segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Livraria Municipal

Edital n.º 006/2011 de 06/01/2011

Regulamento Municipal e Tabela de Taxas, Preços e Licenças - Preços de Publicação e Edições, Artigos Honoríficos, Medalhas e outros artigos


Actualização de Preços

Livraria Municipal

EDITAL N.° 6/2011

REGULAMENTO MUNICIPAL E TABELA DE TAXAS, PREÇOS E LICENÇAS
PREÇOS DE PUBLICAÇÕES E EDIÇÕES MUNICIPAIS, ARTIGOS HONORÍFICOS, MEDALHAS E OUTROS ARTIGOS

JOÃO AGOSTINHO PINTO PEREIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALBERGARIA-AVELHA, TORNA PÚBLICO que a Câmara Municipal, em sua reunião ordinária de 05 de Janeiro de 2011, aprovou, de acordo com o disposto na Parte IV, Capítulo III, em Observações, do Regulamento Municipal e Tabela de Taxas, Preços e Licenças, os preços das publicações e edições municipais, de artigos honoríficos, de medalhas e outros artigos, como se indica.

6/01/2011

Livraria Municipal

Livros:

A criança sujeito e não objecto de educação, da autoria de Maria da Conceição Silvestre Vaz Páramos - € 12,00 (IVA incluído)

A terra de Vouga nos séculos IX a XIV - Território e Nobreza, da autoria de Delfim Bismarck Ferreira - € 30,00 (IVA incluído)

Alba - Uma marca portuguesa de automóveis (1952-1961), da autoria de José Barros Rodrigues - € 30,00 (IVA incluído)

Albergaria-a-Velha - Oito Séculos do Passado ao Futuro, da autoria de António Homem de Albuquerque Pinho - € 20,00 (IVA incluído)

Albergaria-a-Velha 1910 - Da Monarquia à República, da autoria de Delfim Bismarck e Rafael Marques Vigário - € 27,00 (IVA incluído)

Angeja - Vila do Baixo Vouga, da autoria de António Homem de Albuquerque Pinho - € 7,50 (IVA incluído)

Auranca e a Vila da Branca, da autoria de Nélia Maria Martins de Almeida Oliveira - € 7,50 (IVA incluído)

Caminho de uma vida (poesia), da autoria de Maria Celina dos Santos - € 6,00 (IVA incluído)

Carta do Couto de Osseloa 1117, da autoria de Maria Alegria F. Marques - € 10,00 (IVA incluído)

Casa e Capela de Santo António em Albergaria-a-Velha - Século XVIII, da autoria de Delfim dos Santos Bismarck Álvares Ferreira - € 18,00 (IVA incluído)

Cine-Teatro Alba - 50 anos, da autoria de Nélia Maria Martins de Almeida Oliveira - € 5,00 (IVA incluído)

Estados d'Alma (poemas), da autoria de Noémia de Matos Davim - € 5,00 (IVA incluído)

Foral de Angeja 1415, da autoria de Maria Alegria F. Marques - € 25,00 (IVA incluído)

Foral de Paus 1516, da autoria de Maria Alegria F. Marques - € 25,00 (IVA incluído)

Memórias de Albergaria-a-Velha - A reacção ao Ultimato Inglês, da autoria de António Homem de Albuquerque Pinho - € 2,50 (IVA incluído)

Moinhos do concelho de Albergaria-a-Velha, da autoria de Armando Jorge de Carvalho Ferreira e Delfim dos Santos Bismarck Álvares Ferreira - € 20,00 (IVA incluído)

O combate de Albergaria - A Região de Albergaria-a-Velha e Estarreja durante a Invasão Francesa de 1809, da autoria de Delfim Bismarck Ferreira e Rafael Marques Vigário - € 20,00 (IVA incluído)

Presentes de Natal (texto narrativo), da autoria de Clélia do Carmo Cruz Bastos Tavares - € 6,00 (IVA incluído)

Rota da Luz - Festas e Romarias, da autoria da Rota da Luz - € 40,00 (IVA incluído)

Rota da Luz - Prestígio, da autoria da Rota da Luz - € 25,00 (IVA incluído)

Medalhas:

Brasão de Albergaria-a-Velha -- € 15,00

Material não livro / DVD:

Gala Despertar Talentos 2009 - 5,00

Postais:

Freguesia de Alquerubim - € 14,00
Freguesia de Angela - € 14,00
Freguesia da Branca - € 14,00
Património do Concelho de Albergaria-a-Velha - € 7,00

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Homenagem a Atanázio Ribeiro


Faleceu no dia 20/02/2011, o Eng.º António Manuel Atanázio de Carvalho Henriques Ribeiro, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha.

