sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Rota da Luz







Ligado às religiões e cultos, encontramos o principal património do concelho. Os monumentos megalíticos do Taco; a Igreja de Santa Cruz, dos finais do séc. XVII, com retábulos e altar-mor em talha dourada; as Igrejas Paroquiais de Alquerubim, Angeja, Branca, Frossos, S. João de Loure e Valmaior.

Os Pelourinhos de Frossos e de Angeja são símbolos da antiga autonomia municipal.

Albergaria-a-Velha

Igreja Paroquial de Santa Cruz

Edifício de gosto provincial, de invocação de Santa Cruz, com larga porta sobrepojada por 2 janelões e torre sineira do lado direito. No interior sobressaem belíssimas talhas setecentistas. O retábulo do altar-mor é um imponente trabalho de talha dourada da época de D. Pedro II, ladeado por 2 colunas salomónicas, ornadas de vides, crianças e aves. A pia baptismal data do século XVII.

Casa de Santo António e capela

É uma bela construção do século XVIII. A fachada deixa perceber três zonas distintas – o sector habitacional, o portão principal e a capela privativa; pilastras toscanas dividem estas secções. As portas são emolduradas ao estilo da época.

Casa da Fonte

Século XVIII

Casa do Mouro

Século XVIII

“Chalet” da família Vidal

Edifício Arte Nova, sito na praça José Ferreira Tavares
Construído em dois planos, um dos quais mais recuado e em frente do qual corre o gradeamento de ferro, destacam-se as janelas do lado direito do edifício, sobre as quais se rasga uma varanda de belo efeito.

Casa do Dr. António Pinho

Edifício Arte Nova, sito na praça José Ferreira Tavares, nºs 8 e 8 A.
Constitui o exemplar arquitectónico mais representativo da vila pela sobrecarga da sua decoração. Levantado à altura de dois andares, são as janelas geminadas do primeiro andar que atraem de forma imediata o olhar.

Capela de Nossa Senhora do Socorro

Situada no cume do Monte de Nossa Senhora do Socorro, antes designado por Bico do Monte, esta capela surge como cumprimento de promessa feita quando, no decorrer do ano 1855, deflagrava um mortífero surto de cólera. O seu maior interesse reside no espantoso local onde foi edificada, com largas vistas para toda a região envolvente. No seu interior encontra-se uma escultura da Virgem com o Menino, obra de setecentos.

Capela de S. Gonçalo

Sobreiro - com azulejos da Fábrica da Biscaia.

Capela de S. Marcos

Com alguns exemplares de escultura medieval, de calcário, coimbrã.

Monumentos Megalíticos

Mamoas do Taco.

Alquerubim

Igreja Paroquial Stª Marinha

Do século XVII e XVIII; hoje bastante alterada, possui retábulos barrocos do século XVIII.

Capela de Nossa Senhora das Dores

Em Paus - outrora com a designação de S. Pedro, foi reconstruída ao gosto popular.

Angeja

Igreja Matriz

Do século XVII (alterada), com retábulos barrocos em talha dourada e escultura do século XV, na frontaria.

Pelourinho

(Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23122, de 11-10-1933): reconstrução recente.

Branca

Igreja Paroquial de S. Vicente

Retábulos dos século XVII e XVIII.

S. João de Loure

Igreja Paroquial de S. João Baptista

Reconstruída por volta de 1688, em substituição de outra do século XII; interior com talha dourada dos século XVII e XVIII. Os caixotões do forro pintados com cenas da vida dos Apóstolos.

Cruzeiro

Do século XVII, alterado.

Frossos

Pelourinho

(Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23122, de 11-10-1933): do século XVI, em calcário, tem fuste prismático com um capitel dórico, no qual assenta um paralelepípedo com as armas nacionais.

Igreja Paroquial de S. Paio

Do século XVI, da renascença, com retábulo do barroco inicial (século XVII).

Valmaior

Igreja Paroquial de Santa Eulália

Já muito alterada. Do século XVII, possui retábulos das várias épocas, sacrário de boa qualidade.









