terça-feira, 22 de dezembro de 2009

175 anos do concelho de Albergaria

O concelho de Albergaria-a-Velha foi criado em 1834, por desmembramento de Aveiro, com as freguesias de Loure, Albergaria-a-Velha e Valmaior.


http://www.prof2000.pt/users/avcultur/AveiDistrito/Boletim02/page29.htm

http://novos-arruamentos.blogspot.com/2008/07/evoluo-do-municipio.html

http://www.rtp.pt/rtpi/images/articles/270/Albergaria.pdf


Por um ofício de 29/09/1835 do Governador Civil de Aveiro, José Joaquim Lopes de Lima, é evidente que Albergaria já era concelho e o de Paus era considerado extinto e anexado ao de Albergaria.

Uma portaria de 31/12/1836 emendava a reforma administrativa da mesma data que considerava o concelho de Paos e não o de Albergaria.

A reforma administrativa de 18/03/1842 mencionava o concelho de Albergaria com as freguesias de Alquerubim, Albergaria-a-Velha, S. João de Loure e Vale Maior. Uma portaria de 15/09/1842 mudava a sede e a designação para Paos. A última sessão da Câmara de Paus, apoiada pelos Cabralistas, realizou-se em 12 de Maio de 1846. A queda do Cabralismo ocorreu em 21 desse mês.

Artigo de Patrício Theodoro publicado na Gazeta de Albergaria, em 1927, citado na obra "Albergaria-a-Velha e o Seu Concelho" de António Pinho:

O concelho de Albergaria tinha sido criado em fins de 1834 por determinação do General Torres (José António da Silva Torres Ponce de Leon), 1º barão de Pico de Celeiros e visconde da serra do Pilar. Ficou constituído por esta freguesia e as de Valmaior e Loure, e foi instalado em fevereiro de 1835, efectuando a sua primeira sessão em 13 desse mês, o que tudo consta dum caderno avulso composto por 60 folhas, com abertura e encerramento e rubricado em todas elas por o Provedor interino (administrador do concelho) António Augusto Henriques Ferreira.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Natal

Estendeu as mãozitas para o Céu
E lá do Céu uma estrela sorria...
Mas o pobre Menino bem sabia
Que a estrela estava distante...
- Foi nessa noite que o Menino nasceu...

Quem nasce não sabe...
Mas o Menino já sabia,
Ó noite de Natal
Tão gélida tão fria!...

Para vestir o Menino
Quem lhe dá o enxoval?

Treme de frio coitadinho,
Nas palhas do bercinho
Daquele humilde curral.

A Estrela cortou o céu
E sobre o Menino desceu
E nesse instante fugiu!...

Depois, já era luzeiro
Aquele humilde curral!...

Mas inda não era dia,
Porque o sol não nascia...
E das bandas do deserto
Uma caravana surgia!...

Sobre as palhinhas geladas,
Nuzinho como nasceu,
O Menino a tiritar
Sorria... Para o Céu!...

In “Saudades de Amor” - 1966
Jacinto de Almeida

http://euli.blogs.sapo.pt/tag/jacinto

Nota: O Dr. Jacinto Pires Almeida (falecido em 1995) foi médico em Albergaria-a-Velha.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Exposição Tradições de Natal


Exposição Iconográfica “Histórias dos Meus Avós – Tradições de Natal em Albergaria-a-Velha”

de 2 até 31 de Dezembro
Organização: Projecto Despertar

Local : Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Imagens do Passado

Quando se encontra patente, no Arquivo Municipal, uma exposição com imagens antigas de Albergaria-a-Velha vimos relembrar uma outra exposição que decorreu no mesmo edificio mas há 15 anos.

A Exposição sobre "Fotografias e Postais Antigos do Concelho de Albergaria-a-Velha", patente no edifício da antiga Cadeia desde 10 a 17 de Abril de 1994, organizada pelo Leo Clube de Albergaria-a-Velha, contou com mais de nove centenas de visitantes. 