Nasceu em 15 de Fevereiro de 1926 em Albergaria-a-Velha. Formou-se pela Escola de Regentes Agrícolas, tornando-se Técnico dos Serviços Florestais, em Lisboa, Viseu, Aveiro e Águeda, de onde se aposentou como Administrador Florestal em 1993.

Foi Comandante dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha durante o período de 11 de Janeiro de 1975 e 20 de Janeiro de 1997.

Recebeu a Medalha de Mérito Municipal - Grau Ouro e o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portuguesa.

Fonte: Bombeiros de Albergaria

1997: Homenagem a Atanázio Ribeiro

"Revemo-nos em si e no seu exemplo"

Decorreu no passado dia 14 de Junho [de 1997], a partir das 17 horas, a cerimónia de homenagem ao antigo comandante dos Bombeiros Voluntários de Albergaria, Eng. Atanázio Ribeiro. Muitas presenças de amigos e admiradores, a Esposa do homenageado, os filhos e outros familiares. Várias mensagens serviram para dar uma ideia, aproximada, da estima e consideração que os albergarienses e os bombeiros têm para com Atanázio Ribeiro, que recentemente passou ao quadro honorário. A cerimónia decorreu no cine Alba, a cuja mesa presidiu o Dr. Rui Marques, presidente da Câmara Municipal. Integravam-na o homenageado, o vogal da Direcção do Serviço Nacional de Bombeiros, Joaquim Marinho, o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, comandante Campos, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, comandante Valente, a representante da Direcção-Geral das Florestas, Engª Alda Vieira, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Albergaria-a-Velha, António Augusto Martins Pereira, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Albergaria, Ricardo Bismarck, o presidente da direcção da Associação dos Bombeiros de Albergaria, Isidro Silva, e o Eng. José António Laranjeira. O elogio do homenageado ficou a cargo do seu antecessor no comando dos bombeiros de Albergaria, eng. José António Laranjeira. Descrito o seu percurso profissional, o orador salientou as qualidades humanas de Atanázio Ribeiro, o seu espírito de entrega e de abnegação. Recordou ainda a proposta de recomendação apresentada na Assembleia Municipal de Albergaria, e de que foi o primeiro subscritor, no sentido de ao homenageado ser atribuída a medalha de mérito municipal, grau ouro, proposta essa aprovada por unanimidade e aclamação, Interveio ainda o presidente da Assembleia Municipal, Joaquim Nadais, que referiu a proposta da atribuição da medalha de mérito a Atanázio Ribeiro, da autoria de António Laranjeira, e à qual ele prontamente aderiu. Antes do agradecimento final, a série de discursos foi concluída pelo Dr. Rui Marques. A primeira referência até começou por ser feita a José António Laranjeira, pelo facto deste ter lembrado a proposta recomendação apresentada na Assembleia Municipal para a atribuição da medalha de mérito a Atanázio Ribeiro.

"Se não fosse o Eng. Laranjeira a apresentar a proposta, seria outro qualquer, ou até mesmo por geração espontânea...". Foi assim evidente o agastamento de Rui Marques pelo facto do Eng. Laranjeira ter lembrado a proposta (embora nem sequer tenha referido que fora o seu autor), no que por certo viu algum deslumbramento para si. Os presentes ficaram siderados com semelhante diatribe do presidente da Câmara, totalmente despropositada para o momento.

No final, os comentários foram ásperos, sendo geral a impressão de que o presidente da Câmara mais uma vez manifestou o seu mau génio quando alguém lhe passa à frente ou toma a iniciativa de alguma coisa. Rui Marques não teve sequer em consideração que, se havia alguém com legitimidade moral para apresentar a proposta à Assembleia e ser o seu primeiro subscritor - esse alguém só podia mesmo ser José António Laranjeira, que precedeu o homenageado no cargo de comandante dos bombeiros de Albergaria, e que com ele privou sempre perto, nomeadamente quando foi presidente do Serviço Nacional de Bombeiros. Enfim, minúsculas invejas.

Rui Marques anunciou que a medalha de mérito municipal foi de facto atribuída pela Câmara ao Eng. Atanázio Ribeiro, mas o seu regulamento prescreve que a entrega deva ser em sessão especial da Câmara. Aguardar-se-à por isso ocasião mais adequada, em que outras pessoas serão agraciadas.

No final, foi comovido o agradecimento de Atanázio Ribeiro. De improviso, com a voz embargada, o homenageado agradeceu as palavras proferidas, em especial as de António Laranjeira. Fez uma referência particular aos anteriores ajudantes de comando, José Carlos e Dr. Augusto Neves (pelo texto que este há tempos publicou no Jornal de Albergaria).

A sessão concluiu-se com a entrega de ofertas ao homenageado e o momento de apresentação de cumprimentos. Ao fim da tarde houve um agradável jantar no salão nobre do quartel dos Bombeiros de Albergaria, com a presença de várias dezenas de convivas. E, naturalmente, do Eng. Atanázio Ribeiro. Uma sentida homenagem, que em vários momentos foi justamente extensiva a sua Esposa, D. Maria José.

