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quinta-feira, 16 de março de 2023

Presidentes da AM

Presidentes da Assembleia Municipal:

Flausino Silva (1977)

António Augusto Martins Pereira (1981)

José António Piedade Laranjeira (1982,1998)

Joaquim Nadais (1986)

Rogério São Bento Camões (2005)




Assembleia e Camara Municipal com antigos presidentes da assembleia municipal



https://www.cm-albergaria.pt/municipio/assembleia-municipal/eventos/2022



 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

sexta-feira, 25 de março de 2022

Albergaria 2001

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Foto tirada num jantar convívio em 21/Nov/2001, no restaurante Brandão em Angeja, organizado pela Presidente da Junta de Freguesia de Angeja, mandato autárquico 1998/2001.

Fila do pessoal sentado, da esquerda para a direita. Presidente da Junta de freguesia de Angeja Professora Helena Vidinha (PSD); Vereador Dr. Adelino Santiago (PS); Presidente da Junta de freguesia de Frossos Drª Sandra Almeida (CDS); Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, Saul Silva (CDS); Membro do executivo da Junta de Freguesia de Angeja Sr. António Gomes (PSD); Vereador da Câmara Municipal Professor Rogério Camões (PSD). 

Fila de cima em pé. Membro do executivo da Junta de freguesia de Angeja Sr. Pires (PSD) (julgo que já falecido); Presidente da Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha Sr. Fernando Nogueira da Silva (já falecido); CDS) Presidente da Assembleia Municipal de Albergaria-a-Velha Snr. Engº José António Piedade Laranjeira (PSD); Vereador Sr. Mário Vidal (PSD); Presidente da Junta de freguesia de Vale Maior Sr. Carlos Nunes (PS); Presidente da Junta de Freguesia de São João de Loure Sr. Plácido Melo Silva (PSD); Presidente da Junta de freguesia da Ribeira de Fráguas Prof. Manuel (CDS); Dr. Rui Manuel Pereira Marques, deputado da Assembleia da Republica (CDS) e Vereador Tércio Melo Silva (PSD).

Comentário de Saul Siva que partilhou a foto no facebook
Imagem e textos retirados do grupo Familias de Albergaria

As eleições realizaram-se em 16-12-2001 e Rui Marques perdeu para João Agostinho que era presidente da JF de Alquerubim. Dos 8 presidentes da JF apenas continuaram os presidentes de Frossos e Branca.

Presidentes da Câmara:

Dr. Rui Manuel Pereira Marques (1986-1998 / 1999-2002)
Saúl Oliveira Silva (1998-1999)


https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/ActividadeDeputado.aspx?BID=532&lg=VI 1991,1995

https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/ActividadeDeputado.aspx?BID=532&lg=VII 1999


Juntas de Freguesia:

Concelho de Albergaria-a-Velha - 1998/2001.

Albergaria-a-Velha . Fernando Nogueira da Silva (CDS)
Alquerubim . João Agostinho Pinto Pereira (PPD/PSD)
Angeja . Maria Helena Vidinha Trindade (PPD/PSD)
Branca . Fernando Soares Ferreira (PPD/PSD)
Frossos . Sandra Isabel Silva Melo Almeida (CDS-PP)
Ribeira de Fráguas . Manuel Martins da Silva (CDS-PP)
São João de Loure . Plácido Melo da Silva (PPD/PSD)
Valmaior . Carlos Manuel da Silva Nunes (PS)

Concelho de Albergaria-a-Velha - 2002./2005

Albergaria-a-Velha . José Manuel Torres e Menezes (PPD/PSD)
Alquerubim . Carlos Manuel Moreira Branco (PSD/PSD)
Angeja . José Manuel Dias Neves (CDS-PP)
Branca . Fernando Soares Ferreira (PSD/PSD)
Frossos . Sandra Isabel Silva Melo Almeida (CDS-PP)
Ribeira de Fráguas . Manuel Henrique Araújo Martins (CDS-PP)
São João de Loure . Adalberto Manuel Mónica Correia Póvoa (PSD/PSD)
Valmaior . Carlos Manuel Silva Santos (PS)

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

José Nunes Alves

(...) José Nunes Alves, um dos poucos presidentes que se manteve em funções a seguir ao 25 de Abril de 1974, por pressão da população do concelho, que não permitiu a sua destituição do cargo. José Nunes Alves passou a presidir à Comissão Administrativa da autarquia até as primeiras eleições autárquicas de 1976, nas quais foi candidato pelo PSD e venceu o acto eleitoral. 

Ao longo dos anos, José Nunes Alves ligou-se e apoiou várias instituições concelhias, incluindo os Bombeiros, que agora pretendem atribuir-lhe a categoria de sócio honorário, não sendo previsível outra decisão que não seja a aprovação da proposta, muito provavelmente por unanimidade.


A memória do presidente da Câmara José Nunes Alves merece mais do que o nome em duas ruas, merece um busto! Foi presidente de Câmara antes do 25 de Abril de 1974, manteve-se no período revolucionário, como presidente da comissão administrativa, e venceu as duas primeiras eleições autárquicas livres. 

Faleceu no exercício do cargo, e merecia que o féretro tivesse saído dos paços do concelho - o que não aconteceu. A sua acção está aí, e devia ser devidamente recenseada. E recordada. 

Mário Jorge Lemos Pinto (grupo Café Girassol - Facebook)

José Nunes Alves nasceu em 14 de Novembro de 1902 e faleceu em janeiro de 1981. 

sexta-feira, 6 de março de 2020

Demissão de Augusto Martins Pereira

https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3889412

Pode ser consultado na internet, em https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3889412, o processo relativo à Demissão de Augusto Martins Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha (1957/8), pertencente ao Arquivo Salazar.

Revela as relações pouco amistosas com o Governador Civil de Aveiro Francisco Vale Guimarães e com as comissões politicas da União Nacional. O substituto na Câmara foi o Coronel Gaspar Inácio Ferreira.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

3 Senadores E Um Aspirante



Um registo que nem precisaria de legenda. A amizade, o companheirismo e o apoio destes ex-presidentes autárquicos foram notáveis na apresentação da recandidatura de António Loureiro.
O actual presidente, António Loureiro, com Nunes de Almeida, Rui Marques e Saul Silva.

António Loureiro 2017, 08/07/2017

3 senadores e um aspirante. 25 anos da História recente de Albergaria-a-Velha numa fotografia.

Eduardo Costa Ferreira, 09/07/2017

Não são 25 anos de história, mas sim 36 anos, tantos quantos eu tenho de trabalho nessa casa, comecei com o Presidente Nunes de Almeida, passaram por mim o Dr. Rui Marques, o Saul, o João Agostinho e agora o António Loureiro. Muitas histórias eu vivenciei, umas amargas outras melhores. Muito presenciei do princípio ao fim. Todos passaram e eu ainda lá estou, já me quero ir embora, e vou com o último Presidente. Quando me aposentar vou relatar aqui, por episódios, vai ser uma série, com muitas temporadas, até lá muita saúde para todos.

Maria Manuela Pinho, 09/07/2017

Também eu tenho uns relatos para contar depois. E acredite que foram bem mais tristes dos que provavelmente poderá contar.

Eduardo Costa Ferreira, 09/07/2017

(fonte: facebook)

Últimos Presidentes da Câmara:

* Fernando Nunes de Almeida (1981-1986)
* Dr. Rui Manuel Pereira Marques (1986-1998 / 1999-2002)
* Saúl Oliveira Silva (1998-1999)
Prof. João Agostinho Pinto Pereira (2002-2013)
* António Augusto Amaral Loureiro e Santos (2013-)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Entrevista Diário de Aveiro

“Havia menos audácia no passado”

Diário de Aveiro: Que balanço faz da primeira metade do mandato?

António Loureiro: Faço um balanço positivo, tendo em consideração o programa eleitoral em que as pessoas votaram. Estamos a cumprir os objectivos que tínhamos traçado. Por outro lado, tivemos de corrigir algumas situações… Houve mudanças. Há um conjunto de áreas que nos dão alguma segurança. Um é a zona industrial – com a revisão do PDM vamos ter um crescimento de 52 por cento da área, que vai permitir que o preço por metro quadrado baixe de forma a atrair mais empresas. E é daqui que começa tudo: a partir da criação de postos de trabalho podemos dinamizar o desenvolvimento do município. Há uma estratégia com 20 medidas de acção.

Diário de Aveiro, 11 de Janeiro de 2016
http://www.diarioaveiro.pt/noticia/879



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Presidentes da Câmara Municipal

Antigos Presidentes homenageados no aniversário da fundação do Concelho

“Comemorar esta data é um ato elevado de reconhecimento da História do nosso País, do valor cultural do nosso Concelho e da ímpar importância do trabalho da nossa comunidade e de todos quantos se dedicaram ao governo do nosso Concelho.” Perante um Salão Nobre esgotado, onde estiveram presentes filhos, netos, bisnetos e até trisnetos de antigos autarcas Albergarienses, António Loureiro, Presidente da Câmara Municipal, explicou a importância de comemorar os 179 anos da fundação do Concelho que, na sua opinião, deve ser um exercício de consciência para “refletir não só sobre os êxitos e as vitórias conseguidas, mas também sobre as nossas potencialidades.”

Para o chefe do executivo, o trabalho em parceria, com as Juntas de Freguesia, Empresas, Associações, Coletividades e Comunidade, é o caminho certo para, no futuro, “alcançar objetivos de comum interesse que elevam o nosso Concelho, fortalecem as nossas empresas e os nossos empresários, perpetuam a nossa História e geram emprego, prosperidade e desenvolvimento de todos os Albergarienses”.

