PPD/PSD - 4 CDS/PP - 2 PS - 1
João Agostinho Pinto Pereira
Flausino José Pereira da Silva
Sandra Cristina Santos Correia
José Licínio Tavares Pimenta
António Augusto Amaral Loureiro e Santos
Rui Manuel Pereira Marques
Jesus Manuel Vidinha Tomás
Rogério de São Bento Camões
Fausto Miguel Vidal Meireles de Azevedo
Olga Marques dos Santos Ladeira
Carlos Manuel de Melo Mortágua
Mário Ferreira Couto
Ana Maria Marques Silva Moura
Rufino Simões de Carvalho Costa
Armelim de Bastos Correia
Olga Sofia Rodrigues do Paço Castanheira
Adalberto da Silva Carvalho
Hugo Rafael Dias Camões Soares
Delfim dos Santos Bismarck Álvares Ferreira
Maria de Lourdes Sousa Tavares da Silva
Luís Serafim Baptista da Silva
Maria Helena Vidinha Trindade
Maria Ramalheira Corujo de Lemos
Arménio Henrique Oliveira Martins da Silva
Manuel Henrique de Araújo Martins
João Carlos Nunes Lourenço
Sara Fernanda Vinga da Quinta
Rui Filipe Silva Marques Sousa
Agostinho e Camões tomam posse
Assembleia e Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha foram instaladas no dia 30 de Outubro. João Agostinho diz que vai continuar com a “linha de rumo traçada”, sendo sua intenção estabelecer parcerias com as mais diversas entidades.
Ocorreu na passada sexta-feira, dia 30 de Outubro, a cerimónia de tomada de posse e instalação dos novos órgãos autárquicos, Câmara e Assembleia Municipal, saídos das elei-ções do passado dia 11 de Outubro.
João Agostinho, PSD, foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha para um mandato de mais quatro anos (2009-2013), bem como Rogério Camões para a Assembleia Municipal. Este é o seu terceiro mandato consecutivo, pelo que já não vai poder recandidatar-se nas próximas eleições. Tal como em 2005 voltou a vencer com a maioria absoluta, tendo como número dois e vice-presidente o economista Flausino Pereira, em terceiro lugar uma jovem estreante nestas andanças - Sandra Correia, assistente social, com ligações a instituições de solidariedade social e em quarto lugar Licínio Pimenta. Tal como João Agostinho, Flausino Pereira e Licínio Pimenta transitam do Executivo anterior.
Rogério Camões, professor apo-sentado, continua a liderar a Assem-bleia Municipal, secundado por Miguel Meireles, economista e membro da JSD. Este órgão autárquico tem algumas caras novas. Como é sabido, com a Lei da Paridade a presença feminina é mais notada.
Na “saga” dos discursos houve algumas “picardias”, tendo o cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal, João Lourenço, aberto as hostilidades, ao dizer que “esperava que as obras no Cine-Teatro Alba e no Pavilhão Municipal de Angeja fossem concluídas neste mandato”. Seguiu-se Delfim Bismarck, CDS, que falou da postura da Câmara Municipal, mas também do Governo, sobre a nova A32 e o TGV, dizendo que o concelho estava a ser “retalhado”.
Miguel Meireles, do PSD, garantiu que “tudo faremos para engrandecer este órgão e todo o concelho de Albergaria”.
A intervenção de João Agostinho foi a mais curta. Mas expressiva no seu conteúdo: “A política deve ser fei-ta para as pessoas e com as pessoas e geradora de progressos”. Disse ainda que vai continuar com a linha de rumo traçada e que em diálogo vai estabelecer parcerias com Universidades e instituições, entre outras entidades.
A última intervenção da noite seria de Rogério Camões, ripostando em relação a alguns “ataques”, começando por dizer: “Os eleitores querem separar o trigo do joio. Tive falhas no mandato anterior e algumas vezes até fui parcial, porque dei ao PS mais tempo de intervenção do que devia”. Disse ainda que “a achincalha política e a mentira não são democráticas e são as armas e os únicos argumentos dos cobardes que não as têm”. AS
Litoral Centro, 05/11/2009
Na ressaca das Autárquicas em Albergaria-a-Velha
PSD desce mas não perde maioria absoluta
João Agostinho Pereira perde eleição na sede do concelho. PS, com ligeiro aumento, fica muito aquém das expectativas, com derrota humilhante em Angeja – território de Jesus Vidinha. CDS/PP sobe dez pontos percentuais e António Loureiro tem aberto o caminho para, dentro de quatro anos, poder ser o novo presidente da edilidade.
Bastou a João Agostinho Pereira triunfos indiscutíveis em Alquerubim, Branca e S. João de Loure para, no essencial, manter-se, com maioria absoluta, na presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha. Apesar de, numa comparação homóloga com o sufrágio de 2005, ter descido 8%, O PSD mantém a sua posição maioritária, apesar de serem visíveis os danos resultantes de um desgaste que, mais do que nunca, assolou a sede do concelho.
António Loureiro, pelo CDS/PP, ganhou por seu turno a votação para a autarquia na freguesia sede do município. Estará porventura lançado o próximo presidente da edilidade (passou dos 23.13% em 2005 para os 33.28% em 2009) se Agostinho e o PSD persistirem em negligenciar a freguesia mais esquecida dos seus últimos mandatos. Em rigor, fruto de uma teimosia inconsequente, assente em birras e posturas que roçaram uma agressividade contraproducente, Agostinho parece agora confrontado com uma curva descendente nos seus índices de popularidade, que terá contagiado Torres e Menezes que, mesmo vencendo a corrida para a Junta de Freguesia de Albergaria, perde a maioria naquela autarquia.
