segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Roteiro da Nossa Cidade

A criação do roteiro dos principais marcos arquitetónicos pelas mãos de crianças de Albergaria-a-Velha

Transmitem o território num contributo Importante para conhecer a história e a cultura da cidade.
AGENDA MUNICIPAL 2018-2019
Projecto desenvolvido pelo Atelier Carolina Freitas - Arquitectura info@carolinafreitas.pt

Direitos Reservados 

http://novos-arruamentos.blogspot.com/2018/05/roteiro-da-nossa-cidade.html


Uma das propostas vencedoras  do OPA (Orçamento Participativo)
A proposta tem como fim a criação de um roteiro ilustrado dos marcos arquitectónicos de Albergaria-a-Velha. O factor de maior interesse neste roteiro seria o seu processo de criação. O objectivo é que seja a comunidade local a produzir o conteúdo do roteiro, para que sejam as próprias pessoas a divulgá-lo. 

Assim, quer-se que o resultado final seja algo vindo da população, e que seja algo em que a comunidade local tenha orgulho em divulgar. Foram as crianças da nossa cidade a produzir o conteúdo desenhado do roteiro, para que sejam as próprias a divulgá-lo, aprendendo sobre a cultura e a história da própria cidade." 
* Mercado Municipal - A Praça
* Capela S. Sebastião
* Estátua D. Teresa
* Central de Camionagem
* Carro Alba
* Edifício Paços do Concelho
* Chafariz
* Castelo da Boa Vista
* Biblioteca Municipal
* Cineteatro Alba
* Antiga estação da CP 


"Um trabalho sonhado por nós, desenvolvido brilhantemente por 40 crianças com idades compreendidas entre 4 e 13 anos. Um resultados que enche a todos de Orgulho!" com Its. your studio e Academia Letras Mágicas em Município de Albergaria-a-Velha.

https://www.facebook.com/itsyourstudio

https://www.facebook.com/AcademiaLetrasMagicas

https://www.facebook.com/CarolinaFreitasArquitetura


https://www.oasrn.org/cultura.php?id=561

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

O Património Azulejar de Albergaria-a-Velha

Património Azulejar do Concelho de Albergaria-a-Velha
Conhecer, Inventariar, Salvaguarda

Exposição fotográfica de Cláudia Emanuel
 
Integrada nas comemorações do Ano Europeu do Património Cultural 2018

A Biblioteca Municipal inaugurou no dia 7 de dezembro a exposição fotográfica "O Património Azulejar de Albergaria-a-Velha", de Cláudia Emanuel. A mostra pode ser apreciada até final de dezembro.

Uma equipa liderada por Cláudia Emanuel, doutoranda em Estudos do Património, elaborou uma recolha fotográfica dos imóveis com decoração azulejar, de modo a divulgá-los ao público. Para além das fachadas foram ainda inventariados, os fontanários, alminhas, cartelas, registos de santos, entre outros.

São estas fotografias que agora são divulgadas na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, e que podem ser admiradas até 31 de dezembro.       




















Nota:

A exposição fotográfica está bastante interessante com painéis dedicados individualmente a cada uma das 8 freguesias (tal como vigorou a divisão territorial até há poucos anos) e outras para todo o concelho dedicadas a "Fontanários", "Igrejas e Capelas" e "Registos".

Poderia ter sido incluída uma legenda, mesmo fora do paínel, com alguma informação adicional sobre a localização dos azulejos e dado destaque aos que tenham mais interesse histórico.

http://www.e-cultura.sapo.pt/evento/11314


sábado, 15 de dezembro de 2018

Arquivo Municipal

O ano de 2018 - em que completou uma década de atividade - revelou ser bastante produtivo na concretização de importantes objetivos do equipamento municipal.


Desde maio já não se utiliza o papel, sendo todas as requisições feitas através de um Sistema de Gestão Documental. Além da diminuição da despesa, as requisições são processadas mais rapidamente, reduz-se a possibilidade de erro e a documentação é mais facilmente localizada. No caso específico do Serviço de Obras Particulares, deixou de ser necessário requisitar alvarás ao Arquivo; estes podem agora ser consultados através da web pelos técnicos e imprimidos conforme as solicitações. Com a melhoria deste procedimento, reduziu-se o tempo de resposta, mas também o número de recursos – o que antigamente envolvia três técnicos, pode ser agora efetuado por uma única pessoa. Brevemente, a desmaterialização vai englobar os 5150 processos de vistorias e os 29 763 processos de obras, deixando de haver a necessidade de requisições por parte deste serviço municipal.


Outro marco de 2018 é a consolidação do projeto Arquivo de Portas Abertas, criado em finais do ano passado. Todos os meses, uma equipa do Arquivo Municipal vai ao Lar da Misericórdia projetar fotografias antigas do fundo Foto Gomes, recorrendo à ajuda dos utentes para identificar as pessoas nas imagens. Num ano, já foi possível identificar cerca de 500 pessoas, uma ajuda importante para o tratamento arquivístico das fotografias e posterior disponibilização ao público.


Este ano, destaca-se ainda a adesão do Arquivo Municipal ao Portal Europeu de Arquivos - sendo o primeiro, a nível nacional, a aderir com a utilização de software gratuito e open source - e a participação no Projeto de Salvaguarda dos Arquivos de Associações de Cultura, Recreio e Desporto da Região de Aveiro. Neste último caso, é de referir que o Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha foi o local escolhido para a apresentação do relatório final do diagnóstico efetuado, cujos resultados servirão de base para a definição e implementação de uma estratégia conjunta no distrito de Aveiro e nas outras regiões do País. A apresentação, que contou com a participação do Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais da Região de Aveiro (GTAM-RA), teve lugar a 30 de novembro, no âmbito do 10.º aniversário do equipamento municipal.


Para Delfim Bismarck, Vice-Presidente e Vereador da Cultura, o Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha tem vindo a assumir cada vez maior destaque no panorama da arquivística a nível nacional, “sendo hoje um exemplo de boas práticas”. Salienta, também, que a utilização de um software gratuito tem feito deste arquivo o foco de interesse de diversas autarquias do país.


“É com grande satisfação que o executivo municipal constata do aumento do número de utilizadores do Arquivo Municipal, bem como da generosidade da doação de documentação diversa a que assistimos ano após ano”, acrescenta Delfim Bismarck.     

Portal do Arquivo Municipal de Albergaria ultrapassa as 76 mil visualizações em dois anos 


Desde o seu lançamento no primeiro semestre de 2016, o portal do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha já registou 76 358 visualizações. Comparando a evolução de 2017 para 2018, as visualizações duplicaram, de 13 184 para 27 174, tendo também havido uma subida significativa no número de novos utilizadores – mais 46 por cento.


O portal do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha é um espaço onde o utilizador tem acesso imediato à lista de fundos arquivísticos disponíveis, podendo visualizar fotografias, fontes genealógicas e outros documentos históricos no conforto das suas casas. O site fornece também ferramentas de pesquisa que vão para além dos arquivos tradicionais, já que os seus mecanismos também localizam as palavras e frases que estão dentro dos documentos, o que permite, por exemplo, encontrar rapidamente notícias dos jornais antigos do Município.


C.M.A.-A-V. (ADAPTADO), 14/12/2018





quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Património Azulejar de Albergaria-a-Velha


Património Azulejar de Albergaria-a-Velha é tema de exposição fotográfica na Biblioteca Municipal 

A Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha tem patente, durante o mês de dezembro, a exposição fotográfica O Património Azulejar de Albergaria-a-Velha - Conhecer, Inventariar, Salvaguardar, de Cláudia Emanuel. A mostra, integrada nas comemorações do Ano Europeu do Património Cultural, é inaugurada na sexta-feira, 7 de dezembro, pelas 18h00.