fonte: antigo folheto Rota da Luz 






Arquivo Municipal de Albergaria

Fundos do Arquivo Municipal de Albergaria vão estar acessíveis na Internet 

           O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha assinala o sétimo aniversário com a apresentação de uma página de Internet, que vai permitir o acesso aos seus acervos e fundos arquivísticos. A sessão pública vai decorrer na sexta-feira, dia 20, pelas 18h00.
          Com a nova página de Internet, a Câmara de Albergaria-a-Velha será a primeira Autarquia da Região de Aveiro a funcionar com uma plataforma de software livre, conforme recomenda a Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas. O novo software não tem custos de manutenção e tem continuidade garantida.
          A página do Arquivo vai agregar milhares de registos e disponibilizar em suporte digital documentos variados, como projetos de arquitetura, jornais, fotografias, arquivos familiares, atas e mesmo os mais relevantes para a História de Albergaria, como a documentação autárquica desde 1835 ou os forais medievais. Numa primeira fase, a documentação só poderá ser consultada no Arquivo, mas o objetivo é torná-la pública através do novo site. E isso poderá acontecer já em janeiro de 2016.
          O carregamento da plataforma de Internet, que implica a digitalização de documentos, está a ser realizada diariamente por seis técnicos no Arquivo Municipal. A página de Internet vai permitir pesquisas simples, por nomes de pessoas, famílias, organismos e localidades geográficas. Será também possível pesquisar dentro dos próprios documentos digitalizados, através de tecnologia de reconhecimento ótico de caracteres.
          A Câmara Municipal está a planear também a adesão à Rede Portuguesa de Arquivos, que congrega toda a informação disponível nos arquivos digitais do País.
          Na sessão de sexta-feira a Autarquia Albergariense vai ainda celebrar cinco protocolos com particulares e entidades, que vão ceder diverso material para depósito. Os documentos a ceder incluem projetos de desenho, fotografias, partituras e vários exemplares de jornais locais, desde a década de 1920 até aos anos 1980.
        







CMA, 18-11-2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Francisco Dias de Oliveira

A capa do número dois da revista apresenta o retrato de Francisco Dias de Oliveira, um Albergariense do século XVIII, que foi familiar do Santo Ofício, o equivalente a magistrado. Ilustra o artigo de Teresa Cruz Tubby e Delfim Bismarck Ferreira “Familiares do Santo Ofício no Concelho de



Francisco Dias de Oliveira (nascido em 24/09/1722 em Albergaria-a-Velha)

Francisco Dias de Oliveira e sua mulher D. Maria Joana Álvares Ferreira foram os 1.ºs Senhores da "Casa do Mouro" (a residência era onde se encontrava o antigo Restaurante Triângulo)
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Dados encontrados no site Geneall referente à sua filha Maria Clara Álvares de Oliveira e ao seu neto Bento Álvares Ferreira:

Maria Clara Álvares de Oliveira
* Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha 21.09.1773 + 26.07.1837

Pais

Pai: Francisco Dias de Oliveira * 24.09.1722
Mãe: Maria Joana Álvares Ferreira * 19.03.1743

Casamentos

Manuel Ferreira dos Santos Júnior * 14.04.1769

Filhos

•José Ferreira dos Santos
•João Gualberto Álvares Ferreira
•Bento Álvares Ferreira * 27.03.1817  Mathilde Angélica Álvares de Carvalho

http://arquivo.pt/wayback/20091005052040/http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=296426

Bento Álvares Ferreira
* Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha 27.03.1817 + Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha
05.12.1884

Pais

Pai: Manuel Ferreira dos Santos Júnior * 14.04.1769
Mãe: Maria Clara Álvares de Oliveira * 21.09.1773

Casamentos

Mathilde Angélica Álvares de Carvalho * 11.06.1820

Filhos

•Patrício Teodoro Álvares Ferreira * 26.12.1846  Joaquina de Jesus Tavares
•Margarida Álvares Ferreira
•José Vicente Álvares Ferreira
•João Patrício Álvares Ferreira  Henriqueta Guilhermina Severim de Avelar
•Fortunato Álvares Ferreira

http://arquivo.pt/wayback/20091004172716/http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=288005

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Rui Marques


Sem querer fazer política, mas porque a história faz-se (também…) de factos e de realidades indesmentíveis, ainda que por vezes o tempo as desvaneça, convém lembrar que o Dr. Rui Marques teve um primeiro mandato muito bom, um segundo mandato assim assim (se me é permitido usar esta linguagem falando do desempenho de um cargo…) e um último mandato na verdade muito mau ou mesmo, na opinião de muita gente descomprometida com quem se fala e que vota (…), desleixado e desastroso em muitos aspectos e foi esse deslizar para o abismo que tornou possível que um então relativamente desconhecido presidente da Junta de Alquerubim tivesse chegado a presidente da Câmara Municipal de Albergaria.


Mesmo que apenas com os tais cento e tal votos que naquele caso representaram, dado o anterior prestígio do Dr. Rui Marques e a notória implantação do partido que o apoiava, particularmente em Albergaria, na Ribeira de Fráguas e em S. João de Loure, mais do que uma grande vitória de João Agostinho, uma fortíssima penalização a uma certa arrogância e a um certo autismo que os anos prolongados no topo às vezes tendem a proporcionar. É que o povo é sereno, como dizia o outro, mas por vezes não anda tanto a dormir como alguns pensam…

Revista Albergue nº 2


O segundo número da revista “Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a- Velha” é apresentado no sábado, dia 14, pelas 17h00, na Biblioteca Municipal. A publicação anual, editada pela Câmara Municipal, tem uma tiragem de 500 exemplares e reúne 11 artigos de investigadores que se têm dedicado ao estudo do Concelho.

