domingo, 18 de dezembro de 2022

Paços do Concelho

Em 2015 referimos a colocação de painéis informativos junto de alguns edifícios emblemáticos de Albergaria-a-Velha: Paços do Concelho, da Junta de Freguesia e Cine Teatro Alba.

Totem de informação turístico-cultural para instalação junto a locais de interesse. - Os desenhos foram realizados no gabinete de projecto da Larus Design Urbano.

No site tem pelo menos um dos desenhos.

https://www.cm-albergaria.pt/municipio/camara-municipal




terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Politica cultural

Também promovemos campanhas arqueológicas (...) e começamos a trabalhar numa carta arqueológica do concelho.

São várias frentes para valorizar a questão da identidade: as casas antigas, os moinhos, os espigueiros, as fichas da Alba, a história da Alba, o levantamento azulejar, a emigração, a gastronomia, a música - fazemos parte do projeto SOMA [Sons e Memórias e Aveiro], de inventariação de tudo o que é música, entre tantos outros.

(...)

Claro que nós não temos monumentos nacionais, portanto, há que promover o que temos, o que é diferenciador e divulgas a nossa história, por exemplo, através da revista Albergue.

E também estamos a trabalhar no Museu, porque Albergaria deve ser o único concelho da região que não tem museu. Será um Museu do Território, da Região de Albergaria.

Ainda não lhe posso dizer a localização, mas à partida será num local central. De resto, estamos na fase de conclusão do programa, para a seguir passarmos para a fase da localização e arquitetura. Só depois é que será a construção, mas a questão é que não há financiamento para museus em Portugal.

(entrevista de Delfim Bismarck ferreira, jornal de Albergaria 1ª quinzena Dezembro 2022)

 


sábado, 3 de dezembro de 2022

Delfim Bismarck

 O Jornal de Albergaria da 1ª quinzena de dezembro de 2022 tem uma entrevista ao vice-presidente da autarquia. (Edição 103)



terça-feira, 15 de novembro de 2022

Um século de arquitectura em Albergaria-a-Velha

Artigos de Ana Maio e Luís Albuquerque Pinho publicados na Revista Albergue com o ambicioso projecto de complementar e cartografar o património arquitectónico do Concelho de Albergaria-a-Velha, que se pretende continuado.

Revista Albergue n. 8 (2021): 1900-1921

Revista Albergue n. 9 (2022): 1922-1936

ALBERGUE 9 _ 10 PROJECTOS DE 1922-1936

22 Casa da Quinta do Vale da Vinha - Frossos, 1922

23 Vila Maria - Frossos, 1926

24 Casa Manuel Ferreira Ribeiro, Branca, 1929

25 Casa Pelágio Oliveira - Frossos, 1930

26 Casa Verde - Rua Mártires da Liberdade, 1933

27 Fundição Alba, 1928.1933

28 Casa de Santa Cruz, 1934)

29 Hospital da Misericórdia, 1934 (demolido em 1947)

30 Vila Ema, 1936

31 Casa José Dias Marques (casa dos Bicos), Branca, 193x

«Embora passe frequentemente despercebido à grande maioria dos albergarienses , o concelho de Albergaria-a-Velha foi e é bastante rico na diversidade e qualidade de obras de arquitectura: um património a preservar, estudar e valorizar. Não se refere unicamente à arquitectura religiosa ou a vernecular, mas é dado ênfase a edifícios de autor, públicos e privados.»

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Revista Albergue

 

https://www.cm-albergaria.pt/albergaria/uploads/writer_file/document/2477/revistas_albergue.pdf

(sumários 1/8)

SUMÁRIO: ALBERGARIA-A-VELHA NA HISTÓRIA, António Louniro; EDITORIAL: Delfim Bismarck Ferreiro-, ARTIGOS: A ARTE RETABULAR NA IGREJA PAROQUIAL DE SANTA CRUZ ALBERGARIA-A-VELHA, António C.rng Leandro e Maria Clara de Paira Vide Marques-, DOS VESTÍGIOS DO PASSADO AO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO: Algumas reflexões sobre a Arqueologia de Albergaria-a-Velha, António Manuel S. P. Silva-, AS CASAS DA CÂMARA DOS VELHOS CONCELHOS HOJE INTEGRADOS EM ALBERGARIA-A-VELHA - no contexto da arquitectura concelhia da Bacia do Vouga, Carlos Caetano-, CASTRUM LORA - Uma análise ao texto do cruzado (entre o Vouga e Peniche), Carlos Fidalgo-, A LINHA FÉRREA DO VALE DO VOUGA E A CHEGADA DO COMBOIO A ALBERGARIA-A-VELHA, Delfim Bismarck Ferreira-, UM ARTISTA INVULGAR, Domingos Tarares-, PATRIMÓNIO RELIGIOSO: os  Inventários da Paróquia de Santa Cruz de Albergaria-a-Velha, Hugo Calão; O CORREIO NO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA, Jorge Luís P. Fernandes; ALBERGARIA-A-VELHA: uma velha identidade, José Mattoso; TALÁBRIGA - um Povo, uma História, uma Região, Pedro Martins Pereira; PERFIL DE UM POLÍTICO OITOCENTISTA: Bernardino Máximo de Albuquerque, Rafael Marques Vigário; A EMIGRAÇÃO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A VELHA (1836-1850), Tensa Cru% Tubby e Valter Santos.

N.°2-2015

SUMÁRIO: ALBERGARIA-A-VELHA E O SEU PATRIMÓNIO, António Loureiro; EDITORIAL: Delfim Bismarck Ferrira-, ARTIGOS: PATRIMÓNIO RELIGIOSO DO CONCELHO DE ALBERGARIAA-VELHA EM 1758 - Alguns elementos para a sua história, António Cruz Leandro & Maria Clara de Paiva Vide Marques, REVISITANDO CRISTELO (ALBERGARIA-A VELHA), TALABRIGA E UM AMIGO QUE PARTIU, António Manuel S. P. Silva-, ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS EM SÁO JULIÃO DA BRANCA (ALBERGARIA-AVELHA) - CAMPANHAS DE 2014-2015, António Manuel S. P. Silva, Gabriel R. Penira, Paulo A. P. Lemos & Sara Almeida e Silva-, AS ATAFONAS NO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA E NA REGIÃO DE AVEIRO - a atafona do Sobreiro, Armando Carvalho Ferreira; A FUNDAÇÃO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA E OS SEUS ATRIBULADOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA (1835-1855), Delfim Bismarck Ferreiro-, A FOTO GOMES DE ALBERGARIA-A-VELHA, Helder Silva; OLEIROS DE ANGEJA, Luís Altiner, PADRE DR. DIONÍSIO GOMES DE ALMEIDA, MárioJosé Costa da Silva-, A ARTE NOVA NO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA E A VILA FRANCELINA - Monumento de Interesse Municipal, Nélia Oliveira-, FAMILIARES DO SANTO OFÍCIO NO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA, Tensa Crag Tubby Sc Delfim Bismarck Femira; ESTUDANTES MATRICULADOS NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA,  NATURAIS DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA, ENTRE OS ANOS 1800 A 1910, Valter Santos.

N.°3-2016

SUMÁRIO: MAIS HISTÓRIA, António Louninr, EDITORIAL: Delfim Bismarck Ferreira; A FRONTARIA DA CAPELA DE SÃO GONÇALO, NO SOBREIRO - de boa referência regional, a fachada “desvalorizada, Amam News-, PROF. MIGUEL MARQUES DE LEMOS E PROF. IRENE AUGUSTA DE OLIVEIRA - Educação e Instrução - uma vida de mãos dadas, António Augusto Silva, O PROTESTANTISMO EM ALBERGARIA-A-VELHA - Um Metodista no Palhal há 160 anos, António ManuelS. P. Silva, A “CASA DO OUTEIRO” OU “DA RUA DE CIMA” EM ALBERGARIA-A-VELHA, Delfim Bismarck Ferreira, ANTÓNIO DE SÁ BARRETO D’EÇA FIGUEIRA E NORONHA (1813-1872): Notas biográficas e genealógicas, Francisco M. Ponces de Serpa Brandão; A ARQUEOLOGIA NA REDE PRIMÁRIA DE TRANSPORTE DE GÁS - A passagem pelo distrito de Aveiro, João Muralha; MANUEL GUIMARAES - O cinema ou a vida, LeonorAreal; A CULTURA DO ARROZ NO BAIXO VOUGA ALBERGARIENSE, Luis Altino; OS RETÁBULOS DA IGREJA MATRIZ DE SÃO PAIO DE FROSSOS, Maria Clara Paiva Vide Marques & António Cruz Leandro; A ANEXAÇÃO DO CONCELHO DE SEVER DO VOUGA POR ALBERGARIA-A-VELHA (18951898), Mário José Costa da Silva, PATRIMÓNIO NATURAL DO MUNICÍPIO DE ALBERGARIA-A-VELHA: RIOS DE DESCOBERTA - A biodiversidade do Rio Fílveda, Milene Matos, Inês Silva e Nuno Lopes-Pinto; AS MAMOAS DO TACO (ALBERGARIA-A-VELHA) - Recuperação e valorização patrimonial, Pedro Sobral de Carvalho & Vera Caetano-, NOTAS PARA ESCRITURAS DIVERSAS, Teresa Cru? Tubby; EMIGRANTES DE ALBERGARIA-A-VELHA QUE FORAM PARA ÁFRICA NO FINAL DO SÉCULO XIX, Valter Santos, A TRAJETÓRIA DE JOSÉ ÁLVARES FERREIRA (1737-1810) - um albergariense e a carreira da  magistratura no Reino e Ultramar português, Wander/ei de Oliveira Meneses, NOTAS SOLTAS;