Mas, para além de um ato de reflexão sobre o que somos e para onde queremos ir, a sessão solene, que decorreu na tarde de 15 de fevereiro, foi também o momento escolhido para a apresentação da nova galeria de retratos de antigos Presidentes de Câmara, uma iniciativa que pretende homenagear o trabalho desinteressado daqueles que muito lutaram pelo desenvolvimento do Concelho. “Enquanto prestadores de um serviço público, são pessoas a quem muito devemos. São pessoas que, em diversos aspetos, abdicaram de parte da sua vida por uma causa comum. São pessoas que, durante um período da sua vida sacrificaram a sua presença perante a família para aplicar toda a sua dedicação, todo o seu trabalho, todo o seu conhecimento e toda a sua vontade na construção de um Concelho que, apesar de carregar consigo mais de 900 anos de História, preza-se por ser cada dia mais jovem e dinâmico. A todos eles e a todos os seus familiares, Albergaria deve reiterar os seus agradecimentos”, exortou António Loureiro.

Desde 1835, ano da fundação do Concelho, passaram pela Câmara Municipal 49 presidentes, tendo cada um sido recordado nesta cerimónia com a apresentação de uma pequena biografia. Enquanto se recordavam os feitos destes ilustres Albergarienses, foram descerradas as fotografias de cada um, sendo que, no caso em que não existem imagens, são os seus nomes que ficarão para sempre perpetuados num quadro próprio.

CA, 18/02/2014

1835 * 1868

José Correia Melo (1835-1836 / 1839-1840)
Bernardo dos Santos Sousa (1836)
João Rodrigues Branco Júnior (1836-1838 / 1838-1839)
Manuel Marques de Lemos (1838)
João Marques Pires (1840-1842 / 1846) Maio de 1842 a  Maio de 1846 - Concelho de Paus
João Ferreira da Silva Paulo (1846-1847)
Francisco Correia de Melo (1847-1850)
Francisco Joaquim da Cruz (1850-1852 / 1853 / 1854-1856)
Alferes Dr. Patrício José Alvares Ferreira (1852-1853)
Manuel Joaquim Alves Araújo (1853-1854)
Patrício Luiz Ferreira Tavares Pereira e Silva (1856-1858)
José António Pereira Pinto (1858-1868)

1868 * 1917

Dr. Joaquim António de Almeida Miranda (1868)
Comendador José Luiz Ferreira Tavares (1868-1874)
Dr. António Augusto Nogueira Souto (1874-1878)
Manuel Marques Pires (1878)
Bernardo Máximo Alvares de Araújo Tavares da Silva e Albuquerque (1878-1885 / 1887-1893 / 1896-1908 / 1908-1910)
Joaquim Moreira da Silva (1885-1886)
Dr. Manuel Luíz Ferreira Júnior (1886-1887)
Dr. João Eduardo Nogueira e Melo (1893-1896)
Domingos Guimarães (1908)
Dr. Manuel Marques de Lemos (1910 / 1910-1911)
Francisco Augusto da Silva Vidal (1910)
Dr. Jaime Inácio Ferreira (1911-1917)
João Rodrigues da Cruz (1917)

1917 * 1934

Artur da Silva Ribeiro (1917-1918)
Dr. Francisco António de Miranda (1918)
Dr. António Fortunato de Pinho (1918-1919)
José Dias Aidos (1918)
Bernardino Maria da Costa (1918-1919)
Dr. Carlos Luíz Ferreira (1919)
Vicente Rodrigues Faca (1919-1924 / 1925-1926)
Prof. Patrício Theodoro Álvares Ferreira (1924-1925)
Jerónimo Gonçalves da Costa (1926-1927 / 1930-1931)
Dr. Armando de Albuquerque Miranda (1927-1930 / 1946-1947)
Francisco Pires de Miranda Ferreira da Silva (1931-1932)
Manuel Marques Lima (1932-1933)
António Marques Pereira (1933-1934)

1934 * 2014

Dr. Bernardino Corrêa Telles de Araújo e Albuquerque (1934-1946)
Américo Martins Pereira (1947-1950)
Dr. João Raposo (1950)
Comendador Augusto Martins Pereira (1950-1957)
Comendador Cor. Gaspar Inácio Ferreira (1957-1963)
Dr. Flausíno Fernandes Correia (1963-1969)
José Nunes Alves (1969-1981)
Fernando Nunes de Almeida (1981-1986)
Dr. Rui Manuel Pereira Marques (1986-1998 / 1999-2002)
Saúl Oliveira Silva (1998-1999)
Prof. João Agostinho Pinto Pereira (2002-2013)
António Augusto Amaral Loureiro e Santos (2013-)

Nota:Este ano (2015) comemoram-se os 180 anos do município

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Câmara Municipal comemora Fundação do Concelho

No dia 15 de fevereiro, a Câmara Municipal vai comemorar o 179º Aniversário da Fundação do Concelho de Albergaria-a-Velha, uma efeméride importante na medida em que, a partir de 1835, foi possível fortalecer a identidade de um território e comunidade com características próprias.

Para assinalar esta data e preservar a nossa memória coletiva, vai ter lugar, pelas 16h00, no Edifício dos Paços do Município, uma sessão solene que contará com a presença dos antigos presidentes da Câmara de Albergaria-a-Velha ou os seus descendentes. Nesta cerimónia, para além de uma intervenção do atual presidente da autarquia, António Loureiro, serão descerradas fotografias de todos os antigos chefes do executivo e apresentado um pequeno filme sobre o Concelho.

À noite, as comemorações continuam com um concerto no Cineteatro Alba, pelas 21h30. Teresa Salgueiro, uma das artistas portuguesas com mais projeção internacional, vem apresentar o seu trabalho a solo, O Mistério, cujos temas foram totalmente compostos pela artista.

Para Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara Municipal, “a ideia de comemorar o aniversário do concelho há muito que deveria ter sido efetuada. Como o próprio por diversas vezes escreveu e sugeriu à assembleia municipal local ao longo dos anos, é de elementar justiça que o salão nobre dos Paços do Concelho apresente uma galeria com os retratos de todos os antigos presidentes de câmara que ao longo de 179 anos serviram o município.

O facto de nesta data virem a Albergaria-a-Velha muitos filhos, netos e bisnetos deste concelho é, para nós, muito importante e que nos enche de alegria. Desta forma, salvaguarda-se a memória de uma comunidade, fortalecendo-a e enriquecendo-a”.

CMA, 07-02-2014

HISTÓRIA

O território que hoje compõe o concelho de Albergaria-a-Velha tem ocupação humana desde a pré-história, conforme os sítios arqueológicos o demonstram. Chegados ao século XVI, este território estava dividido por diversos concelhos autónomos: Angeja, Frossos, Paus e Pinheiro, enquanto os restantes aglomerados populacionais se mantinham na jurisdição de outros concelhos: Aveiro, Bemposta, Recardães e Vouga.

Com o advento do Liberalismo, no início do reinado de D. Maria II, foi então promovida a elevação de Albergaria-a-Velha à categoria de Vila e criado o seu concelho, retirando-a do concelho de Aveiro. Para esse fim, foi anexado o concelho de Angeja (temporariamente extinto), a freguesia de São João de Loure e parte da freguesia de Valmaior (do concelho de Aveiro). E no dia 13 de Fevereiro de 1835 teve lugar a primeira sessão, na presença da maior parte do povo do mesma Villa apesar de só ser oficializado por Decreto de 23 de Julho de 1835, para logo em Setembro de 1835 lhe ser acrescentado o concelho de Paus. A 6 de Novembro de 1836, foram extintos os concelhos de Frossos e de Recardães. O primeiro, foi por poucos dias integrado no concelho de Albergaria-a-Velha, até que em Janeiro de 1837 passa a integrar o restaurado concelho de Angeja. Do segundo, uma parte da freguesia de Valmaior, passou para o concelho de Albergaria-a-Velha. Pouco depois, a 18 de Março de 1842 foi extinto o concelho de Paus, ficando uma parte (Alquerubim e Paus) para o concelho de Albergaria-a-Velha e outra para o concelho de Águeda. No entanto pouco tempo duraria esta medida, uma vez que em Maio de 1842, na sequência da ditadura de Costa Cabral, viria a ser restaurado o concelho de Paus e extinto temporariamente o de Albergaria-a-Velha, assim se prolongando até Maio de 1846, altura em que na sequência da revolta designada por "Maria da Fonte" foi restaurado o concelho de Albergaria-a-Velha.

Poucos anos mais tarde, o Decreto de 31 de Dezembro de 1853 extinguiu os concelhos de Angeja e de Vouga. Do primeiro, passaram a integrar o concelho de Albergaria-a-Velha as freguesias de Angeja e Frossos, ficando as freguesias de Canelas e Fermelã para o concelho de Estarreja. Do segundo, viria a ser incorporada no concelho de Albergaria-a-Velha outra parte da freguesia de Valmaior. Mas só em 1855 o concelho de Albergaria-a-Velha viria a assumir a totalidade do seu actual território, com a anexação das freguesias da Branca e da Ribeira de Fráguas.

Como vimos, foi ao longo de cerca de vinte anos que se foram congregando os territórios que constituem o concelho de Albergaria-a-Velha, nem sempre de forma fácil e ordeira.

Os Paços do Concelho de Albergaria-a-Velha foram funcionando em casas arrendadas, até que em 1869 se deram início às obras do actual edifício, que apenas foi inaugurado em 1897. Foi por esta altura que, no período compreendido entre 1895 e 1898, o concelho de Albergaria-a-Velha anexou o concelho de Sever do Vouga.

A partir de Janeiro de 2013, o concelho de Albergaria-a-Velha sofreu uma nova reorganização, sendo agregadas as freguesias de Frossos e de Valmaior, respectivamente, a São João de Loure e Albergaria-a-Velha.

