Sem querer fazer política, mas porque a história faz-se (também…) de factos e de realidades indesmentíveis, ainda que por vezes o tempo as desvaneça, convém lembrar que o Dr. Rui Marques teve um primeiro mandato muito bom, um segundo mandato assim assim (se me é permitido usar esta linguagem falando do desempenho de um cargo…) e um último mandato na verdade muito mau ou mesmo, na opinião de muita gente descomprometida com quem se fala e que vota (…), desleixado e desastroso em muitos aspectos e foi esse deslizar para o abismo que tornou possível que um então relativamente desconhecido presidente da Junta de Alquerubim tivesse chegado a presidente da Câmara Municipal de Albergaria.
Mesmo que apenas com os tais cento e tal votos que naquele caso representaram, dado o anterior prestígio do Dr. Rui Marques e a notória implantação do partido que o apoiava, particularmente em Albergaria, na Ribeira de Fráguas e em S. João de Loure, mais do que uma grande vitória de João Agostinho, uma fortíssima penalização a uma certa arrogância e a um certo autismo que os anos prolongados no topo às vezes tendem a proporcionar. É que o povo é sereno, como dizia o outro, mas por vezes não anda tanto a dormir como alguns pensam…
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