Neste blog já apareceu uma imagem do Edificio da Cadeia em que aparece um anúncio dessa "Exposição de Postais e Fotografias Antigas"  Imagem
 
Em 1994 foi lançado o livro "Imagens do Passado" com coordenação de Delfim Bismarck Ferreira e prefácio de A.H. Albuquerque Pinho.


Relação de imagens incluídas no livro:

Pág. 7 - Fachada da Capela de N. S. do Socorro, na primeira década do Século XX

8 - Monte de N. S. do Socorro: Avenida principal, vendo-se ao fundo o Cruzeiro e a Capela pequena (hoje inexistente, devido a ter sido transladada na década de 1920 para a Quinta da Fonte, em Campinho), na primeira década do Século XX

9 - Rua de Campinho, antes de ser cortada pela linha do Vale do Vouga, na primeira década do séc. XX. Actual Rua Eng. Duarte Pacheco

Colecção de 14 postais mandada editar em 1908 por Manoel d'Oliveira Campos e António Marques Pereira, sob a orientação de João de Pinho

10 - Rua do Hospital, em 1908-p1

11 - Ladeira, em 1908-p2

12 - Rua Barros Gomes, em 1908. Actual Rua Almirante Reis e parte da Alameda 5 de Outubro .-p3

13 - Rua de Santo António, em 1908.-p4

14 - Avenida da Praça Nova, em 1908. Actual Avenida Luiz Ferreira Leão.-p5

15 - Avenida da Praça Nova, em 1908. Actual Avenida Luiz Ferreira Leão (ângulo posto à anterior) [imagem usada na capa do livro) -p6

16 - Entrada pelo Souto, em 1908. Actual Rua Dr. Brito Guimarães.-p7

17 - Castelo da Boa Vista, visto do souto, em 1908.-p8

18 - Interior da Igreja Matriz. em 1908

19 - Fonte, em 1908.-p10

20 - Cadeia e Paços do COncelho, em 1908. Actaul Rua Dr. Castro Matoso.-p11

21 - Largo do Chafariz, em 1908. Actual Largo 1º de Dezembro.-p12

22 - Igreja vista da Fonte, em 1908.-p13

23 - Rua de Santo António, em 1908.-p14

24 - Inauguração oficial da Linha do Vale do Vouga, a 9 de Fevereiro de 1910.

25 - Igreja Matriz, em 1911

26 - Interior da Igreja Matriz, em 1911

Colecção particular de 4 postais, mandadada editar em 1911 por João Patricio Álvares Ferreira, referente à sua Casa e Castelo da Boa Vista

27 - Casa e Castelo da Boa Vista, fachada sobre a Praça D. Tereza, em 1911

28 - Castelo da Boa Vista, ascpecto sobre o Vale Pequeno, em 1911

29 - Castelo da Boa Vista, fachada posterior sobre a quinta, em 1911

30 - Castelo da Boa Vista, aspecto geral sobre o parque, em 1911

31 - Carnaval de 1911. Carro "O Cisne"

32 - Carnaval de 1911

33 - Carnaval de 1911

34 - Carnaval de 1911. Carro "Champanhe"

35 - Carnaval de 1911. Carro "Os Saltimbancos"

36 - Carnaval de 1911. Carro "Os Padeiros"

Colecção de postais mandada editar no início da década de 10 pel'A Central

37 - Vista do Souto, no início da década de 1910

38 - Rua do Hospital, no início da década de 1910-p2

39 - Largo da República, no início da década de 1910. Actual Largo 1º de Dezembro-p3

40 - Largo da República, no início da década de 1910. Actual Largo 1º de Dezembro-p5

41 - Largo do Vale do Vouga, no início da década de 1910-p6

42 - Estação do Caminho de Ferro, no início da década de 1910-p7

43 - Ponte de Vale Maior, no início da década de 1910-p9

44 - Costumes de Vale Maior no início da década de 1910-p11

45 - Antigo Teatro de Albergaria, projecto de 1921. Este Teatro foi inaugurado a 1 de Março de 1924 e demolido em 1945. Situava-se onde hoje é o Cine-Teatro Alba.

