Em frente, a casa onde viveu (1º andar), muito anos, a Doutora Marina Ramos Temudo e sua Família. No r/c os pais da Helena Henriques (Viegas). A seguir, a padaria que foi do sr. Serafim. Depois, a loja que foi de Albérico de Lemos, mais tarde do ("afilhado") sr. José Pascoal e agora do João Madail. Depois, a Garagem Vidal. Depois, a casa onde viveu a D. Alzira Matias e o neto, o Mário Branco.
Mais uns pormenores: segundo me conta a minha Mãe, no 1º andar da casa que foi de Albérico Lemos (e onde agora está a de João Madail), foi a primeira sede do Clube de Albergaria. Albérico Lemos (de alcunha o 'Rabiça' - que segredos estariam por detrás … (Ver mais)
... Morta a filha (a filha em segredo, a sua estadia em Albergaria em segredo, a sua morte em segredo), mandou o desnaturado que, também em segredo, quatro homens despachassem o corpo para a capela funerária. Aí o foi resgatar o tio Albérico, regressado de peregrinação a um lugarejo, para os lados de Leiria, que se comentava ser cenário de aparições milagrosas. O tio Albérico Lemos, muito beato, e, já agora, dono da agência funerária que agora é do João Madail, tratou de dar funeral condigno à infeliz. Camilo Castelo Branco não desdenharia de dar forma de romance a tais acontecimentos.
As nossas Mães são senhoras de memórias prodigiosas! Quanto elas valem!
Mário Jorge Lemos Pinto, 3/7/2012
Algumas respostas a essas dúvidas estão no livro "Albergaria-a-Velha 1910 - da Monarquia à República". Inclusivé vem lá uma fotografia do Clube de Albergaria (então designado por Marina Ramos Temudo ), bem como as biografias de Albérico e do padre Manuel Marques de Lemos "Sopas". Quanto à alcunha, também sei, mas não posso dizer ??
Esse padre, foi prior em São João da Talha, Oeiras, Colares, etc. Faleceu em 11 de Dezembro de 1937 em Arroios, Lisboa, deixando avultados bens à Misericórdia de Albergaria-a-Velha e a sua valiosa biblioteca ao Clube de Albergaria.
Delfim Bismarck, 02/07/2012 e 4/7/2012
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