Desta forma, o concelho de Albergaria-a-Velha é presentemente constituído por seis freguesias: União das freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior, União das freguesias de São João de Loure e Frossos, Alquerubim, Angeja, Branca e Ribeira de Fráguas.

O concelho de Albergaria-a-Velha tem actualmente 25.252 habitantes (censos 2011).

(panfleto CMA)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Na Esquina

SPORTING - ALBA: VAIDADE DE SER DE ALBERGARIA-A-VELHA

Fomos a Alvalade ver o Sporting-Alba, e gostámos. O resultado não interessa para nada, pois o que contou foi o respeito que os profissionais do Sporting (e os milhares de espectadores) tiveram para com os amadores de Albergaria; e a dignidade destes em se baterem frente-a-frente com aqueles, todos unidos na paixão comum por uma modalidade desportiva. Foram onze de cada lado a disputar lealmente todas as jogadas. Não houve 'baile', nem houve gozo ou sobranceria: o Sporting bateu-se pelos golos, do primeiro ao último minuto do jogo, como se estivesse a jogar uma final. E festejou-os, dentro e fora do relvado, como se tivessem sido obtidos contra um Barcelona! Creio mesmo que esta foi a melhor homenagem que os profissionais anfitriões prestaram aos amadores visitantes: trataram-nos como IGUAIS, de homem para homem, de atleta para atleta! A isso, o Alba respondeu com correcção, desportivismo e com uma inexcedível entrega ao jogo. Não houve 'frangos', não houve jogadas caricatas que fizessem rir. Gostámos de estar numa bancada com centenas de sportinguistas, que, como nós, também aplaudiram o golo do Alba. E no final eram milhares, felicíssimos por terem ganho ao Alba - de Albergaria-a-Velha, terra do distrito de Aveiro.

ESCOLA SECUNDÁRIA HÁ 40 ANOS

Em Outubro de 1973 (há 40 anos...) a Secção de Albergaria-a-Velha da Escola Industrial e Comercial de Oliveira de Azeméis começou a funcionar nas casas do antigo Bairro Napoleão (na Bela Vista, ao lado do Ciclo Preparatório), que foram despejadas dos seus ocupantes (para Assilhó) e adaptadas a salas de aula. Foi um esforço e uma iniciativa importante do Presidente da Câmara Municipal de então, José Nunes Alves. Aí comecei eu a trabalhar, dando aulas de História e de Direito Comercial, aos cursos de Formação Feminina, Comércio e Mecânica, diurnos e nocturnos. Entre outros, estavam comigo também a dar aulas, Alberto Soares Pereira (que era o subdirector), Luisa Conde, Pureza Seabra, Luis Ribeiro, Olga Andrade, Alberto Gonçalves Silva, Natália Campos, António Fernandes Silva, Damião, Brites, Basilinda, padre José Maria Domingues.... Recordo por várias razões: porque estou a completar 40 anos de trabalho, ininterruptamente (incluindo serviço militar), o que já é muito tempo; porque há 40 anos que a Escola Secundária foi para o local onde hoje está; porque evoco com saudade alguns que já faleceram, e muitos dos meus alunos, com quem ainda hoje me cruzo; porque a memória do presidente José Nunes Alves e a sua obra continuam a reclamar a homenagem que lhe é devida. Sem meios, sem pessoal, sem automóveis, o presidente José Nunes Alves deixou uma obra imperecível.

QUAL A EXPLICAÇÃO PARA A DERROTA?...

Churchill tinha razão: não são as oposições que ganham as eleições; são os governos que as perdem. Há, quem, em Albergaria, tente justificar a derrota de João Agostinho nas autárquicas com o problema nacional: as pessoas, descontentes com o Governo PSD, teriam penalizado as câmaras PSD e votaram noutros partidos. Errado: se assim fosse, não se compreendia que o PSD tivesse ganho em Aveiro, em Braga, na Guarda, mantendo ainda outras câmaras. E também não se compreenderia que o PSD tivesse ganho em Angeja, Alquerubim, S. João de Loure. Os descontentes com o Governo Passos Coelho estariam numas terras, e noutras não?... A tudo acresce que, a haver reflexos do descontentamento nacional nas autárquicas, então o CDS (partido do Governo) também seria penalizado – e não foi. Logo, e sem descartar que os vencedores têm sempre o mérito de se afirmarem como alternativa credível, a explicação para a derrota de João Agostinho (o Pimenta não risca muito nestas contas, já que foi apenas um mero e acidental substituto, um duplo) terá de se encontrar cá dentro. E aqui a perplexidade é imediata: João Agostinho esteve em campanha eleitoral durante 12 anos, ininterruptamente, desde o primeiro dia em que foi presidente; nos últimos quatro anos inaugurou o cine teatro e a biblioteca, fez festivais de variedades; esteve presente em tudo quanto era festa e arraial; teve coberturas fotográficas de tudo e mais alguma coisa, desde entregas de subsídios até assinaturas de contratos; fomentou um culto da personalidade obsceno, com a afixação do seu nome em todas as placas possíveis e imaginárias; sempre aprimorou a sua imagem, nunca prescindindo do fato e gravata; refinou o seu estilo demagógico até ao enjoo, onde não faltaram as choradeiras em público …. E ainda assim perdeu! Temos um case study…

Mário Jorge Lemos Pinto
copy+paste do facebook

(o texto sobre as autárquicas está incluído no artigo publicado por MJLP no Correio de Albergaria mais recente)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

António Loureiro

Autárquicas 2013 - Apresentação de António Loureiro e Programas
 Caros Albergarienses,

Depois de me ter apresentado publicamente, bem como todos os cabeças de lista que integram o nosso projeto, é chegado o momento de uma apresentação mais próxima e pessoal.

Quem me conhece ou tem acompanhado o meu percurso social ou profissional, facilmente entenderá que a minha dedicação a Albergaria-a-Velha tem estado acima de tudo.

Antes de mais, porque é a minha terra, o meu concelho, onde nasci e resido. Depois, porque me sinto preparado para dar o meu contributo no sentido de fazer o nosso concelho evoluir em diversas áreas.

Para fazer nascer e crescer diversos projectos que considero importantes para a nossa terra, acompanha-me uma equipa de constituída por pessoas, na sua grande maioria independentes, provenientes de diversas áreas profissionais que acima de tudo acreditam nas potencialidades do nosso concelho.

É  uma equipa de pessoas  de confiança,  dedicadas e independentes de compromissos.  Pessoas a quem não perguntámos de onde vinham, mas sim para onde queriam ir, formando assim todos eles um projeto agregador: “Unidos por Albergaria”.

Acredito que um trabalho autárquico só é possível ser realizado com sucesso se tivermos como ponto de partida as preocupações dos nossos concidadãos.

É essa a razão maior da política, é essa a razão maior da nossa candidatura nestas eleições autárquicas: as pessoas.

Áreas como: promoção da criação de emprego, a acção social, a regeneração urbana, a cultura e o ambiente, terão da nossa parte uma especial atenção.

O trabalho que nos espera é árduo, principalmente num periodo de crise económica e social como o que vivemos, e numa autarquia que tem alienado o seu património .

Mas o ânimo com que partimos e a vontade de melhorar o concelho de Albergaria-a-Velha e trabalhar em prol das nossas gentes, é ainda maior.

Brevemente daremos a conhecer pormenorizadamente as nossas ideias para o concelho.

Para isso, contamos também com a sua opinião.

Porque connosco a sua opinião conta!

Porque estamos todos “Unidos por Albergaria”.

Um abraço amigo,

António Loureiro
       
 PROGRAMA

1.    Desenvolvimento Económico

1.0    - Dinamização da Zona Industrial de Albergaria-a-Velha

a)    Ampliação e promoção da Zona Industrial

b)    Criação de um Centro de Serviços de apoio à ZI (CTT, Banco, Papelaria, Jardim de Infância, etc.)

c)    Melhorar a sinalética da ZI

1.1.    Criação do Gabinete de Apoio ao Empresário

a.    Simplificação dos processos burocráticos;

b.    Diminuição do valor da Derrama às Empresas que criarem novos postos de trabalho.

c.    Subsidiar a criação de novas empresas, através de um fundo para jovens empreendedores.

d.    Dinamizar a Incubadora de Empresas.

1.2.    Ecoturismo/Ambiente

·    Construção do Parque da Cidade;

·    Construção de Parque de Lazer entre a Ponte Velha e a Ponte da Carrasqueira (Valmaior).

·    Requalificação do Monte de Nossa Senhora do Socorro;

·    Criação de um Centro Interpretativo da Pateira de Frossos;

·    Criação de uma rede de uma rede de Ecopistas/Ciclovias;

·    Criação de redes de trilhos sinalizados com marcações específicas para percursos pedestres e cicláveis;

·    Valorização do Caminho de Santiago;

·    Aproveitamento fluvial – Criação de praias, piscinas naturais e zonas de pesca desportiva.

1.3.    Agricultura biológica

·    Parcerias com Entidades, Associações e Cooperativas de Produção Agrícola;

1.4.    Apoio ao Comércio Local

·    Reabilitação do Mercado Municipal;

·    Redução da taxa do IMI;

·    Campanhas: “Compre no Comércio Local”.

1.5.    Planeamento

·    Revisão do PDM de forma transparente e tendo por base cartografia actualizada, atendendo a que a revisão do mesmo  ainda está em curso;

·    Apoio na elaboração das medidas de auto-protecção das instituições;

·    Resolução da situação das inúmeras construções não licenciadas;

·    Reforço do policiamento.

1.6 Infra-estruturas e instalações de apoio

·    Construção de um parque de apoio a veículos pesados (Centro de Logística).

