado principal é ostentoso sendo no primeiro andar onde se concentra a maior riqueza decorativa. A fachada apresenta dois conjuntos de janelas geminadas e amplas, ladeando o portal ao centro, no qual se inscrevem duas portas. Por cima deste, assenta a varanda nobre da casa para onde se abrem três janelas, maior a do centro e convertida em porta.

    6 – Casa Quinta da Fonte – Rua Eng.º. Duarte Pacheco

A Casa Quinta da Fonte, localizada na Rua Engenheiro Duarte Pacheco, considerada um grande exemplar de Arquitetura Civil, residencial e vernácula, é um edifício de dois pisos, composto por dois corpos, casa principal e celeiro, de planta em L.

Arquitetura do Século XVIII, alinha-se na fachada principal quatro janelas e uma sacada média; os vãos estão protegidos por caixilharia de madeira pintada com cor branca e moldura exterior pintada de cor verde; a fachada da direita segue a mesma ideologia.

    7 – Casa do Mouro – Rua Dr. José Henriques

A Casa do Mouro, é um edifício de gaveto situado no ângulo das ruas Dr. José Henriques e Dr. Alexandre de Albuquerque; enquadrada num espaço urbano, reúne-se com casas de 1 a 2 pisos. A sua utilização atual é comercial e residencial. Data dos finais do século XVIII, embora já tenha sofrido alterações com acrescentos nas fachadas laterais.

    8 – Casa da Família Vidal – Praça Ferreira Tavares

A Casa da família Vidal, insere-se também no Centro da Cidade, na Praça Ferreira Tavares. Constitui, tal como a casa anterior, uma referência de grande valor na corrente artística da Arte Nova. É uma obra de arquitetura de traçado simples, que se desenvolve em dois corpos, um avançado sobre a praça e outro, recuado, no qual se insere uma singela escadaria com o seu gradeamento em ferro forjado, continuada em varanda ampla, aberta e guarnecida, também em ferro forjado da época.

A fachada do corpo recuado era originalmente pintada com temática de flores e nenúfares em que se movimentam gansos brancos; no entanto, foi repintada em 1991, sem a força original, o que lhe conferia especial requinte, na tradição de uma família que se afirmava culta nas artes, música, literatura, pintura e arquitetura.

ARU/2015

sábado, 8 de março de 2014

Casas do Concelho

Lista de artigos de Delfim Bismarck, publicados no Jornal de Albergaria, sobre casas de Albergaria-a-Velha

1    18/08/1994  --  Casa d’Assilhó
2    14/09/1994  --  Casa do Agro
3    13/10/1994  --  Quinta e Capela dos Morgados de Nossa Senhora do Amparo
4    17/11/1994  --  Casa de Santo António
5    15/12/1994  --  Casa do Outeiro ou da Rua de Cima
6    26/01/1995  --  Casa da Igreja
7    23/02/1995  --  Casa do Mouro
8    23/03/1995  --  Casa da Fonte
9    20/04/1995  --  Casa do Matinho
10    25/05/1995 -   Casa na Rua Santo António
11    20/07/1995  -  Casa da Travessa
12    14/09/1995  -  Casa das Chuqueres
13    12/10/1995 -   Casa do Antigo Tribunal
14    23/11/1995  -  Casa Na Rua do Hospital
15    25/01/1996  -  Quinta dos Lagos
16    18/04/1996  -  Quinta da Biscaia
17    16/05/1996  -  Estalagem dos Padres
18    22/04/1997  -  Casa da Calçada



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Solares dos Séc XVIII e XIX


Decorreu, com brilho e na presença de diversas individualidades, a inauguração da exposição de óleo sobre tela, subordinada ao tema "Solares dos Séc XVIII e XIX para Memória Arquitectónica do Concelho de Albergana-a-Velha" de Rosângela Larraz, no passado dia 22, na sala de reuniões da Junta de Freguesia (de Angeja).

Saliente-se a qualidade das pinturas e, em especial, o registo actual de alguns dos mais belos edifícios de Angeja e de outras freguesias do concelho, que levaram os presentes à vontade imediata de adquirirem a maior parte das telas.

À autora e à Junta de Freguesia de Angeja, cujo presidente [José Manuel Dias Neves 2002/2005] teceu algumas considerações sobre o evento, os nossos parabéns.

Jornal D'Angeja (2002/2005 ?)