sexta-feira, 24 de maio de 2019

Carta de Couto de Osseloa

Ego Infant Domna Tarasia, Regina de Portugal. Ego Infant Domna Tarasia, Regina Portugalensium.

Carta de Coutto, e Foral de S. Pedro de Osseloa, e Instituição da Albergaria de Mejão frio, no Cartor. do Mosteiro de S. Bento d'Ave Maria do Porto, Pergam. n. 167, e no Cartorio da Fazenda da Universidade de Coimbra, em Carta de Confirmação de Abril da Era 1212.




CARTA DE COUTO DADA POR D. TERESA A FAVOR DE GONÇALO ERIZ DE UMA PROPRIEDADE EM OSSELOA, NA QUAL SE INSTITUI UMA ALBERGARIA

CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MSPP/012/0002/28

TIPO DE TÍTULO
Formal

DATAS DE PRODUÇÃO
1117-11

DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (192 x 303 mm); perg.

ÂMBITO E CONTEÚDO
Apresenta o sinal de D. Teresa (cruz de braços iguais, arredondados e terminados em dois traços convergentes com as palavras Regina Dona Tarasia).

Notário: Mendo Feijão

Inclui, nos cantos inferiores, a confirmação da concessão de D. Teresa feita por D. Afonso Henriques, a 1174 a Mem Fernandes, neto de Gonçalo Eriz, seguida da confirmação do futuro rei D. Sancho I.

COTA ATUAL
Ordem de São Bento, Mosteiro de São Pedro de Pedroso, mç. 2, n.º 28

IDIOMA E ESCRITA
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=6040978
Latim; letra visigótica

NOTAS DE PUBLICAÇÃO
MARQUES, Maria Alegria F. - A carta de couto de Osseloa (1117). Albergaria-a-Velha: Reviver Editora, 2005. ISBN 972-99121-9-X. Exemplar existente na Torre do Tombo, Biblioteca 94(469), 460/07.

NOTAS
Notas ao elemento de informação Datas: o documento está datado da Era 1155.

https://digitarq.arquivos.pt/details?id=6040978

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Nomes das ruas

Tal como eu, penso que muita gente desconhecerá que aquele espaço em frente ao cinema já teve o nome de Salazar. História é história e penso que era muito mais digno manter o nome de uma personalidade relevante, mesmo tendo sido, como foi o caso, um ditador, do que pôr às ruas nomes tão pouco significativos localmente como, por exemplo, Rua da Cruz Vermelha… para já não falar de casos caricatos passados noutros lados, como Av. Jorge Nuno Pinto da Costa em Marco de Canaveses ou a recentíssima Av. Dr. Manuel Pinho (esse mesmo, o ex-ministro dos corninhos) em Paços de Ferreira…

Condessa Mumadona, 14/09/2009 ás 11:46 am

Não sei se em Albergaria existe uma Rua com o nome Cruz Vermelha mas até é um nome digno. Quanto aos outros também não concordo. Também não concordo com os estádios Avelino Ferreira Torres, Pavilhão Municipal Dr. Rui Marques (como esteve previsto), etc…

O que é que Salazar terá feito por Albergaria de tão importante? Também não será mera politica? “A praça entre a Rua Almirante Reis e o caminho de ferro teve o nome de Salazar, até ser retirado em 1974.” (citando) Não estou a ver onde era mas parece que a Casa da Alameda ficava na Alameda Oliveira Salazar http://imagensdealbergaria.blogspot.com/2009/08/casa-alameda.html

lean, 14/09/2009 ás 5:49 pm

Escrevi “localmente”. Não está, obviamente, em causa o mérito da instituição, que é grande. Pode pôr-se em causa, sim, a sua relevância local que é nula, dado que a Cruz Vermelha nem sequer tem ou teve algum dia delegação em Albergaria. A rua com o nome de Cruz Vermelha existe realmente em Albergaria e não me parece haver razão suficiente para isso, mas foi apenas um exemplo. Ou então temos razão para pôr às ruas de Albergaria nomes como Liga Portuguesa contra o Cancro, Associação Beneficente Coração da Cidade ou Sport Lisboa e Benfica…

O caso de Salazar parece-me diferente. É, evidentemente, de motivação política e concordo que não teve também estrita relevância local, mas teve, sem dúvida, importância histórica como personalidade que influenciou directa ou indirectamente o destino de todos os portugueses, os albergarienses incluídos e nesse sentido, indiferente, amado ou odiado, foi realmente uma personalidade que marcou gerações e que estará sempre, para o bem e para o mal, indissociado da história de Portugal. Também dos albergarienses, portanto…e as revoluções mudam muita coisa, mas não mudam a história dos povos…

Condessa Mumadona, 15/09/2009 ás 1:12 pm

Portal de albergaria - Agosto de 2009

O Portal de Albergaria chegou recentemente ao fim. Houve uma primeira fase de maior relevância porque permitia os comentários. Mesmo que anonimamente permitia uma maior interactividade que nunca foi conseguido em tempos de "facebook".

A recuperação neste post destes comentários não é por qualquer ligação politica mas apenas por demonstrar algumas opiniões divergentes.

A alteração de nomes de ruas aconteceu noutras ocasiões como por exemplo na implantação da república. A referida artéria chama-se actualmente Alameda 5 de Outubro.