Nos meados do século XIX os emigrantes vindos do Brasil trazem, com eles, a moda e o uso do nosso azulejo português, agora colocado nas fachadas dos imóveis. De pequeno quadrado de barro, protetor das humidades, rapidamente passou a elemento decorativo dos imóveis, quer do seu interior, quer das suas fachadas, utilizado não apenas pelos emigrantes brasileiros, mas por todos.

O Concelho de Albergaria-a-Velha é um espaço privilegiado de análise, tendo em nota o número elevado de imóveis com decoração azulejar que dá cor e brilho às suas ruas. Contudo, o seu gradual desaparecimento e abandono, faz avivar a necessidade de dar contributos para a preservação destas arquiteturas, e respetivos elementos azulejares, que quotidianamente nos rodeiam. Urge salvaguardá-los, de modo a ser possível transmitir às gerações futuras o nosso passado. O conhecimento é um contributo fulcral para a conservação. Conservamos o que conhecemos e porque atribuímos valores relevantes aos objetos, ou saberes, que herdamos.

Durante os últimos meses, uma equipa liderada por Cláudia Emanuel, doutoranda em Estudos do Património, elaborou uma recolha fotográfica dos imóveis com decoração azulejar, de modo a divulgá-los ao público. Para além das fachadas foram ainda inventariados, os fontanários, alminhas, cartelas, registos de santos, entre outros. São estas fotografias que agora são divulgadas na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, e que podem ser admiradas até 31 de dezembro.        

CM Alb.-A.Vª 03-12-2018

Cláudia Emanuel dinamizou, em 21 de setembro, a aula aberta O Património Azulejar de Albergaria-a-Velha – Conhecer – Valorizar – Salvaguardar.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Recolha de tradições

noticia do Diário de Aveiro
Albergaria-a-Velha participa em projeto regional de recolha de tradições

O Grupo Folclórico e Etnográfico de Albergaria-a-Velha está a colaborar no projeto regional Aveiro e Albergaria ligados pela Ria, coordenado por investigadores do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro. O projeto, que partiu da iniciativa do Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas, foi um dos vencedores do primeiro Orçamento Participativo Portugal, realizado a nível nacional, em 2017.

Aveiro e Albergaria ligados pela Ria visa fazer o levantamento exaustivo das tradições socioculturais dos concelhos de Aveiro e Albergaria-a-Velha. Esta informação detalhada será posteriormente disponibilizada às associações culturais, enriquecendo o seu espólio e permitindo um melhor trabalho de promoção das memórias e costumes junto das populações e turistas.

O Grupo Folclórico e Etnográfico de Albergaria-a-Velha e o Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas assumem-se como “perpetuadores de tradições”, um papel central na manutenção e consolidação das tradições relacionadas com as festas, sons e trajes. A sua ação passa pela recolha e promoção etnográfica, num esforço de continuidade e preservação.

O Município de Albergaria-a-Velha tem apoiado o projeto em termos logísticos e de cedência de materiais. “É um projeto pioneiro, que vai ser alargado a outras regiões do País”, refere Delfim Bismarck, Vereador da Cultura. Para o autarca, estamos perante um trabalho bastante abrangente a nível cultural e etnográfico, na medida em que contempla manifestações festivas, sons e trajes. “Em boa hora Albergaria-a-Velha se associou ao projeto”, salienta.

Aveiro e Albergaria ligados pela Ria conta ainda com o apoio do Ministério da Cultura e da Direção Regional de Cultura do Centro.        

CMAAV, 30/11/2018

Apresentação dos resultados do Projeto LIRA

Dia 26 de novembro, às 14h30, no Auditório Mestre Hélder Castanheira - Auditório da Livraria
Revelação dos resultados do Projeto LIRA

A 26 de novembro, às 14h30, realiza-se, no Auditório Mestre Hélder Castanheira - Auditório da Livraria da Universidade de Aveiro (UA), o ato público de apresentação dos resultados do Projeto LIRA.

Este projeto, realizado por pesquisadores do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da UA, em parceria com o Grupo Folclórico e Etnográfico de Albergaria-a-Velha e o Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas, tem origem numa das propostas vencedoras do primeiro Orçamento Participativo Portugal realizado a nível nacional, em 2017, e tem feito o levantamento das tradições socioculturais dos concelhos de Aveiro e Albergaria-a-Velha, com o intuito de contribuir para o enriquecimento do espólio das associações culturais dos referidos concelhos, para que estas possam continuar o trabalho de promoção das tradições junto das populações e turistas.
Esta sessão pública contará com a participação de representantes dos dois grupos parceiros, bem como da Senhora Diretora Regional da Cultura, Dra. Celeste Amaro, e com representantes da Secretaria de Estado da Cultura.

UA, 21/11/2018

(Resumo do Orçamento Participativo)

Numa região aquática, estes concelhos estão unidos pelo Rio Vouga, no seu percurso descendente para as águas do Atlântico. Vindo do Alto da Serra da Lapa, em Viseu, forma, na foz, esta bela laguna a que chamamos Ria de Aveiro. Estas águas, de múltiplos recursos, originaram o modus vivendi destas gentes.

Desde "estrada" para mercantéis e bateiras levando e trazendo o sustento do litoral para a zona serrana, à pesca, à extração de sal, à agricultura, à silvicultura e, hoje, pela sua identidade e singularidade, à motivação para uma escolha turística. Mas o turista quer mais: quer ter acesso às vivências, às artes e ofícios, à religiosidade dos seus habitantes, à sua história - à sua história sociocultural. Aqui, deverá caber às associações culturais destes concelhos, herdeiras dos saberes de outrora e da sua preservação, a função de não deixar que a tradição, as nossas raízes culturais, acabem, mas sim, contribuir para a sua manutenção e divulgação, sem esquecer a necessária inovação.

Esta é, sem dúvida, uma mais-valia para as autarquias locais, um contributo das associações para os seus serviços de cultura. As associações, nas suas diferentes valências-etnográfica e folclórica, através de cantares teatral ou audiovisual, em recriações históricas podem ter, igualmente, um papel didático e pedagógico, assim como proporcionar o relembrar de antigas vivências aos mais velhos. Unidos pelo Vouga, Aveiro e Albergaria concelhos fronteiriços, com as suas semelhanças e diferenças, constituem um produto cultural de grande riqueza, assim como um contributo científico, económico e social e de complementaridade.

Neste contexto, propomos que seja apoiado um trabalho de levantamento exaustivo das tradições socioculturais dos concelhos de Aveiro e Albergaria - dos seus trajes, ofícios, danças e cantares, cujo resultado seria disponibilizado às associações culturais, para estas poderem enriquecer o seu património tangível e intangível e promover a sua divulgação junto das populações e dos muitos turistas que cada vez mais nos visitam.

NOTA DE ANÁLISE: Previsão de custo: cerca de 50.000, considerando o levantamento de conteúdos, a implementação de plataforma de gestão e divulgação e apresentação pública, em cada um dos municípios dos resultados do projeto; Prazo de implementação após apresentação pública do projeto: 6 meses; Tempo de duração do projeto: 1 ano.