Fonte: Jornal de Albergaria, de 17/06/1997

1996: Despedida do Comandante Atanázio

Mais de duzentas pessoas responderam à chamada da Comissão das Velhas Guardas dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha e reuniram-se pelo quarto ano consecutivo no tradicional almoço de confraternização, durante o qual o actual comandante do corpo activo se despediu das suas funções, depois de mais de duas décadas à frente da septuagenária corporação humanitária albergariense.

Com efeito, António Atanázio Ribeiro, depois de ter percorrido todos os escalões da hierarquia do corpo activo, tem vindo a comandar este à mais de vinte anos, durante os quais viveu momentos de grande intensidade emocional, como sucedeu na Páscoa e no Verão de 1995, quando as chamas calcinaram praticamente toda a floresta concelhia e até um carro de combate a fogos ficou destruído no meio das chamas na freguesia de Ribeira de Fráguas.

Em 1992, constituíram-se as velhas guardas dos bombeiros de Albergaria-a-Velha, a cujo o projecto aderiram desde logo praticamente todos os bombeiros já retirados e de então para cá, todos os anos, em Dezembro, reúnem-se os antigos e os actuais "soldados da paz" e as respectivas famílias.

Este ano, as comemorações começaram com o hastear da bandeira, seguida de romagem aos cemitérios do concelho onde se encontram sepultados os corpos de bombeiros de Albergaria-a-Velha e houve ainda uma missa de sufrágio, celebrado pelo ajudante capelão, Fausto de Oliveira.

No almoço participaram ainda o presidente da Câmara Municipal, Rui Marques, o antigo comandante do corpo activo, António Piedade Laranjeira, que também já exerceu as funções de presidente do Serviço Nacional de Bombeiros, a actual direcção liderada por Isidro Lopes da Silva, o segundo comandante Augusto Silva Henriques, o ajudante de comando, José Carlos Oliveira, o ajudante médico, Augusto Lacerda Neves, o comandante da GNR, sargento Nogueira e ainda o vereador Saúl Silva e quase todos os presidentes das 8 juntas de freguesia do concelho, o que obrigou à constituição de uma alargada mesa principal.

A comissão actual, que detém um mandato de três anos e é presidida por José Manuel Gomes Fernandes, organizou ainda uma tarde cultural, com música tradicional portuguesa e um baile popular.

No momento dos discursos, António Atanázio Ribeiro, emocionar-se-ia até às lágrimas e depois de se despedir simbolicamente de todos os membros da mesa, diria que "não há bombeiro desta casa que depois de deixar o corpo activo, aqui não venha, por isso, se me deixarem, virei aqui todos os dias".

José António da Piedade Laranjeira, tal como já o havia feito há um ano, voltou a reivindicar a construção, por parte da autarquia, de um monumento concelhio ao bombeiro no centro da vila e por fim, proporia a passagem de António Atanázio Ribeiro ao quadro honorário, proposta que logo mereceu a aprovação unânime e que foi alvo de prolongada salva de palmas.

Fonte: Beira Vouga, 30/12/1996

2005: Ouro para lendário «soldado da paz»


O programa de ontem começou com a recepção aos convidados e formatura geral, seguida de imposição de condecorações, a mais altas das quais o crachá de ouro a António Manuel Atanázio Carvalho Henriques Ribeiro, um «soldado da paz» que ao longo de dezenas de anos ao serviço dos voluntários albergarienses adquiriu a condição de associado honorário e comandante do quadro de honra, depois de também ter sido presidente da direcção.

A condecoração foi colocada pelo vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Araújo, e por João Agostinho Pereira, presidente da Câmara Municipal local, que entregou simbolicamente a Elísio Apolinário Simões Silva uma cópia da deliberação tomada pelo executivo camarário que concede aos bombeiros uma área de 16 mil metros quadrados, onde irá ser construído o novo quartel. Um cheque de 75 mil euros, igualmente entregue pelo autarca, destinou-se à aquisição de uma das quatro novas viaturas que passam a integrar a frota de veículos da corporação albergariense.

Jacinto Martins / Diário de Aveiro, 04/04/2005

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Biblioteca de Siza


Nota prévia: o projecto de Siza Vieira não chegou a ser feito.

A Biblioteca de Albergaria-a-Velha será construída em terreno que integrará o Parque Municipal, situado na proximidade de alguns equipamentos de interesse público (Escola Liceal e Comercial, Pavilhão de Desportos, Piscina e outras instalações desportivas).
O acesso far-se-á a partir da Rua da Bela Vista, a nascente, inserindo-se posteriormente no sistema de vias do parque.

