quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Alba

ALBA é A MARCA de referência de Albergaria-a-Velha. Já uma vez escrevi que Albergaria foi conhecida, por todo o País e durante décadas, pela Casa Alameda, pelo Colégio de Albergaria e pela Fábrica Alba - pela/o ALBA.

Por isso, aplaudo tudo o que de bom seja feito para restituir a marca ALBA ao seu antigo esplendor, revigorando os seus produtos.

Mas pela mesma razão que aplaudo isso e felicito o Pedro Martins Pereira, também lamento, e profundamente, a utilização abusiva, abastardada, que outros fazem do nome ALBA. SE já não bastassem mercados de mercearias ALBA, temos agora, mesmo à entrada Clube de Albergaria, na antiga Auto Reparadora, em letras garrafais, um "ALBA SHOPING" a feirar bugigangas chinesas! Defender o prestígio do nome ALBA é não apenas fazer renascer os seus produtos, mas também impedir os abastardamentos abusivos que fazem dele. Há leis que protegem o nome, a marca, a insígnia.

Mário Jorge Lemos Pinto, 28/11/2013

Nota do blog: Em alguns casos funciona apenas como mais uma associação a Albergaria e quase não há uma ligação directa com as Fábricas Metalúrgica Alba mas deveria haver mais cuidado quando é escolhida uma denominação semelhante.

Albimóveis, Albicampo, Albicalor, ...

Albamercado, Alba Shopping, Escola Condução Alba, Bar Flor Alba, vidraria Vitro Alba,  ...

Livros

Por vezes há projectos e ideias de livros que podem ser adiados ou substituídos por outros.

O livro sobre a "Banda De Angeja" esteve anunciado que ia ser feito pelo Dr. Delfim Bismarck e depois foi feito por outros autores. Falou-se de um livro sobre a Alba mas depois foi feito o documentário não impedindo ainda a publicação do livro "Alba Uma Marca Portuguesa No Mundo" em 2016.

A ADERAV vai lançar em breve a obra "O Concelho de Albergaria-a-Velha e a I Guerra Mundial", da autoria de Delfim Bismarck Ferreira.

Luís Altino e José Silva encontravam-se a elaborar um livro que teria como tema "O Associativismo em Angeja". Consultadas as monografias locais e outras fontes bibliográficas, começaram por entrevistar pessoas mais velhas, as Direcções das colectividades e outras entidades.

José Silva tinha iniciado um trabalho sobre a Toponímia de Angeja.

Nuno Jesus estava a preparar um novo trabalho sobre Telhadela.

Foi adjudicado à historiadora Raquel Cardeia Varela um serviço de investigação especializada e criação de um livro sobre a História económico-social de Albergaria-a-Velha no século XX

Homenagem a Albuquerque Pinho

Aquando do falecimento do Dr. Albuquerque Pinho (1921-2002) foi divulgado que teriam ficado por publicar vários títulos, alguns em co-autoria com o Dr. Delfim Bismarck Ferreira:

- Roteiro de Arte Nova;
- Personalidades;
- Jornais de Albergaria;
- Colectânea de artigos publicados na imprensa albergariense;
- Livro de Poemas;
- Monografia de Alquerubim.

Seria aconselhável que alguma instituição da nossa terra (Câmara, Assemb. Municipal, Arquivo, ou outro) pudesse realizar uma exposição em homenagem ao Dr. Albuquerque Pinho e ainda promovesse a edição de alguns dos trabalhos que deixou por publicar ou de algum livro ou brochura que o lembrasse.

Disponibilização na internet de livros de autores albergarienses

A C.M. Albergaria-a-Velha, ainda na altura do Dr. Rui Marques, chegou a ponderar a reedição das monografias do Dr. António Pinho e do Dr. Ricardo Souto. A internet (página da edilidade, googlebooks, outro local) poderia ser um espaço privilegiado para ter essas obras e outras antigas. Na internet poderiam ser disponibilizados livros de autores albergarienses quer sejam edições da Câmara, autorizados pelos seus autores ou pelos herdeiros ou até outras situações.