OPP 

Aveiro e Albergaria ligados pela Ria" é uma ideia do cidadão Antonino Viegas Gomes a desenvolver durante um ano

sábado, 1 de dezembro de 2018

Arquivo Municipal - doações e depósitos

AIRA



Fotos I Guerra Mundial, Licenças Velocípedes

Nas comemorações do 10º aniversário do Arquivo Municipal de Albergaria foram celebrados cinco protocolos com entidades e particulares para a doação e depósito de documentação diversa, como jornais, licenças de condução de velocípedes e fotografias. Destaca-se o protocolo celebrado com a Associação de Instrução e Recreio Angejense (AIRA), que deposita no Arquivo diversa documentação histórica de 1907 a 2006.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Alba

ALBA é A MARCA de referência de Albergaria-a-Velha. Já uma vez escrevi que Albergaria foi conhecida, por todo o País e durante décadas, pela Casa Alameda, pelo Colégio de Albergaria e pela Fábrica Alba - pela/o ALBA.

Por isso, aplaudo tudo o que de bom seja feito para restituir a marca ALBA ao seu antigo esplendor, revigorando os seus produtos.

Mas pela mesma razão que aplaudo isso e felicito o Pedro Martins Pereira, também lamento, e profundamente, a utilização abusiva, abastardada, que outros fazem do nome ALBA. SE já não bastassem mercados de mercearias ALBA, temos agora, mesmo à entrada Clube de Albergaria, na antiga Auto Reparadora, em letras garrafais, um "ALBA SHOPING" a feirar bugigangas chinesas! Defender o prestígio do nome ALBA é não apenas fazer renascer os seus produtos, mas também impedir os abastardamentos abusivos que fazem dele. Há leis que protegem o nome, a marca, a insígnia.

Mário Jorge Lemos Pinto, 28/11/2013

Nota do blog: Em alguns casos funciona apenas como mais uma associação a Albergaria e quase não há uma ligação directa com as Fábricas Metalúrgica Alba mas deveria haver mais cuidado quando é escolhida uma denominação semelhante.

Albimóveis, Albicampo, Albicalor, ...

Albamercado, Alba Shopping, Escola Condução Alba, Bar Flor Alba, vidraria Vitro Alba,  ...

Livros

Por vezes há projectos e ideias de livros que podem ser adiados ou substituídos por outros.

O livro sobre a "Banda De Angeja" esteve anunciado que ia ser feito pelo Dr. Delfim Bismarck e depois foi feito por outros autores. Falou-se de um livro sobre a Alba mas depois foi feito o documentário não impedindo ainda a publicação do livro "Alba Uma Marca Portuguesa No Mundo" em 2016.

A ADERAV vai lançar em breve a obra "O Concelho de Albergaria-a-Velha e a I Guerra Mundial", da autoria de Delfim Bismarck Ferreira.

Luís Altino e José Silva encontravam-se a elaborar um livro que teria como tema "O Associativismo em Angeja". Consultadas as monografias locais e outras fontes bibliográficas, começaram por entrevistar pessoas mais velhas, as Direcções das colectividades e outras entidades.

José Silva tinha iniciado um trabalho sobre a Toponímia de Angeja.

Nuno Jesus estava a preparar um novo trabalho sobre Telhadela.

Foi adjudicado à historiadora Raquel Cardeia Varela um serviço de investigação especializada e criação de um livro sobre a História económico-social de Albergaria-a-Velha no século XX

Homenagem a Albuquerque Pinho

Aquando do falecimento do Dr. Albuquerque Pinho (1921-2002) foi divulgado que teriam ficado por publicar vários títulos, alguns em co-autoria com o Dr. Delfim Bismarck Ferreira:

- Roteiro de Arte Nova;
- Personalidades;
- Jornais de Albergaria;
- Colectânea de artigos publicados na imprensa albergariense;
- Livro de Poemas;
- Monografia de Alquerubim.

Seria aconselhável que alguma instituição da nossa terra (Câmara, Assemb. Municipal, Arquivo, ou outro) pudesse realizar uma exposição em homenagem ao Dr. Albuquerque Pinho e ainda promovesse a edição de alguns dos trabalhos que deixou por publicar ou de algum livro ou brochura que o lembrasse.

Disponibilização na internet de livros de autores albergarienses

A C.M. Albergaria-a-Velha, ainda na altura do Dr. Rui Marques, chegou a ponderar a reedição das monografias do Dr. António Pinho e do Dr. Ricardo Souto. A internet (página da edilidade, googlebooks, outro local) poderia ser um espaço privilegiado para ter essas obras e outras antigas. Na internet poderiam ser disponibilizados livros de autores albergarienses quer sejam edições da Câmara, autorizados pelos seus autores ou pelos herdeiros ou até outras situações.

Sugestões de outros livros:

- Sport Clube Alba / Clube de Albergaria / Outras associações ou colectividades
- Tradições
- Albergaria Passado e Presente
- Albergaria no Século XX
- Freguesias
- Nossa Senhora do Socorro
etc...

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Almanaque Ilustrado d'A Liberdade

Almanaque Ilustrado d'A Liberdade para 1913 - Aveiro

Acerca desta publicação

Carta itinerária do distrito (Distrito de Aveiro)

Guia do Viajante

De Águeda pode seguir-se para Albergaria-a-Velha pelo caminho de ferro. Apenas uma hora de viagem. A região que a linha atravessa é sempre muito pitoresca, principalmente quando chega a alturas do Vouga e de Macinhata. Fica em frente, na outra margem do rio, a mata do antigo convento de Serem. Em baixo, a histórica Ponte do Vouga e o Marnel onde se deu um combate com os franceses quando das invasões e uma ação importante entre miguelistas e constitucionais.

A linha passa o rio perto da Sarnada onde fica o entroncamento com a linha de Espinho a Vizeu. Depois da Sarnada a linha tornêa uma montanha de grande altitude, subindo para Albergaria-a-Velha. É um aspecto singular o que nos oferece a linha trepando pelas encostas ingremes e escalvadas e que só encontra igual nas passagens mais dificeis dos caminhos de ferro transmontanos. Esperimenta-se uma emoção forte pelo grande declive que se atinge e pela altura a que se sobe. O golpe de vista, nos sitios donde se vê a linha cortar a montanha, é soberbo.

Albergaria-a-Velha é uma vila importante. É digna de ser visitada a fabrica de papel de Vale-Maior a pouco mais de 1 kilometro a nascente da vila, ao lado da estrada de Vizeu e situada sobre a margem do Caima, num sitio lindissimo. Daqui pode seguir-se a Sever do Vouga

Perto de Albergaria fica a serra da  Senhora do Socorro donde se admira um grandioso panorama que se estende até ao mar. O Pico do Monte onde se faz uma grande romaria é magestoso. Antonio Correia de Oliveira dedicou-lhe uma das suas mais lindas poesias.

De Albergaria pode voltar-se a Aveiro em carro por ANGEJA cujo Tunel formado pelo arvoredo sobre a estrada que acompanha o Vouga é muito aprazivel. Angeja é uma das melhores povoações do distrito e tem lindas vistas de monte, de campo e de rio. É iluminada a acetilene. Está em construção um magestoso edificio escolar.

A viagem de Aveiro a Angeja em carro, que é um bom passeio, demora 1 hora, passando-se a Esgueira, Cacia, ponte sobre o Vouga, onde se paga portagem, Tunel, Varzea etc.