2-    Reabilitação Urbana – Mobilidade – Ambiente

2.1.     Reabilitação Urbana

·    Mobilização de Fundos Comunitários e Fundos Privados;      
·    Reabilitação de edifícios degradados nas zonas históricas;
·    Incentivos Municipais (Fiscais/Isenções/redução de taxas para reabilitação, destinadas ao arrendamento jovem);
·    Aumentar o estacionamento público nas zonas de maior afluência;
·    Recuperação do Pavilhão Gimnodesportivo, da Central de Camionagem, da antiga Fábrica de Papel de Valmaior, do Bairro das Lameirinhas, entre outros;
·    Melhorar as acessibilidades de pessoas de mobilidade reduzida;
·    Requalificação e ampliação dos Cortes de Ténis e zona envolvente ao Pavilhão Gimnodesportivo. 

2.2.    Reforço do Equipamento da Câmara Municipal

·    Aquisição de uma moto – niveladora e outros equipamentos de trabalho para limpeza de caminhos agrícolas e florestais;
·    Requalificação do Canil Municipal;
·    Criar um Piquete de primeira intervenção.
     
2.3.    Optimização e planeamento operacional de transportes colectivos
           
·   Estabelecer uma parceria com todas as Colectividades e Associações que tenham meios de transporte;
·   Estabelecer plano de transportes com empresas transportadoras de passageiros.

(...)

http://www.antonioloureiro2013.com

ANTÓNIO LOUREIRO

António Loureiro, de 43 anos, gestor, tem uma vida ligada ao setor florestal, desempenhando desde 2006 o cargo de presidente do conselho de administração da Unimadeiras, empresa que agrega 600 empresários florestais.

Foi sócio fundador da Associação Florestal do Baixo Vouga e diretor da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente, fazendo parte, atualmente, dos órgãos sociais destas duas associações.

Ao nível partidário, é presidente da distrital de Aveiro do CDS-PP desde 2010.

Lusa, 29/07/2013

AUTÁRQUICAS 2013

O candidato do CDS-PP à presidência da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, elegeu como objetivo, nas autárquicas deste ano, a reconquista da presidência do município, que os democratas-cristãos perderam para o PSD em 2001.

António Loureiro concorre pela segunda vez à autarquia, depois de ter obtido há quatro anos 4.373 votos, o que representou uma subida de 42% na votação do CDS, relativamente a 2005.

"O objetivo desta vez é ganhar as eleições e inclusivamente já organizei a minha vida profissional nesse sentido", disse confiante, explicando que é necessária esta mudança para "criar novas dinâmicas e eleger novas prioridades e outras políticas para o concelho".

O combate ao desemprego no concelho é uma das prioridades do candidato, que aposta na dinamização da zona industrial de Albergaria-a-Velha.

O atual vereador na autarquia propõe a criação de um gabinete de apoio aos empresários e uma redução da taxa de derrama a todas as empresas que aumentem os postos de trabalho.

O ecoturismo é outra das apostas de António Loureiro que também pretende aumentar o apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

Lusa, 29/07/2013

Em 2005 foi candidato à Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha e em 2009 foi candidato à Camara Municipal.

JFA - Autárquicas 2005

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

João Agostinho Pinto Pereira

Momentos de grande emoção na cerimónia solene dos 22 anos de (re)elevação de Angeja à categoria de Vila! O Presidente da Junta de Freguesia, António Almeida, ofereceu um quadro (da autoria do pintor Paulo Tanoeiro) com o retrato do Presidente João Agostinho Pereira como agradecimento por tudo o que fez pela freguesia durante os seus três mandatos.

Facebook

Acta da reunião ordinária da CMA de 18/09/2013 (extracto):

Foi presente uma carta de João Agostinho Pinto Pereira, residente na Rua da Carregosa, lugar do Ameal, freguesia de Alquerubim e município de Albergaria-a-Velha, a legar à Câmara Municipal, nos termos e para efeitos do disposto na alínea h) do n.º 1 do artigo 64º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações promovidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, um Quadro com a sua imagem, pintado a óleo sobre tela, da autoria de Paulo Tanoeiro, que lhe foi oferecido, na qualidade de cidadão, e que gostaria que fizesse parte do inventário do município de Albergaria-a-Velha, referenciado como Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha nos mandatos de 2002-2005, 2005-2009 e 2009-2013, ficando exposto no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Município, próximo do Quadro do Ex.mo Sr. Dr. João Eduardo Nogueira e Melo, antigo Presidente da Câmara Municipal, natural e residente, que foi, na freguesia onde, há largos anos, reside o requerente.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aceitar o legado nos termos propostos, bem assim aprovar a presente deliberação em minuta, para efeitos da sua imediata executoriedade, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 92º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro.

De imediato o Sr. Presidente da Câmara Municipal regressou à Sala das Reuniões, reassumindo as suas funções e a presidência da reunião.

Acta da reunião ordinária da CMA de 18/09/2013 (extracto)

Ainda há poucas semanas foi feito um post neste blog com a indicação das pessoas retratadas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Albergaria. Poderia ser uma oportunidade para fazer uma galeria com os presidentes da Câmara e outros autarcas que mais se destacaram.

26/06/2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Presidentes

Quadro representando o Comendador José Luiz Ferreira Tavares
numa imagem publicada na Revista Patrimónios (2004)

Salão Nobre da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

No salão Nobre estão expostos três retratos a óleo:

- Comendador José Luiz Ferreira Tavares
- Dr. João Eduardo Nogueira e Melo
- Bernardino Máximo Álvares de Araújo Tavares e Silva de Albuquerque.

As fotografias são de Napoleão Luiz Ferreira Leão, Américo Martins Pereira, José Nunes Alves e Fernando Nunes de Almeida.

Curiosidade:

Em 1995, a Assembleia Municipal aprovou uma proposta do Com. Eng. José António da Piedade Laranjeira no sentido de serem reunidas fotografias de todos os ex-Presidentes da Câmara Municipal (do período Monárquico e do período Republicano) para figurarem no salão nobre da edilidade. Os governantes da época, afirmaram em Assembleia Municipal que o Adjunto da Presidência. Eng.º Rui Tavares, estaria a tratar do assunto. (Delfim Bismarck Ferreira, Jornal de Albergaria)


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Presidentes de câmara


informação retirada do livro "O Poder Local do Estado Novo à Democracia: Presidentes de câmara e Governadores Civis 1936-2012" de MARIA ANTONIA PIRES DE ALMEIDA (2013)

Antes do 25 de Abril de 1974


Depois do 25 de Abril


José Nunes Alves (1974-1976)
José Nunes Alves (1976-1981)
Fernando Nunes de Almeida (1979-1985)
Rui Manuel Pereira Marques (1985-2001)
João Agostinho Pinto Pereira (2001-2012)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

2000: Entrevista a Rui Marques



Albergaria-a-Velha ficou, de há anos a esta parte, estigmatizada pela "invasão" de droga nas escolas, e pela "mancha negra" que constitui a prostituição, na sua forma mais degradante – a de estrada. Rui Marques, presidente da Câmara há 15 anos tem lutado contra esses flagelos e embora não se encontrem debelados, especialmente a prostituição, estão numa, forma regressiva. Outra desgraça que costuma abater-se sobre a área do seu concelho são os fogos que, e felizmente, este ano têm andado por outras bandas. O concelho vive um surto de desenvolvimento e a pouco e pouco vai mostrando uma face nova, mercê, de grandes investimentos. Mas há muito por fazer ainda...

CP - O PP continua a corresponder aos seus ideais políticos, ou nem por isso?

RM - Na maior parte das questões identifico-me com as posições do PP, embora não me identifique COM nenhuma das correntes. Para cada uma das questões tenho a minha posição. O meu grande partido foi sempre a Câmara. Sou médico, gosto de exercer medicina, mas talvez no melhor momento da minha vida profissional vim para a Câmara, gosto do trabalho que faço, mas ao nível da carreira política não tenho grandes ambições.

CP - Mas gostaria de ter visto outros rumos para o PP?

RM - Sinceramente, não gostaria de me pronunciar sobre questões do partido, e pela simples razão que sou muito mais um autarca do que um homem do Partido.

CP - Quase a completar um quarto mandato, acha que os objectivos que se propôs quando veio para a Câmara estão atingidos ou estão muito aquém?

RM - Muito aquém não estamos, mas eu estou sempre insatisfeito. De uma forma geral acho que o trabalho é positivo, porque a generalidade dos objectivos estão atingidos embora haja outros, porque este trabalho não pára. O trabalho desenvolvido ao longo destes anos levaram a que o concelho se transformasse. Isto é público e notório. O concelho sofreu uma grande transformação, para melhor, mas há ainda muito por fazer...

CP – Essa transformação é palpável em que áreas?

RM – Hui.. tantos. Olhe, por exemplo, o mercado de emprego. Hoje temos uma taxa de desemprego residual. Vieram para Albergaria muitos investidores, há muito mais dinheiro, as pessoas têm um nível de vida melhor...

CP – Mas a nível da Educação, a situação é também animadora?

RM – Sem dúvida... temos um Plano para o sector educacional que está praticamente cumprido e que satisfaz em todas as suas vertentes.

CP – Especifique...

RM – Ao nível do pré-primário temos, ao nível da componente pedagógica, uma cobertura a 100%, e estamos a trabalhar muito a sério na componente do acompanhamento, mas aí depende muito também da vontade dos pais. Mas desde que eles queiram faremos também uma cobertura a 100% e isto implica também a realização de obras. Mas estamos a trabalhar no sentido de adaptação das salas. Estamos, por isso, muito acima da média nacional. Ao nível dos 2º e 3º ciclos, com a escola que agora abriu em S. João de Loure, ficamos com todo o concelho coberto e permite-nos até uma outra coisa que é caminhar no sentido da extinção da telescola.

Falta-nos o Secundário mas que ficará também coberto com a Escola de Albergaria.

