quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Território com Passado, Pesente e Futuro


ALBERGARIA-A-VELHA, UM TERRITÓRIO COM PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Os territórios que hoje constituem o concelho de Albergaria-a-Velha, com uma área de mais de 160 kms2, testemunham uma ocupação humana desde cerca do IV milénio a.C.

É um território de características diversificadas, que se estende desde a Ria de Aveiro, a poente, até ao alto do antigo telégrafo de Vila Nova de Fusos, a nascente, a cerca de 330 metros de altitude, apresentando, por isso, características ribeirinhas por um lado e quase serranas por outro.

Estas terras são cruzadas e servidas por uma riqueza hídrica cujos principais protagonistas são: o Vouga, o Caima, o Fílvida, o Jardim e o Mau, para além das muitas ribeiras que os servem.

Se a estas características juntarmos solos férteis, muitos deles de aluvião, um clima temperado Atlântico, e uma centralidade invejável junto às principais vias de comunicação do país desde tempos imemoriais, facilmente compreendemos as razões que levaram a ser esta uma região tão apetecível para a fixação humana ao longo dos séculos.

A propósito da comemoração do centenário da ALBA, empresa marcante para o nosso concelho, para a região e para o país, lembramos aqui as seculares atividades moageira, mineração, cerâmica e papeleira, entre outras, que começaram por fazer do território do concelho de Albergaria-a-Velha um pólo de fixação de população e de atração de empreendedores. Depois veio a celulose e a silvicultura, mais tarde a fundição e um sem número de atividades económicas diversas, muitas delas com grande vocação exportadora.

Empreendedorismo, inovação e localização estratégica, terão sido os fatores cruciais para o desenvolvimento e sucesso da indústria nesta região levando a que, Albergaria-a-Velha seja um concelho com uma baixa taxa de desemprego.

Assim, está em curso a ampliação da Zona Industrial de Albergaria-a-Velha, através da abertura de um novo arruamento industrial e da disponibilização de mais de 17 hectares de terrenos para instalação de atividades económicas, bem próximo da nova ligação ferroviária que o atual governo pretende construir.

Depois de definidos os principais eixos estratégicos a médio e a longo prazo, no sentido de promover um desenvolvimento sustentado e sustentável da nossa comunidade, os últimos tempos têm tido uma especial concentração de investimento na Zona Industrial, Ação Social, Educação e Ambiente, sem descurar a Cultura, o Património, o Urbanismo e o Desporto.

Com um orçamento limitado, tem havido o esforço financeiro de requalificar um sem número de edifícios municipais, alguns dos quais sem intervenções há cerca de duas décadas, como: Pavilhão Municipal, Mercado Municipal, Centro Coordenador de Transportes, Unidades de Saúde, Escolas, equipamentos desportivos, entre tantos outros.

Para além disto, o desejo de qualificar cada uma das freguesias do concelho com parques, praças e zonas verdes, tem sido uma realidade, estando também o Parque da Cidade de Albergaria-a-Velha em fase final de projeto e os terrenos parcialmente adquiridos, bem como uma candidatura para a execução de um percurso pedestre com passadiços nas margens do rio Caima, inserido em pleno parque molinológico.

Também uma casa da memória do concelho está em marcha,estando já o programa do futuro Museu do Concelho de Albergaria-a-Velha em execução.

Estamos certos que este será o melhor caminho a seguir. 

Albergaria-a-Velha é, sem dúvida, um concelho onde vale a pena viver, trabalhar e investir.

DELFIM BISMARCK (Vice-Presidente da Câmara Municipal)

Editorial do Boletim Municipal nº 55


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