Sugestões de outros livros:

- Sport Clube Alba / Clube de Albergaria / Outras associações ou colectividades
- Tradições
- Albergaria Passado e Presente
- Albergaria no Século XX
- Freguesias
- Nossa Senhora do Socorro
etc...

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Almanaque Ilustrado d'A Liberdade

Almanaque Ilustrado d'A Liberdade para 1913 - Aveiro

Acerca desta publicação

Carta itinerária do distrito (Distrito de Aveiro)

Guia do Viajante

De Águeda pode seguir-se para Albergaria-a-Velha pelo caminho de ferro. Apenas uma hora de viagem. A região que a linha atravessa é sempre muito pitoresca, principalmente quando chega a alturas do Vouga e de Macinhata. Fica em frente, na outra margem do rio, a mata do antigo convento de Serem. Em baixo, a histórica Ponte do Vouga e o Marnel onde se deu um combate com os franceses quando das invasões e uma ação importante entre miguelistas e constitucionais.

A linha passa o rio perto da Sarnada onde fica o entroncamento com a linha de Espinho a Vizeu. Depois da Sarnada a linha tornêa uma montanha de grande altitude, subindo para Albergaria-a-Velha. É um aspecto singular o que nos oferece a linha trepando pelas encostas ingremes e escalvadas e que só encontra igual nas passagens mais dificeis dos caminhos de ferro transmontanos. Esperimenta-se uma emoção forte pelo grande declive que se atinge e pela altura a que se sobe. O golpe de vista, nos sitios donde se vê a linha cortar a montanha, é soberbo.

Albergaria-a-Velha é uma vila importante. É digna de ser visitada a fabrica de papel de Vale-Maior a pouco mais de 1 kilometro a nascente da vila, ao lado da estrada de Vizeu e situada sobre a margem do Caima, num sitio lindissimo. Daqui pode seguir-se a Sever do Vouga

Perto de Albergaria fica a serra da  Senhora do Socorro donde se admira um grandioso panorama que se estende até ao mar. O Pico do Monte onde se faz uma grande romaria é magestoso. Antonio Correia de Oliveira dedicou-lhe uma das suas mais lindas poesias.

De Albergaria pode voltar-se a Aveiro em carro por ANGEJA cujo Tunel formado pelo arvoredo sobre a estrada que acompanha o Vouga é muito aprazivel. Angeja é uma das melhores povoações do distrito e tem lindas vistas de monte, de campo e de rio. É iluminada a acetilene. Está em construção um magestoso edificio escolar.

A viagem de Aveiro a Angeja em carro, que é um bom passeio, demora 1 hora, passando-se a Esgueira, Cacia, ponte sobre o Vouga, onde se paga portagem, Tunel, Varzea etc.

De Albergaria pode seguir-se pelo caminho de ferro do Vale do Vouga até Oliveira de Azemeis

Lindas vistas do comboio sobre a planura dos campos de Aveiro e Estarreja, ria, Murtoza etc. O sitio da Branca á direita, com uma povoação em anfiteatro na encosta de um monte é muito interessante.

imagem: Angeja Vista Geral

Distâncias nas principais estradas do distrito

Albergaria-a-Velha

No ano de Cristo de 1117, ou seja 1155 da era de Cesar, pelo mez de novembro, passou a infanta-rainha D. Tereza, mãe de Afonso Henriques, nosso 1.º rei, uma carta de previlegio a Gonçalo Eriz, concedendo-lhe a sua vila ou quinta de Osseloa (hoje Assilhó), que confináva com terras de Santa Maria da Feira, onde a carta foi assinada. A vila ficava na estrada que vinha do Porto.