De Albergaria pode seguir-se pelo caminho de ferro do Vale do Vouga até Oliveira de Azemeis

Lindas vistas do comboio sobre a planura dos campos de Aveiro e Estarreja, ria, Murtoza etc. O sitio da Branca á direita, com uma povoação em anfiteatro na encosta de um monte é muito interessante.

imagem: Angeja Vista Geral

Distâncias nas principais estradas do distrito

Albergaria-a-Velha

No ano de Cristo de 1117, ou seja 1155 da era de Cesar, pelo mez de novembro, passou a infanta-rainha D. Tereza, mãe de Afonso Henriques, nosso 1.º rei, uma carta de previlegio a Gonçalo Eriz, concedendo-lhe a sua vila ou quinta de Osseloa (hoje Assilhó), que confináva com terras de Santa Maria da Feira, onde a carta foi assinada. A vila ficava na estrada que vinha do Porto.

A carta do couto não foi concedida, a titulo de generosidade, mas com a clausula de estabelecer uma albergaria no meigonfrio sobre a estrada, da qual foi primeiro albergueiro Gonçalo Cristo. A ilustração que publicamos do cruzeiro da albergaria indica que essa albergaria fornecia aos albergados. Parece que os terrenos de Osséloa eram muito agrestes, pois, entre os tributos a pagar, figuravam as mãos de cada urso que ali fosse caçado. A carta já não existe no original, mas unicamente uma copia autentica. Em 1258 (era de 1296) houve uma questão suscitada por direito da albergaria, tendo de intervir D. Egas, bispo de Coimbra. A albergaria já não existe. Néla esteve muito tempo instalada a cadeia comarcã, mas, mais tarde, foi vendida e demolida, achando-se, no seu logar, construido o palacete do sr. João Patricio Alvares Ferreira, que se vê numa das ilustrações que publicamos. Da albergaria só existe a lapide, que não é a primitiva, e foi colocada na parede interior, lado direito, do atrio da nova cadeia. A albergaria prestava utilissimo refugio aos passageiros, que se viam perseguidos pelas quadrilhas de malfeitores de  Valegrande (hoje Valemaior) linda povoação a 3 kilometros de Albergaria, onde existe a mais importante fabrica de papel da Companhia do Prado, de que também publicamos uma ilustração.

A vila de Albergaria possue uma magnifica cadeia (unica de província), explendidos Paços do Concelho e uma egreja rasoavel. Nesta existe um belissimo altar-mór de talha dourada, bastante descuidado, mas apreciavel.

A estação do Caminho de Ferro do Vale do Vouga é, certamente, a mais bem situada de toda a linha.

A vila tem lindos passeios, mas os principaes são ao Vouga, Bico do Monte e Tunel d'Angeja. Nesta freguezia existia o antigo solar dos Marquezes d'Angeja, ainda ha poucos anos demolido, do qual apesentamos de armas, que ainda hoje existem nas mãos dos herdeiros do saudoso Antonio Nunes Ferreira. E' abundante de peixe do Vouga e da pateira de Frossos; nesta costumam aparecer pimpões de varias côres, mas principalmente vermelhos, aqui muito apreciados para aquarios.

No lugar de Paus (antiga vila e séde de concelho) existem muitos fornos de telha ordinaria, mas que tem muita venda. A sua população é de 13:525 habitantes, e dista 18 kilometros de Aveiro. A vila tem só uma freguezia (Santa Cruz) e o concelho compõe-se de 8 freguezias com 3:441 fogos, segundo o Censo da população de 1900. E' comarca de 3.ª classe, criada pelo decreto de 20 de setembro de 1890, e instalada em 7 de outubro do mesmo ano pelo Juiz, dr. José Diniz da Fonseca. Tem mercado dominical muito abundante sendo o principal comercio do concelho – arrôz, louça de barro, madeiras, telha e milho. Ficam neste concelho as importantes minas de cobre de Palhal e Telhadela, a primeira das quais principiou a ser explorada em 1854. A capela do Bico do Monte, sob a invocação de Nossa Senhora do Socorro, foi mandada erguer por um grupo de devotos, em 1857, por se verem livres do flagelo da epidemia do colera-morbus, que dois anos antes invadiu todas as casas.

A demarcação das terras da Albergaria foi feita a 5 de junho de 1628 pelo provedor Jorge d'Andrade Corrêa, com nove marcos, e, por sentença de 27 de maio de 1627, lavrada pelo celebre Tomé Pinheiro da Veiga, foi colocado á entrada da vila (hoje Salgueirinho), um padrão em que se dizia que ali principiava a albergaria de D. Tereza. Dizem que esse padrão foi arrancado e está fazendo parte do cruzeiro do Bico do Monte!

Tem um chafariz de um belo gosto architectonico, obra do constructor albergariense José da Silva Vidal. Desta vila eram naturais os grandes liberais dr. José Henriques Ferreira, e seu irmão João Henriques Ferreira, o qual, nas lutas entre liberais e miguelistas, foi enforcado, tendo estado a sua cabeça espetada num pau em frente das suas janelas durante trez dias.

A vila é sadia, e o povo é de sua indole disposto ao bem, trabalhador e hospitaleiro, para não renegar a tradição da velha albergaria.

http://ww3.aeje.pt/avcultur/Secjeste/Arkidigi/Mem_Aveiro/Almaliber1913/Page159.htm

Índice Geral de Conteúdos

Imagens

Imagem Chafariz

Imagem Lápide

Imagem O túnel na margem do vouga Angeja

Imagem vista da Vila e Fabrica de Papel de Valmaior

Texto de José Peres (Um itinerário para 110 Kms)

ALBERGARIA-A-VELHA

Vila capital de concelho de 3.ª, fiscal de 4.ª, comarca de 3.ª Bispado do Porto. Distante 18 kilometros de Aveiro, 13.175 habitantes no concelho. Correio e telegrafo.

Caminho de Ferro – Vale do Vouga, estação de Albergaria-a-Velha.

Freguezias do concelho, 7.

S.ª Cruz (vila).

Alquerubim, Angeja, Branca, Frossos, Ribeira de Fragoas, S. João de Loure, Vale Maior

Anúncio: Amândio Cabral compra autografos de homens celebres

Feiras e mercados do distrito

Albergaria-a-Velha. – Mensais: Paus. a 5. Espinheiro, a 22. Angeja a 26. Mercado semanal em Angeja aos domingos.

Artigo de Domingos Guimarães

Domingos Guimarães é um publicista distinto e um elegante burilador da frase, bem conhecido nas nossas letras para que aqui lhe viessemos traçar mais largo perfil.

Vive em Vale-Maior, entre montanhas, entre ramagens verdejantes, entre livros queridos, entre as aguas que romorejam, trabalhando, pensando, escrevendo.

Daí tem ele dirigido e produzido algumas das melhores publicações do nosso paiz. No artigo que vai lêr-se, o brilhante espirito de Domingos Guimarães surpreende admiravelmente com mão de mestre e impressão de artista, a beleza da terra marinha que nos foi berço

Viagens pelo caminho de ferro

Índice Geral Alfabético

Índice de Autores

Corrêa de Oliveira - Senhora do Socorro (poema)

Domingos Guimarães - Aveiro!... 

