sábado, 10 de setembro de 2022

Albergarias

1.2. Concelho de Albergaria-a-Velha

1.2.1. Albergaria de Albergaria-a-Nova

Freguesia Toponímia

Vias associadas Documentos

Bibliografia

Correia 1999: 385

1.2.2. Albergaria de Albergaria-a-Velha

Designações - Albergaria de Meigomfrio; Albergaria de Osseloa; Real Hospital da Albergaria

Freguesia Assilhó  Toponímia Lugar de Osseloa

Vias associadas Via Lisboa-Porto e Aveiro-Viseu10 Documentos 2

Bibliografia

Correia 1966: 29; Leal 1873-1890, s.v. “Albergaria Velha”: 50-51; GEPB 1935-60, s.v. “Albergaria”: 725; Ramos 2009: 128; Neves e Ferreira 2009: 119; Mattoso 2014: 248-250;  Fernando da Silva Correia 1999: 280-281; 355 e 384-385; Viterbo 1983, s.v. “Albergaria”: 294-295

Descrição

O único vestígio desta instituição é a lápide de 1629 do Real Hospital da Albergaria, atualmente exposta no edifício da Câmara Municipal, com inscrição sob cruz:

«ALBERGRA D POBRES E PASAGEIROS DA / RAINHA D THAREIA COM 4 CAMAS / E 2 ENXARGOIS E ESTEIRAS LVME AGOA / SAL FOGO E CAVALGADVRAS E ESMOLA / E OVOS OV FRANGOS AOS DOENTES»11

Observações 

Em 1117, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, passou uma carta de privilégio a D. Gonçalo Eriz na qual lhe coutou a vila de Osseloa (atual Assilhó). Uma vez que se tratava de um território marcado pelos frequentes episódios de violência que afetavam os viajantes, uma das cláusulas deste documento previa a construção de uma albergaria e a nomeação de Gonçalo de Cristo como seu albergueiro sendo que o seu sucessor seria nomeado alternadamente entre a rainha e D. Gonçalo Eriz12.

Fernando da Silva Correia afirma que já em 1117 a albergaria era considerada antiga tratando-se, referindo o padre Miguel de Oliveira, da reforma de uma albergaria romana (mansio) pré-existente13. Já Joaquim de Santa Rosa Viterbo escreve que D. Teresa terá doado a quinta de Osseloa e que, juntamente com D. Gonçalo de Eriz, estabelecera uma albergaria em Meigom frio, junto da dita quinta, cujos rendimentos revertiam para a instituição14

Este estabelecimento, visitado anualmente pelo corregedor da Esgueira, disponibilizava aos pobres quatro camas, dois enxergões, esteiras, lume, água, sal e, em caso de morte, mortalha e enterramento com direito ao officio de tres lições e missa,

10 GEPB 1935-60, s.v. “Albergaria”: 725; Ramos 2009: 128.

11 Leal 1873-1890, s.v. “Albergaria Velha”: 50-51; Correia 1966: 29.

12 Doc. 2; Neves e Ferreira 2009: 119; Mattoso 2014: 248-250.

13 Correia 1999: 281.

14 Viterbo 1983, s.v. “Albergaria”: 294-295.

1.2.3. Albergaria da Castanheira

Freguesia Branca Toponímia

Vias associadas

 Documentos - 22 e 49

Observações - Surge mencionada nas Inquirições de 1220 e 128416

Arquitetura das estruturas de assistência
no Norte de Portugal (século XII a XVI)
Leonardo Manuel Cabral da Silva
2017

_Leo_Anexos_I_.pdf


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