A carta do couto não foi concedida, a titulo de generosidade, mas com a clausula de estabelecer uma albergaria no meigonfrio sobre a estrada, da qual foi primeiro albergueiro Gonçalo Cristo. A ilustração que publicamos do cruzeiro da albergaria indica que essa albergaria fornecia aos albergados. Parece que os terrenos de Osséloa eram muito agrestes, pois, entre os tributos a pagar, figuravam as mãos de cada urso que ali fosse caçado. A carta já não existe no original, mas unicamente uma copia autentica. Em 1258 (era de 1296) houve uma questão suscitada por direito da albergaria, tendo de intervir D. Egas, bispo de Coimbra. A albergaria já não existe. Néla esteve muito tempo instalada a cadeia comarcã, mas, mais tarde, foi vendida e demolida, achando-se, no seu logar, construido o palacete do sr. João Patricio Alvares Ferreira, que se vê numa das ilustrações que publicamos. Da albergaria só existe a lapide, que não é a primitiva, e foi colocada na parede interior, lado direito, do atrio da nova cadeia. A albergaria prestava utilissimo refugio aos passageiros, que se viam perseguidos pelas quadrilhas de malfeitores de  Valegrande (hoje Valemaior) linda povoação a 3 kilometros de Albergaria, onde existe a mais importante fabrica de papel da Companhia do Prado, de que também publicamos uma ilustração.

A vila de Albergaria possue uma magnifica cadeia (unica de província), explendidos Paços do Concelho e uma egreja rasoavel. Nesta existe um belissimo altar-mór de talha dourada, bastante descuidado, mas apreciavel.

A estação do Caminho de Ferro do Vale do Vouga é, certamente, a mais bem situada de toda a linha.

A vila tem lindos passeios, mas os principaes são ao Vouga, Bico do Monte e Tunel d'Angeja. Nesta freguezia existia o antigo solar dos Marquezes d'Angeja, ainda ha poucos anos demolido, do qual apesentamos de armas, que ainda hoje existem nas mãos dos herdeiros do saudoso Antonio Nunes Ferreira. E' abundante de peixe do Vouga e da pateira de Frossos; nesta costumam aparecer pimpões de varias côres, mas principalmente vermelhos, aqui muito apreciados para aquarios.

No lugar de Paus (antiga vila e séde de concelho) existem muitos fornos de telha ordinaria, mas que tem muita venda. A sua população é de 13:525 habitantes, e dista 18 kilometros de Aveiro. A vila tem só uma freguezia (Santa Cruz) e o concelho compõe-se de 8 freguezias com 3:441 fogos, segundo o Censo da população de 1900. E' comarca de 3.ª classe, criada pelo decreto de 20 de setembro de 1890, e instalada em 7 de outubro do mesmo ano pelo Juiz, dr. José Diniz da Fonseca. Tem mercado dominical muito abundante sendo o principal comercio do concelho – arrôz, louça de barro, madeiras, telha e milho. Ficam neste concelho as importantes minas de cobre de Palhal e Telhadela, a primeira das quais principiou a ser explorada em 1854. A capela do Bico do Monte, sob a invocação de Nossa Senhora do Socorro, foi mandada erguer por um grupo de devotos, em 1857, por se verem livres do flagelo da epidemia do colera-morbus, que dois anos antes invadiu todas as casas.

A demarcação das terras da Albergaria foi feita a 5 de junho de 1628 pelo provedor Jorge d'Andrade Corrêa, com nove marcos, e, por sentença de 27 de maio de 1627, lavrada pelo celebre Tomé Pinheiro da Veiga, foi colocado á entrada da vila (hoje Salgueirinho), um padrão em que se dizia que ali principiava a albergaria de D. Tereza. Dizem que esse padrão foi arrancado e está fazendo parte do cruzeiro do Bico do Monte!

Tem um chafariz de um belo gosto architectonico, obra do constructor albergariense José da Silva Vidal. Desta vila eram naturais os grandes liberais dr. José Henriques Ferreira, e seu irmão João Henriques Ferreira, o qual, nas lutas entre liberais e miguelistas, foi enforcado, tendo estado a sua cabeça espetada num pau em frente das suas janelas durante trez dias.