Prevê-se um parque de estacionamento ao ar livre, privativo, para 50 veículos.

O Programa Base apresentado baseia-se no Programa - tipo designado por BM2 (Concelhos com população entre 20.000 e 50.000 habitantes) definido pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, incluindo contudo algumas propostas de alteração, as quais se reflectem nas áreas útil e bruta resultantes (aumento de 24.2% na área útil e de 28.9% na área bruta):

a) Áreas de programa não consideradas no Programa-Tipo (casos de um amplo átrio de serviço, onde se possa proceder às operações de carga e descarga, e ainda da introdução de uma cozinha de apoio à cafetaria).

b) Aumentos em áreas parciais, em consequência da visita feita a algumas Bibliotecas e da consideração de algumas das opiniões então recolhidas. Particularmente significativo é o aumento da área de depósito, de 110 para 216m2, (verifica-se que em algumas Bibliotecas BM2 se encontra já esgotada a capacidade de depósito).

fonte: antigo site da CMA

Investimento de 300 mil contos

Equipamento deverá estar concluído em 2003 e é acompanhado por outras obras previstas para o concelho e assinadas por conhecidos arquitectos nacionais

Uma nova biblioteca, projectada por Álvaro Siza Vieira, deverá abrir portas em Albergaria-a-Velha, dentro de dois anos. O equipamento - que já tem localização definida e orçamento aprovado - surge integrado num conjunto de obras da autoria de alguns dos mais renomados arquitectos portugueses. Ao lado de Siza, Carrilho da Graça e Valter Rosa constam igualmente entre as assinaturas que prometem "garantia de qualidade" para as construções do concelho.

A nova biblioteca de Albergaria vai nascer no alto de um morro, no chamado "Parque da Vila", junto ao centro escolar e desportivo. A empreitada aponta para um orçamento de 300 mil contos e encontra-se, actualmente, em fase de expropriação de terrenos. O autor do projecto - a ser apresentado no próximo mês de Março - é, como referimos, o arquitecto Siza Vieira, e a obra deve ser iniciada até ao fim deste ano.

O estudo prévio já foi aprovado e o presidente da Câmara de Albergaria, Rui Marques, define-o como "uma ideia bem conseguida". A nova biblioteca vem substituir a actual, que funciona "em más condições e não corresponde às necessidades sentidas", comenta o autarca. "A escolha do local para a construção foi analisada durante vários anos, entre dez hipóteses possíveis".

O equipamento assinado pelo arquitecto portuense prevê um edifício de dois pisos. Segundo Rui Marques explicou ao PÚBLICO, o imóvel contemplará, ao nível do solo, "uma secção infantil e outra destinada a adultos", a primeira com salas de leitura, áudio, multimédia ou conto, enquanto na segunda se acrescenta, por exemplo, uma área reservada à consulta de periódicos.

Um átrio de entrada, um bar e uma sala polivalente, para conferências ou exposições, são ainda algumas das valências previstas para o piso principal do prédio, que deverá reunir, só na secção destinada aos adultos, um total de 25 mil volumes para consulta. Isto, enquanto, abaixo do nível do solo, serão instalados os depósitos de livros, sector informático, gabinetes e serviços técnicos.

Um milhão para as freguesias

Se Siza Vieira assina o projecto da nova biblioteca, Carrilho da Graça, Válter Rosa, Julião Azevedo e Paulo Azevedo são os responsáveis por um conjunto de equipamentos previstos para as freguesias da Branca, Angeja e S. João de Loure - um centro de saúde e um centro cultural, um centro social e duas piscinas -, num investimento global da ordem de um milhão de contos.

"O centro de saúde e o centro cultural da Branca são duas obras criadas a partir de um projecto comum de Carrilho da Graça. Fazem parte do mesmo complexo, mas com uma separação física, o que permite a construção faseada, de acordo com o financiamento", refere Rui Marques, garantindo que o projecto relativo à unidade de saúde "está a ser acompanhado pelo Ministério da Saúde" e que o centro cultural "deverá ser candidatado ao III Quadro Comunitário de Apoio". Trata-se de "um centro de saúde com capacidade para sete mil utentes" e de um centro cultural que comportará "um anfiteatro de 200 lugares, uma escola de música e a Banda da Branca". Para esta freguesia, está também previsto um novo quartel da GNR, "para o qual já existe um terreno".

Também Angeja será contemplada com uma nova estrutura, desta vez um centro social e paroquial. O equipamento, da autoria de Valter Rosa e direccionado para receber crianças e idosos, deverá surgir no "Edifício da Praça", um imóvel Arte Nova adquirido pela autarquia e cuja empreitada de recuperação e adaptação foi iniciada há cerca de um mês.

