terça-feira, 26 de setembro de 2017

História económico-social de Albergaria-a-Velha no século XX




O Município de Albergaria-a-Velha teve uma forte presença na história da indústria em Portugal, nomeadamente a Fábrica do Caima (primeira ábrica de pasta de papel de eucalipto no mundo), a Fábrica de Papel de Valmaior (fornecia papel de impressão para a maior parte das publicações periódicas do país) e a Fábrica Alba (empresa de fundição e metalomecánica que deixou marcas е mobiliário e equipamento urbano em todo o país).

Torna-se importante reconstruir a história económica e social do século XX, tendo em conta a indústria como factor de valorização do municipio com a criação de um livro que destaque as principais indústrias: Alba, Minas do Palhal, Fábrica de Papel de Valmaior, Ferreira & Companhia, Companhia de Celulose do Caima, como principal motor da atividade económica e desenvolvimento social do Concelho.

Foi adjudicado à historiadora Raquel Cardeia Varela um serviço de investigação especializada e criação de um livro sobre a História económico-social de Albergaria-a-Velha no século XX.

http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=3671127

Tipo(s) de contrato Aquisição de serviços
Tipo de procedimento Ajuste directo
Descrição Prestação de um serviço de investigação especializada e criação de um livro sobre a História económico-social de Albergaria-a-Velha do século XX
Fundamentação Artigo 20.º, n.º 1, alínea a) do Código dos Contratos Públicos
Fundamentação da necessidade de recurso ao ajuste direto (se aplicável) ausência de recursos próprios
Entidade adjudicante - Nome, NIF Município de Albergaria-a-Velha (506783146)
Entidade adjudicatária - Nome, NIF Raquel Cardeira Varela (206685750)

Objeto do Contrato Prestação de um serviço de investigação especializada e criação de um livro sobre a História económico-social de Albergaria-a-Velha do século XX
Procedimento Centralizado -
CPV 79720000-7, Serviços de pesquisa e investigação
Data de celebração do contrato 10-08-2017
Preço contratual 10.000,00 €
Prazo de execução 780 dias
Local de execução - País, Distrito, Concelho Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha

À MARGEM

Não há recursos humanos???? A concorrência é de salutar... pena não ser dos concelho de Albergaria!!  Mas como diz o ditado "Albergaria é fraca mãe e boa madrasta!" (Nélia Oliveira, 13/09/2017)

Agora vejam o que foi adjudicado no passado e em alguns dos casos sem haver investigação:  2008 – 13.230,00 € - Monografia de Albergaria-a-Velha; 2006 – 19.498,50 € - Foral de Paus; 2005 – 14.122,50 € - Fac Sim. da Carta do Couto de Osseloa; 2005 – 18.438,00 € - Foral de Angeja. São os valores pagos pela autarquia nos casos que referi. Em alguns casos nem houve lugar a investigação, pois eram reedições apenas. Falta de recursos humanos e o técnico qualificado vai colaborar na sistematização da informação que é imensa. (Delfim Bismarck Ferreira)

sábado, 16 de setembro de 2017

Carta Militar de Portugal



Carta Militar de Portugal (esc.1:25,000) nº 175 - ALBERGARIA-A-VELHA  


Edição/reimpressão: 1990
Editor: Instituto Geográfico do Exército
ISBN: 9789727650637


Coleção:Cartas Militares (Esc. 1:25.000)

sábado, 9 de setembro de 2017

Vida Nova - Moçambique


"Vida Nova" de. 1907, foi, provavelmente, o primeiro jornal operário a circular, publicado em Lourenço Marques, bi-semanal;


Moçambique abrigou a partir de 1896 operários expulsos da métropole pela Monarquia. Foram estes que fundaram em 1899 a Associação de Classe dos Empregados do Comércio e Indústria de Lourenço Marques, que publicava panfletos e edições únicas em datas como o 1º de Maio. Daí que tenha sido um metalúrgico o fundador e proprietário do Vida Nova, ‘Semanário Republicano’, crítico do regime e das elites econômicas locais. Com jornalistas ameaçados e espancados, o jornal sobreviveu à condenação por delito de imprensa em 1908, mas não à destruição da sua tipografia em 1910. Também se assinalam as edições únicas dos jornais libertários Pró-Mártir e O Chocarreiro, que defendiam a unidade dos trabalhadores.



Editor, proprietário e administrador é o Sr. Patrício Luiz Ferreira Leão, que se afastou de nós há bons 10 anos para aquellas longiquas paragens, tendo a auxilial-o o valioso esforço de seu irmão  e nosso amigo Napoleão Luiz Ferreira Leão, considerado proprietário da Quinta Matolla.

Correio d'Albergaria, 1907


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Nasci com a Trovoada


O Cineteatro Alba apresenta na próxima sexta-feira, 1 de setembro, pelas 21h00, “Nasci com a Trovoada – Autobiografia Póstuma de um Cineasta”, documentário sobre a vida e obra do Albergariense Manuel Guimarães. A sessão contará com a presença da realizadora Leonor Areal e é de entrada gratuita.

CMA

"Nasci com a Trovoada"

Era este o título de um projecto de filme autobiográfico que Manuel Guimarães não chegou a realizar e que agora se apresenta como "Autobiografia póstuma de um cineasta", realizado por Leonor Areal, e cuja estreia acontecerá a 9 de Maio, às 21h30, na Cinemateca, integrado na secção Director's Cut do festival IndieLisboa 2017.

O documentário baseia-se integralmente em materiais de arquivo: filmes, fotografias, artigos de jornal, cartas e diários. Manuel Guimarães é a voz de narrador que nos conduz através da sua vida e obra. Em diálogo com fragmentos dos seus filmes, esta “autobiografia póstuma” assume-se como uma outra ficção.

Outras informações em http://nascicomatrovoada.blogspot.pt 

http://manuel-guimaraes.blogspot.pt/2017/04/nasci-com-trovoada.html

Documentário estreado na Cinemateca no dia 9 de Maio 2017.

Sinopse:

NASCI COM A TROVOADA - Autobiografia póstuma de um cineasta

«Gostaria de ter um neto. Poderia ser uma neta. Ela casaria e teria filhos. Falariam algum dia de mim?... “O teu bisavô era realizador de cinema. Fez uns filmes. Alguns, segundo os jornais da época, prometiam. Também pintava qualquer coisa. Mas abandonou. Viveu muito mal. Sempre cheio de dúvidas e de aflições. Quem pagou foi a bisavó, coitada!” Que mais poderão dizer de mim? Que morri de um enfarte, talvez, aos 52 anos de idade!... Quando farei outro filme? »

Manuel Guimarães (1915-1975) foi o principal cineasta neo-realista do cinema português. Os seus filmes revelam um olhar original sobre a sociedade portuguesa, escolhendo personagens consideradas marginais: saltimbancos, pescadores, vadios, prostitutas, estivadores, jornaleiros, etc. Nelas se espelha uma arte de sonhar, aliada a uma ética da resistência e à capacidade de sacrifício que nunca abandona a esperança.

O seu cinema é de índole trágica, mas também a vida do realizador, sacrificada à sua obra, espelha uma outra tragédia pessoal: a de um homem de talento que queria voar alto, mas teve de viver os «anos de chumbo» da ditadura, sofrendo amargamente às mãos da censura.