CP – Vamos agora falar de acessibilidades no concelho...

RM – A acessibilidade está boa, embora haja alguns casos que é preciso resolver, Mas deixe-me que lhe diga que os casos mais gritantes são da responsabilidade da administração central, isto e, estradas nacionais que o governo quer transferir para a Câmara. Como exemplo refiro-lhe a E16-3 que vai de Vale Maior a Telhadela, passando pela Ribeira de Fráguas... aí está o problema mais complicado, mas estamos a tentar que ela seja beneficiada. Há ainda outro problema no acesso da zona sul que tem um bom traçado mas precisa de um piso melhorado. Mas hoje as distâncias medem-se em tempo e não em quilómetros... e no concelho de Albergaria ninguém demora mais de dez minutos a chegar à sede.

CP – A zona industrial tem-se expandido a olhos vistos... como tem sido a motivação por nós investidores?

RM - Nós não temos que contactar directamente os investidores basta que lhes demos condições e fizemos um grande investimento com verbas que eram da Câmara, do I QCA, criamos um parque com boas condições de acessibilidade, bons acessos interiores e todas as infraestruturas necessárias, desde a água até ao gás natural, passando pelo saneamento. Há excelentes condições de acessos com a proximidade do IP5, da auto-estrada e do IC2 e tudo isto conjugado faz com que se tenham cá implantado. Todos os dias está gente a chegar. Ainda recentemente estive em Vitória a visitar uma unidade de unia empresa de metalomecânica que se quer instalar cá com uma área coberta na ordem dos 30.000 m2. O parque industrial está a crescer e já tem muito boas empresas, e pode dizer-se que está quase todo ocupado mas temos já o Plano de Pormenor da Zona Industrial que está para ser aprovado já com zonas de expansão. É um problema perfeitamente equacionado em termos de crescimento, o que há um problema paralelo, que é a falta de mão de obra. Já há quem se queixe, mas espero que isso se resolva com a vinda de mais pessoas para o concelho.

CP – Isso leva-nos ao problema da habitação. Há condições para acolhimento de mais população?

RM – Neste sector o mercado tem respondido. E como os preços não são muito altos... Aqui mesmo na sede do concelho está a ser desenvolvido um projecto de arquitectura de um complexo de 140 fogos de habitação de custos controlados e em Alquerubim vai a ser a Câmara a promotora de cerca de meia centena de fogos, também de custos controlados, que está na fase de negociações com o INH. Dentro de pouco tempo, espero, vamos pôr a concurso a construção destas habitações.

CP – Mas nem tudo são rosas neste concelho. Há problemas...

RM - Há problemas e graves, como a droga. Albergaria beneficia de ter um enquadramento viário muito bom, mas o que entra de bom também entra aqui de mau. É um local onde o tráfego se desenvolve com alguma intensidade, exactamente por ser um nó estratégico das vias de comunicação. É conhecido que é um ponto de encontro de traficantes. É uma presença em quase todas as escolas. Os traficantes sabem bem que é nesses escalões etários que se inicia o consumo e é aí o local de venda privilegiado, tornando-se o alvo preferencial dos traficantes. Há aí zonas onde, toda a gente o sabe, o negócio é mais visível, mas segundo as informações que tenho obtido de responsáveis é que não é este tipo de traficante que interessa, embora funcionem como o mecanismo pelo qual se pode chegar mais longe. Daí que a intervenção a este nível seja um pouco mais frouxa.

CP – Ainda não há muitos anos houve, aqui bem perto, problemas com as etnias ciganas...

RM - Houve, sim senhor, mas nada de problemas xenófobos. Foi mais uma vertente do problema de que temos estado a falar... a droga.

CP – Mancha negra continua a ser a prostituição.

RM – Já não tanto. À medida que as manchas florestais reduzem, as condições para essas mulheres também são cada vez piores, mas é uma mancha em que a legislação é muito permissiva. Mas são já focos muito mais reduzidos, até porque a zona que era mais pretendida para esse negócio, entre Albergaria-a-Velha e Albergaria-a-Nova, está quase toda ocupada por espaços comerciais. Ainda há um pequeno foco no Sobreiro, mas a tendência é também para acabar. Pode dizer-se que ainda há pequenos focos para a tendência é para diminuir ou acabar.

CP – Albergaria é um concelho seguro?

RM – Temos alguns problemas de segurança, mas todos eles também provocados pela droga. Há alguma pequena criminalidade, toda ela relacionada com esse flagelo. Mas já conseguimos que o efectivo da GNR, em Albergaria, fosse reforçado e temos já o compromisso do governo e está já em orçamento o novo quartel na Branca. Há já terreno, e é uma obra nova que vai reforçar a segurança no concelho, cobrindo toda a zona norte, ficando o posto de Albergaria para as zonas centro e sul. Por outro lado, oferecemos também uma viatura à GNR no âmbito do programa Escola Segura.

CP – Este ano o seu concelho esteve um pouco imune à tragédia dos fogos.

RM – Graças a Deus!!! Mas ainda houve alguns, mas sem grande dimensão. Não quero embandeirar em arco, mas isto são questões de ocasião. Eu penso que a zona que ardeu, dentro de um ano está outra vez em condições de arder... se tivermos o azar das condições climatéricas ajudarem os incendiários e se eles quiserem pegar fogo, penso que arde tudo outra vez. È muito difícil combater os incêndios quando não há limpeza da floresta. Temos o helicóptero que em termos de vigilância é muito bom, e temos um excelente corpo de bombeiros, mas isso não chega. Temos procurado prevenir arranjando muitos caminhos, para que os acessos sejam facilitados. Temos muitos pontos de água e financiamos os bombeiros no que concerne a bons carros e bom equipamento. Procuramos, em suma, dar condições para que o combate aos incêndios seja o melhor possível. Mas mais não podemos fazer.

CP - Para concluir, fale-nos dos projectos em desenvolvimento.

RM – Há um investimento grande na Biblioteca, cujo projecto é do arquitecto Siza Vieira. É uma obra para cerca de 250 mil contos. É uma obra que vem sendo perseguida há muitos anos, e para a qual já tinha indicado à Câmara talvez umas dez possíveis localizações. Finalmente a obra vai por diante, ficará situada numa zona a seguir ao Pavilhão gimnodesportivo, próximo das Escolas, e sobranceiro ao Vale onde queremos desenvolver o Parque da Vila. A Biblioteca fica integrada no Parque o que penso ser unia boa solução. É uma obra que dignificará Albergaria.

Depois há um outro projecto, o do Centro Cultural e Posto de Saúde da Branca, que é da autoria do arquitecto Carrilho da Graça, o autor do Pavilhão dos Mares na Expo-98. Vai ser um projecto conjunto, com duas obras diferentes e financiadas por Ministérios diferentes. Todo o projecto é do mesmo autor e é um empreendimento homogéneo. Como pode ver fez-se muito mas há uma que ainda gostava de ter este ano resolvida uma pretensão que é a de um polo da Universidade de Aveiro. Há negociações, já falei com o senhor Reitor e já adquirimos a Quinta do Torreão, que era o local ideal para esse polo da Universidade..

Mas não posso deixar de lhe referir que a Câmara de Albergaria esteja a ser descriminada em relação a outros concelhos, do Partido Socialista. É o caso da recuperação da sala de Cine-Teatro. Quando as coisas estão bem, eu reconheço, mas [não] neste caso, e estou a dize-lo pela primeira vez. Há um caso flagrante de discriminação intolerável. Aveiro, Estarreja e Sever do Vouga já viram esse problema resolvido, e quanto a Albergaria há um esquecimento sintomático.


Entrevista de Arménio Bajouca, Campeão das Provincias, 07/09/2000


PERFIL

Rui Manuel Pereira Marques, de 46 anos é um presidente de Câmara eleito sucessivamente pelo CDS e CDS/PP, na terra onde nasceu. Licenciado em medicina pela Universidade de Coimbra, há 15 anos que deixou de exercer para se dedicar de corpo inteiro à autarquia. Para além da presidência da Câmara de Albergaria-a-Velha é também presidente da Associação de Municípios do Carvoeiro e vice-presidente da Associação Nacional de Municípios.

Divorciado e pai de quatro filhos (3 rapazes e uma rapariga, de 24, 18, 4 e um ano respectivamente) confessa não ter tempo para a leitura, mas gosta muito de cinema e o último filme que o marcou especialmente foi "A vida é bela". Já no que respeita à TV prefere coisas ligeiras que o descontraíam de um dia muito preenchido com coisas sérias. Por isso, "Sai de Baixo" é o anti-depressivo que vê, quando pode, para além da Informação, pois gosta de estar a par do que se passa no pais e no mundo. Relativamente à febre do momento – Big Brother – não concorda com o formato que, na sua opinião, "não tem nada de cultural e explora apenas o devassar da intimidade das pessoas, numa guerra de audiências que não é positiva para a sociedade, não traz vantagens nenhumas e nada tem de educativo". Gosta de jogar Ténis e de ir caçar com os amigos. Desportivamente falando praticou andebol por mais de vinte anos, e Beira-Mar, Sanjoanense, Académica de Coimbra e Clube de Albergaria foram clubes pelos quais envergou a camisola.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

João Agostinho Pinto Pereira

Dados e informações obtidos no site (não oficial) da campanha do actual Presidente da Câmara aquando da sua primeira eleição em 2001.