O CDS/PP parece encetar nestas eleições sólida recuperação, detendo já três Juntas de Freguesia. Na verdade, António Loureiro concebeu e realizou uma boa campanha que, se durasse mais uns dias, poderia ameaçar a maioria de Agostinho.
Com pouca representação eleitoral, a CDU e o BE acentuaram a necessidade de proceder a uma refundação dos seus quadros locais tendo em vista maior implantação junto das populações. O PS, de Jesus Vidinha, apesar do simbólico aumento percentual, contabiliza inesperada derrota, que ganhou contornos de estrondosa humilhação em Angeja, freguesia natal do candidato. O futuro do PS Albergaria parece ter deixado definitivamente de passar por Vidinha, fortemente penalizado pelo facto de, em quatro anos, a sua oposição ter-se revelado incapaz a até penosamente inocente. Some-se a isto uma campanha triste e nada mobilizadora.
Dos vencedores, o seu programa eleitoral não propõe empreendimentos particularmente aliciantes ou aglutinadores. A ver vamos se não cairemos num marasmo tétrico, próprio de quem se acomodou à cadeira do poder e se limita a alimentar clientelas conjunturais ou oportunistas.
José Manuel Alho, 14/10/2009
João Agostinho alcança maioria na Câmara Municipal
João Agostinho voltou a ganhar a Câmara Municipal de Albergaria. No entanto, este ano, a vitória foi menos folgada comparativamente às eleições anteriores. O social-democrata perdeu duas freguesias para o CDS e não conseguiu entrar em Frossos, território do CDS. O PS manteve-se como a terceira força política do concelho.
A surpresa das eleições vai para o recuperar de fôlego do CDS que subiu cerca de 40% nestas eleições que teve como principal rosto o empresário António Loureiro. O CDS manteve a freguesia de Frossos e conseguiu entrar na freguesia de Ribeira de Fráguas e Valmaior, tendo ainda aumentado em dois lugares a sua participação na Assembleia Municipal.
“Foram resultados extraordinários que se devem a fantástica equipa que temos”, afirmou António Loureiro. “Tivemos um aumento de cerca de 41%, o que traduz um crescimento significativo”, disse. “Conseguimos fazer frente ao discurso arrogante e prepotente do PSD do 10x0 «no início da campanha, o PSD afirmou querer vencer em todas as freguesias (8), Câmara (1) e Assembleia (1), o que significava 10 vitórias». É preciso dizer que estaremos na oposição sempre com uma posição construtiva. Não está em causa o combate pessoal, mas sim de ideias”, assegurou António Loureiro. O empresário já assegurou que irá assumir a vereação na Câmara Municipal. “Estarei lá em defesa da população e também das mais de quatro mil pessoas que votaram no CDS”, adiantou.
Beira-Vouga, 23/10/2009
Os resultados destas eleições caracterizam-se por uma forte bipolarização, com muitos eleitores a votar CDS-PP para combater a candidatura do PSD.
Para a Camara o PSD perde mais de 1000 votos repartidos por todas as freguesias do concelho com excepção de Angeja onde obteve mais 20 votos do que em 2005. As maiores perdas registam-se em Albergaria (-385), Alquerubim (-139), Branca (-180) e Valmaior (-249). Mesmo assim obtém a maioria absoluta com 4 vereadores. Dos outros três, 2 são do CDS-PP e 1 do PS, ficando a
Camara com a mesma constituição que a anterior.
De referir que Torres e Menezes perde a maioria absoluta que tinha na Junta de Freguesia de Albergaria. (...) a abstenção na sede do concelho foi a maior registada no concelho, cifrando-se em 46%.
O CDS aumenta os seus votos em todas as freguesias menos Angeja (-73) e Frossos (-5). No total do concelho verifica-se um aumento de 1198 votos, com especial destaque para a sede do concelho (+545) e Valmaior (+254). Na Branca o CDS aumenta a votação em 223 votos em relação a 2005.
O PS aumenta os seus votos (+219) em todas as freguesias com excepção de Albergaria (-9) e S. João de Loure (-23).
A CDU perde,globalmente, 35 votos para a Camara e 17 para a Assembleia Municipal.
O Bloco de Esquerda, apesar de se manter ao nível das autárquicas 2005, perde votos na sede do concelho e ganha-os nas outras freguesias. Menos 20 e menos 1 são, respectivamente, as perdas do Bloco para a CM e AM.
Na Assembleia Municipal, o PSD perde 2 deputados e o CDS-PP ganha o mesmo número de mandatos. O PS mantém os seus 3 deputados municipais.
Nas Juntas de Freguesia o PSD perde para o CDS as de Ribeira de Fráguas e Valmaior. Frossos continua, como nos últimos 4 anos, nas mãos do CDS.
O BE considera que sofreu uma derrota nestas eleições, sobretudo após os resultados obtidos no concelho nas Europeias (656) e Legislativas (1004). A abstenção e o voto útil no CDS para combater o PSD, aliados a uma campanha sem meios e sem agressividade e a sofrer do desgaste de aderentes e simpatizantes activos depois de duas eleições anteriores realizadas em tão curto espaço de tempo, foram as principais causas desta derrota. Tudo faria crer (e era esse um dos objectivos) que iriamos aumentar a votação comparativamente a 2005 e fazer eleger um representante para a Assembleia Municipal. Pouco mais do que 550 votos teriam permitido ao BE eleger este deputado municipal e assim fazer perder um deputado do PSD, o 21º a ser eleito segundo o método de Hondt.
Bloco de Esquerda, 13/10/2009
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