A vila é sadia, e o povo é de sua indole disposto ao bem, trabalhador e hospitaleiro, para não renegar a tradição da velha albergaria.

http://ww3.aeje.pt/avcultur/Secjeste/Arkidigi/Mem_Aveiro/Almaliber1913/Page159.htm

Índice Geral de Conteúdos

Imagens

Imagem Chafariz

Imagem Lápide

Imagem O túnel na margem do vouga Angeja

Imagem vista da Vila e Fabrica de Papel de Valmaior

Texto de José Peres (Um itinerário para 110 Kms)

ALBERGARIA-A-VELHA

Vila capital de concelho de 3.ª, fiscal de 4.ª, comarca de 3.ª Bispado do Porto. Distante 18 kilometros de Aveiro, 13.175 habitantes no concelho. Correio e telegrafo.

Caminho de Ferro – Vale do Vouga, estação de Albergaria-a-Velha.

Freguezias do concelho, 7.

S.ª Cruz (vila).

Alquerubim, Angeja, Branca, Frossos, Ribeira de Fragoas, S. João de Loure, Vale Maior

Anúncio: Amândio Cabral compra autografos de homens celebres

Feiras e mercados do distrito

Albergaria-a-Velha. – Mensais: Paus. a 5. Espinheiro, a 22. Angeja a 26. Mercado semanal em Angeja aos domingos.

Artigo de Domingos Guimarães

Domingos Guimarães é um publicista distinto e um elegante burilador da frase, bem conhecido nas nossas letras para que aqui lhe viessemos traçar mais largo perfil.

Vive em Vale-Maior, entre montanhas, entre ramagens verdejantes, entre livros queridos, entre as aguas que romorejam, trabalhando, pensando, escrevendo.

Daí tem ele dirigido e produzido algumas das melhores publicações do nosso paiz. No artigo que vai lêr-se, o brilhante espirito de Domingos Guimarães surpreende admiravelmente com mão de mestre e impressão de artista, a beleza da terra marinha que nos foi berço

Viagens pelo caminho de ferro

Índice Geral Alfabético

Índice de Autores

Corrêa de Oliveira - Senhora do Socorro (poema)

Domingos Guimarães - Aveiro!... 

Domingos Guimarães - Viajar

Índice Onomástico e actividades

Meses e cuidados a ter

Ficha Técnica

Título − Manual do Viajante no Distrito de Aveiro

Subtítulo − Almanaque Ilustrado de A Liberdade para 1913
Guia do Turiste com uma Carta itinerária para uso dos viajantes e automobilistas no Distrito de Aveiro

Responsável editorial − Alberto Souto

Edição − Empresa "A Liberdade", Aveiro

Data − Ano 1.º, 1912

Dimensões − 13,4 x 17,8 cm
Páginas − 232

Adicional − Carta Itinerária do Distrito de Aveiro Dim. 31 x 39,4 cm

Reconversão digital − Henrique J. C. de Oliveira

Apoio − Agrupamento de Escolas José Estêvão − Aveiro
Serviços de Reprografia da Sec.ª José Estêvão

Ano de reconversão − 2018

Colaboração − José Luís Cristo / Diamantino Dias

"A Liberdade" julga prestar um serviço a todo o distrito de Aveiro, fazendo-lhe por esta forma a melhor das propagandas. De alguns concelhos vão noticias resumidas e do de Arouca quasi nada se diz, porque não nos chegaram a tempo as informações e fotografias que haviamos pedido. No proximo ano tudo isto será remediado e o Almanaque de A Liberdade tornar-se-ha, assim, uma publicação do maior interesse e da maior utilidade.