17.04.2001

Eleições autárquicas à vista

No pretérito dia 10 do corrente mês de Abril, pelas 16 horas, o Professor João Agostinho oficializou a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal do nosso concelho, em representação do Partido Social Democrata, nas próximas eleições autárquicas a realizar em Dezembro.Tudo decorreu na sede do Partido Social Democrata de Albergaria-a-Velha. João Agostinho Pinto Pereira é natural da vila de Albergaria-a-VeIha, onde nasceu a 25 de Setembro de 1957 e reside na Rua da Carregosa, Ameal, freguesia de Alquerubim. A sua radicalização a Alquerubim baseou-se no casamento, pois é casado com Margarida Meio Almeida e Silva, funcionária do Banco de Portugal, no Porto, e finalista do curso de Organização e Gestão de Empresas Área Económico-Financeira. Deste matrimónio existe uma filha, Diana Margarida, que frequenta o 10º ano de escolaridade.

No âmbito de habilitações literárias o Professor João Agostinho possui o Curso Complementar de Electrónica; Curso Complementar de Formação de Professores de Trabalhos Manuais; Estudos Superiores Especializados de Administração Escolar e bacharelato em Ensino de Educação Tecnológica.

No aspecto profissional é professor do Quadro de Nomeação Definitiva na Escola Preparatória de Albergaria-a-VeIha, desde 1 de Outubro de 1986, tendo Iniciado a sua carreira profissional em 4 de Maio de 1976 na Escola Comercial e Industrial de Évora.

Entre outras cargos que tem exercido, de 1988 a 1992, foi Presidente do Conselho Directivo da Escola Preparatória de Albergafia-a-Velha e, por inerência do cargo: Presidente do Conselho Administrativo, Presidente do Conselho de Direcção, Presidente do Conselho Consultivo, Presidente do Conselho Pedagógico, Presidente da Secção de Formação de Conselho Pedagógico, Presidente do Conselho de Directores de Turma e, desde 1999 que é Presidente da Assembleia de Escola, Coordenador do Departamento de Artes e Ofícios e Membro do Conselho Pedagógico.

Mas João Agostinho também se tem dedicado a outras áreas. Assim, de 1986 a 1989, foi Tesoureiro da Junta de Freguesia de Alquerubim ,de 1993 a 1997, Secretário da mesma Junta de Freguesia, sendo actualmente seu Presidente desde 1997. De 1992 a 1998, foi Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata da qual é, desde 1998 seu Presidente. É um dos fundadores e um dos principais impulsionadores da Associação de Solidariedade Social de Alquerubim (ASSA), tendo sido de 1994 a 1996 Vice-Presidente da Comissão instaladora daquela instituição, da qual é Presidente da Direcção desde 1997; Desde 1997 que é Presidente da Assembleia Distrital de Aveiro dos Trabalhadores Social Democratas e desde 1999 que é Conselheiro Nacional dos Trabalhadores Democratas. Como modesto mas atento observador, desde meados de 1993, ocasião em que os nossos contactos pessoais começaram a ser progressivamente assíduos, que tenho vindo a apreciar o carácter do Professor João Agostinho, a sua vida privada e a maneira Interessada e correcta como tem tratado ou trata todos os assuntos dos diversos sectores em que esteve ou esta inserido. 0 nosso visado de hoje não é, seguramente, uma excepção à regra pois, como simples ser humano, também tem falhas, também tem defeitos, enfim, também não é perfeito. Todavia, isso é que é inegável e notório, é trabalhador, inteligente, dinâmico, urbano e honesto, predicados fundamentais para demonstrar toda a indispensável credibilidade, actual e futura, perante o eleitorado em geral e, em particular, da facção política que neste caso representa.

Mesmo com todos os condicionalismos que logicamente irão surgir durante a pré-campanha e a campanha eleitoral que se aproximam, ocasião propicia para os habituais esclarecimentos públicos, não deverá ser difícil ao Professor João Agostinho anunciar os seus projectos apresentar as suas ideias, demonstrar as suas já bem conhecidas capacidades, nomeadamente a nível autárquica, em resumo, convencer com dados concretos e provas irrefutáveis e veracidade das suas afirmações. É facto assente que argumentos e apoios não lhe faltarão oportunamente para que a sua pretensão resulte em pleno êxito.

Aliás, além do mais, o Professor João Agostinho é credor de todos os seus correligionários pois em circunstâncias análogas, nunca falhou os seus compromissos, nunca puxou o tapete a quem quer que fosse e sempre prodigalizou a maior solidariedade para com os então candidatos.

Vá em frente e boa sorte.

João Nogueira Sousa e Melo / Jornal de Albergaria

17.04.2001

«Mudar, o concelho merece», é o slogan da campanha

João Agostinho candidato à Câmara de Albergaria

João Agostinho Pinto Pereira é o primeiro candidato assumido à presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, concorrendo sob a palavra de ordem «Mudar, o concelho merece». Com 43 anos, João Agostinho, como é conhecido, nasceu em Albergaria-a-Velha, na rua de Santo António, é professor há 25 anos, actual presidente do Conselho Executivo da EB 2 de Albergaria-a-Velha, da Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD e também da Associação de Solidariedade Social de Alquerubim e da junta desta freguesia onde casou se radicou. 0 candidato social democrata tem obra feita em várias frentes, da autárquica à social, passando ainda pela vida sindical, já que está ligado aos TSD Trabalhadores Social Democratas distritais. De resto, estes atributos foram realçados pelos vários intervenientes da apresentação da candidatura que decorreu na sede concelhia do PSD e a qual participaram, além do candidato e de vários militantes conhecidos, os presidentes da assembléia de secção e da JSD concelhias, Flausino José Pereira da Silva e José Liciínio Pimenta, José Antônio Laranjeira, vice-presidente da CPC e presidente da Assembléia Municipal, Miguel Meireles, presidente da concelhia da JSD e Ribau Esteves, presidente da Comissão Política Distrital (CPD) dos social democratas. Marques Mendes enviou uma mensagem na qual considera que a candidatura de João Agostinho «é importante e desejável, tendo em vista uma nova experiência para o concelho». José António Piedade Laranjeira solicitou aos apoiantes para lá dos que cá estão, um grande empenho, pois é necessário trabalhar muito e ajudar o candidato». Miguel Meireles e José Licínio desde logo se colocaram ao lado de João Agostinho, porque referiu o primeiro «o concelho precisa de um novo ciclo, que começa hoje e se deseja termine com a vitória nas eleições de Dezembro». Caberia a Flausino José Pereira da Silva a parte mais «politizada» da tarde, com o orador a assumir que «é preciso ter coragem para assumir certos desafios e servir nas autarquias e o concelho de Albergaria, que ainda tem um grande trajecto de desenvolvimento por fazer, tem no professor João Agostinho a grande esperança para cumprir esse objectivo».


Modelo de gestão camarária está esgotado

Mais à frente e num «recado», com destinatários certos (não estava na sala, por exemplo, nenhum dos três vereadores do PSD, Rogério Camões, Tércio Silva e Mário Vidal da Silva), o líder do plenário concelhio disse que é importante e decisivo que «todos os militantes, sem excepção, se envolvam na campanha e no apoio a um candidato que assentou praça como «soldado raso» e que ao contrário de outros só agora chega a «general» e que tem como imagem ser parco nas palavras, mas profundo e extenso nas realizações, basta olhar para os cargos que desempenha de forma dedicada e sem compensações».

Depois da intervenção de João Agostinho, Ribau Esteves encerrou as intervenções, começando por referir que se trata de uma candidatura «arejada e determinada no conteúdo e na forma, é inovadora e tem em vista substituir um modelo de gestão camarária que em Albergaria se encontra esgotada, onde o actual presidente da Câmara e a maioria relativa que o suporta, se têm vindo a distanciar em cada mandato, cada vez mais dos cidadãos deste concelho que merece ter o PSD de regresso ao poder autárquico». Seguiu-se uma fase de perguntas e respostas, com o candidato a referir que a lista ainda não está elaborada e que irá ter em conta a realidade das freguesias, e tal como o programa de campanha, será conhecida dentro de algum tempo.

A primeira declaração de João Agostinho

Na apresentação da sua candidatura, João Agostinho optou por ler um discurso escrito, que depois de saudar as entidades presentes e a imprensa, se traduz no seguinte texto:

«No âmbito das eleições autárquicas de Dezembro de 2001, os órgãos do Partido Social Democrata aprovaram a minha candidatura à Presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, o que muito me honrou. Assumindo liderar esta candidatura venho partilhar convosco algumas ideias que defendo, agarrando desta forma a oportunidade de desenvolver um projecto de mudança para o nosso concelho.

É minha convicção profunda que seremos uma comunidade maior e mais desenvolvida se soubermos aproveitar todo o nosso património Humano que podemos traduzir em mais riqueza e investimento, em maior partilha e solidariedade, e na construção de um futuro com mais e melhores oportunidades para os jovens.

O concelho de Albergaria-a-Velha tem um enorme potencial para ser uma terra que possibilita urna vida condigna aos que a escolheram como sua e uma terra acolhedora e aprazível aos que a vistam, tendo como base uma vida com qualidade e como objectivo um povo com felicidade. É minha determinação que a construção do projecto de mudança se faça em diálogo permanente com a sociedade, com destaque particular para as instituições do nosso concelho, na convicção de que a política sendo feita para as pessoas, deve ser exercida com as pessoas, de forma a ser mais mobilizadora, mais consequente e geradora de maior qualidade de vida e maiores índices de felicidade.

Nesta candidatura que se pretende suprapartidária, estarei de braços abertos para dar o melhor de mim e aceitar a mão de todos quanto queiram ajudar a construir uma comunidade cada vez melhor.

Estará comigo uma equipa forte e coesa, deixando desde já o convite a todos os cidadãos do nosso concelho de Albergaria-a-Velha, para ajudarem a construir e/ou conhecer este projecto de futuro. Pretendo, com a minha equipa, implementar na gestão municipal uma verdadeira mudança, inovadora e ambiciosa, optimizando a estrutura humana e financeira da Câmara Municipal, tendo em atenção as atribuições do Município, delegando nas freguesias. mediante protocolo, as competências que s órgãos de freguesia manifestarem interesse em exercer.