N." 4-2017

SUMÁRIO: 900 ANOS DO NASCIMENTO DE ALBERGARIA-AVELHA, António Loureiro; EDITORIAL, Delfim Bismarck Ferreira; ARTIGOS: Dr. ANTÓNIO FERREIRA SOUTO ALVES, António Augusto Silva; SÃO JULIÃO DA BRANCA E O POVOAMENTO DO ENTRE DOURO E VOUGA NA TRANSIÇÃO ENTRE A IDADE DO BRONZE E A IDADE DO FERRO, António Manuel P. Silva, Gabriel Pereira, Paulo P. Lemos e SaraAlmeida e Silva, O “CARLINHOS DA FÁBRICA” - percurso de um Valmaiorense, Carlos Oliveira, OS MARNÉIS - A FAMÍLIA DE GONÇALO ERIZ FUNDADOR DE ALBERGARIAA-VELHA EM 1117, Delfim Bismarck Ferreira; PROF.A SOFIA BISMARCK BENTO SOARES, Esteia Bismarck; ANGEJA: ANÁLISE SUMÁRIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS (1701-1910), Francisco Messias Trindade Ferreira; IMAGENS DA CARTOFILIA ANGEJENSE - 1907, HelderSilva e Tiago Ferreira-, PATRIMÓNIO RELIGIOSO: O Tombo da Igreja de São Vicente da Branca de 1593, Hugo Calão; AS SINGULARIDADES DA CARTA DE COUTO DE OSSELOA (1117), Maria Alegria Marques, A PINTURA DE CAIXOTÃO DA IGREJA DE SÃO JOÃO DE LOURE, Maria Clara P. Vide Marques, Luís Alberto Casimira e António Cru% Leandro-, VILARINHO DE SÃO ROQUE E O TRILHO DO LINHO - a biodiversidade na preservação da herança cultural, Milene Matos, João Gonçalo Soutinho, Nelson Matos e Rafael Marques, ESTANDARTE EM SEDA COM ELEMENTOS DECORATIVOS APLICADOS - Philarmonica Albergariense, 1907, Nazaré Tojal, ANTÓNIO DOMINGUES PINTO, NunoJesus e Arthur Domingues Pinto; DE LIBERAL A REPUBLICANO, DE COLONIALISTA A BENEMÉRITO - Napoleão Luiz Ferreira Leão, Paulo M. Almeida; ALBERGARIENSES NA VENERÁVEL ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO, DE AVEIRO, Tensa Cru^ Tubby; DR ABEL CORREIA DA SILVA PORTAL, Valter Santos e Teresa Cru% Tubby; NOTAS SOLTAS;

N.“5-2018

SUMÁRIO: ALBERGUE - UM MARCO NA CULTURA ALBERGARIENSE, António Touniro; EDITORIAL, Delfim Bismarck Femira; ARTIGOS: D. TERESA DE LEÃO E CASTELA (1078/91 -1130) - A que deu por casamento o Condado Portucalense, Ana Rodrigues Oliveira; CARLOS TORRES, Ana Torres, JOSÉ PEREIRA JÚNIOR (1797-1833) - Cidadão de Alquerubim, Albergaria-a-Velha, Aveiro, António Oliveira e Castro; NOVE DÉCADAS E TRÊS VIDAS QUE RESGATARAM PARA A COROA A ALBERGARIA DA RAINHA - Os Cunha da Casa do Mato (Salreu, Estarreja), na administração do hospital de Albergaria-aVelha, António Pedro Sottomayor, A CAPELA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO, EM ALBERGARIA-A-VELHA - Contributos para a sua História, Delfim Bismarck Ferreira; AS CASAS DA BIBLIOTECA DE ALBERGARIA-A-VELHA, Eduardo Costa Femira; CARNAVAL DE ALBERGARIA-A-VELHA DE 1938, Helder Silva & Tiago Ferreira; PRISIONEIROS DE GUERRA DE ALBERGARIA-A VELHA NA PRIMEIRA GRANDE GUERRA NA FRENTE OCIDENTAL 1917-1918, Maria Clara de Paiva Vide Marques & António Cruz Teandro; PATRIMÓNIO NATURAL DE ALBERGARIA-A-VELHA: uma incursão biológica ao Trilho dos Três Rios, Milene Matos, Rafael Marques, João Gonçalo Soutinho e Nelson Matos, COMPANHIA DA MINA DE TELHADELA (1865- 1886), NunoJesus, CHAMADOS A CUIDAR EM OSSELOA: Da fundação da albergaria à extinção do Hospital Real (1117-1834), Óscar Ferreira; UMA PORTA PARA A TRANSCENDÊNCIA, Sérgio Arredo; NOTAS PARA ESCRITURAS DIVERSAS - continuação do número anterior, Tensa Cruz Tubby, ESTUDANTES DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (SÉCULOS XVI, XVII E XVIII), Tensa Cruz Tubby e Valter Santos, NOTAS SOLTAS;

N.°6-2019

SUMÁRIO: ALBERGARIA-A-VELHA NA HISTÓRIA, António Eouniro; EDITORIAL, Delfim Bismarck Ferreiro; ARTIGOS: ALBERGARIAA-VELHA NA GRANDE GUERRA - Militares falecidos na Frente Ocidental (1917-1918), António Cru^ Isandro, Maria Clara P. Vide Marques e Tensa Cruz Tubby, PROJETO DE VALORIZAÇÃO DO SÍTIO DO ALTO DO TALÉGRE/SÃO JULIÃO (BRANCA, ALBERGARIA-A-VELHA) - Investigar o Passado e (re)construir memórias, António Manuel S. P. Silva, Edite Martins de Sá, PauloAndré de Pinho Temos e Sara Almeida e Silar, AUGUSTO DE CASTRO E O CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA - Angeja e o Fontão, Clara Isabel Serrano; INVENTARIAÇÃO E SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO AZULEJAR DE ALBERGARIA-A-VELHA, Cláudia Emanuel; OS LEMOS DE ALBERGARIA-AVELHA - Parte I, Delfim Bismarck Ferreira; ALBERGARIA-A-VELHA DURANTE A MONARQUIA DO NORTE (1919), Delfim Bismarck Fornira & Rafael Marques Vigário; PATRIMÓNIO RELIGIOSO: Tombo e Inventário da Igreja de São Tiago de Ribeira de Fráguas, Hugo Cálão; MANUEL MARQUES PEREIRA (1868-1940) — Pregador Cristão das Aldeias, João Pedro Meinles Tomé, O JUIZ ALBERTO NOGUEIRA DE LEMOS, memória do homem, Jorge Alberto Nogueira de Temos Godinho; AS CASAS DO “DESENHADOR” - Arquitectura informal de Germano Marques Almeida (1922-2016), Paulo M. Almeida; ESTUDO DA FLORA E FAUNA DA PATEIRA DE FROSSOS, Rafael Marques, Milene Matos, Diego Alves,João Gonçalo Soutinho, Tatiana Monira-Pinhal, João GonçaloAbnu, André Couto, Emanuel Ribeiro, Dário Hipó/ito, Carolina Nogueira, Teticia Duarte, Mariana Amorim, F,duardo Ferreira, Tais Miguel Rosalino, Carlos Fonseca e Nuno Pinto; OS INGLESES DA CAIMA, Sofia Costa Macedo; ANTES ERA O VAPOR: História da energia a vapor na Caima de Albergaria-a-Velha, Susana Pacheco; SÃO JOÃO DE LOURE, EM DOCUMENTOS MF.DTFVAIS, Tensa Cruz Tubby; NOTAS SOLTAS;