Domingos Guimarães - Viajar

Índice Onomástico e actividades

Meses e cuidados a ter

Ficha Técnica

Título − Manual do Viajante no Distrito de Aveiro

Subtítulo − Almanaque Ilustrado de A Liberdade para 1913
Guia do Turiste com uma Carta itinerária para uso dos viajantes e automobilistas no Distrito de Aveiro

Responsável editorial − Alberto Souto

Edição − Empresa "A Liberdade", Aveiro

Data − Ano 1.º, 1912

Dimensões − 13,4 x 17,8 cm
Páginas − 232

Adicional − Carta Itinerária do Distrito de Aveiro Dim. 31 x 39,4 cm

Reconversão digital − Henrique J. C. de Oliveira

Apoio − Agrupamento de Escolas José Estêvão − Aveiro
Serviços de Reprografia da Sec.ª José Estêvão

Ano de reconversão − 2018

Colaboração − José Luís Cristo / Diamantino Dias

"A Liberdade" julga prestar um serviço a todo o distrito de Aveiro, fazendo-lhe por esta forma a melhor das propagandas. De alguns concelhos vão noticias resumidas e do de Arouca quasi nada se diz, porque não nos chegaram a tempo as informações e fotografias que haviamos pedido. No proximo ano tudo isto será remediado e o Almanaque de A Liberdade tornar-se-ha, assim, uma publicação do maior interesse e da maior utilidade.

(Para esta entrada resumida apenas copiamos informação sobre o concelho de Albergaria-a-Velha, pelo qual agradecemos aos autores da iniciativa, e aconselhamos a utilização de alguns dos links que dão para as páginas onde se encontra arquivada a edição completa)

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Arquivo Municipal - 10º Aniversário


O Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais da Região de Aveiro (GTAM-RA) vai apresentar o relatório final sobre a situação dos arquivos das associações do distrito de Aveiro no dia 30 de novembro, pelas 14h00, no Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha, que celebra o seu 10.º aniversário.

(...) mais de 120 associações do distrito responderam a um questionário com 26 perguntas que permitiu realizar uma caracterização de cada associação e do seu arquivo (conjuntos documentais existentes, local de armazenamento, forma de gestão do arquivo, ações de valorização dos fundos documentais, entre outros elementos). No Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha vão ser apresentados os resultados do questionário, que servirão de base para a definição e implementação de uma estratégia conjunta no distrito de Aveiro e nas outras regiões do País.

Como tem sido hábito nas comemorações de aniversário do Arquivo Albergariense, vão ser celebrados mais cinco protocolos com entidades e particulares para a doação e depósito de documentação diversa, como jornais, licenças de condução de velocípedes e fotografias. Destaca-se o protocolo a celebrar com a Associação de Instrução e Recreio Angejense (AIRA), que vai depositar no Arquivo diversa documentação histórica de 1907 a 2006.                           

C.M.Alb.-A-V, 21-11-2018

A Livraria Municipal de Albergaria-a-Velha volta  a promover uma campanha especial de Natal entre 1 e 31 de dezembro, com descontos de 50 por cento em cerca de duas dezenas de livros. No Arquivo e Biblioteca Municipais é possível encontrar livros a metade do preço, desde 1,25 euros a 12,5 euros, que podem ser uma boa prenda de natal.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Venturas e desventuras

As palavras são filhas de um povo que as fez nascer. A CulturAlb, na sua missão de descobrir novos valores do nosso concelho, apoia o lançamento do primeiro livro impresso de Florbela Carvalho da Silva.

"Conhecer as gentes da nossa terra, as suas vivências sofridas, por vezes, bem como as suas conquistas é, quiçá, um dever de cada um de nós." "Numa linguagem simples, escorreita, sem grandes recursos estilísticos mas de uma cadência melódica que enternece", Florbela Carvalho da Silva nascida e vivendo em Valmaior apresenta-nos a sua primeira obra impressa, "NUM VALE DE NOME MAIOR".

Venturas e desventuras num vale de nome maior



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Arquivo Municipal



O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha, inaugurado a 21 de Novembro de 2008, fica situado no edifício da Antiga Cadeia, edifício mandado construir em 1901 pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino Máximo de Albuquerque. A 10 de Março de 1906, foram para ali transferidos os primeiros presos, tendo funcionado como centro de detenção até ao início dos anos 70 do século passado. Daí até meados dos anos 80, mais propriamente até 1986, esteve o espaço encerrado, altura em que foi adaptado para acolher, temporariamente, os Serviços da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal, enquanto decorreram as obras de requalificação do edifício dos Paços do Concelho. A partir de 1993, o edifício albergou diversos serviços, entre os quais a Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico Nº 3, a Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e o Centro para a Divulgação das Tecnologias de Informação (CDTI).

Em 2002, a autarquia considerou ser urgente criar um espaço próprio para instalar o Arquivo Municipal na medida em que os documentos da autarquia se encontravam espalhados por vários locais e, em alguns casos, sem quaisquer condições de conservação ou de consulta. O Edifício da Antiga Cadeia pareceu ser o local ideal para este fim, tendo a Câmara Municipal iniciado o consequente processo que conduziu, em 2004, à apresentação de uma candidatura ao Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais (PARAM) para a integração do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha na Rede Nacional de Arquivos e realização de obras de adaptação do edifício. A 17 de Fevereiro de 2005, foi celebrado um Acordo de Colaboração com o Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, homologado pelo então Secretário de Estado para os Bens Culturais, José Amaral Lopes, numa cerimónia realizada no Arquivo Distrital de Aveiro. Com este acordo, o Município garantiu um importante financiamento (40 %) para as profundas obras de requalificação que permitiram um espaço condigno para guardar a memória histórica do Município de Albergaria-a-Velha, tendo, ainda, a Câmara Municipal feito um importante investimento em mobiliário e equipamento

AM

domingo, 18 de novembro de 2018

Arquivo Distrital de Aveiro - Documento em destaque



O documento em destaque, no mês de Novembro de 2018, referencia a Fábrica de papel de Valmaior sediada no concelho de Albergaria-a-Velha.

Esta foi a segunda empresa industrial a surgir e às suas instalações é que se pode verdadeiramente dar o nome de primeira fábrica do concelho.

Tendo-se apercebido de que a produção de papel não supria as necessidades do consumo no país, nem em quantidade, nem em qualidade, os dois irmãos [José Luiz e ...Manuel Luiz Ferreira Tavares] decidiram lançar-se na construção de uma fábrica bem localizada, bem concebida e tecnicamente avançada.

Até então, a indústria papeleira apresentava-se rudimentar utilizando o trapo de algodão e de linho como matéria prima. Face à escassez da produção de papel na altura, estes dois empresários constituíram em 1872 uma sociedade com o Eng. Thelier, jovem técnico francês, nascido numa família de técnicos da indústria de papel de Angoulême.
 

(...)

Arquivo Distrital Aveiro

Transcrição

http://adavr.dglab.gov.pt/2018/11/15/documento-em-destaque-mes-de-novembro-continuacao/

http://adavr.dglab.gov.pt/2018/11/17/documento-em-destaque-mes-de-novembro-continuacao-2/

Manuel Luiz Ferreira Tavares, sócio fundador da Fábrica de Papel de Valmaior (1815-1889) Manuel Luiz Ferreira Tavares Pereira da Silva, conhecido como “Alferes da Fonte” nasceu em 20 de Janeiro de 1815, pertencendo à ilustre e muito antiga “Família dos Luizes”. Filho do Capitão Miguel Luiz Ferreira Tavares Pereira da Silva, casou com Dª. Jacinta […]

http://adavr.dglab.gov.pt/2018/11/19/documento-em-destaque-mes-de-novembro-continuacao-3/

José Luís Ferreira Tavares, um impulsionador da Fábrica de Papel de Valmaior (1821-1877) Era natural de Albergaria-a-Velha e pertencia à ilustre e muito antiga “Família dos Luizes”, assim chamada porque no nome de batismo de todos os homens figurava o nome Luís em segundo lugar. Tendo-se dedicado à carreira comercial fixou-se, ainda novo, em Lisboa […]

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Toponimia

TOPONÍMIA – PRACETA ANTÓNIO HENRIQUES DA COSTA, EM ALBERGARIA-A-VELHA


Processo relativo à proposta da Comissão de Toponímia para atribuição do topónimo Praceta António Henriques da Costa, na freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, com os limites entre a Rua Padre Matos e a Rua Dr. José Simões Ferreira.