46 - Largo 1º de Dezembro, na década de 1920

47 - Largo 1º de Dezembro, na década de 1920

48 - Praça José Luiz Ferreira Tavares e Avenida da Liberdade. na década de 1920 (Actual Praça JLFT e Avenida NLFL)

49 - Avenida da Liberdade, na década de 1920 (hoje Avenida NLFL)

50 a 55 - Carnaval 1928.

56 a 63 - Carnaval 1929.

64 e 65 - Carnaval 1930

66 - Carnaval 1930, carro "O Ananás"

67 - Carnaval 1930

68 - Entrada da Rua de Campinho (vista da Igreja) no início da década de 1930. Actual Rua Eng. Duarte Pacheco.

Colecção de postais mandada editar, no início da década de 1930, por Bernardino Maria da Costa. (pelo menos 5 postais)

69 - Praça José Luiz Ferreira Tavares e Avenidade da Liberdade (ao fundo), no início da década de 1930. Actual Praça JLFT e Avenida NLFL (ao fundo).

70 - Largo do Vale do Vouga, no início da década de 1930.

71 - Praça José Luiz Ferreira Tavares, no início da década de 1930.

72 - Largo da República (actual Largo 1º de Dezembro) e Rua do Hospital, no início da década de 1930.

73 - Primeiro automóvel dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha, na primeira metade da década de 1930 (1932 a 1935).

74 - Aspecto do Carnaval de 1938.

75 - Aspecto do Carnaval de 1938.

76 - Carnaval de 1938. Carro "O Ninho".

77 - Carnaval de 1938. Carro "As Ceifeiras".

78 - Carnaval de 1938.

79 - Carnaval de 1938. Carro "Alba".

80 - Trajes usados em meados do século XIX e que figuraram na Festa folclórica de Aveiro, a 17 de Abril de 1938.

81 - Vista aérea do centro. no início da decáda de 1940.

82 - Avenida Bernardino Máximo de Albuquerque, na década de 1940.

83 - Rua Dr. José Henriques Ferreira, na década de 1940. (local do actual quartel dos bombeiros).

84 - Antigo Hospital da Misericórdia, na década de 1940. Este Hospital foi construído em 1934, inaugurado a 06/01/1938 e demolido em 1947.

85 - Chafariz no Largo 1º de Dezembro, na década de 1940

86 - Avenida Napoleão Luiz Ferreira Leão, na década de 1940.


Nota de Abertura

O Leo Clube de Albergaria-a-Velha, ao editar o presente volume, procura dar a conhecer como foi Albergaria-a-Velha no passado, contribuindo, assim, mesmo que de uma forma singela, para um melhor conhecimento da nossa Terra, através da reprodução de colecções de postais e fotografias antigas, abrangendo a primeira metade deste século.

Para isso, deu-nos a honra de fazer o prefácio desta obra, o Dr. António Homem Correia Teles de Albuquerque Pinho, historiador albergariense.

Com esta iniciativa, pretende o Leo Clube de Albergaria-a-Velha, a angariação de fundos destinados a fins filantrópicos.

Leo Clube de Albergaria-a-Velha

Prefácio

o passado de Albergaria-a-Velha tem sido dado a conhecer às gerações de hoje muito mais através da escrita do que da imagem.

A escrita tem-nos ajudado a compreender a evolução da nossa terra com o rigor possível, mas deixa sempre uma larga faixa onde a imaginação de cada um labora e recria, com maior ou menor fulgor, amplitude e exactidão. O historiador abre pistas, faz sugestões, apresenta leituras. O leitor capta-as, reiventa-as, enriquecendo-as ou empobrecendo­as com a maior ou menor acuidade do seu conhecimento, da sua cultura e da fecundidade do seu espírito.