N.° 7 - 2020

SUMÁRIO: ALBERGARIA-A-VELHA NA HISTÓRIA, Amónio Loureiro-, EDITORIAL, Delfim Bismarck Ferreiro-, ARTIGOS: ALBERGARIENSES NA CARREIRA DA MAGISTRATURA NO SÉCULO XVW,Ana Isabel Ribeiro-, DR. SANTOS REIS, Amónio Augusto Silva-, A PINTURA DA ADORAÇÃO DOS MAGOS NA MATRIZ DE VALMAIOR, António Cru% Ijeandn e Maria Clara de Paira V'ide Marques-, OS LEMOS DE ALBERGARIA-A-VELHA - Parte II, Delfim Bismarck Ferreira-, O CULTO DO BRONZE NUMA RAINHA DO POVO, Hélder Bandarra-, CEMITÉRIO MUNICIPAL DE ALBERGARIA-A-VELHA, HélderSilva e Tiago Ferreiro-, ISABEL HENRIQUES: AFAMADA CURANDEIRA DE ALBERGARIA-A-VELHA, NAS MALHAS DO TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO DE COIMBRA (02.08.1660 a 23.06.1662), Iça Luso Barbosa-, A VACA-LOURA NO CONCELHO DE ALBERGARIA-AVELHA - Resultados do projeto VACALOURA.pt,João Gonçalo Soutinbo e Milene Matos-, CASA VELHA, ANGEJA, José Manuel Noronha Matos-, MANUEL HOMEM FERREIRA - UM INCONFORMISTA NATO (notas biográficas - cartas e discursos), MárioJorge Lemos Pinto-, SOBRE O PATRIMÓNIO INTEGRADO NA CASA DE SANTO ANTÓNIO, Susana Lainhtr, NOTAS SOLTAS;

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Revista Albergue nº 9



O nono número da revista "Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha" vai ser apresentado no dia 5 de novembro, pelas 16h00, no Cineteatro Alba. A publicação anual, editada pelo Município de Albergaria-a-Velha, conta com a colaboração de autores locais, nacionais e internacionais, cujos trabalhos de investigação têm atraído cada vez mais leitores, esgotando quase todas as edições anteriores.

No editorial desta revista, Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Diretor desta publicação, refere a necessidade de voltar a dar atenção à História, à Cultura, ao Património, tangível e intangível, e a todas as marcas do passado, não esquecendo, lembrando, aprendendo, divulgando, valorizando e daí retirando os ensinamentos possíveis para tentar evitar que alguns erros se repitam com outras vestes, para que o Homem encontre uma “fórmula” que lhe permita viver em paz, segurança e de uma forma ambientalmente sustentável que não coloque em risco o seu habitat natural nem comprometa o futuro das gerações vindouras.

Neste contexto, a revista "Albergue" apresenta-se como um meio para promover a identidade e valorizar as expressões culturais de uma comunidade, ao mesmo tempo que convida à reflexão, ao questionamento, à discussão, à aprendizagem e, consequentemente à valorização do que é nosso.

O número nove é constituído por 12 artigos e a secção habitual de Notas Soltas. Delfim Bismarck ressalva que tem havido um “crescente interesse por parte de investigadores, de temáticas bem diversificadas, em contribuírem com os seus mais recentes trabalhos de investigação sobre o nosso concelho para esta revista”. Os assuntos abrangem uma grande amplitude cronológica, desde a História Medieval à Moderna e Contemporânea; podem ler-se estudos sobre arquitetura, genealogia, arte sacra, emigração, indústria, desporto, atividades culturais, fontes, e ainda património natural e ambiente. Quanto à imagem da capa, a escolha recaiu numa fotografia da Estrada Real (Lisboa-Porto), representando a rua central de Albergaria-a-Velha (atual Rua do Hospital), captada em 1894, a mais antiga imagem conhecida desta rua.

“Passo a passo, de forma consistente, damos mais um pequeno contributo na prossecução da missão a que nos propusemos desde o primeiro número: criar uma edição que servisse de veículo de inventariação, preservação, valorização e divulgação da História e do Património do Concelho de Albergaria-a-Velha”, salienta o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.

A apresentação do nono número da Revista Albergue no Cineteatro Alba é de entrada gratuita.

CMA, 28 outubro 2022

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Zona Industrial

ALBERGARIA INVESTE 3,7 MILHÕES NA EXPANSÃO DA ZONA INDUSTRIAL PARA CAPTAR INVESTIMENTO

O Município de Albergaria ambiciona atrair mais investimentos e criar novos postos de trabalho até ao final do próximo ano. Nesse sentido, a autarquia está a investir 3,7 milhões de euros na ampliação da Zona Industrial.

Com a última revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), deu-se um aumento de 200 hectares de solo industrial destinado às atividades económicas - a totalidade da Zona Industrial é 448 hectares -, onde foram desenvolvidas infraestruturas adequadas à instalação de novas empresas.

Na sequência desta expansão, está a decorrer as candidaturas para a aquisição de 25 lotes com áreas entre os 3000 e 8000 metros quadrados. O preço de venda está fixado em 25 euros por metro quadrado.

“Nos últimos anos, o Município de Albergaria tem realizado um forte investimento no desenvolvimento económico, dinamizando o setor empresarial e a economia local. Para a Zona Industrial constituir-se um espaço atrativo com as infraestruturas necessárias, captação de investimentos e criação de postos de trabalho, investimos já um total de 3,7 milhões de euros”, afirma António Loureiro, Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.

Com uma favorável posição geoestratégica, apoiada por vários acessos rodoviários, este Concelho do distrito de Aveiro tem-se afirmado como um importante polo industrial.

O Município de Albergaria acolhe mais de 700 empresas, com um volume de negócios superior a 1000 milhões de euros, e totaliza mais de 7000 postos de trabalho. A indústria é responsável por cerca de 60% do total da produção, sendo as atividades mais relevantes neste setor a fundição, a metalomecânica, o fabrico de equipamentos, a transformação das borrachas e plásticos e as madeiras.

No âmbito do desenvolvimento económico e social, o Município dispõe de um conjunto de medidas de apoio ao investimento com vista ao reforço da competitividade e da coesão territorial, nomeadamente, benefícios fiscais para novas empresas ou empresas sediadas no Concelho classificadas como projetos de investimento de interesse municipal, programa de incubação e programa de incentivos à criação do próprio emprego.

CMA, 19 outubro 2022


https://www.cm-albergaria.pt/investir/zona-industrial/zona-industrial-de-albergaria-a-velha


terça-feira, 11 de outubro de 2022

Os Cruzeiros da Rua das Cruzes

Texto retirado do antigo site da Câmara

«O Calvário de Albergaria, vulgarmente conhecido por Cruzes, fazia parte integrante da antiga Via-Sacra. A primeira referência surge em 1683. Neste conjunto faziam parte inicialmente, sete exemplares. Presentemente estão apenas três, tendo sido removidas do local as restantes quatro, aquando da abertura da Rua das Cruzes, por volta de 1919, desde o princípio do Calvário até à "Quinta das Cruzes".

O conjunto das sete cruzes estavam dispostas aleatoriamente no largo e foi intenção colocá-las em linha recta para o lado nascente do mesmo largo e uma do lado poente da rua que atravessa o largo.

As cruzes são de granito, grandes braços rectangulares, assentando em base paralelepípedo com faces de baixos relevos muito significativos.»

Os Cruzeiros da Rua das Cruzes - Texto retirado do antigo site da JF Albergaria

«A Rua chamada das Cruzes guarda uma parte importante da antiga via-sacra. Estas Cruzes são do tipo de grandes braços, da secção retangular, assentando em pedestal paralelepipédico, devendo remontar aos princípios do séc. XVIII.

Primitivamente, os Cruzeiros foram em número de sete, que chegaram a estar cobertos por silvados durante anos. Apenas três foram encontrados inteiros e colocados nos seus lugares por pessoas que gostam de preservar a história do seu bairro e da freguesia. Dos restantes, sobraram três bases que ficaram guardados no Armazém da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha e um (inteiro) à guarda de uma munícipe que gosta de colecionar “relíquias”.»




sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Gaspar Inácio Ferreira


Maria de Lurdes veio do Porto pedir homenagem ao avô

A edição de 27 de Agosto de 1932 do Correio do Vouga dava notícia da posse do novo governador civil de Aveiro, major Gaspar Inácio Ferreira, nu­ma cerimónia na Junta Geral do Distrito e que “assumiu proporções de acontecimento sensacional”, com a presença do ministro do Interior e de inúmeras personalidades vindas dos mais diversos pontos do distrito.

Gaspar Inácio Ferreira foi, além de governador civil entre 1932 e 1936, chefe dos Serviços Municipalizados de Electricidade de Aveiro (1924-1935) e presidente da Junta Autónoma do Porto de Aveiro (desde o início da década de 1930 até 1966). Politicamente, de acordo com dados do Parla­men­to, foi deputado na Assembleia Nacional nas quarta, quin­ta e sexta legislaturas, presidente da Comissão Distrital de Aveiro da União Nacional (1947-1957), o partido único que suportava o Estado Novo, presidente da Junta Militar de Aveiro (1926-1932) e chefe de gabinete do ministro do Interior (1932).