A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, submeter a parecer da Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior a atribuição do referido topónimo da freguesia respetiva, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 2º do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia.


Ata 07/11/2018

20/12/2017

TOPONÍMIA – FREGUESIA DE ALBERGARIA-A-VELHA E VALMAIOR

Foi presente uma informação da Comissão de Toponímia, de 15 de dezembro de 2017, a propor, para a freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, a atribuição dos topónimos: Rua do Barreiro, Sobreiro, com início na bifurcação junto à EM-566, em direção à localidade de Fermelã; Rua das Portagens, Sobreiro, com início no Sobreiro, na bifurcação da EM-566, em direção às portagens; Rua da Feira Nova, com início no cruzamento da Rua do Colégio até final da propriedade do Sr. Francisco Resende.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, submeter a parecer da Junta de Freguesia de
Albergaria-a-Velha e Valmaior a atribuição dos referidos topónimos da freguesia respetiva, nos
termos do disposto no n.º 1 do artigo 2º do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia.

Ata 20/12/2017

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Revista Albergue nº 5

Município de Albergaria-a-Velha edita novo volume da Revista Albergue

A Autarquia Albergariense vai apresentar o quinto volume da Revista Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha no dia 10 de novembro, pelas 17h00, na Biblioteca Municipal.

"Damos mais um pequeno passo na prossecução da missão a que nos propusemos, a de criar uma edição que servisse de veículo de inventariação, preservação, valorização e divulgação da História e do Património do Concelho de Albergaria-a-Velha", salienta Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara Municipal e diretor da publicação anual.

O número 5 da Revista Albergue contém 14 artigos e uma secção de notas soltas, de autores e investigadores das mais diversas formações académicas, alguns sem qualquer ligação ao Concelho. Neste volume, os leitores podem encontrar biografias, genealogia, História Militar e Religiosa, artigos sobre Património Edificado e Natural, abarcando um longo período que vai da Época Medieval, passando pelo Liberalismo, até à Época Moderna e Contemporânea.

No mês em que se assinala o centenário da assinatura do armistício de 1918, destaca-se o artigo Prisioneiros de Guerra de Albergaria-a-Velha na Primeira Grande Guerra na Frente Ocidental 1917 – 1918, de Maria Clara de Paiva Vide Marques e António Cruz Leandro. O Carnaval de Albergaria-a-Velha, a Capela de Nossa Senhora do Socorro e uma biografia de D. Teresa de Leão e Castela são outros temas em destaque no número 5.

Delfim Bismarck refere que “todos estes motivos são mais do que suficientes para agradar aos leitores e contribuir para que todos aqueles que se interessam pela História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha aprofundem os seus conhecimentos, alimentem a sua curiosidade e se tornem mais atentos, defensores e fruidores daquele que foi o legado de quem nos antecedeu.”                    

Data: 31-10-2018

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Exposição sobre a I Grande Guerra Mundial

Biblioteca Municipal assinala o centenário do final da Grande Guerra com exposição sobre o conflito


No mês em que se assinala o centenário da assinatura do armistício com a Alemanha, que pôs fim à Grande Guerra iniciada em 1914, a Biblioteca Municipal apresenta uma exposição com fotografias e objetos do primeiro grande conflito mundial.

Várias dezenas de fotografias de época compõem a mostra, a maioria reunidas pela investigadora Adília Fernandes, do acervo particular de José Luís de Lima Garcia, provenientes da Casa Benoliel e do Ministério da Guerra Francês, entre outros. Retratos de combatentes, desfiles militares, embarques de tropas, exercícios de preparação para a guerra e verificação de armas podem ser encontrados nos vários painéis que compõem a exposição.

Algumas das fotografias apresentam militares Albergarienses, gentilmente cedidas por filhos, netos e bisnetos, que as têm guardado nos seus álbuns familiares. Os descendentes também disponibilizaram outros objetos para a mostra da Biblioteca Municipal, como diplomas de combatente, medalhas, munições, cadernetas militares ou correspondência.

No dia 11 de novembro, pelas cinco horas da manhã, foi assinado o armistício com a Alemanha numa carruagem ferroviária em Compiègne, tendo entrada em vigor o cessar-fogo seis horas depois. Seguiu-se ao armistício o Tratado de Paz de Versalhes em 1919, que estipulou pesadas obrigações à Alemanha derrotada. Portugal entrou no conflito para defender as colónias de Angola e Moçambique, mas também pesou na decisão a velha aliança com o Reino Unido e a vontade de afirmação nacional e internacional da jovem república, proclamada há menos de quatro anos.

A exposição de fotografias e objetos da Grande Guerra está patente até 30 de novembro e pode ser visitada durante o horário normal de funcionamento da Biblioteca Municipal.                  


Data: CMA-A-V.. 26-10-2018

domingo, 28 de outubro de 2018

Dicionário biográfico do poder local


Na sequência da publicação em 2013 do livro  "O Poder Local do Estado Novo à Democracia: Presidentes de Câmara e Governadores Civis, 1936-2012", também sob a forma de e.book , completo aqui a publicação dos dados recolhidos para o projeto de pós-doutoramento desenvolvido no Centro de Investigação e Estudos em Sociologia, do ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa. O extenso trabalho de recolha de fontes deu origem a uma base de dados com mais de 6.000 entradas respeitantes a 3.102 presidentes de câmara (e vice-presidentes, além de presidentes e vogais de comissões administrativas entre 1974 e 1976) e 402 governadores civis (e substitutos), cujas listas foram publicadas na obra acima mencionada.

Fonte:

Dicionário biográfico do poder local em Portugal, 1936-1913
Por Mária Antónia Pires de Almeida

Albuquerque, Bernardino Correia Teles de Araújo e: Estudos superiores. Presidente da Comissão Administrativa de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, foi nomeado Presidente do Conselho Municipal, mediante o disposto no Decreto-Lei nº 27.424, de 31-12-1936, no dia 22-02-1937 (DGII nº 45, 24-02-1937). Em 14-12-1937 passou a Presidente da mesma câmara (DGII nº 292, 15-12-1937). Exonerado a seu pedido em 04-01-1946 (DGII nº 10, 12-01-1946).

Pereira, Américo Martins: N. 1905. Ensino secundário. Filho de Augusto Martins Pereira, industrial e Presidente da Câmara, e irmão de Albérico Martins Pereira, Vice-Presidente. Gerente comercial de indústria metalúrgica familiar Alba. Foi nomeado Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, em 18-07-1946 (DGII nº 168, 22-07-1946). Faleceu no cargo em 01-09-1949. Pai de António Augusto Martins Pereira.

Raposo, João:  Estudos superiores. Foi nomeado Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, em 29-12-1949 (DGII nº 1, 02-01-1950). Exonerado a seu pedido em 28-07-1950 (DGII nº 180, 04-08-1950). Em 08-05-1957 foi nomeado Vice-Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (DGII nº 110, 10-05-1957). Foi-lhe concedida autorização para ser demandado criminalmente no processo que contra ele pendia no tribunal (DGII nº 273, 21-11-1959). Exonerado a seu pedido em 11-02-1960 com louvores (DGII nº 40, 17-02-1960).

