sábado, 21 de janeiro de 2023

Fernando Nunes Almeida


Fernando Nunes de Almeida nasceu em dia 21 de Maio de 1928 em Lisboa. Iniciou na capital a sua profissão na Segurança Social, vindo mais tarde trabalhar para Aveiro.  Passou a viver em São João Loure, terra de seu pai. A mãe era de Angeja.

Era casado  com Maria da Conceição Filipe Almeida de quem enviuvou. Morreu em Mirandela onde reside um dos seus dois filhos.

Foi presidente da Câmara Municipal entre 1981 e 1986. Era vereador em janeiro de 1981 aquando do falecimento de José Nunes Alves passando a ocupar o lugar de Presidente da Câmara. Venceu depois as eleições de 1982. Não foi o nome escolhido em 1985 mas voltou a ser vereador em 1983.

Recebeu a medalha de Ouro do município em 27/05/1995. 

Faleceu no dia 14 de Janeiro de 2023.

fonte: Jornal de Albergaria, 19/01/2023 (adaptado)


Almeida, Fernando Nunes de: N. 1928. Escriturário. Funcionário dos serviços sociais. Foi eleito vereador em 16-12-1979 pelo PSD e (...) tomou posse como Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, substituindo o presidente eleito, José Nunes Alves, que faleceu (em Janeiro de 1981). Exerceu o cargo até 15-12-1985, cumprindo dois mandatos.

Dicionário Biográfico do Poder Local

DESPACHO CM

LUTO MUNICIPAL
EM MEMÓRIA DO EX.MO SR. FERNANDO NUNES DE ALMEIDA

É com profundo pesar que a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha tomou conhecimento do falecimento, no dia 14 de janeiro de 2023, do Ex.mo Senhor Fernando Nunes de Almeida.

Nesta hora de dor, em nome da Câmara Municipal, envio as minhas condolências à família, aos amigos e aos Albergarienses em geral, que se revêm na obra que ele nos deixou.

O Ex.mo Senhor Fernando Nunes de Almeida ficará para a história do município de Albergaria-a-Velha como Presidente da Câmara Municipal, Vereador, mas também como Homem Bom e Ilustre, que honrou a história do poder local e que foi exemplo de dedicação ao serviço público.

Muito se poderia dizer de Fernando Nunes de Almeida, mas as palavras não são suficientes para expressar de forma completa o valor deste cidadão, o qual, incontestavelmente, é um símbolo da nossa terra e da nossa democracia.

É, pois, com este sentimento de perda que declaro LUTO MUNICIPAL nos dias 15 e 16 de janeiro de 2023, reconhecendo publicamente o seu valor como cidadão.

É colocada a meia haste a Bandeira do Município em todos os seus edifícios.

Paços do Município de Albergaria-a-Velha, 14 de janeiro de 2023.

O Presidente da Câmara Municipal,

António Augusto Amaral Loureiro e Santos


Eleições Autárquicas 1982 | Comissão Nacional de Eleições (cne.pt)


Eleições Autárquicas 1993 | Comissão Nacional de Eleições (cne.pt)


resultados_al_1993_cm_am.pdf (cne.pt)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A Importância da Água em Albergaria-a-Velha


A Importância da Água em Albergaria-a-Velha – votação

A AdRA e o Município de Albergaria-a-Velha desafiaram os alunos e docentes do 3.º ano do 1.º ciclo a criar uma obra artística em tela que demonstre a importância da água para si, para os seus e para a nossa região.

Os trabalhos dos pequenos artistas estão agora em votação até às 23h59 do dia 27 de janeiro de 2023.

Votem na sua tela preferida fazendo um “gosto” na imagem escolhida.

Aqui: http://bit.ly/3XGzE7s

A nossa preferida é da EB Avenida.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Centenário da Monarquia do Norte ou Traulitânia


O Município de Albergaria-a-Velha organizou no dia 28 de janeiro de 2019, na Biblioteca Municipal, a palestra Centenário da Monarquia do Norte ou Traulitânia em Albergaria-a-Velha. A iniciativa contou com intervenções dos historiadores Delfim Bismarck Ferreira e Rafael Marques Vigário.

A Monarquia do Norte foi uma contrarrevolução ocorrida na cidade do Porto, a 19 de janeiro de 1919, pelas juntas militares favoráveis à restauração da Monarquia em Portugal. Depois do assassínio do presidente Sidónio Pais em dezembro de 1918, o país esteve à beira de uma guerra civil, com monárquicos e republicanos a lutarem entre si para a tomada do poder.

No Porto, os apoiantes da Monarquia criaram uma Junta Governativa e começaram logo a legislar para demonstrar a sua legitimidade e “apagar a República”. De 20 a 28 de janeiro de 1919, em Albergaria-a-Velha, hasteou-se a bandeira monárquica, havendo registo de diversos confrontos em Angeja, Frossos e São João de Loure.

A Monarquia do Norte só durou até 13 de fevereiro. Em Lisboa, depois de tomarem conhecimento da contrarrevolução, os republicanos enviaram tropas para o norte e, em menos de um mês, esmagaram a revolta. Foi o fim da última grande manifestação em defesa da Monarquia que decorreu em Portugal.

https://www.regiaodeaveiro.pt/pages/627?news_id=1687

22/01/2019