Finalmente, as piscinas: na Branca, o projecto está em fase final da elaboração e com localização escolhida, junto ao centro de saúde; em S. João de Loure, a unidade a edificar ficará próxima da Escola Básica Integrada e do campo de futebol, com estudo prévio igualmente concluído, e a aguardar o parecer do Instituto Nacional do Desporto. São complexos de 25 e 17 metros, respectivamente, com água e ar aquecidos, segundo propostas dos arquitectos Paulo Azevedo e Julião Azevedo.

Patrícia Coelho Moreira, Público, 25/02/2001
artigo "Albergaria-a-Velha Vai Ter Uma Biblioteca de Siza"

Albergaria-a-Velha: Siza projecta nova biblioteca municipal

Depois de Carrilho da Graça e Valter Rosa, Albergaria-a-Velha vai ter uma obra pública projectada por Siza Vieira.

O arquitecto portuense Álvaro Siza Vieira vai iniciar, brevemente, os estudos prévios do projecto da futura biblioteca municipal de Albergaria-a-Velha.

«Estamos muito satisfeitos por estar a projectar para nós», afirmou o presidente da edilidade, Rui Marques.

Aliás, este não é o primeiro conceituado arquitecto nacional a deixar a marca do seu estilo naquele concelho. «Tem sido uma preocupação nossa entregar projectos a gente de renome», lembra o autarca, apontando os casos do centro cultural e posto de saúde da Branca (Carrilho da Graça) e o centro social de Angeja (Valter Rosa).

Quanto à biblioteca, trata-se de um edifício a construir de raiz, contando com o apoio financeiro do Ministério da Educação (ME).

Tecnicamente designada como sendo uma BM 2, terá não só espaços de leitura pública como outros serviços, designadamente computadores multimédia com acesso à Internet, salas de apoio a actividades e um auditório.

O custo rondará 200 mil contos. O início da construção ainda está longe. «Queria ver se lançávamos a primeira pedra no próximo ano, mas às vezes surgem imponderáveis», diz Rui Marques, não arriscando uma data.

Localização sem consenso

O local da biblioteca é que não gerou consenso no seio do executivo. São 1700 metros quadrados, a sudoeste do pavilhão gimnodesportivo.

Além da opinião positiva do arquitecto Siza Vieira, o presidente levou para a sessão de Câmara os pareceres favoráveis das escolas preparatória e secundária.

Para o vereador Rogério Camões (PSD), o orçamento do município poderá não chegar daqui a alguns anos para tantos edifícios, achando a zona para a biblioteca com terreno a mais. Já Adelino Pereira Santiago (PS) queixou-se não ter informação técnica sobre o edifício a que projecto teria de obedecer.

Apesar dessa tomada de posição, e tendo sido rejeitada o adiamento da decisão, o membro socialista votou favoravelmente a localização, a par da maioria CDS/PP.

Tércio Silva, do PSD, justificou o voto contra por nunca ter sido informado de que a área em causa seria de 1700 metros quadrados, entre outros motivos.

Júlio Almeida / Notícias de Aveiro, 06/05/2000

Notícias de Aveiro Unipessoal Lda. Produção e Difusão de Conteúdos

O projecto de Siza Vieira não chegou a ser feito.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Correspondência com Teixeira de Pascoaes

Algumas cartas trocadas entre Teixeira de Pascoaes e Corrêa d´Oliveira que chegou a morar em Valmaior.

Antologia epistolográfica de autores dos sécs. XIX-XX de Lurdes da Conceição Preto Cameirão (Edição: Instituto Politécnico de Bragança · 1999 )

A primeira parte deste volume diz respeito à correspondência que alguns dos interlocutores de Teixeira de Pascoaes lhe dirigiram e que foi, por nós, recolhida no espólio do próprio autor.

A selecção dos seus interlocutores fundamentou-se nos objectivos propostos para o nosso plano de trabalho de tese de Mestrado, “Teixeira de Pascoaes e o «Projecto Cultural da Renascença Portuguesa»”, para o qual procurámos reportar-nos, sempre que possível, ao diálogo estabelecido entre Pascoaes e alguns dos autores que com ele mais de perto colaboraram no projecto da “Renascença Portuguesa”. Pareceu-nos, contudo, útil não desdenhar os testemunhos da sua relação epistolar com amigos pessoais e admiradores literários.

Todos estes documentos se nos revelaram preciosos para iluminar a acção do doutrinador Teixeira de Pascoaes que de 1912 a 1917 esteve à frente, como Director da revista A Águia, dos destinos do movimento da “Renascença Portuguesa”, bem como para nos dar conta do valor literário e humano do Poeta.

Na segunda parte, reunimos a correspondência do autor já publicada em revistas e jornais.