Leia a notícia completa na edição em papel de 16/11/2021

https://www.diarioaveiro.pt/noticia/76490

Ver página 81 e seguintes https://issuu.com/municipioestarreja/docs/ta8_final

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Casa da Calçada


A “Casa da Calçada” situa-se no Largo Conselheiro Alexandre de Sousa e Melo (antigo Largo das Bocas). Este belo palacete foi mandado edificar no ano de 1866 por José Luiz Ferreira Tavares. É uma Excelente propriedade de aproximadamente 7.700m2 murados, que para além do palacete possui: adega com lagar, casa do forno, garrafeira, aviário, casa da eira, celeiro, ferramentaria, casa do caseiro e quarto do porteiro.

José Luiz Ferreira Tavares nasceu a 16 de Janeiro de 1821 em Albergaria-a-Velha, filho do Capitão Miguel Luiz Ferreira Tavares Pereira da Silva e de D. Maria Ferreira da Silva, neto paterno dos 2os Senhores da “Casa da Fonte”, Manuel Ferreira Luiz e D. Helena Rodrigues da Silva, e materno de Manuel Dias da Silva Coentro e de D. Margarida Ferreira, da Rua das Bocas.

Ainda novo dedicou-se ao comércio, primeiro no Alentejo, e posteriormente em Lisboa, onde constituiu sociedade com outro albergariense, João Pereira Negrão. Foi então que adquiriu grande fortuna, regressando a Albergaria-a-Velha em 1862, altura em que se associou a seu irmão, Alferes Manuel Luiz Ferreira, constituindo uma sociedade de comércio e transformação de madeiras.

Foi Vereador, e mais tarde Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha de 1868 a 1874, onde desempenhou um papel altamente inovador ao nível do urbanismo, rede viária, abastecimento de águas e iniciou a construção do edifício dos Paços do Concelho, o que levou a ser agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 21 de Janeiro de 1871, por El Rei D. Luís I.

Em 1872, fundou com o mesmo irmão Manuel, a Fábrica de Papel de Valmaior, uma das melhores indústrias do género na época, que viria a ser trespassada em 1881 ao Conde de Burnay. Foi ainda um dos fundadores da Capela e Irmandade de Nossa Senhora do Socorro. Faleceu em 6 de Agosto de 1877, em Albergaria-a-Velha, sem geração.

Era casado com D. Violante Rosada da Conceição, exposta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que faleceu na “Casa da Calçada” em Albergaria-a-Velha, em 27 de Julho de 1905, com 82 anos de idade.

http://freguesiadealbergaria.pt

imagem partilhada no facebook por Sousa e Melo 


terça-feira, 20 de setembro de 2022

Google search

 artigo de Lisbeth Christina sobre o Google Search (Jornal de Albergaria Dezembro 2021)




sábado, 10 de setembro de 2022

Albergarias

1.2. Concelho de Albergaria-a-Velha

1.2.1. Albergaria de Albergaria-a-Nova

Freguesia Toponímia

Vias associadas Documentos

Bibliografia

Correia 1999: 385

1.2.2. Albergaria de Albergaria-a-Velha

Designações - Albergaria de Meigomfrio; Albergaria de Osseloa; Real Hospital da Albergaria

Freguesia Assilhó  Toponímia Lugar de Osseloa

Vias associadas Via Lisboa-Porto e Aveiro-Viseu10 Documentos 2

Bibliografia

Correia 1966: 29; Leal 1873-1890, s.v. “Albergaria Velha”: 50-51; GEPB 1935-60, s.v. “Albergaria”: 725; Ramos 2009: 128; Neves e Ferreira 2009: 119; Mattoso 2014: 248-250;  Fernando da Silva Correia 1999: 280-281; 355 e 384-385; Viterbo 1983, s.v. “Albergaria”: 294-295

Descrição

O único vestígio desta instituição é a lápide de 1629 do Real Hospital da Albergaria, atualmente exposta no edifício da Câmara Municipal, com inscrição sob cruz:

«ALBERGRA D POBRES E PASAGEIROS DA / RAINHA D THAREIA COM 4 CAMAS / E 2 ENXARGOIS E ESTEIRAS LVME AGOA / SAL FOGO E CAVALGADVRAS E ESMOLA / E OVOS OV FRANGOS AOS DOENTES»11

Observações 

Em 1117, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, passou uma carta de privilégio a D. Gonçalo Eriz na qual lhe coutou a vila de Osseloa (atual Assilhó). Uma vez que se tratava de um território marcado pelos frequentes episódios de violência que afetavam os viajantes, uma das cláusulas deste documento previa a construção de uma albergaria e a nomeação de Gonçalo de Cristo como seu albergueiro sendo que o seu sucessor seria nomeado alternadamente entre a rainha e D. Gonçalo Eriz12.

Fernando da Silva Correia afirma que já em 1117 a albergaria era considerada antiga tratando-se, referindo o padre Miguel de Oliveira, da reforma de uma albergaria romana (mansio) pré-existente13. Já Joaquim de Santa Rosa Viterbo escreve que D. Teresa terá doado a quinta de Osseloa e que, juntamente com D. Gonçalo de Eriz, estabelecera uma albergaria em Meigom frio, junto da dita quinta, cujos rendimentos revertiam para a instituição14

Este estabelecimento, visitado anualmente pelo corregedor da Esgueira, disponibilizava aos pobres quatro camas, dois enxergões, esteiras, lume, água, sal e, em caso de morte, mortalha e enterramento com direito ao officio de tres lições e missa,

10 GEPB 1935-60, s.v. “Albergaria”: 725; Ramos 2009: 128.

11 Leal 1873-1890, s.v. “Albergaria Velha”: 50-51; Correia 1966: 29.

12 Doc. 2; Neves e Ferreira 2009: 119; Mattoso 2014: 248-250.

13 Correia 1999: 281.

14 Viterbo 1983, s.v. “Albergaria”: 294-295.

1.2.3. Albergaria da Castanheira

Freguesia Branca Toponímia

Vias associadas

 Documentos - 22 e 49

Observações - Surge mencionada nas Inquirições de 1220 e 128416

Arquitetura das estruturas de assistência
no Norte de Portugal (século XII a XVI)
Leonardo Manuel Cabral da Silva
2017

_Leo_Anexos_I_.pdf


sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Juntas de Freguesia - Presidentes

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1974/1977 1975-1977 1974/1976r

Albergaria-a-Velha .Eugénio da Silva Valinho
Alquerubim .
Angeja .
Branca . Joaquim Soares Ferreira
Frossos . Clemente Ferreira Simões
Ribeira de Fráguas . Silvério Silva
São João de Loure .
Valmaior .José Marques de Lemos

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1977/1980- (25/01/1977) 

Albergaria-a-Velha . Manuel Alves da Silva CDS
Alquerubim . Mário Jorge de Melo Pinheiro PSD
Angeja . Domingos Rodrigues da Silva PSD
Branca . Grive da Silva Gomes PSD Julio Inácio R de Bastos PSD [1º]
Frossos . José António Andrade Dias Praça PSD
Ribeira de Fráguas . João António da Silva CDS
São João de Loure . Inocêncio Marques PSD
Valmaior . Manuel Tavares da Silva Letra CDS 1976-1985, 1989-1993

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1980/1982- 1979/1982rv jan 1980

Albergaria-a-Velha . Manuel Alves da Silva CDS
Alquerubim . Manuel Salgueiro de Melo CDS Arnaldo Dias R. Branco CDS
Angeja . Mário Dias Branco PSD
Branca . Júlio Inácio Ribeiro de Bastos PSD [2º]
Frossos . José de Oliveira Santos CDS
Ribeira de Fráguas . Leonardo da Silva Pereira CDS
São João de Loure . Armando Nunes da Silva CDS
Valmaior . Manuel Tavares da Silva Letra CDS

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1983/1985- 1982/1985rv (dez 1982)

Albergaria-a-Velha. Manuel da Silva CDS Arménio Santos da Silva CD
Alquerubim .Manuel tavares dos Santos Barreto CDS
Angeja . António Lopes das Neves PS
Branca . Júlio Inácio Ribeiro de Bastos PSD.
Frossos . Arménio Soares de Pinho CDS
Ribeira de Fráguas . Albino Pereira Da Silva CDS
São João de Loure .Inocêncio Marques CDS
Valmaior . Manuel Tavares da Silva Letra CDS

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1986/1989- 1985-1989rv (03/01/1986)

Albergaria-a-Velha . Fernando Nogueira da Silva CDS
Alquerubim . Carlos Manuel Melo Mortágua PSD
Angeja . António Lopes das Neves PS
Branca . Manuel Nunes Antão PSD [3º]
Frossos . Fernando António Andrade Dias Praça PSD
Ribeira de Fráguas . Leonardo da Silva Pereira CDS
São João de Loure . Plácido Melo da Silva CDS (1986-2002)
Valmaior . Carlos Manuel de Araújo Tavares PSD

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1990/1993- 1989/1993--rv (03/01/1990)