(Para esta entrada resumida apenas copiamos informação sobre o concelho de Albergaria-a-Velha, pelo qual agradecemos aos autores da iniciativa, e aconselhamos a utilização de alguns dos links que dão para as páginas onde se encontra arquivada a edição completa)

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Arquivo Municipal - 10º Aniversário


O Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais da Região de Aveiro (GTAM-RA) vai apresentar o relatório final sobre a situação dos arquivos das associações do distrito de Aveiro no dia 30 de novembro, pelas 14h00, no Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha, que celebra o seu 10.º aniversário.

(...) mais de 120 associações do distrito responderam a um questionário com 26 perguntas que permitiu realizar uma caracterização de cada associação e do seu arquivo (conjuntos documentais existentes, local de armazenamento, forma de gestão do arquivo, ações de valorização dos fundos documentais, entre outros elementos). No Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha vão ser apresentados os resultados do questionário, que servirão de base para a definição e implementação de uma estratégia conjunta no distrito de Aveiro e nas outras regiões do País.

Como tem sido hábito nas comemorações de aniversário do Arquivo Albergariense, vão ser celebrados mais cinco protocolos com entidades e particulares para a doação e depósito de documentação diversa, como jornais, licenças de condução de velocípedes e fotografias. Destaca-se o protocolo a celebrar com a Associação de Instrução e Recreio Angejense (AIRA), que vai depositar no Arquivo diversa documentação histórica de 1907 a 2006.                           

C.M.Alb.-A-V, 21-11-2018

A Livraria Municipal de Albergaria-a-Velha volta  a promover uma campanha especial de Natal entre 1 e 31 de dezembro, com descontos de 50 por cento em cerca de duas dezenas de livros. No Arquivo e Biblioteca Municipais é possível encontrar livros a metade do preço, desde 1,25 euros a 12,5 euros, que podem ser uma boa prenda de natal.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Venturas e desventuras

As palavras são filhas de um povo que as fez nascer. A CulturAlb, na sua missão de descobrir novos valores do nosso concelho, apoia o lançamento do primeiro livro impresso de Florbela Carvalho da Silva.

"Conhecer as gentes da nossa terra, as suas vivências sofridas, por vezes, bem como as suas conquistas é, quiçá, um dever de cada um de nós." "Numa linguagem simples, escorreita, sem grandes recursos estilísticos mas de uma cadência melódica que enternece", Florbela Carvalho da Silva nascida e vivendo em Valmaior apresenta-nos a sua primeira obra impressa, "NUM VALE DE NOME MAIOR".

Venturas e desventuras num vale de nome maior



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Arquivo Municipal



O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha, inaugurado a 21 de Novembro de 2008, fica situado no edifício da Antiga Cadeia, edifício mandado construir em 1901 pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino Máximo de Albuquerque. A 10 de Março de 1906, foram para ali transferidos os primeiros presos, tendo funcionado como centro de detenção até ao início dos anos 70 do século passado. Daí até meados dos anos 80, mais propriamente até 1986, esteve o espaço encerrado, altura em que foi adaptado para acolher, temporariamente, os Serviços da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal, enquanto decorreram as obras de requalificação do edifício dos Paços do Concelho. A partir de 1993, o edifício albergou diversos serviços, entre os quais a Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico Nº 3, a Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e o Centro para a Divulgação das Tecnologias de Informação (CDTI).

Em 2002, a autarquia considerou ser urgente criar um espaço próprio para instalar o Arquivo Municipal na medida em que os documentos da autarquia se encontravam espalhados por vários locais e, em alguns casos, sem quaisquer condições de conservação ou de consulta. O Edifício da Antiga Cadeia pareceu ser o local ideal para este fim, tendo a Câmara Municipal iniciado o consequente processo que conduziu, em 2004, à apresentação de uma candidatura ao Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais (PARAM) para a integração do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha na Rede Nacional de Arquivos e realização de obras de adaptação do edifício. A 17 de Fevereiro de 2005, foi celebrado um Acordo de Colaboração com o Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, homologado pelo então Secretário de Estado para os Bens Culturais, José Amaral Lopes, numa cerimónia realizada no Arquivo Distrital de Aveiro. Com este acordo, o Município garantiu um importante financiamento (40 %) para as profundas obras de requalificação que permitiram um espaço condigno para guardar a memória histórica do Município de Albergaria-a-Velha, tendo, ainda, a Câmara Municipal feito um importante investimento em mobiliário e equipamento