A fotografia reproduz com universal entendimento as realidades em seu tempo, espartilhando a visão ao campo apresentado. Com maior fidelidade dá a conhecer, pelo ângulo do fotógrafo, a imagem do que foi ou aconteceu. Não é um conhecimento total, mas é uma visão estimulante e amplificante para atingir esse conhecimento. É um testemunho que apoia o labor historiográfico e acorda adormecidas recordações nos mais velhos e curiosidade criativa nos mais jovens.

Eis por que me parece admirável esta ideia de reunir num volume umas tantas imagens de Albergaria e cenas do seu passado entre as quais se destacam as primeiras colecções de postais aqui editadas. É um meritório trabalho que fixa diversas épocas da nossa terra num conjunto de fotografias que, dispersas por várias mãos, acabariam por perder-se, como aconteceu já a tantas outras.

E é, para além de tudo isto, quero crê-lo, um ponto de partida para outras buscas e iniciativas que consigam congregar muito mais do passado de Albergaria retido na memória da fotografia, mais perene, ainda que mais fria do que a fulgurância tão imaginativa quanto deturpadora da memória humana.

E, para além de tudo, fica a minha satisfação, que creio ser a de todos os albergarienses, por ver um jovem empenhado numa tão útil como grata missão cultural. Faço votos de que encontre sempre, para além dos apoios indispensáveis, colaboradores para uma continuidade que se deseja.

Albergaria-a-Velha, 28 de Fevereiro de 1994

Albuquerque Pinho

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Alquerubim na ficção


(Carta de Alquerubim, de 31 de julho de 1898) Ainda sobre o Tio Alexandre: "É um homem importante e de grandes amizades e prestígio". Sobre o Tio Vicente: reside em Albergaria, tem boa clinica e fortuna. (...)


Um vice cônsul de Portugal, uma mossoroense valenta que fez história em ...‎
Vingt-un Rosado, Fundação Guimarães Duque - 2000 - 123 páginas

E de repente tentou de novo decifrar o enigma, a mensagem cabalística inscrita no portal da casa: "Fial de Alquerubim". (Seria uma fórmula de amor, seria o grito de um sonho contra o escuro da vida?)

Um Homem Particular
‎H Dobal - 2002 - 42 páginas

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Exposição Memórias de Albergaria


exposição fotográfica "Memórias de Albergaria-a-Velha"

patente até 31 de Dezembro de 2009

Local: Arquivo Municipal (Sala Polivalente)

Fábrica Cerâmica da Branca.
Fábrica Alba.
Sala de recepção do Cine-teatro Alba.
Cadeia e Paços do Concelho.
Casa dos Magistrados.
Paços do Concelho.
Cine-Teatro Alba.
Igreja Matriz.
Estação do Caminho de Ferro.
Casa da Fonte.
Trecho da Praça e Rua Direita - Angeja.
Fachada lateral e principal da Casa do Povo de Alquerubim.
Igreja Matriz de Santa Marinha, Alquerubim.
Vista do Souto - Quinta da Bela Vista.
Matadouro Municipal.
Mulheres a lavar a roupa - Alquerubim.
Funcionários da Fundição Velha (Alba).
Transporte de cereais para os moinhos - Alquerubim.
Grupo de pessoas na Tapada, Ameal, Alquerubim.
As Cruzadas - Ribeira de Fráguas.
Representação teatral na Casa do Povo de Alquerubim.
Fial Pitoresco.
Lavadeiras no Rio Vouga, Angeja.
Chafariz - Alquerubim.
Chafariz - Angeja.
Fundição da Fábrica Alba.
Filarmónica de Angeja.
Grupo de pessoas na praia do Rio Vouga.
Rua Direita em dia da Sra. das Neves.
Obras Na estrada de Vilarinho de S. Roque.
Construção da Igreja Matriz em Ribeira de Fráguas - 1962.
Carnaval - corso alegórico da Branca.
Carro alegórico da Fábrica Alba - Carnaval 1938.
Tubagem para canalização de água - Monte do Socorro.