Albergaria-a-Velha . Fernando Nogueira da Silva CDS
Alquerubim . Carlos Manuel de Melo Mortágua PSD
Angeja . António Lopes das Neves PS
Branca . Fernando Soares Ferreira [4º] PSD (1990-2013)
Frossos . Jorge da Silva Melo PSD
Ribeira de Fráguas . Manuel Martins da Silva CDS (1990-2002) 1989-2001r
São João de Loure . Plácido Melo da Silva CDS
Valmaior . Manuel Tavares da Silva Letra CDS António Augusto  P.R. Nogueira CDS

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1994/1997- 1993/1997v (03/01/1994

Albergaria-a-Velha . Fernando Nogueira da Silva CDS
Alquerubim . Carlos Manuel Melo Mortágua PSD
Angeja . António Lopes das Neves PS
Branca . Fernando Soares Ferreira PSD
Frossos . Jorge da Silva Melo PSD
Ribeira de Fráguas . Manuel Martins da Silva CDS
São João de Loure . Plácido Melo da Silva CDS
Valmaior . Carlos Manuel da Silva Nunes PS 1993/2001

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1998/2002. 1998-2001- (29/12/1997)

Albergaria-a-Velha . Fernando Nogueira da Silva CDS
Alquerubim . João Agostinho Pinto Pereira PSD
Angeja . Maria Helena Vidinha Trindade PSD
Branca . Fernando Soares Ferreira PSD
Frossos . Sandra Isabel Silva Melo Almeida CDS
Ribeira de Fráguas . Manuel Martins da Silva CDS
São João de Loure . Plácido Melo da Silva CDS
Valmaior . Carlos Manuel da Silva Nunes PS

Concelho de Albergaria-a-Velha - 2003./2005 2002-2005- 2001-2005rv (04/01/2002)

Albergaria-a-Velha . José Manuel Torres e Menezes PSD
Alquerubim . Carlos Manuel Moreira Branco PSD
Angeja . José Manuel Dias Neves CDS
Branca . Fernando Soares Ferreira PSD
Frossos . Sandra Isabel Silva Melo Almeida CDS
Ribeira de Fráguas . Manuel Henrique Araújo Martins CDS
São João de Loure . Adalberto Manuel Mónica Correia Póvoa
Valmaior . Carlos Manuel Silva Santos PS

Concelho de Albergaria-a-Velha - 2006./2010 2005-2009r 2006-2009- (31/10/2005)7ppd1cds

Albergaria-a-Velha . José Manuel Torres e Menezes PSD
Alquerubim . Carlos Manuel Moreira Branco PSD
Angeja . António Nunes de Almeida PSD
Branca . Fernando Soares Ferreira PSD
Frossos . João Miguel Ribeiro Coutinho CDS
Ribeira de Fráguas . José António de Pinho Laranjeira PSD
São João de Loure . Adalberto Manuel Mónica Correia Póvoa PSD
Valmaior . Pedro Miguel Pais Marques da Silva PSD

Concelho de Albergaria-a-Velha - 2010/2013 2009-2013r- (30/10/2009) 5pd3cds

Albergaria-a-Velha . José Manuel Torres e Menezes
Alquerubim . António Manuel da Silva Oliveira
Angeja . António Nunes de Almeida
Branca . Fernando Soares Ferreira
Frossos . Sandra Isabel Silva Melo de Almeida
Ribeira de Fráguas . Maria Emília Martins Campos Pereira
São João de Loure . Adalberto Manuel Mónica Correia Póvoa
Valmaior . Manuel Araújo da Silva Letra

Concelho de Albergaria-a-Velha - 2013/2017 (21/10/2013) 3ppd3cds

Albergaria-a-Velha e Valmaior . Jorge Manuel Lemos Silva
Alquerubim . Patrícia Filipa Lopes Mortágua
Angeja . António Nunes de Almeida
Branca . José Carlos Estrela Coelho
Ribeira de Fráguas . Maria Emília Martins Campos Pereira
São João de Loure e Frossos. Adalberto Manuel Mónica Correia Póvoa

Concelho de Albergaria-a-Velha - 2017/2021 4cds2ppd

Albergaria-a-Velha e Valmaior . Jorge Manuel Lemos Silva
Alquerubim . António de Oliveira Duarte
Angeja . Hélder António de Almeida Brandão
Branca . José Carlos Estrela Coelho
Ribeira de Fráguas . Henrique Daniel Silva Caetano
São João de Loure e Frossos. Adalberto Manuel Mónica Correia Póvoa

Concelho de Albergaria-a-Velha - 2021/2025 5cds1ppd

Albergaria-a-Velha e Valmaior . Jorge Manuel Lemos Silva
Alquerubim . António de Oliveira Duarte
Angeja . Hélder António de Almeida Brandão
Branca . José Carlos Estrela Coelho
Ribeira de Fráguas . Henrique Daniel Silva Caetano
São João de Loure e Frossos. Ana Maria de Melo Bastos Silva

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Infância na Branca

Quando entrei para a escola primária, em outubro de 1945, já esse belo edifício estava em degradação.

Não havia casas de banho, nem água canalizada. Bebíamos água da fonte das amieiras e lavávamos a cara no rego que passava do lado norte. Muitos de nós íamos descalços ou com sandálias feitas de madeira, com uma tira de correia das lonas da Caima e com um saco de serapilheira feito capuz enfiado na cabeça quando chovia!

Poucas casas tinham electricidade e não havia luz pública, nem sequer estradas asfaltadas. As poucas que ligavam os lugares entre si e a Igreja eram em macadame ou em terra batida, esburacadas e muitas delas cheias de lama todo o inverno.

Na estrada real, de paralelepípedos, que ligava o Porto a Lisboa, passavam poucos carros e uma camioneta de vez em quando, que se ouvia ao longe, antes do Ribeiro da Póvoa e dava tempo de irmos de Casaldima até à escola pendurar-nos nos taipais. Se o Professor soubesse, trabalhava a "menina".

(...)

Ao domingo íamos brincar ao "réu-réu pum", ver os craques jgar à malha e a disputar o galo ou ouvir o relato do futebol pelo conhecido locutor Quadro Raposo, no rádio do Ti Francisco da Sarraipa ou do Ti Joaquim do Abel, os únicos qua havia em Casaldima.

Eram estes os únicos divertimentos de então. Mais tarde, na casa do Senhor Tojal, na Barroca, começaram a realizar-se umas sessões de cinema. Lembro-me dos cartazes afixados do filme "Capas Negras".

O senhor Professor Madeira, residente na escola, era rabugento e disciplinador, mas um verdadeiro artista e muito criativo. Escrevia cantigas e ensaiava entremeses e marchas populares, tendo escrito e ensaiado, entre outros, um hino à Branca, que começava assin: "Ó Brana, ó terra linda..". E deu aulas a adultos no lugar de Fradelos. 

(...)


Flausino Silva 
(texto comemorativo do 30º aniversário da elevação da Branca à categoria de Vila - livro Dos Autarcas Braquenses, 183 anos de história local - Nélia Oliveira (2019))

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Uma igreja com mais de três séculos

A igreja matriz de Albergaria-a-Velha, começou a ser construída em 1692, por ordem do Rei D. Pedro II, tendo sido aberta ao culto a 23 de Junho de 1695.

Na noite de 4 de Junho de 1759, um foguete que caiu sobre o telhado, provocou um grande incêndio na igreja, apenas se salvando a capela-mor e as paredes.

No ano seguinte, o rei D. José I, mandou reconstruir o templo que havia ardido, tendo as despesas sido divididas em quatro partes: duas retirando-se dinheiro das sisas, uma do convento de Jesus e outra do Real Hospital de Albergaria.

Ao longo dos tempos, foram sendo efectuadas obras de conservação, nomeadamente a substituição, nos anos oitenta, do telhado, mas agora o impulso foi de facto muito grande, pois foram substituídas as massas das paredes, o tecto, o chão e os vários altares, sofreram também grandes retoques, tendo dois dos altares laterais visto os seus belos “frescos” recuperados, por pintura manual, o mesmo devendo suceder aos restantes, especialmente o altar mor e o arco do cruzeiro.

Foram ainda construídas uma capela mortuária e várias casas de banho, sendo ainda necessário investir à volta de 9 mil contos na pintura e restauro dos altares e cerca de 7 mil contos nas obras do exterior, o que eleva os custos aos 80 mil contos já referidos. Até agora, dos 65 mil contos investidos, segundo declarações e números avançados por Mário Vidal da Silva "ainda nos falta pagar 27 mil contos, mas contamos angariar alguns fundos, sendo intenção da comissão recorrer a apoios públicos diversos, como a Câmara Municipal, cujos serviços culturais, estão a preparar um dossier a enviar à Secretaria de Estado da Cultura, para a vertente da recuperação de edifícios "de interesse cultural".