Pereira, Augusto Martins: N. Sever do Vouga, distrito de Aveiro, 27-11-1885. Trabalhou em criança nas Minas do Braçal. Emigrou para os Estados Unidos da América onde aprendeu e se aperfeiçoou nas técnicas de fundição e metalurgia. Instalou-se nos Açores e fundou a Fundição Lisbonense, em Ponta Delgada, 1907, que vendeu em 1920. Em 1921 fixou-se em Albergaria-a-Velha e criou a Fundição Albergariense, empresa metalúrgica. Com mais 29 sócios locais constituiu a Sociedade Augusto Martins Pereira, Lda, 1923. Esta sociedade evoluiu, já sem sócios, para a empresa Alba Fábricas Metalúrgicas, a qual obteve uma Medalha de Ouro na Exposição Industrial Portuguesa de 1934. Agraciado com a Comenda de Mérito Industrial, 1936. Fundador da Banda Alba e do Cine-Teatro Alba. Criou uma cantina e um armazém para minorar as dificuldades do abastecimento provocado pela II Guerra Mundial. Provedor da Santa Casa da Misericórdia local. Industrial. Foi nomeado Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, em 28-07-1950 (DGII nº 180, 04-08-1950). Exonerado em 02-12-1957 (DGII nº 285, 07-12-1957). Faleceu em 02-05-1960. Pai de Américo Martins Pereira, anterior Presidente da mesma câmara, e de Albérico Martins Pereira, Vice-Presidente.

Ferreira, Gaspar Inácio: N. Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, 06-01-1885. Curso de infantaria. Participou em ações militares em Moçambique, 1917-1918, e foi condecorado com uma medalha de ouro. Chefe dos serviços municipalizados de eletricidade de Aveiro, 1924-1935. Presidente da Junta Autónoma do Porto de Aveiro durante 30 anos. Coronel das Forças Armadas. Presidiu à Junta Militar de Aveiro, 1926-1932. Chefe de gabinete do Ministro do Interior, 1932. Foi nomeado Governador Civil de Aveiro em 18-08-1932. Exerceu o cargo até 26-03-1936. Deputado à Assembleia Nacional, 1945, 1949, 1953. Presidente da Comissão distrital da União Nacional. Em 02-12-1957 foi nomeado Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro (DGII nº 285, 07-12-1957). Exonerado a seu pedido em 25-03-1963 com louvores (DGII nº 76, 30-03-1963). Recebeu a comenda da ordem do Infante D. Henrique.

Correia, Flausino Fernandes: Estudos superiores. Foi nomeado Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, em 25-03-1963 (DGII nº 76, 30-03-1963). Reconduzido por portaria de 23-03-1967 (DGII nº 78, 01-04-1967). Exonerado a seu pedido em 05-11-1968 com louvores (DGII nº 267, 13-11-1968).
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Ferreira, José Homem de Albuquerque: Estudos superiores. Foi nomeado Vice-Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, em 05-05-1961 (DGII nº 109, 08-05-1961). Exonerado a seu pedido em 25-03-1963 com louvores (DGII nº 76, 30-03-1963).

Pereira, Albérico Martins: Filho de Augusto Martins Pereira e irmão de Américo Martins Pereira, ambos industriais e Presidentes da Câmara. Foi nomeado Vice-Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, em 25-03-1963 (DGII nº 76, 30-03-1963). Reconduzido por portaria de 01-04-1967 (DGII nº 85, 10-04-1967). Exonerado a seu pedido em 26-11-1968 (DGII nº 285, 04-12-1968).
-
Alves, José Nunes: N. Sobreiro, Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, 1903. Proprietário. Foi nomeado Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha em 07-01-1969 (DGII no 9, 1101-1969). Reconduzido por portaria de 30-01-1973 (DGII no 30, 05-02-1973). Foi reconfirmado no cargo por portaria de 17-06-1974, nos termos do no 1 do art. 6° do Decreto-Lei no 236-74 de 03-06-1974 (DGII no 156, 06-07-1974). Câmara foi dissolvida por portaria de 06-11-1974 (DGII no 270, 20-11-1974). Num dos três únicos casos excecionais de continuidade entre regimes (os outros foram em Figueiró dos Vinhos e Ribeira Brava) foi nomeado Presidente da Comissão Administrativa da mesma câmara em 06-11-1974 (DGII no 270, 20-11-1974), cargo que exerceu até às primeiras eleições autárquicas, que se realizaram em 12-12-1976 e nas quais foi eleito Presidente da mesma câmara pelo PSD. Nessa data apresentou a profissão de chefe de escritório aposentado. Exerceu o cargo até 16-12-1979, cumprindo um mandato. Foi reeleito em 1979. tinha 77 anos e apresentou a profissão de técnico de contas aposentado, mas não chegou a tomar posse porque faleceu (*), sendo substituído por Fernando Nunes de Almeida.

Almeida, Fernando Nunes de: N. 1928. Escriturário. Funcionário dos serviços sociais. Foi eleito vereador em 16-12-1979 pelo PSD e imediatamente tomou posse como Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, substituindo o presidente eleito, José Nunes Alves, que faleceu (*). Exerceu o cargo até 15-12-1985, cumprindo dois mandatos.

Marques, Rui Manuel Pereira: N. Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, 23-09-1953. Licenciado em Medicina. Médico no Centro de Saúde de Albergaria e no Hospital de Santa Maria da Feira. Casado. com três filhos. Foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha em 15-12-1985 pelo CDS. Exerceu o cargo até 16-12-2001, cumprindo quatro mandatos. Nessa data foi eleito vereador. Deputado à Assembleia da República, 1995, 1999.

Pereira, João Agostinho Pinto: N. Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, 25-09-1957. Curso Complementar de Eletrónica. Estudos Superiores Especializados de Administração Escolar e Bacharelato em Ensino de Educação Tecnológica. Professor do ensino básico (2º e 4º ciclos) na área de trabalhos manuais. Professor da Escola Comercial e Industrial de Évora, 1976. Professor do quadro de nomeação definitiva na Escola Preparatória de Albergaria-a-Velha, 1986, e Presidente do Conselho Diretivo da mesma. Curso Complementar de Formação de Professores. Presidente da Junta de Freguesia de Alquerubim, 1997. Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, 1998. Fundador da Associação de Solidariedade Social de Alquerubim (ASSA). Foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha em 16-12-2001 pelo PSD. Exerceu o cargo até 29-09-2013, cumprindo três mandatos.

*Eleições de 1979: Tomou posse em janeiro de 1980 - Faleceu em 22/01/1981

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

sábado, 29 de setembro de 2018

Minha Terra

Otília Santos apresenta percurso de vida na próxima sessão Encontros com Letras

A artista Albergariense Otília Santos apresenta o seu livro Percursos (Inter)Ligados na próxima sessão Encontros com Letras na Biblioteca Municipal. O evento tem lugar no dia 29 de setembro, pelas 16h00, e antecede a inauguração da exposição Minha Terra… com obras da artista plástica.

Otília Santos nasceu em Albergaria-a-Velha e cedo descobriu a sua vocação pelas artes. Estudou no Porto, onde veio a licenciar-se em artes plásticas, pela Escola Superior de Belas Artes desta cidade, residindo desde então em Vila Nova de Gaia. Sempre procurou conciliar a atividade de artista plástica com a de professora do ensino secundário, entregando-se a ambas com toda a dedicação, tendo esta última acabado abruptamente há 17 anos por motivos de saúde.