A política só faz sentido quando está ao serviço das pessoas!.

"Juntos vamos fazer mais e muito melhor! Mudar, O Concelho merece!"

25.05.2001

O candidato da mudança

Após a pública tomada de posição por parte do Prof. João Agostinho como candidato à presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, tenho vindo a observar com alguma atenção as naturais reacções que entretanto têm surgido, oriundas de vários sectores e de diversas maneiras como, aliás, era de esperar.

Na ocasião, a imprensa diária referiu-se ao facto com a devida amplitude e a regional, como é lógico, foi mais longe, nomeadamente com entrevistas a pessoas dos diversos quadrantes políticos implantados no nosso concelho, as quais manifestaram livremente as suas opiniões.

É facto assente que não podemos agradar a todos, seja em que matéria for, e não podemos nem devemos alimentar essa leviana pretensão pois, enveredando por esse caminho tão arriscado, de certeza que cairemos no poço da maior infantilidade, senão no mais profundo ridículo, por ser absolutamente impossível.

Aliás, ainda bem que assim é pois, se assim não fosse, se todos e em tudo estivessemos sempre de comum acordo, não haveria diversidade de opiniões, não existiriam oposições, não teríamos democracia e cairíamos na mais desgraçada monotonia, o que era um, contra senso instalado na própria sociedade. Devemos preocupar-nos, isso sim, é com a nossa postura na Sociedade. Essa preocupação deve subsistir em quaisquer circunstâncias e na maior amplitude, de modo a merecermos o respeito e a consideração da própria Sociedade em que estamos inseridos, ainda que com a natural e salutar discordância em determinados sectores ou pontos de vista.

Todavia, o importante, é estarmos sempre de mãos limpas, de consciência tranquila, sem o menor receio de que as pedras que porventura nos sejam atiradas possam atingir-nos e, em resposta, as possamos devolver acertando em cheio no eventual arremessador.

Partindo deste princípio e sempre com os olhos postos sobretudo no bem comum, é que todos em geral e os políticos em particular deviam seguir o percurso da sua vida tentando, pelo menos tentando, fazer o melhor possível, com dignidade e bom senso.

0 progresso, a inércia ou o retrocesso, o sucesso ou o insucesso, a felicidade ou a infelicidade dos povos, em tudo quanto seja de exclusiva competência do ser humano é, em grande parte, da responsabilidade dos políticos.

Eles, das mais variadas maneiras e conforme os interesses de ocasião, próprios ou em nome da colectividade, nem sempre humanos e honestos, nem sempre os mais correctos, é que têm a faculdade de mexer os cordelinhos de toda esta complicadíssima máquina em que cada um de nós é um peça, ainda que ínfima.

Das reacções até agora surgidas, do meu conhecimento, pareceu-me entender que não foi surpresa pois já era esperada a candidatura do Prof. João Agostinho. Aliás, além do mais, esta situação já estava profetizada pelo Ilustre Director do Jornal de Albergaria, Dr. Mário Jorge de Lemos Pinto, que no seu artigo do jornal nº111, de 16 de Dezembro de 1997, a dado passo, diz "... Alquerubim e Branca confirmam a total supremacia das Listas do PSI) com maiorias absolutamente esmagadoras. Referência especial a João Agostinho que em Alquerubim, concorrendo pela primeira vez a presidente da Junta, congregou 821 votos, contra 254 do PS e 129 CDS. Foi uma vitória de 65.1%, a percentagem mais elevada do concelho.

Olhando à sua juventude e ao entusiasmo com que continua a assumir as suas funções de autarca, estamos seguros que outros e mais altos voos esperam João Agostinho no próximo milénio".

Sem dúvida que os vaticínios do Dr. Lemos Pinto concretizaram-se plenamente quanto à actuação do Prof. João Agostinho na qualidade de presidente da Junta de Alquerubim e em tudo o muito mais em que está envolvido. As provas estão à vista através da obra e comportamento. Não é minha intenção fazer crer às pessoas que tenham paciência para ler os artigos da minha autoria, que estou armado em propagandista ou defensor oficioso do Prof. João Agostinho nesta sua candidatura à presidência da Câmara Municipal do nosso concelho. Não, longe disso. Porém, a minha intenção é, isso sim, dentro do possível e sempre com a maior honestidade, divulgar aos que desconhecem, lembrar aos que forçosamente devem manifestar-se, bem como sugerir aos que sabem mas que não têm interesse em que se saiba, quem é e o que tem sido o Prof. João Agostinho como profissional, como homem público e como chefe de família.

Faço-o por três ordens de razão: por conhecer bem a natureza do carácter, a firmeza da personalidade, sem desvios ocasionais ou oportunistas, e as capacidades do Prof. João Agostinho; por saber o que já fez; e por saber o que deseja fazer, quais os seus objectivos, qual o rumo que pretende seguir.

Se assim não fosse, posso e devo afirmá-lo com toda a clareza, não estaria fiei e lealmente a seu lado desde o momento em que me apercebi de que estava na presença de um homem de grande craveira cívica, portador de todas as qualidades indispensáveis para ser um homem público com grande futuro positivo, de quem muito esperamos e, por isso, digno de ser auxiliado. E como também lhe foram previstos voos mais altos para o actual século, aí temos o Prof. João Agostinho, livremente por estarmos em plena democracia, com reconhecido direito baseado em todo o mérito até agora adquirido à custa de muito trabalho e entusiasmo, com toda a coragem, frontalidade e grandes possibilidades de ser eleito, candidato à presidência da Câmara Municipal do nosso concelho nas eleições a realizar no próximo mês de Dezembro. Apresenta-se como o candidato da mudança

João Nogueira Sousa e Melo / Jornal de Albergaria

http://joaoagostinho.com.sapo.pt/jornal%20albergaria.htm

CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL ALBERGARIA-A-VELHA (Site não Oficial de apoio à candidatura de João Agostinho à Câmara Municipal de Albergaria-A-Velha) ---

A Política só faz sentido quando está ao serviço das pessoas !
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Notícias na Imprensa

O PSD venceu as eleições depois de vários anos em que esteve à frente dos destinos da câmara Rui Marques do CDS,

Biografia

João Agostinho Pinto Pereira é natural da vila de Albergaria-A-Velha, onde nasceu a 25 de Setembro de 1957.È Casado com Margarida Meio Almeida e Silva e deste matrimónio existe uma filha, Diana Margarida.

Habilitações literárias: O Professor João Agostinho possui o Curso Complementar de Electrónica; Curso Complementar de Formação de Professores de Trabalhos Manuais; Estudos Superiores Especializados de Administração Escolar e bacharelato em Ensino de Educação Tecnológica.

No aspecto profissional é professor do Quadro de Nomeação Definitiva na Escola Preparatória de Albergaria-A-VeIha desde 1 de Outubro de 1986, tendo Iniciado a sua carreira profissional em 4 de Maio de 1976 na Escola Comercial e Industrial de Évora.

Entre outros cargos que tem exercido, de 1988 a 1992, foi Presidente do Conselho Directivo da Escola Preparatória de Albergaria-A-Velha e, por inerência do cargo: Presidente do Conselho Administrativo, Presidente do Conselho de Direcção, Presidente do Conselho Consultivo, Presidente do Conselho Pedagógico, Presidente da Secção de Formação de Conselho Pedagógico, Presidente do Conselho de Directores de Turma e, desde 1999 que é Presidente da Assembleia de Escola, Coordenador do Departamento de Artes e Ofícios e Membro do Conselho Pedagógico.

De 1986 a 1989, foi Tesoureiro da Junta de Freguesia de Alquerubim .

De 1993 a 1997, Secretário da mesma Junta de Freguesia, sendo actualmente seu Presidente desde 1997.

De 1992 a 1998, foi Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata da qual é, desde 1998 seu Presidente.

E um dos fundadores e um dos principais impulsionadores da Associação de Solidariedade Social de Alquerubim (ASSA), tendo sido de 1994 a 1996 Vice-Presidente da Comissão instaladora daquela instituição, da qual é Presidente da Direcção desde 1997.

Desde 1997 que é Presidente da Assembleia Distrital de Aveiro dos Trabalhadores Social Democratas e desde 1999 que é Conselheiro Nacional dos Trabalhadores Democratas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eleições Autárquicas 2009




PPD/PSD - 4 CDS/PP - 2 PS - 1
João Agostinho Pinto Pereira
Flausino José Pereira da Silva
Sandra Cristina Santos Correia
José Licínio Tavares Pimenta
António Augusto Amaral Loureiro e Santos
Rui Manuel Pereira Marques
Jesus Manuel Vidinha Tomás

PPD/PSD - 11 CDS/PP - 7 PS - 3
Rogério de São Bento Camões
Fausto Miguel Vidal Meireles de Azevedo
Olga Marques dos Santos Ladeira
Carlos Manuel de Melo Mortágua
Mário Ferreira Couto
Ana Maria Marques Silva Moura
Rufino Simões de Carvalho Costa
Armelim de Bastos Correia
Olga Sofia Rodrigues do Paço Castanheira
Adalberto da Silva Carvalho
Hugo Rafael Dias Camões Soares
Delfim dos Santos Bismarck Álvares Ferreira
Maria de Lourdes Sousa Tavares da Silva
Luís Serafim Baptista da Silva
Maria Helena Vidinha Trindade
Maria Ramalheira Corujo de Lemos
Arménio Henrique Oliveira Martins da Silva
Manuel Henrique de Araújo Martins
João Carlos Nunes Lourenço
Sara Fernanda Vinga da Quinta
Rui Filipe Silva Marques Sousa


Agostinho e Camões tomam posse

Assembleia e Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha foram instaladas no dia 30 de Outubro. João Agostinho diz que vai continuar com a “linha de rumo traçada”, sendo sua intenção estabelecer parcerias com as mais diversas entidades.