AM

domingo, 18 de novembro de 2018

Arquivo Distrital de Aveiro - Documento em destaque



O documento em destaque, no mês de Novembro de 2018, referencia a Fábrica de papel de Valmaior sediada no concelho de Albergaria-a-Velha.

Esta foi a segunda empresa industrial a surgir e às suas instalações é que se pode verdadeiramente dar o nome de primeira fábrica do concelho.

Tendo-se apercebido de que a produção de papel não supria as necessidades do consumo no país, nem em quantidade, nem em qualidade, os dois irmãos [José Luiz e ...Manuel Luiz Ferreira Tavares] decidiram lançar-se na construção de uma fábrica bem localizada, bem concebida e tecnicamente avançada.

Até então, a indústria papeleira apresentava-se rudimentar utilizando o trapo de algodão e de linho como matéria prima. Face à escassez da produção de papel na altura, estes dois empresários constituíram em 1872 uma sociedade com o Eng. Thelier, jovem técnico francês, nascido numa família de técnicos da indústria de papel de Angoulême.
 

(...)

Arquivo Distrital Aveiro

Transcrição

http://adavr.dglab.gov.pt/2018/11/15/documento-em-destaque-mes-de-novembro-continuacao/

http://adavr.dglab.gov.pt/2018/11/17/documento-em-destaque-mes-de-novembro-continuacao-2/

Manuel Luiz Ferreira Tavares, sócio fundador da Fábrica de Papel de Valmaior (1815-1889) Manuel Luiz Ferreira Tavares Pereira da Silva, conhecido como “Alferes da Fonte” nasceu em 20 de Janeiro de 1815, pertencendo à ilustre e muito antiga “Família dos Luizes”. Filho do Capitão Miguel Luiz Ferreira Tavares Pereira da Silva, casou com Dª. Jacinta […]

http://adavr.dglab.gov.pt/2018/11/19/documento-em-destaque-mes-de-novembro-continuacao-3/

José Luís Ferreira Tavares, um impulsionador da Fábrica de Papel de Valmaior (1821-1877) Era natural de Albergaria-a-Velha e pertencia à ilustre e muito antiga “Família dos Luizes”, assim chamada porque no nome de batismo de todos os homens figurava o nome Luís em segundo lugar. Tendo-se dedicado à carreira comercial fixou-se, ainda novo, em Lisboa […]

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Toponimia

TOPONÍMIA – PRACETA ANTÓNIO HENRIQUES DA COSTA, EM ALBERGARIA-A-VELHA


Processo relativo à proposta da Comissão de Toponímia para atribuição do topónimo Praceta António Henriques da Costa, na freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, com os limites entre a Rua Padre Matos e a Rua Dr. José Simões Ferreira.


A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, submeter a parecer da Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior a atribuição do referido topónimo da freguesia respetiva, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 2º do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia.


Ata 07/11/2018

20/12/2017

TOPONÍMIA – FREGUESIA DE ALBERGARIA-A-VELHA E VALMAIOR

Foi presente uma informação da Comissão de Toponímia, de 15 de dezembro de 2017, a propor, para a freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, a atribuição dos topónimos: Rua do Barreiro, Sobreiro, com início na bifurcação junto à EM-566, em direção à localidade de Fermelã; Rua das Portagens, Sobreiro, com início no Sobreiro, na bifurcação da EM-566, em direção às portagens; Rua da Feira Nova, com início no cruzamento da Rua do Colégio até final da propriedade do Sr. Francisco Resende.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, submeter a parecer da Junta de Freguesia de
Albergaria-a-Velha e Valmaior a atribuição dos referidos topónimos da freguesia respetiva, nos
termos do disposto no n.º 1 do artigo 2º do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia.