De registar que, para esta cerimónia de abertura ao culto, o pároco Fausto de Oliveira, convidou os padres, ainda vivos, que exerceram funções em Albergaria-a-Velha. Dos três sobreviventes, estiveram presentes D. Francisco Teixeira, actualmente Bispo Eminente de Quelimane e o padre Manuel António Fernandes, enquanto o antecessor do actual pároco de Albergaria-a-Velha, José Maria Domingues, hoje com 87 anos, a residir em Vagos, não esteve presente, mas enviou uma sentida mensagem e garantiu que "qualquer dia, vou aí dar um abraço a todos vós".

A partir de agora, todos os actos de culto voltam a realizar-se na igreja, ainda que as obras prossigam, a cargo da empresa da vila, Sociedade de Construções António Rodrigues Parente. Aquilo a que o padre Fausto Oliveira, designou de “verdadeira maravilha”, é bem o orgulho de uma paróquia onde se desenvolvem constantes actividades religiosas, e que, sem sombra de dúvida, passa a constituir um espólio religioso e cultural de que todos os albergarienses se podem e devem orgulhar.

Jornal Beira-Vouga, 15/06/1996

Com retábulos e altar-mor em talha dourada dos séculos XVII-XVIII.

A construção civil da atual Igreja Paroquial de Albergaria-a-Velha foi iniciada em 1692, por ordem do rei D. Pedro II. Este soberano concedeu um alvará de expropriação do terreno no sítio dos casais, onde ainda hoje se encontra. O soberano também determinou que o povo da freguesia, que considerava numeroso e pobre, recebesse para auxílio das obras os reais sobre cada quartilho de vinho e os sobejos da capitação das Sizas durante cinco anos, correndo os pagamentos e despesas por ordem da Provedor da Comarca de Esgueira.

E foi assim que "com o que puderam dar os suplicantes (isto é, os albergarienses) se tinha feito e acabado a dita Igreja", embora, na realidade, passados os cinco anos faltassem ainda muitas coisas desde o pavimento até aos retábulos e mesmo ao adro.

Então, o rei concedeu mais um período de seis anos para se aproveitar um real lançado sobre cada litro de vinho. E o Convento de Jesus de Aveiro contribuiu com a rica obra de talha dourada altar-mor e dos altares laterais, compensando, desta forma, o povo dos dízimos que, havia longos anos, cobrava sobre as produções locais,

Foram solenes e mesmo sumptuosas, para paróquia tão carecida, as cerimónias da inauguração da nova igreja, nos dias 23 e 24 de Junho de 1695. À solene procissão com o Santíssimo, presidiu o Notário Apostólico, em representação do Bispo de Coimbra, As ruas encontravam-se engalanadas de verduras e atapetadas de flores, com as janelas e varandas de ande pendiam colgaduras repletas de gente, mostrando sentimentos de religioso júbilo. No templo houve te deum e missa solene com o sermão do estilo.

Sessenta e quatro anos depois, no Reinado de D. José, em 4 de Junho de 1759, véspera das solenes festividades da Espírito Santo, um foguete mal lançado incendiou o telhado da igreja, tenda escapada ao fogo a capela-mor, algumas imagens e as grossas paredes.

As medidas para uma rápida reconstrução à custa da Coroa, do Convento de Jesus de Aveiro e das rações do nosso Hospital foram determinadas pelo Marquês de Pombal.

Assim, a igreja paroquial de Santa Cruz de Albergaria-a-Velha voltou, mais esplendorosa ainda, a servir o povo, aguentando com vários outros restauros, mais ou menos felizes, até ao presente.

Texto retirado do antigo site da JF Albergaria

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

A.H.M.A.

Albergaria-a-Velha é uma Vila muito antiga, um dos Concelhos do Distrito de Aveiro, a 18 km desta cidade, com uma localização privilegiada devido à confluência de importantes eixos da rede viária do País (IP5, IC1 e A1). Tem uma área geográfica de 145,16 Km2., com aproximadamente 24.612 habitantes (resultados provisórios dos Censos 2001) e apresenta uma das maiores taxas de crescimento populacional do Distrito. É um concelho com 8 freguesias, de densidade populacional muito variável. Acolhe muita população flutuante que vem em busca de trabalho, no sector secundário ainda em expansão. 

Não sendo ainda um concelho urbano vai perdendo parte das características da sua população, outrora rural. A localização dos seus principais aglomerados populacionais, a rápida transição de actividade da sua população, da agricultura para a indústria, bem como os fenómenos de migração, fizeram surgir problemas de índole social, tão diversos como: a prostituição de estrada, o tráfico de estupefacientes, agravamento do alcoolismo, falta de estruturação e violência familiar, entre outros. 

A Associação Humanitária Mão Amiga surgiu da preocupação e da necessidade sentida por um grupo de cidadãos ligados ao trabalho com crianças. A sua intervenção, no início muito pontual, levou a que o seu trabalho ao nível da problemática da negligência e dos maus-tratos infantis no concelho de Albergaria-a-Velha e áreas limítrofes, fosse feita de uma forma mais continuada e consistente. 

A Associação Humanitária Mão Amiga – A.H.M.A. é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, registada com o nº 126/99, fl. 7 vº fl. 8, do livro nº 8 das Instituições de Solidariedade Social, da Direcção Geral de Acção Social. 

 Desde a sua fundação, em início de 1999, que a Associação tem vindo a desenvolver diversas actividades de carácter social, cultural e recreativo. JORNADAS AHMA - As suas 1ªs Jornadas Técnicas divulgadas a nível nacional, com o título “ O Som das Lágrimas” e sobre Maus-tratos e Violência Infantil, nos dias 6 e 7 de Abril de 2000. - As suas 2ªs Jornadas Técnicas igualmente divulgadas a nível nacional, com o título “Vozes no Silêncio”, sobre o tema da Violência Doméstica, nos dias 11 e 12 de Abril de 2002. - As suas 3ªs Jornadas Técnicas, também divulgadas a nível nacional e no estrangeiro, com o título “Pais são os que amam…” sobre o tema da adopção em Portugal, nos dias 22 e 23 de Abril de 2004. Estiveram presentes prelectores da Universidade de Barcelona – Espanha - As suas 4ªs Jornadas Técnicas, divulgadas a nível nacional e no estrangeiro, com o título “(des)capacidades: … incapacidades não escondem CAPACIDADES”, realizaram-se nos dias 25, 26 e 27 de Abril de 2006, em Albergaria-a-Velha, sobre as crianças e jovens com perturbações do desenvolvimento. Estiveram presentes como prelectores e moderadores várias individualidades e peritos do nosso país. - Uma vigília por Timor. - Três exposições artísticas na época natalícia para angariação de fundos. 

AHMA

https://arquivo.pt/wayback/20120122171644/http://www.jf-albergaria.pt/novo/index.php?view=article&catid=13%3Aipss&id=57%3Aahma&format=pdf&option=com_content&Itemid=56

sábado, 23 de julho de 2022

Revista Business Portugal


Um dos eventos mais aguardados do ano pelos albergarienses (e não só), está de volta à cidade. Em entrevista, o Vice-Presidente da Câmara Municipal Delfim Bismarck, enumera os motivos pelos quais não pode faltar aos quatro dias do Albergaria conVIDA (30 JUNHO, 01, 02 E 03 JULHO).

A Albergaria conVIDA está de regresso com quatro dias animados. Quem visitar a Quinta da Boa Vista/Torreão de 30 de junho a 3 de julho com o que poderá contar?

Podemos contar com concertos de grandes nomes do panorama nacional e internacional, como são exemplo este ano XUTOS & PONTAPÉS, BÁRBARA TINOCO, ABBA GOLD (GB) e ALWAYS DRINKING MARCHING BAND (ES).

Tratando-se de uma feira regional de artesanato e gastronomia, não poderiam faltar os produtos tradicionais e endógenos da nossa região e com a particularidade de possibilitar a todos os visitantes, em qualquer um dos dias do certame, a degustação das mais variadas iguarias, bem representativas do que melhor se faz no território, confecionadas por algumas das nossas associações. Contaremos, ainda, com uma zona lounge e de after hours, onde a animação é garantida, que será dinamizada por alguns dos bares instalados no concelho. E também, não esquecendo a abrangência intergeracional do evento, todo este programa é complementado com ações de mediação de público destinadas a crianças e famílias a acontecerem no Jardim do Torreão e na Biblioteca Municipal, promovidas e dinamizadas no âmbito do SAC-Serviço de Aprendizagem Criativa, bem como de outras atividades de cariz meramente recreativo.

A Feira Regional de Artesanato e Gastronomia de Albergaria-a-Velha recebe todos os anos milhares de pessoas na Quinta da Boa Vista. Este evento representa um cartão de visita, não só do concelho de Albergaria-a-Velha, mas também do distrito de Aveiro?

De facto, é já um evento de referência, não apenas para Albergaria-a-Velha e seus concelhos limítrofes, mas também para toda a região, pela oportunidade de encontro ou de reencontro desta população, de partilha e de fruição cultural, gastronómica e turística que oferece, ainda para mais num ano que vem sendo interpretado em alguns setores como este, de retoma depois da pandemia.