A revista “Albergue” assume-se como um veículo de inventariação, preservação, valorização e divulgação do Património de Albergaria-a-Velha. “Pretendemos contribuir para a consolidação da consciência geral da existência e do interesse do Património, enquanto representação viva da História da nossa comunidade e da nossa região”, refere António Loureiro, Presidente da Câmara Municipal.

A capa do número dois da revista apresenta o retrato de Francisco Dias de Oliveira, um Albergariense do século XVIII, que foi familiar do Santo Ofício, o equivalente a magistrado. Ilustra o artigo de Teresa Cruz Tubby e Delfim Bismarck Ferreira “Familiares do Santo Ofício no Concelho de Albergaria-a-Velha”.

Os artigos abrangem diversos períodos históricos e temáticas, como a fundação do Concelho de Albergaria-a-Velha na primeira metade do século XIX, as recentes escavações arqueológicas em São Julião da Branca ou a história da Foto Gomes, uma das mais antigas casas de fotografia albergarienses, com um considerável espólio, agora depositado no Arquivo Municipal.

Destaque para os trabalhos do arqueólogo António Manuel S. P. Silva, com “Revisitando Cristelo (Albergaria-a-Velha), Talábriga e um amigo que partiu” e “Escavações Arqueológicas em S. Julião da Branca (Albergaria-a-Velha) – Campanhas de 2014-2015”, em coautoria com Gabriel R. Pereira, Paulo A. P. Lemos e Sara Almeida e Silva.

Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara e diretor da publicação, espera que os leitores “aprofundem os seus conhecimentos, alimentem a sua curiosidade e tornem-se mais atentos, defensores e fruidores daquele que foi o legado de quem nos antecedeu”.

A revista “Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha” terá o preço de capa de dez euros e pode ser adquirida na Biblioteca e Arquivo Municipais.

cidades

APRESENTAÇÃO DO Nº2 DA REVISTA ALBERGUE
   
14 NOVEMBRO | SÁBADO | 17h00
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALBERGARIA-A-VELHA

ALBERGUE - HISTÓRIA E PATRIMÓNIO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA

Revista editada pela Câmara Municipal, que promove a investigação, preservação, valorização e divulgação do património do Concelho. No nº 2, os leitores podem contar com artigos de especialistas de diversas áreas, que demonstram que Albergaria-a-Velha tem um passado que vale a pena conhecer.

http://albergaria.bibliopolis.info/Eventos.aspx

Alguns artigos:

- Familiares do Santo Ofício no Concelho de Albergaria-a-Velha - Teresa Cruz Tubby e Delfim Bismarck Ferreira

- Fundação do Concelho de Albergaria-a-Velha na primeira metade do século XIX

- História da Foto Gomes

- Revisitando Cristelo (Albergaria-a-Velha), Talábriga e um amigo que partiu - António Manuel S. P. Silva

- Escavações Arqueológicas em S. Julião da Branca (Albergaria-a-Velha) – Campanhas de 2014-2015” - Gabriel R. Pereira, Paulo A. P. Lemos e Sara Almeida e Silva.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Presidenciais 1996

Sampaio arrastou com ele, no distrito de Aveiro, a abrangência da sua candidatura contra o «pleno de direita» pretendido pela de Cavaco. Um distrito difícil, de política multicolor, que ontem o recebeu mais ou menos bem. Até ouviu o autarca PP, Rui Marques, dizer que «tem conseguido cativar o voto afectivo».



Os «homens» de Sampaio ficaram, por escassos minutos, vidrados e ganharam um postura tensa. O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, Rui Marques, do PP, acabava de anunciar que não dava «apoio expresso» a qualquer dos candidatos à Presidência da República. O suspense era grande já que todos esperavam uma declaração de voto incondicional no candidato, tão bem recebido pelo município ao som de rancho folclórico. Os rostos só se descontraíram quando Rui Marques rematou a sua intervenção: «É de todos os candidatos o que tem conseguido cativar o voto afectivo». E alguém da equipa sampaísta exclamou: «Bingo!» Rui Marques, edil há dez anos, fez uma espécie de crítica velada à direcção do seu partido, dizendo que a «liberdade de voto» não lha podiam dar, pois essa já tinha sido «ganha em 74». Podem, disse, «é dar indicação de voto». Indicação que, à semelhança do seu partido, também não quis dar claramente aos seus municípes. Mas acabaria por o fazer com as palavras do «voto afectivo» e ao reconhecer que Jorge Sampaio «é o candidato mais bem preparado para entender o poder local».

(...)

PAULA SÁ / DN, 02/09/1996