1 · Correspondência inédita para Teixeira de Pascoaes de:

14-1.1 · António Correia de Oliveira - 31 cartas, de [1906 ?] a [1935 ?]_____ 14

15-1.2 · João Correia de Oliveira - 18 cartas, de 1908 a [1942 ?]________ 45

António Correia de Oliveira - 31 cartas, de [1906 ?] a [1935 ?]

Meu Amigo:

Valle, 8 Tarde

À ultima hora, depois de mandar para o correio uma carta para V., diz-me meu cunhado que El-Rei se hospedará no dia quatorze em sua Casa.

Fica, pois, adiada a minha visita para o dia que marcar, depois do regresso do Rei, e dentro da semana proxima — se isso não tiver inconveniente para si. Escrevo a correr esta nota à minha carta de depois.

Peço-lhe me escreva para aqui, visto eu demorar a minha partida.

Os meus mais respeitosos cumprimentos e abraços do seu muito admirador e amigo

Corrêa d´Oliveira

--
Meu querido Poeta e Amigo
25. Novembro. 906

Só direi, meu querido Teixeira de Pascoaes que penso em escrever-lhe desde que cheguei a Lisbôa... Só hoje venho: mas nem por isso é menos apertado este longo abraço com que o encontro...

De Espinho? Nada, a não ser a saudade de mim mesmo, umas horas em que a vida me interessou sinceramente ou acreditei que ella me interessava. Quando vem a Lisboa?
[...]

---

Meu Caro Teixeira de Pascoaes
Valle Maia,
Albergaria-a-Velha
31, Julh. 907

Desculpe deixar por tantos dias sem resposta a sua carta amiga. Varios e pequenos incidentes me teem absorvido e destrahido o tempo. E em primeiro lugar: Escrevi ao Maximiliano de Azevedo (que é agora o mentor, o guia intellectual da Livraria) propondo a edição do seu livro, e escusado será dizer-lhe, meu caro Poeta, que o fiz com a calorosa affeição que lhe tenho e a fervorosa admiração e estima que é devido à sua Obra. Veremos o que os homens dizem. Não estranhe a demora, se a houver, pois elles decidem por costume, estes assumptos com vagar. Eu fico à espera, talvez mais anciosamente do que Você!

Realmente, não sei se o Unamuno está em Salamanca. Fica, pois, posta de parte a nossa visita. Tadavia, como vou a Castro Daire, e tenho grande desejo de o abraçar, talvez faça caminho pela Regoa: e, então, saltarei gostosamente em Amarante para me dar a alegria e a honra de passar horas sob as suas têlhas, cumprindo assim a minha velha promessa. E isso podia ser ahi pelo dia dez de agosto — se não houver encontro com outros planos seus: Espero noticias suas. Terei imenso prazer em o ver.

A sua theoria interessa-me profundamente — pelo que d‘ella me diz na sua carta, pois, até hoje! não recebi o jornal. Certamente extraviou-se. Se ahi tiver um ex., não poderia mandar? E como creio que nos veremos breve, lá conversaremos larga e substancialmente! Escreva-me, para eu ordenar os meus destinos. Os meus respeitosos cumprimentos. Abraços do seu admirador e Amigo

Antonio Corrêa

*

Procuradoria Geral da Coroa e Fazenda
1. Julho. 910
R. da Trindade, 15, 30
LISBOA

12. Dezembro. 911.
Quinta de Belinho
Espozende

Como eu queria que você, meu grande e querido Poeta, conhecesse a minha Noiva! V. já era lido e admirado por ella: é agora Antologia epistolográfica de autores dos sécs. XIX-XX 29 estimado como um dos meus primeiros amigos. Quando casarmos, quando tivermos a nova casita, V. ha de vir estar uns largos dias connosco — Prometido?

*

3 Janeiro 1912
Quinta de Belinho
Espozende

Queridissimo Amigo: Que terá V. pensado de mim? Muito mal, decerto, e com toda a razão aparente. Depois do meu casamento, depois de ter voltado a Belinho, eu escrevi-lhe, nos comêços de Julho, agradecendo e falando do “Regresso ao Paraíso”. Imagino, tenho quasi a certeza, pelo que me disse o Álvaro Pinto, que não recebeu essa Carta. Não me admira que assim fosse: o Minho, por esse tempo, fervia em conspiração: e outras cartas minhas se perderam, algumas não recebi que me foram destinadas. Mas, depois d`isso eu tinha obrigação moral de lhe escrever novamente, dizendo-lhe quanto o seu livro me tinha impressionado, — tão grande e tão bello elle é, um firme e luminoso passo a mais, um grande vôo para o Alto nessa gloriosa ascenção que tinha sido a sua Arte. Eu devia ter novamente



João Correia de Oliveira
18 cartas, de 1908 a [1942 ?]
k
1
[Tb.]
[Ms.]
Administração do Concelho de Coimbra

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tempo de Memória

No dia 18 de Fevereiro, pelas 18h00, é inaugurada a exposição fotográfica "Tempo de Memória", uma colecção de imagens que nos transportam para o passado da freguesia mais serrana do Município de Albergaria-a-Velha.