A partir desse momento, Otília Santos dedicou-se a tempo inteiro às artes plásticas, realizando mais exposições individuais e participando em inúmeras coletivas. O livro Percursos (Inter)Ligados dá a conhecer como a artista interligou essas duas atividades, como se complementaram e surgem no momento em que se cumprem 35 anos desde a sua primeira exposição individual.

Após a apresentação do livro, a Biblioteca Municipal inaugura a mostra Minha Terra…, constituída por obras que exprimem o conceito e a intenção de retorno às origens. “Esta exposição, de carácter intimista, pretende homenagear os meus pais, antes de mais, e todos os meus antepassados que nasceram em Albergaria-a-Velha”, refere Otília Santos. Minha Terra… vai estar patente até 31 de outubro.        

CMAAV, 24/09/2018

Evento no facebook

Minha Terra...

Vestes-te com roupagem de mil cores em jeito de Rainha.

(...)

És e serás sempre minha terra, porque sou tua.

Otília Santos

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Partilhar Memórias


No âmbito das comemorações das Jornadas Europeias do Património, este ano subordinadas ao tema Partilhar Memórias, o Município de Albergaria-a-Velha organiza visitas guiadas a dois importantes exemplos do património concelhio – Mamoas do Taco e Rota dos Moinhos. As visitas têm lugar nos dias 28 e 30 de setembro, pelas 14h00, e são de participação gratuita.

As Mamoas do Taco são monumentos funerários que remontam aproximadamente a 5000 a. C. Na Zona Industrial existem atualmente duas mamoas, sendo que a mamoa 1 apresenta pormenores de semicírculos gravados num dos esteios.

A Rota dos Moinhos foi inaugurada em 2014 e é composta por 11 núcleos. Albergaria-a-Velha é o concelho da Europa com mais moinhos de água inventariados, estando o Município empenhado na preservação e valorização deste património único. Na sexta-feira, 28 de setembro, vai ser visitado o Moinho do Chão do Ribeiro, em Mouquim. Já no domingo, 30 de setembro, os visitantes podem conhecer os núcleos existentes no Parque de Moinhos de Ribeira de Fráguas. Nos dois dias é servido um lanche acompanhado por animação musical.

Não obstante as visitas serem gratuitas, há um limite de 25 vagas para cada dia. As pessoas interessadas devem fazer a inscrição através do endereço de correio eletrónico turismo@cm-albergaria.pt ou pelo telefone 234 529 751. As inscrições são aceites por ordem de chegada. As visitas guiadas decorrem entre as 14h00 e as 16h00 e o ponto de encontro é no Mercado Municipal A Praça.

CMAAV / PNMF

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Porto Canal - Especial Verão 2018


http://portocanal.sapo.pt/sites/especialverao2018/#/concelho/ALB

A emissão do "Especial Verão" do Porto Canal, no dia 13 de Setembro de 2018, foi dedicada a Albergaria-a-Velha.


http://portocanal.sapo.pt/sites/especialverao2018/#/concelho/ALB

Sérgio Coelho, presidente do Grupo Folclórico e Etnográfico de Albergaria-a-Velha, conta que desde 1984 que todos os anos o grupo faz o seu festival internacional de folclore, que coincide com as festas religiosas em honra de Nossa Senhora do Socorro.

Miguel Rodrigues, cantor, conta que iniciou o seu estudo musical aos seis anos no Conservatório de Música da Jobra, em Albergaria-a-Velha, mas que é nos palcos que se aprende de verdade o que é enfrentar este mundo.

Amândio Bastos, artesão, explica como surgiu a paixão pelos cestos e "o gosto para desenvolver, para criar". Defende que ser cesteiro há 12 anos é algo que o deixa feliz e satisfeito e que é um prazer poder estar presente nas diversas feirinhas de artesanato do concelho de Aveiro.

A repórter do Especial Verão, Maria João Costa, foi conhecer o projeto 'BioLiving' onde a principal missão é "levar a natureza e a educação para todos" sendo que João Gonçalo Soutinho, biólogo e coordenador do projeto, explica que dão a conhecer o que existe na natureza e que "todos podemos ter um papel ativo na sustentabilidade, tanto económica como social e ambiental".

Delfim Bismarck, vice-presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, afirma que os pontos de interesse da região são diversificados, desde passeios junto à ria de Aveiro até à "parte mais de serra e paisagem". Com uma programação cultural abrangente e variada, Albergaria-a-Velha aposta muito também no Cine-Teatro Alba e em artistas nacionais.

José Rui Branco, fadista, conta que "tudo começou na Tuna da Universidade Católica do Porto" mas que foi em Coimbra que começou a cantar regularmente e agora "mais profissional".

Pedro Martins Pereira, proprietário da empresa Larus, afirma que o projeto "tem uma componente muito forte na área de mobiliário urbano" com a qual trabalham perante o país e a cultura. Defende que o que é está "na génese da criação da empresa" é o design e que hoje são já "a empresa com maior número de prémios nacionais de design" que contam também com alguns internacionais.

Maria João Costa, repórter do Especial Verão, foi conhecer a Rota dos Moinhos de Albergaria-a-Velha e com a ajuda do senhor Joel Lapa, moleiro, perceber de que forma funcionam os moinhos.

Jobra - Combo de Jazz

Doces tradicionais de Albergaria-a-Velha

Agostinho Oliveira, do Restaurante Casa dos Leitões, conta que o projeto já começou há 90 anos e que assa o leitão de uma forma especial à moda de Angeja. Recheado e temperado com pimenta, este é considerado como um perú de Natal mas mais saboroso e tradicional da região de Albergaria-a-Velha.

Maria João Costa, repórter do Especial Verão, foi conhecer com Nuno Ferreira, chefe do Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, os principais projetos de empreendedorismo da região. O convidado explica que "o tecido empresarial tem vindo a crescer" tornando assim o município o 35º mais exportador em Portugal.

António Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, afirma que no concelho "respira-se qualidade de vida" uma vez que possui uma "situação económica extremamente favorável, uma taxa de desemprego a diminuir" e ainda um leque de infraestruturas óptimas para a população. Defende que são "dos poucos municípios que continua a aumentar população e a criar jovens" sendo que o principal é demonstrar confiança na vida e na região.

Maria João Costa, repórter do Especial Verão, foi conhecer um restaurante com 108 anos de história em Albergaria-a-Velha e quais os principais pratos da gastronomia regional. Desde a carne assada, ao arroz de polvo e muito mais, tudo isto compõe a lista do Restaurante Casa Alameda e delicia os que por lá passam.

Catarina Mendes, vereadora da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, afirma que a instituição dedica-se essencialmente ao envelhecimento ativo e à qualidade de vida de todos os cidadãos, desde os mais novos aos mais velhos. Como tal, existe um variadíssimo leque de ações de voluntariado bastante ativo no concelho, de forma a aumentar a inclusão social tanto de idosos como de deficientes.

Filipe Leal, da Jobra - Escola de Música, Dança e Teatro, conta que o projeto surgiu em 1969 e é uma associação sem fins lucrativos. Desde música, dança e teatro, as opções são variadas sendo que na Jobra todos podem aprender a ser o que sempre sonharam.

A repórter do Especial Verão, Maria João Costa, foi conhecer as Mamoas do Taco e quais os mitos e realidades sobre as antas.