Ata 20/12/2017

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Revista Albergue nº 5

Município de Albergaria-a-Velha edita novo volume da Revista Albergue

A Autarquia Albergariense vai apresentar o quinto volume da Revista Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha no dia 10 de novembro, pelas 17h00, na Biblioteca Municipal.

"Damos mais um pequeno passo na prossecução da missão a que nos propusemos, a de criar uma edição que servisse de veículo de inventariação, preservação, valorização e divulgação da História e do Património do Concelho de Albergaria-a-Velha", salienta Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara Municipal e diretor da publicação anual.

O número 5 da Revista Albergue contém 14 artigos e uma secção de notas soltas, de autores e investigadores das mais diversas formações académicas, alguns sem qualquer ligação ao Concelho. Neste volume, os leitores podem encontrar biografias, genealogia, História Militar e Religiosa, artigos sobre Património Edificado e Natural, abarcando um longo período que vai da Época Medieval, passando pelo Liberalismo, até à Época Moderna e Contemporânea.

No mês em que se assinala o centenário da assinatura do armistício de 1918, destaca-se o artigo Prisioneiros de Guerra de Albergaria-a-Velha na Primeira Grande Guerra na Frente Ocidental 1917 – 1918, de Maria Clara de Paiva Vide Marques e António Cruz Leandro. O Carnaval de Albergaria-a-Velha, a Capela de Nossa Senhora do Socorro e uma biografia de D. Teresa de Leão e Castela são outros temas em destaque no número 5.

Delfim Bismarck refere que “todos estes motivos são mais do que suficientes para agradar aos leitores e contribuir para que todos aqueles que se interessam pela História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha aprofundem os seus conhecimentos, alimentem a sua curiosidade e se tornem mais atentos, defensores e fruidores daquele que foi o legado de quem nos antecedeu.”                    

Data: 31-10-2018

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Exposição sobre a I Grande Guerra Mundial

Biblioteca Municipal assinala o centenário do final da Grande Guerra com exposição sobre o conflito


No mês em que se assinala o centenário da assinatura do armistício com a Alemanha, que pôs fim à Grande Guerra iniciada em 1914, a Biblioteca Municipal apresenta uma exposição com fotografias e objetos do primeiro grande conflito mundial.

Várias dezenas de fotografias de época compõem a mostra, a maioria reunidas pela investigadora Adília Fernandes, do acervo particular de José Luís de Lima Garcia, provenientes da Casa Benoliel e do Ministério da Guerra Francês, entre outros. Retratos de combatentes, desfiles militares, embarques de tropas, exercícios de preparação para a guerra e verificação de armas podem ser encontrados nos vários painéis que compõem a exposição.

Algumas das fotografias apresentam militares Albergarienses, gentilmente cedidas por filhos, netos e bisnetos, que as têm guardado nos seus álbuns familiares. Os descendentes também disponibilizaram outros objetos para a mostra da Biblioteca Municipal, como diplomas de combatente, medalhas, munições, cadernetas militares ou correspondência.

No dia 11 de novembro, pelas cinco horas da manhã, foi assinado o armistício com a Alemanha numa carruagem ferroviária em Compiègne, tendo entrada em vigor o cessar-fogo seis horas depois. Seguiu-se ao armistício o Tratado de Paz de Versalhes em 1919, que estipulou pesadas obrigações à Alemanha derrotada. Portugal entrou no conflito para defender as colónias de Angola e Moçambique, mas também pesou na decisão a velha aliança com o Reino Unido e a vontade de afirmação nacional e internacional da jovem república, proclamada há menos de quatro anos.

A exposição de fotografias e objetos da Grande Guerra está patente até 30 de novembro e pode ser visitada durante o horário normal de funcionamento da Biblioteca Municipal.                  


Data: CMA-A-V.. 26-10-2018