A comunicação social nacional tem publicado noticias com análises da toponímia a partir da base de dados dos CTT.

Ideologia nos nomes das Ruas, Observador, 2019

Figuras da ditadura dão nome a ruas em 78 concelhos JN, 2018

domingo, 12 de maio de 2019

Visita ao centro da cidade




No Dia Nacional do Azulejo, teve lugar, na Biblioteca Municipal, a sessão de apresentação do Património Azulejar de Albergaria-a-Velha com a investigadora Cláudia Emanuel e o Vice-Presidente do Município e Historiador Delfim Bismarck. Seguiu-se uma visita ao centro da cidade.

Facebook C.M. Albergaria-a-Velha





- Biblioteca
Rua do Hospital
Largo Primeiro Dezembro
Rua Dr. Brito Guimarães
Rua Santo António
Rua Mártires da Liberdade
Rua Almirante Reis
Praça Ferreira Tavares
Av. Napoleão Luis Ferreira Leão
- Biblioteca




sábado, 4 de maio de 2019

Património Azulejar de Albergaria-a-Velha


Na próxima segunda-feira, 6 de maio, vai ter lugar a sessão de apresentação do Património Azulejar de Albergaria-a-Velha, com Cláudia Emanuel e Delfim Bismarck. Na Biblioteca Municipal, o evento vai ter início às 17h30, seguindo-se uma visita guiada no centro histórico. 

A participação é aberta a toda a comunidade e gratuita.

APRESENTAÇÃO DO PATRIMÓNIO AZULEJAR DE ALBERGARIA-A-VELHA

CLÁUDIA EMANUEL
DELFIM BISMARCK

17H30 - APRESENTAÇÃO / BIBLIOTECA

18H00 - VISITA GUIADA ao Património Azulejar no centro histórico de Albergaria-a-Velha

Cláudia Emanuel, investigadora e doutoranda em Estudos do Património, dinamizou no dia 21/09/2018 a aula aberta O Património Azulejar de Albergaria-a-Velha – Conhecer – Valorizar – Salvaguardar.

O Concelho de Albergaria-a-Velha é um espaço privilegiado de análise, tendo em conta o número elevado de imóveis com decoração azulejar que dá cor e brilho às suas ruas. Nos meados do séc. XIX, os emigrantes vindos do Brasil trouxeram a moda e o uso do azulejo português, agora colocado nas fachadas dos imóveis. De pequeno quadrado de barro, protetor das humidades, os azulejos passaram rapidamente a elementos decorativos, cobrindo não só casas, mas também fontanários, alminhas e outras construções.       

Com muitas habitações antigas a serem alvo de abandono, torna-se necessário apresentar contributos para a preservação dos elementos azulejares. A divulgação do património azulejar é um desses contributos, na medida em que o conhecimento propicia a conservação e a valorização dos objetos, ou saberes, que se herdam.

Em dezembro de 2018 realizou-se uma exposição na Biblioteca Municipal.
            

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Arte no feminino

Arte no feminino na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha com Três!

Da Terra Durante o mês de maio, presta-se homenagem às mulheres artistas nascidas em Albergaria-a-Velha. A exposição de artes plásticas Três! Da Terra reúne trabalhos de Amélia Resende, Carmo Paulino e Otília Santos, estando a inauguração agendada para as 18h00 do dia 3 de maio.

Maria Amélia de Lemos Resende nasceu no ano de 1956. Aos 17 anos saiu da terra natal para estudar na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde se licenciou em Artes Plásticas – Pintura. Dedicou-se à prática letiva da disciplina de Educação Visual desde o ano de 1976/77 até Julho de 2013. Entre 1987/88 e 1991/92 esteve em destacamento no Sector Gráfico, na sede da extinta Telescola em V.N. de Gaia. Participou em algumas exposições coletivas, realizou cenografia para espetáculos de dança do Grupo Intichaski e colaborou com a Hora do Conto no Centro Recreativo de Mafamude, criando os personagens, desde fantoches a figuras de animais bi e tridimensionais. Desde 1999 leciona Pintura a reformados bancários no Sindicato dos Bancários do Norte e, há três anos, começou a dar aulas de Pintura na Universidade Sénior de Canelas.

Carmo Paulino é uma artista plástica formada em Pintura e Escultura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP) e integra desde 2017 o Projeto Cultura Que Une (Douro/Galiza). A artista tem participado em diversas exposições individuais e coletivas, trabalhou como professora de Artes Visuais, foi ilustradora em publicações infanto-juvenis e colaborou na produção da curta-metragem de cinema de animação O Alma Grande. Foi também artista plástica na produção das máscaras do Projeto Anima, no Museu do Teatro de Marionetas do Porto. Atualmente reside no Peso da Régua, onde se dedica às suas criações artísticas.

Finalmente, Otília Santos nasceu em 1951 e formou-se em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, em 1978. Expõe coletivamente desde essa data e individualmente desde 1983. Foi professora do Ensino Secundário até 2000 e, após a aposentação, tem-se dedicado exclusivamente à atividade de artista plástica, expondo regularmente.

A exposição Três! Da Terra pode ser visitada até 25 de maio, durante o horário de funcionamento da Biblioteca Municipal.

CM ALB., 29/04/2019