quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Revista Albergue nº 10

 


O Município de Albergaria-a-Velha apresenta no dia 4 de novembro, pelas 16h00, o n.º 10 da Revista Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha. A sessão tem lugar no Cineteatro Alba e é de entrada livre.

“Uma década na vida de uma publicação periódica, dedicada à História e ao Património de um concelho, é um desafio, uma obra, um marco e uma conquista”, salienta Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Diretor da Revista Albergue. “Dez edições a assistir ao gradual aumento do interesse por parte dos leitores, traduzido no facto de terem esgotado praticamente todas as edições anteriores, associado ao crescente interesse por parte de investigadores em contribuírem com os seus mais recentes trabalhos para esta publicação, conforta-nos, satisfaz-nos e estimula-nos”.

No n.º 10, os leitores podem contar com 15 artigos e a habitual secção de Notas Soltas. As temáticas são bastante variadas, permitindo descobrir mais sobre ourivesaria religiosa e arte sacra; um pelourinho quinhentista; o legado de um dos maiores beneméritos do Concelho; e um polémico processo ambiental que teve o seu início com a exploração mineira e evoluiu para a indústria química. A complementar estes estudos, são apresentados seis artigos de cariz mais biográfico sobre a vida e obra de um prelado, um pedagogo e autarca, um jurista e autarca, um emigrante e benemérito, e um engenheiro, com destaque para uma princesa e Santa. Há ainda a destacar dois artigos sobre fontes - um tendo como temática uma roda dos expostos e outro escrituras diversas - para além de um artigo versando o Património Natural, abordando a atividade do Centro de Interpretação da Pateira de Frossos.

Para a imagem de capa, a escolha recaiu no retrato da Princesa Santa Joana, existente no Museu de Aveiro, prestando assim homenagem à principal figura feminina da região de Aveiro do século XV e que foi proprietária de parte do território que hoje compõe o Concelho de Albergaria-a-Velha.

“Todos estes motivos serão mais do que suficientes para que esta edição continue a agradar aos leitores e a contribuir para que todos aqueles que se interessam pela História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha e da sua região aprofundem os seus conhecimentos, alimentem a sua curiosidade e se tornem mais atentos, mais informados, mais e melhores defensores e fruidores daquele que foi o legado dos nossos antepassados”, conclui Delfim Bismarck.

CMAAVª, 20 de outubro de 2023

https://www.cm-albergaria.pt/municipio/noticias-do-municipio/noticia/revista-albergue-faz-10-anos

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Bimbo


A Bimbo, empresa líder na indústria da panificação, foi galardoada com uma Medalha de Mérito – Grau Ouro -, pelo Município de Albergaria-a-Velha, no âmbito das comemorações dos 188 anos da Fundação do Concelho.

Esta distinção honorífica, que foi atribuída em cerimónia pública solene, no passado dia 18 de fevereiro, deve-se ao contributo da empresa no desenvolvimento económico e social do Município, através da criação de emprego, ao longo dos últimos 25 anos.

Para Nuno Nogueira, diretor da fábrica de Albergaria-a-Velha: “É com grande orgulho que recebemos esta distinção. Desde 1998, ano em que a Bimbo inaugurou a sua primeira fábrica em Portugal, em Albergaria-a-Velha, que assumimos o compromisso de contribuir para o desenvolvimento económico e social do Concelho de forma a proporcionar a melhoria das condições gerais de vida e de trabalho dos habitantes.”

Em Portugal, a Bimbo conta com mais de 800 colaboradores, 13 delegações, e duas fábricas, com sete linhas de produção. Esta rede garante 330 rotas de distribuição que, durante seis dias por semana, entregam os produtos da Bimbo a mais de 18 mil pontos e venda por todo o território nacional.

CN, 01/03/2023

https://creativenews.pt/2023/03/01/bimbo-recebe-medalha-de-merito-municipal-em-albergaria-a-velha/

(Bimbo vai construir uma fábrica em Aveiro - 1997)

A produção da nova unidade, orçada em dois milhões de contos, destina-se ao mercado nacional e noroeste de Espanha

A Bimbo escolheu a zona industrial de Albergaria-a-Velha, em Aveiro, para instalar a sua primeira fábrica em portugal. O investimento está orçado em dois milhões de contos, devendo a construção arrancar nos próximos meses.

A previsão é de que a fábrica entre em laboração já em Agosto de 1998, destinando-se a produção - fundamentalmente de pão pré-embalado - ao abastecimento de todo o território nacional e noroeste de Espanha.

De acordo com a directora-geral da Bimbo em Portugal, Leonor de Sá Machado, este crescimento de capacidade vai permitir à empresa aumentar a sua quota de mercado no País, fortalecendo por outro lado a posição de liderança que a marca detém em Espanha nos produtos frescos de pão.

É que apesar da empresa contar já com seis fábricas no país vizinho, que até agora forneciam todo o mercado ibérico, estas encontram-se no seu limite de capacidade, devendo a fábrica de Albergaria-a-Velha possibilitar a desejada expansão.

Nesse ponto e no que se refere ao mercado português, Leonor de Sá Machado está confiante num futuro promissor. "Trata-se de um mercado com imenso potencial de crescimento, uma vez que o conceito do pão de forma pré-embalado é ainda recente e pouco desenvolvido em Portugal. Basta dizer que enquanto o consumo per capita português deste tipo de produto não vai além dos 900 gramas por ano, em Espanha atinge já os 3,2 quilos", salientou.