Após dois anos em que o país e o mundo se viram privados de momentos tão significativos para os seus territórios, o regresso da Albergaria ConVida com um cartaz de referência, tornará ainda mais especial este reencontro entre Albergaria e os visitantes?

Foram anos em que o país e o mundo se viram privados de momentos como este tão significativos para os seus territórios. No entanto, apesar das circunstâncias atuais, o município não deixará de, no presente, como nestes anos que passaram, assinalar os seus eventos-âncora, sempre que as condições se afiguram propícias, assim como é o caso do tão aguardado regresso do Albergaria conVIDA que contará com um cartaz de referência onde todos, de diferentes gerações, poderão e irão com certeza desfrutar e recordar para o futuro e não vão querer perder.

No âmbito da Cultura e do Turismo, para aqueles que querem visitar Albergaria-a-Velha, o que não podem mesmo perder? O que é que este concelho tem para oferecer aos seus visitantes?

Quem visita Albergaria-a-Velha, não pode ficar indiferente a todo o nosso património natural, arquitetónico, arqueológico e industrial. Sendo o concelho com o maior número de moinhos de água inventariados da Europa, gera-se um grande enfoque na nossa denominada Rota de Moinhos de Albergaria-a-Velha, potenciando inúmeras visitas e atividades ao longo do ano, bem como eventos de referência como é exemplo o Festival Pão de Portugal, que este ano contou com a sua IX edição.

No âmbito da cultura, destacaria os nossos equipamentos culturais, as suas dinâmicas, nomeadamente a programação cultural regular ao longo do ano, promovida pelo município e/ou em parceria com diferentes entidades e associações, onde este ou outros, com diversos públicos-alvo, se vão afirmando cada vez mais no território e que garantem, de ano para ano, um maior número de participantes e visitantes, evidência de reconhecimento e agrado.

Enquanto Vice-Presidente do Município de Albergaria-a-Velha, assume entre outras, as pastas da Cultura, Associativismo, Património Histórico e Cultural e do Turismo. Que projetos e ambições estão desenhados pelo executivo para estas áreas?

Para além do Parque da cidade que se encontra em fase final de projeto, estamos a trabalhar na criação de um Museu, de uma rede de ciclovias e de um percurso de passadiços outros. Alguns destes projetos aguardam aprovação de candidaturas a fundos comunitários. Existem ainda outros projectos em curso, mas é prematuro avançar agora com a sua identificação.

Revista Business Portugal


segunda-feira, 18 de julho de 2022

Dia Internacional da Arqueologia 2022

No âmbito do Dia Internacional da Arqueologia, o Município de Albergaria-a-Velha vai organizar, a 25 de julho, o Dia Aberto “Escavações para ver… ou fazer”, onde o público em geral pode acompanhar as escavações arqueológicas que estão a decorrer no Monte de São Julião, na freguesia da Branca. A participação é gratuita.

Saiba mais em https://www.cm-albergaria.pt/.

No âmbito do Dia Internacional da Arqueologia, o Município de Albergaria-a-Velha vai organizar, a 25 de julho, o Dia Aberto “Escavações para ver… ou fazer”, onde o público em geral pode acompanhar as escavações arqueológicas que estão a decorrer no Monte de São Julião, na freguesia da Branca. A participação é gratuita.

Vão ser constituídos dois grupos, o primeiro com uma visita de manhã, das 9h30 às 10h30, e o segundo grupo de tarde, entre as 16h00 e as 17h00. As visitas terão um máximo de 8 participantes. A Câmara Municipal disponibiliza o transporte, com saída e chegada na Biblioteca Municipal, sendo os participantes acompanhados pelas técnicas do Serviço do Turismo. No Monte de São Julião, será feita uma caminhada de cerca de 10 minutos até ao local das escavações. Os participantes devem levar roupa confortável, chapéu, protetor solar e água.

As inscrições podem ser feitas até 21 de julho via o endereço de correio eletrónico turismo@cm-albergaria.pt.

As escavações arqueológicas no Monte de São Julião da Branca decorrem desde 2014 e têm colocado a descoberto vestígios de um povoado dos finais da Idade do Bronze, habitado há cerca de 3000 anos, assim como de um posto de comunicações, o telégrafo, que funcionou no local na primeira metade do século XIX. Os trabalhos arqueológicos decorrem normalmente no verão, sendo esta a oportunidade de conhecer os métodos e técnicas usados pelos arqueólogos para colocar a descoberto importantes vestígios do nosso passado.



sexta-feira, 8 de julho de 2022

Trilhos

 

https://www.cm-albergaria.pt/visitar/rotas-e-percursos

PR4 Trilho da Pateira de Frossos

PR3 Trilho das Cegonhas

PR1 Trilho do Linho

PR2 Trilho dos Três Rios

turismo@cm-albergaria.pt - 234 529 751


Posto de Turismo de

Albergaria-a-Velha

Praça D. Teresa, 7

Albergaria-a-Velha

Contacto: 234 529 300

Rota dos Moinhos de Albergaria-a-Velha

Contacto: 234 529 751

www.rotadosmoinhos.com

Casas de Arte Nova de Albergaria-a-Velha

GPS: 40.665310, -8.550298

Mamoas do Taco

Zona Industrial de

Albergaria-a-Velha,

Arruamento D

Mamoa do Taco 1

GPS: 40.707167, -8.495238

Mamoa do Taco 3

GPS: 40.705751, -8.49522

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Terras da Nossa Terra


Terras da nossa terra : documentário gráfico das terras de Portugal : número dedicado ao distrito de Aveiro / dir., ed., e propr. António dos Santos Pereira 

PUBLICAÇÃO: Porto: A.S. Pereira, 1963

DESC.FÍSICA: [1], 80 p.

Doação aceite por deliberação da CMAV em 02/08/2017 - Doação de Maria Alice Neto Gamelas de Castro e Pinho

Ver títulos deste(s):

AUTOR(ES): Pereira, António dos Santos

TEMA: Geografia. Biografia. História

ASSUNTOS: Monografias -- Aveiro (Distrito); História Local; Fundo regional

CDU: 908(469.33)

--

Terras da Nossa Terra - documentário gráfico da terras de portugal

Publicação e propaganda e defesa regional (Rua do Bonfim, Porto) 

Numero único 

distribuição gratuita

Distrito de Aveiro 1963

Brasões dos 18 concelhos e do distrito

Texto sobre Dr. Manuel Louzada Gov. Civil de Aveiro

Pg. 26 Anúncios Alba, Externato de Albergaria, tipografia Vouga

Pg. 26 imagem do Bico do Monte - Capela de NSS

Pg. 27 Texto sobre Albergaria-a-Velha

A criação de uma escola Técnica é hoje  a grande - a maior! - aspiração de Albergaria-a-Velha. (*)

Vila acolhedora  e cheia de atractivos, estrela fulgurante na formosa constelação de "estrelas" do extenso e progressivo Distrito de Aveiro,.... 

(...)

Pg. 27  imagem Av. Napoleão ao fundo os Paços do Concelho 

(...)

Águas

Legado de Napoleão

Electricidade

Aspirações    

* Dr. FLAUSINO FERNANDES CORREIA (1963-1969)

---

No Dia Mundial das Bibliotecas e no âmbito do 9.º Aniversário da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, teve lugar a cerimónia de assinatura de protocolos de doações. Desde a sua inauguração, em 2013, a Biblioteca Municipal já recebeu, através de doações, 18 331 recursos. O Município agradece a generosidade dos Albergarienses – e não só! – que contribuem para enriquecer o espólio local.

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Cerimónia de Assinatura de Contratos de Doações


Na data em que se celebra o Dia Internacional da Doação de Livros, a Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha organiza uma cerimónia de assinatura de contratos de doações com os doadores que, sem contrapartidas financeiras e de forma tão generosa e altruísta, tornamos albergarienses, de alguma forma, seus herdeiros.

BM

No âmbito do 9.º aniversário da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, vai ter lugar na próxima sexta-feira, dia 1 de Julho de 2022, pelas 18h00, a cerimónia de assinatura de protocolos de doações de livros.


segunda-feira, 20 de junho de 2022

Igreja Paroquial de Santa Marinha de Alquerubim


O artigo de Ana Maio e Luís Albuquerque Pinho, na Revista Albergue n. 8 (2021), relativo ao património arquitectónico do Concelho de Albergaria-a-Velha, contempla também projectos não edificados que são bem curiosos. Como o projecto do Arq. Silva Rocha para Igreja Paroquial de Santa Marinha de Alquerubim.

Facebook de LAP, 06/11/2021

1907

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Mecanismos de agregação comunitária

Albergaria tem assistido, impávida e indiferente à destruição dos seus espaços de proximidade comunitária, ao desmazelo dos seus equipamentos de convergência. Os poderes instituídos ainda não compreenderam que é preciso reconstruir as comunidades, pois em Albergaria atingiram-se níveis perigosos de voracidade autofágica, que estão a cavar a sua desagregacão social. Quem pode e manda ainda não viu que é urgente e vital dinamizar e reinventar os mecanismos de agregação comunitária. Saberão eles, ao menos, o que é isso? 