Para além das fotografias, estarão expostos, no Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha, alguns objectos antigos, relacionados com a vida doméstica e a lavoura, gentilmente cedidos pelo Rancho Folclórico de Ribeira de Fráguas.

Fonte: Agenda Municipal de Albergaria-a-Velha

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aderav e a Memória colectiva do passado

Delfim Bismarck foi presidente da Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro (ADERAV), entre 2001 e 2005. Os objectivos passavam por ter uma actuação mais atenta para salvar a memória colectiva do passado.

De secretário a presidente

- Como aparece a presidir à ADERAV?

Eu já fazia parte da assembleia geral, era o secretário da mesa que era presidida por Amaro Neves. A minha actividade profissional está directamente relacionada com a história e resolvi disponibilizar-me. É uma direcção praticamente renovada, com sócios mais jovens e outros recentes. Vamos pegar na associação e procurar fazer algo de interessante.

- Quantos sócios tem?

Cerca de 350. Eram os que existiam há dez anos. Entrou pouca gente.

- Quais têm sido as vossas acções mais recentes?

A principal actividade acaba por ser a revista. É o que fica para o futuro e acaba por ser um trabalho muito importante em termos de investigação. O número mais recente surge como novo figurino, com cerca de 160 páginas. É um livro. Para além disso, tentamos estar a par de tudo que se passa no que toca a património natural, cultural e arquitectónico. Sempre que entendemos, marcamos posição sobre assuntos que estejam a ser discutidos publicamente.

- É a única associação que produz investigação deste género?

Sim. Conhecemos estas pessoas e sabemos os trabalhos que fazem. No próximo número, pretendemos que surjam mais artigos sobre património natural. Há coisas interessantes. Desejamos, também, abranger melhor o Norte do distrito. Não serem sempre os mesmos autores.

- O âmbito da associação é bastante abrangente?

O património natural é fácil de identificar. O cultural vai das tradições, aos trajes à arquitectura e, até, a gastronomia. Podemos ter um trabalho sobre arqueologia e outro sobre arquitectura contemporânea. Cabe tudo, desde que seja relacionado com Aveiro.

- Não existe nenhum centro de investigação do património em Aveiro?

Temos investigação mas não é suficiente. Os apoios não são muitos. Não existe nenhuma estrutura organizada, um estabelecimento de ensino que assuma esse papel.
A Universidade poderia fazê-lo. Seria importante ter um centro de estudos regionais .

- Em termos de museologia, como está o distrito?

Melhor que outros é certo mas, mesmo assim, existem concelhos que não possuem nenhum. Outros possuem mais do que um. No entanto, é difícil encontrar um verdadeiro museu, que envolva estudo, colecção e exposição permanente.

- A associação opôs-se a diversas situações atentatórias do património. Um papel ingrato?

A ADERAV em 22 anos já se confrontou com casos desses, evitando, por exemplo, um edifício de 27 andares no actual Fórum Aveiro. O protesto resultou. A Fábrica Jerónimo Campos esteve em risco. Fez-se uma campanha que ajudou a preservar aquele espaço.

- Persistem casos assim?

A intervenção feita na sede da SIMRIA é discutível. Na região, temos um caso em Angeja, onde se prevê uma alteração na 'casa da praça', que é uma das poucas obras Arte Nova da autoria de Carlos Mendes que ainda restam. Vai ter um cone inclinado no telhado!. Estamos a ver se a Câmara de Albergaria trava isso, porque tem a zona de protecção do pelourinho.
Isto sucede porque o IPPAR não funciona. Nos últimos 3 anos pedimos cerca de 50 classificações de imóveis e ainda não obtivemos respostas.

Há o caso da futura biblioteca de Estarreja, no palacete dos Leites. A classificação foi pedida há 3 ou 4 anos e a Câmara já está a fazer obra. Só agora, as técnicas vieram ao local.

- Quem tem um prédio de interesse é sempre prejudicado relativamente a proprietários de imóveis não classificados, que podem reconstruir com excelentes lucros?

Existem benefícios fiscais e outros apoios que edifícios não classificados não usufruem. A Arte Nova tem um programa específico. As pessoas é que não têm concorrido como seria de esperar. É preciso um protocolo com as Câmaras mas parece faltar alguma sensibilidade para agir. Vemos aí edifícios escurados, à espera de obras. Apelamos ao diálogo para que sejam recuperados quanto antes.

- A nova capitania agrada-lhe?