Há menos de cinco anos em Portugal, onde o mercado se encontrava até então praticamente dominado pela Panrico, a Bimbo encerrou o ano de 1996 já com uma penetração de 22,4 por cento - quase tanto como todas as marcas da distribuição juntas (23,9 por cento) -, contra 52,4 por cento da Panrico.

Além do pão de forma, que constitui o seu principal negócio, com 47 por cento da facturação total de produtos de panificação, a Bimbo comercializa também no País pães recheados (20 por cento), tostas (12 por cento), pão para hamburger e hot-dog (17 por cento) e pão especial (cinco por cento). A pastelaria (linhas infantil, juvenil e familiar) e os aperitivos Eagle são outra parte do negócio. No ano passado, o volume de negócios da empresa totalizou 2,8 milhões de contos, mais dez por cento do que em 1995, cujo crescimento em relação ao ano anterior havia já sido de 16 por cento.

A actual estratégia da Bimbo passa por implementar a marca no país, "prevendo-se um crescimento significativo do volume de negócios igualmente para 1997", segundo Leonor de Sá Machado. Desenvolver o negócio de tostas e produtos Eagle e alargar o leque de produtos oferecidos com o desenvolvimento de gamas adequadas ao mercado português, nomeadamente na linha de pastelaria, são outras das apostas fortes da empresa.

Para alcançar mais facilmente os objectivos que se propõe, a empresa atravessa neste momento uma fase de reestruturação interna, com especial enfoque na formação e informatização, que visa "dotar a Bimbo em Portugal dos recursos necessários para enfrentar a concorrência", adiantou ainda ao DN a sua directora-geral.

Com 125 funcionários e sediada na Abrunheira (Sintra), a Bimbo - Produtos Alimentares possui já delegações em Lisboa, Porto, Coimbra, Guarda e Faro. Uma frota própria de 90 veículos assegura que os seus produtos cheguem diariamente a todos os pontos do País.

O capital social é inteiramente detido pela Bimbo espanhola, sediada em Barcelona, por sua vez subsidiária da multinacional americana Earthgrains.

Eduarda Frommhold, DN, 03/02/1997 

https://arquivo.pt/wayback/19980613133402/http://www.maie.pt/bimbo/b_press2.html

https://www.bimbo.pt/cronologia/

1998 - Inauguração da primeira fábrica em Portugal, em Albergaria-a-Velha.

2001 - A multinacional norte-americana Sara Lee Corporation adquire o negócio da Bimbo® em Espanha e Portugal.

2011 - Grupo Bimbo® adquire novamente a BIMBO® Espanha e Portugal, voltando assim a integrar-se na maior panificadora do mundo.

2016 - A empresa adquire o negócio de Bolos da Panrico e marcas emblemáticas como Donuts, Donettes, Bollycao, La Bella Easo, Eidetesa e Qé!



domingo, 1 de outubro de 2023

Município quer adquirir antiga Fábrica do Papel - 2000

A Câmara de Albergaria-a-Velha formalizou o interesse na aquisição da antiga fábrica de papel, em Vale Maior. 

 De acordo com o presidente da edilidade, citado pelo semanário Linha da Frente, trata-se de «um espaço nobre» no centro da freguesia «que poderá ser utilizado pelas colectividades locais». 

Rui Marques minimiza o estado avançado de degradação do imóvel, considerando que restaurado poderia albergar também um centro de dia para idosos ou a delegação da Associação Portuguesa dos Pais e Amigos Cidadãos Deficientes actualmente a funcionar em instalações provisórias em Soutelo, freguesia da Branca. 

O interesse na compra da velha fábrica do papel foi dado a conhecer ao executivo camarário que ainda não tomou qualquer decisão. 

Antes, a Câmara deseja saber a opinião da Junta de Freguesia de Vale Maior. 

O presidente da edilidade não avança, para já, com os números envolvidos neste negócio mas já terá feito uma proposta à empresa Companhia de Papel do Prado, actual proprietária do imóvel e terrenos adjacentes. 

Existe, inclusivamente, um pré-acordo que poderá originar o contrato de compra e venda definitivo se a Câmara, primeiro, e a Assembleia Municipal, depois, autorizarem.

Cultura motiva críticas

 Em artigo de opinião publicado pelo jornal "Linha da Frente", Jesus Vidinha, vogal do PS na Assembleia Municipal de Albergaria-a-Velha, considera a actividade cultural do concelho «frágil e diluída», advogando um reforço desta componente da vida comunitária.

Um papel que cabe ao município desempenhar. «São necessários mais e largos passos» para Albergaria-a-Velha «uma verdadeira política que verse a cultura». 

O articulista reconhece o esforço com a aquisição do cine-teatro Alba e a promoção de alguns eventos culturais. 

Acha, no entanto, que se trata de «uma visão redutora». Jesus Vidinha defende uma actividade cultural mais abrangente e envolver de modo horizontal toda a actividade autárquica.

Valorizar os edifícios históricos e  criar espaços museológicos são duas propostas que o vogal do PS apresenta.  

19/06/2000

https://arquivo.pt/wayback/20010527024921/http://www.noticiasdeaveiro.pt:80/alba19jun2000.htm

https://novos-arruamentos.blogspot.com/2010/06/fabrica-de-papel-de-valmaior.html