Ocorreu na passada sexta-feira, dia 30 de Outubro, a cerimónia de tomada de posse e instalação dos novos órgãos autárquicos, Câmara e Assembleia Municipal, saídos das elei-ções do passado dia 11 de Outubro.

João Agostinho, PSD, foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha para um mandato de mais quatro anos (2009-2013), bem como Rogério Camões para a Assembleia Municipal. Este é o seu terceiro mandato consecutivo, pelo que já não vai poder recandidatar-se nas próximas eleições. Tal como em 2005 voltou a vencer com a maioria absoluta, tendo como número dois e vice-presidente o economista Flausino Pereira, em terceiro lugar uma jovem estreante nestas andanças - Sandra Correia, assistente social, com ligações a instituições de solidariedade social e em quarto lugar Licínio Pimenta. Tal como João Agostinho, Flausino Pereira e Licínio Pimenta transitam do Executivo anterior.

Rogério Camões, professor apo-sentado, continua a liderar a Assem-bleia Municipal, secundado por Miguel Meireles, economista e membro da JSD. Este órgão autárquico tem algumas caras novas. Como é sabido, com a Lei da Paridade a presença feminina é mais notada.

Na “saga” dos discursos houve algumas “picardias”, tendo o cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal, João Lourenço, aberto as hostilidades, ao dizer que “esperava que as obras no Cine-Teatro Alba e no Pavilhão Municipal de Angeja fossem concluídas neste mandato”. Seguiu-se Delfim Bismarck, CDS, que falou da postura da Câmara Municipal, mas também do Governo, sobre a nova A32 e o TGV, dizendo que o concelho estava a ser “retalhado”.

Miguel Meireles, do PSD, garantiu que “tudo faremos para engrandecer este órgão e todo o concelho de Albergaria”.

A intervenção de João Agostinho foi a mais curta. Mas expressiva no seu conteúdo: “A política deve ser fei-ta para as pessoas e com as pessoas e geradora de progressos”. Disse ainda que vai continuar com a linha de rumo traçada e que em diálogo vai estabelecer parcerias com Universidades e instituições, entre outras entidades.

A última intervenção da noite seria de Rogério Camões, ripostando em relação a alguns “ataques”, começando por dizer: “Os eleitores querem separar o trigo do joio. Tive falhas no mandato anterior e algumas vezes até fui parcial, porque dei ao PS mais tempo de intervenção do que devia”. Disse ainda que “a achincalha política e a mentira não são democráticas e são as armas e os únicos argumentos dos cobardes que não as têm”.  AS

Litoral Centro, 05/11/2009


Na ressaca das Autárquicas em Albergaria-a-Velha


PSD desce mas não perde maioria absoluta

João Agostinho Pereira perde eleição na sede do concelho. PS, com ligeiro aumento, fica muito aquém das expectativas, com derrota humilhante em Angeja – território de Jesus Vidinha. CDS/PP sobe dez pontos percentuais e António Loureiro tem aberto o caminho para, dentro de quatro anos, poder ser o novo presidente da edilidade.

Bastou a João Agostinho Pereira triunfos indiscutíveis em Alquerubim, Branca e S. João de Loure para, no essencial, manter-se, com maioria absoluta, na presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha. Apesar de, numa comparação homóloga com o sufrágio de 2005, ter descido 8%, O PSD mantém a sua posição maioritária, apesar de serem visíveis os danos resultantes de um desgaste que, mais do que nunca, assolou a sede do concelho.

António Loureiro, pelo CDS/PP, ganhou por seu turno a votação para a autarquia na freguesia sede do município. Estará porventura lançado o próximo presidente da edilidade (passou dos 23.13% em 2005 para os 33.28% em 2009) se Agostinho e o PSD persistirem em negligenciar a freguesia mais esquecida dos seus últimos mandatos. Em rigor, fruto de uma teimosia inconsequente, assente em birras e posturas que roçaram uma agressividade contraproducente, Agostinho parece agora confrontado com uma curva descendente nos seus índices de popularidade, que terá contagiado Torres e Menezes que, mesmo vencendo a corrida para a Junta de Freguesia de Albergaria, perde a maioria naquela autarquia.

O CDS/PP parece encetar nestas eleições sólida recuperação, detendo já três Juntas de Freguesia. Na verdade, António Loureiro concebeu e realizou uma boa campanha que, se durasse mais uns dias, poderia ameaçar a maioria de Agostinho.

Com pouca representação eleitoral, a CDU e o BE acentuaram a necessidade de proceder a uma refundação dos seus quadros locais tendo em vista maior implantação junto das populações. O PS, de Jesus Vidinha, apesar do simbólico aumento percentual, contabiliza inesperada derrota, que ganhou contornos de estrondosa humilhação em Angeja, freguesia natal do candidato. O futuro do PS Albergaria parece ter deixado definitivamente de passar por Vidinha, fortemente penalizado pelo facto de, em quatro anos, a sua oposição ter-se revelado incapaz a até penosamente inocente. Some-se a isto uma campanha triste e nada mobilizadora.

Dos vencedores, o seu programa eleitoral não propõe empreendimentos particularmente aliciantes ou aglutinadores. A ver vamos se não cairemos num marasmo tétrico, próprio de quem se acomodou à cadeira do poder e se limita a alimentar clientelas conjunturais ou oportunistas.

José Manuel Alho, 14/10/2009

João Agostinho alcança maioria na Câmara Municipal

João Agostinho voltou a ganhar a Câmara Municipal de Albergaria. No entanto, este ano, a vitória foi menos folgada comparativamente às eleições anteriores. O social-democrata perdeu duas freguesias para o CDS e não conseguiu entrar em Frossos, território do CDS. O PS manteve-se como a terceira força política do concelho.

A surpresa das eleições vai para o recuperar de fôlego do CDS que subiu cerca de 40% nestas eleições que teve como principal rosto o empresário António Loureiro. O CDS manteve a freguesia de Frossos e conseguiu entrar na freguesia de Ribeira de Fráguas e Valmaior, tendo ainda aumentado em dois lugares a sua participação na Assembleia Municipal.

“Foram resultados extraordinários que se devem a fantástica equipa que temos”, afirmou António Loureiro. “Tivemos um aumento de cerca de 41%, o que traduz um crescimento significativo”, disse. “Conseguimos fazer frente ao discurso arrogante e prepotente do PSD do 10x0 «no início da campanha, o PSD afirmou querer vencer em todas as freguesias (8), Câmara (1) e Assembleia (1), o que significava 10 vitórias». É preciso dizer que estaremos na oposição sempre com uma posição construtiva. Não está em causa o combate pessoal, mas sim de ideias”, assegurou António Loureiro. O empresário já assegurou que irá assumir a vereação na Câmara Municipal. “Estarei lá em defesa da população e também das mais de quatro mil pessoas que votaram no CDS”, adiantou.

Beira-Vouga, 23/10/2009


Os resultados destas eleições caracterizam-se por uma forte bipolarização, com muitos eleitores a votar CDS-PP para combater a candidatura do PSD.

Para a Camara o PSD perde mais de 1000 votos repartidos por todas as freguesias do concelho com excepção de Angeja onde obteve mais 20 votos do que em 2005. As maiores perdas registam-se em Albergaria (-385), Alquerubim (-139), Branca (-180) e Valmaior (-249). Mesmo assim obtém a maioria absoluta com 4 vereadores. Dos outros três, 2 são do CDS-PP e 1 do PS, ficando a
Camara com a mesma constituição que a anterior.

De referir que Torres e Menezes perde a maioria absoluta que tinha na Junta de Freguesia de Albergaria. (...) a abstenção na sede do concelho foi a maior registada no concelho, cifrando-se em 46%.

O CDS aumenta os seus votos em todas as freguesias menos Angeja (-73) e Frossos (-5). No total do concelho verifica-se um aumento de 1198 votos, com especial destaque para a sede do concelho (+545) e Valmaior (+254). Na Branca o CDS aumenta a votação em 223 votos em relação a 2005.

O PS aumenta os seus votos (+219) em todas as freguesias com excepção de Albergaria (-9) e S. João de Loure (-23).
A CDU perde,globalmente, 35 votos para a Camara e 17 para a Assembleia Municipal.

O Bloco de Esquerda, apesar de se manter ao nível das autárquicas 2005, perde votos na sede do concelho e ganha-os nas outras freguesias. Menos 20 e menos 1 são, respectivamente, as perdas do Bloco para a CM e AM.

Na Assembleia Municipal, o PSD perde 2  deputados e o CDS-PP ganha o mesmo número de mandatos. O PS mantém os seus 3 deputados municipais.

Nas Juntas de Freguesia o PSD perde para o CDS as de Ribeira de Fráguas e Valmaior. Frossos continua, como nos últimos 4 anos, nas mãos do CDS.

O BE considera que sofreu uma derrota nestas eleições, sobretudo após os resultados obtidos no concelho nas Europeias (656) e Legislativas (1004). A abstenção e o voto útil no CDS para combater o PSD, aliados a uma campanha sem meios e sem agressividade e a sofrer do desgaste de aderentes e simpatizantes activos depois de duas eleições anteriores realizadas em tão curto espaço de tempo, foram as principais causas desta derrota. Tudo faria crer (e era esse um dos objectivos) que iriamos aumentar a votação comparativamente a 2005 e fazer eleger um representante para a Assembleia Municipal. Pouco mais do que 550 votos teriam permitido ao BE eleger este deputado municipal e assim fazer perder um deputado do PSD, o 21º a ser eleito segundo o método de Hondt.

Bloco de Esquerda, 13/10/2009