A cobertura em cobre é discutível. A mim não me choca. O lado envidraçado já merece reservas maiores. Dou os parabéns à Câmara também ao projecto para a casa Major Pessoa. Acho bem ser um centro de Arte Nova.

- O património religioso fica muitas vezes esquecido?

É pior por vários motivos. Por ser muito mais antigo, propriedade da Igreja e, normalmente, recuperado por pessoas não habilitadas. Repintar altares em talha dourada é uma asneira comum...

No tocante ao património natural, há um esforço de evitar o desaparecimento de património.
Domina a ria. Notamos que a memória do passado está salvaguardado. Algumas Câmaras têm vindo a apoiar a recuperação de moliceiros. Existem ainda estaleiros, um dos quais, na Murtosa, com formação.

- Teme que a Avenida Lourenço Peixinho perca a sua identidade?

A avenida tem quarteirões que deveriam ser restaurados por inteiro, evitando-se novos edifícios que nada têm a ver com aquela memória. No bairro da Beira-Mar e junto ao canal também. Deveria haver maior cuidado na classificação.

- Para completar o roteiro de uma possível visita, sugere outros locais de passagem?

O museu, a Sé, as capelas. Nas freguesias do interior, há vestígios arqueológicos, capelas e solares rurais. Aliás, nós estamos a pensar em reeditar o roteiro de Amaro Neves e João Afonso Cristo.

- Como viu o caso Severim Duarte, com a demolição da fachada?

Não era um imóvel classificado. Curiosamente, o da frente já é. O abaixo-assinado despertou a opinião pública. Esperamos que a fachada seja refeita. Chamo a atenção que a classificação pode ser solicitada por qualquer pessoa. As Câmaras, e temos pena, não o fazem com a frequência que deviam.

Notícias de Aveiro - Editor Júlio Almeida, 18/05/2001

(Uma versão reduzida desta entrevista foi publicada no semanário O AVEIRO de 18 de Maio de 2001)

O historiador [Delfim Bismarck, presidente entre 2001 e 2005] começou por destacar dos seus quatro anos de presidência da ADERAV "a reorganização interna". Lembrou, inclusivamente, que assumiu a associação num momento em que estava “praticamente moribunda”.

Depois “ganhou vida e viu a sua actividade reconhecida publicamente”, disse. Além disso, deixa “uma sede óptima” (na casa das colectividades) e um grupo de “sucessores cheios de entusiasmo para avançar”.

Notícias de Aveiro - Editor Júlio Almeida, 20/07/2005

Nota do Blogue:

Aproveitamos para saudar o trabalho do Dr. Delfim Bismarck quer na preservação da nossa memória colectiva como na defesa das nossas tradições e do nosso património.

Ainda no tempo do Dr. Rui Marques publicou alguns artigos por causa da defesa do nosso património bem como das dádivas do Dr. Jacinto Pires de Almeida e do Dr. Simões Pereira.

Numa altura em que era militante do mesmo partido que liderava a Câmara, o que foi enaltecido pelo Dr. Adelino Santiago (PS) em reunião da Assembleia Municipal. Por isso a sua conduta não deve ser confundida como tendo razões politicas mas apenas a procura do melhor para a nossa terra. Razões que o terão levado a voltar à Política mas que não devem servir para distorcer os seus objectivos.

ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALBERGARIA-A-VELHA, REALIZADA A 07 DE FEVEREIRO DE 2001

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA - O Sr. Vereador Dr. Adelino Pereira Santiago apresentou a seguinte intervenção: “Quero congratular-me com o artigo do Sr. Delfim Bismarck inserto na página 4 do Semanário Regional “Linha da Frente” onde de uma maneira clara e em minha opinião correcta vem pôr o dedo na ferida relativamente à política cultural e de preservação do património da gestão camarária encabeçada pelo Dr. Rui Marques e CDS/PP emque o património concelhio é deitado ao abandono, destruído ou esquecido com a passividade, a condescendência ou a própria intervenção desastrada dessa mesma gestão municipal sendo queo último exemplo acabado disso mesmo é a forma como foi aprovado o projecto e licenciamento da Casa da Praça em Angeja deixando nas mãos do arquitecto e dono da obra a possibilidade de preservarem ou destruírem um património de Arte Nova valioso conforme seu belo prazer, sendo que o dono do edifício é a própria Câmara Municipal.
Dou os meus parabéns ao articulista sintonizando-me nesta matéria com o mesmo dando-lhe tanto mais valor quanto o mesmo é do mesmo partido do Sr. Presidente da Câmara.”


O artigo “Albergaria-a-Velha, uma cidade com "pala´s” mas sem identidade", publicado na última edição do Jornal de Albergaria, é mais um exemplo dessa prática. Há muito que deixou a ideia de se fazer no município um "Museu de Papel" aproveitando a Fábrica de Valmaior ou tratou do pedido de classificação de vários monumentos.