 Mário Jorge do Lemos Pinto(director do Jornal de Albergaria) Crónica publicada na edição de 11 de Maio de 1999.     

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Workshop de ilustração


                                       para todas as idades e níveis de experiência! 

                                        10:30H > 13:00H

                                        exposição final de trabalhos na Praça Ferreira Tavares

                                      inscrição obrigatória mas gratuita

No âmbito do projeto de programação cultural em rede (RE)Vive & Fica, vai ser organizado na manhã de 28 de maio, pelas 10h30, um workshop de ilustração com Joana Estrela. A atividade, adequada a todas as idades e níveis de experiência, é de participação gratuita, mas de inscrição obrigatória pelo endereço de correio eletrónico cultura@cm-albergaria.pt.

A ilustradora Joana Estrela vai orientar os participantes numa descoberta das particularidades da Arte Nova através do ato de ilustrar a casa de Dr. António Pinho, um exemplo desta corrente artística que valorizava a exuberância decorativa, formas ondulantes e combinava diversos materiais como o azulejo, o ferro ou a pedra para criar uma arquitetura distintiva. Os trabalhos desenvolvidos vão integrar uma exposição na Praça Ferreira Tavares.

Nascida em Penafiel, em 1990, Joana Estrela Estudou Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes do Porto (2012). Passou por Budapeste e Vilnius, e voltou ao Porto, onde trabalha em ilustração e banda desenhada. Em 2014, a Plana publicou o seu primeiro livro, “Propaganda”. Em 2016, o Planeta Tangerina editou “Mana”, que venceu o I Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado e o Prémio para Melhor Ilustração de Livro Infantil (Autor Português) na Amadora BD.

O projeto de programação cultural em rede (RE)Vive & Fica é liderado pela SEMA – Associação Empresarial, envolvendo os municípios de Albergaria-a-Velha, Estarreja, Murtosa, Ovar e Sever do Vouga. O projeto é alicerçado no Património Imaterial (literatura/poesia), na História, nas tradições e nas identidades locais, desenvolvendo ações que enalteçam o estado mais elevado do sentimento humano através da linguagem universal – as Artes.

CMAAV, 22 maio 2022

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Descubra as Diferenças

 


Imagens publicadas recentemente no grupo de facebook "Famílias de Albergaria".

1 - Foto de capa de revista Portugal Global de Fevereiro de 2000

2 - Centro de Albergaria-a-Velha no início dos anos 90 - já sem o Girassol que fechou em 1989 (Foto do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha partilhada em tese de Bruna Melo)

Foram tiradas na mesma altura. Para ter uma datação próxima da fotos verificamos que serão da década de 1990:

- Paços de Concelho já estavam renovados;
- Café Esplanada está a substitui o Girassol;
- Coreto e pavimetação da praça;
- Chafariz.

Posso verificar o início da construção do coreto e pavimentação da praça mas garanto que foi após Março de 1986. Na reunião de câmara realizada dia 18/03/1986, o Presidente da Câmara Doutor Rui Marques, informou que a concessão do direito de ocupação do Café Girassol tinha terminado dia 31/12/1985 e que, o gabinete técnico estava a proceder a um estudo para aproveitamento do local, a fim de permitir adaptar-se ali, uma praça de lazer e convívio.
O executivo concordou. Eram vereadores: Aires Rodrigues; Eng. Américo Chaló; Doutor Mario Jorge; Professor Rogério; Alexandre Soares Pereira e eu próprio. Obra que se veio a concretizar (coreto e pavimentação da praça) pelos trabalhadores do município.

Saul Silva, Facebook, 18/09/2021

O chafariz foi retirado do Largo 1º de Dezembro nos anos 1960. Nos anos 1990 (?) foi colocado na Alameda 5 de Outubro, em frente ao Cine-Teatro Alba, onde esteve durante cerca de uma década. No início de 2006 regressou ao Largo 1º de Dezembro.

Jorge C. Cruz, facebook, 22/05/2022

O Edifício da Câmara Municipal sofreu profundas obras de requalificação entre 1986 e 1993, sob um projeto da autoria do Arquiteto Eduardo Costa Ferreira. Foram iniciadas obras de remodelação em fevereiro de 1989, que ficaram concluídas em março de 1993.

Num artigo de Jacinto Martins, de Fev 2006, referem-se as movimentações do chafariz. No site do IPA indica Junho 2006 como sendo a última mudança do chafariz. 

dados IPA: Séc. 19 - provável construção da fonte [Data de construção igual ao chafariz da Mealhada 1828 (DBF, facebook) ]; 2006 - a fonte foi retirada da praça onde se encontrava e recolocada no local original. CMAV: 2006 - levantamento da fonte do local onde se encontrava, frente ao Cine-Teatro, e transferência para o seu lugar primitivo; construção de um espaço elipsoidal onde foi integrada a fonte e um candeeiro de iluminação pública.

Observações Até Junho de 2006 a fonte encontrava-se no centro de ampla praça pavimentada de lages, rodeada por jardim, frente ao cine-teatro (v. PT020102010009) e junto da estação dos caminhos-de-ferro de Albergaria-a-Velha. Autor e Data IPA (Ana Lemos 2003) Actualização (Cecília Matias 2007)

domingo, 22 de maio de 2022

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Caminho de Santiago


Corria o ano de 1117, quando a Rainha D. Teresa, ordenou que se erguesse uma albergaria junto à estrada que ligava Coimbra ao Porto para assistir pobres, peregrinos e outros passageiros. Era a herdeira da Via XVI romana, da Estrada Mourisca e da Estrada Coimbrã e, mais tarde, seria a Estrada Real. Assim nasceu Albergaria-a-Velha.

Em 1594, o padre Confalonieri, indo para Santiago, aqui pernoitou, descrevendo Albergaria-a-Velha como uma “aldeia de cerca de 100 casas, pequenas e pobres”. Em 1627, Jorge Domingues, natural e morador em Lisboa, teve outra sorte, pois aqui faleceu “Indo pª Santiago de Galiza”.

Hoje, o Albergue de Peregrinos Rainha D. Teresa dá continuidade ao legado da instituidora, passados novecentos anos. É nele e na imemorável estrada que vive o genius primitivo de Albergaria-a-Velha.

Enquanto percorre estas terras, o peregrino contemporâneo absorve a tranquilidade de um território agraciado com paisagens naturais únicas, monumentos que atestam a sua história multissecular, uma gastronomia de invejar e uma hospitalidade genuína.

Com 14,5 km de extensão, o percurso albergariense inicia-se em caminho florestal a sul da cidade e rapidamente chega a Assilhó. Aí pode visitar a Capela de São José e o cruzeiro. Segue o caminheiro, depois, em direção ao centro urbano, onde pode conhecer alguns marcos históricos e culturais do concelho: Estação de caminho-de-ferro; Cineteatro Alba; Lápide da Rainha D. Teresa (século XVII); Casa do Dr. António de Pinho (Arte Nova); Casa e Capela de Santo António (MIP – Monumento de Interesse Público); Estátua da Rainha D. Teresa; Palacete e Castelo da Boa Vista (biblioteca municipal); Casa do Mouro (século XVIII); Casa do Outeiro/Casa da Rua de Cima (século XVIII); Escola Adães Bermudes/Escola da Rua de Cima.

Saído da cidade, uma estrada leva o peregrino até ao Monte de Nossa Senhora do Socorro, santuário de referência na região. Aqui se encontra um padrão-cruzeiro do século XVII, que diz: “AQUI COMESA ALBERG(ARI)A DE POBRES E PASAG(EIR)OS DA D(ONA) TAREZA”. Segue-se Albergaria-a-Nova e a vila da Branca, onde por alguns metros a secular linha férrea “caminha” lado a lado com os aventureiros.

Ao longo do caminho, tem o peregrino à sua disposição vários locais onde recuperar forças:

Misericórdia de Albergaria-a-Velha (secretaria@ misericordiadealbergaria.pt);

Albergue de Peregrinos Rainha D. Teresa (albergue@cm-albergaria.pt);

A Praça (espaço polivalente do Mercado Municipal) (geral@ cm-albergaria.pt);

Estalagem dos Padres (global@ estalagemdospadres.pt);

Pensão Parentes (234 521 271);

Parque de Lazer do Monte de Nossa Senhora do Socorro; Casa Diocesana de Nossa Senhora do Socorro (casadiocesana@diocese-aveiro.pt);

Hostel/Albergue Albergaria-a-Nova (albergue@albergaria.eu).

Incorporate

https://incorporatemagazine.com/2019/07/11/o-caminho-passa-por-aqui-em-albergaria/

https://incorporatemagazine.com/2020/09/04/aqui-comeca-albergaria-da-rainha-d-teresa/


https://www.cm-albergaria.pt/visitar/rotas-e-percursos