sexta-feira, 30 de março de 2012

http://arquivosparoquiaisaveiro.blogspot.pt


No blog Arquivos Paroquiais da Diocese de Aveiro está a ser feito um repositório virtual dos fundos de arquivo e livro antigo à guarda das 101 Paróquias da Diocese de Aveiro.

Aproveitamos para copiar os dados referentes ao nosso concelho:

1.Albergaria-a-Velha (Santa Cruz)


-Inventário: Igreja Matriz de Albergaria; Capela de São Sebastião; Capela de Santa Cruz; Capela do Espírito Santo; Capela de São Gonçalo do Sobreiro; Capela de São Marcos; Capela das Frias; Capela de São José de Assilhó. 1911-07-20. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/001)

-Cedência de terreno do passal de Albergaria-a-Velha para um matadouro. 1911-11-28 a 1914-08-24. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/017)

- Livro de Conta Corrente com a Comissão Concelhia (1911-1922). Ofícios, correspondência e documentos relativos à administração da Comissão. Receita e Despesa da Corporação Cultual do concelho e freguesia de Albergaria-a-Velha. Concelho de Albergaria-a-Velha. 1923-10-16 a 1937-07-02.

-Lista dos cidadãos para a comissão concelhia de Albergaria-a-Velha; cópia da acta de instalação e primeira sessão da dita comissão; cópia da acta da sessão extraordinária da Junta de Paróquia de Alquerubim; Proc. 2199: Sobre o pagamento das dívidas à Confraria de Nossa Senhora do Rosário, da freguesia de Branca; Proc. 3131: Pedido de exoneração de membros da comissão concelhia de Albergaria-a-Velha; Proc. 1432: Pedido de reparação da capela da freguesia de Alquerubim pelos seus habitantes; Proc. 1848: Sobre o pagamento dos débitos à Confraria de Nossa Senhora do Rosário, da freguesia de Branca; Proc. 6343: Instalação da comissão concelhia de Albergaria-a-Velha e nomes dos indivíduos que a constituem. 1911-10-12 a 1919-11-14 (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/019)

-Aposentação do pároco da freguesia de Albergaria-a-Velha, Júlio Pires Álvares Mourão. 1923-06-20 a 1923-12-13 (ACMF/Arquivo/DGJC/AVE/ALB/APECL/002)

-Entrega de bens à corporação encarregada do culto, ao abrigo do Decreto nº 11887, freguesia de Albergaria-a-Velha. 1928-07-04 a 1930-07-25 (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/005)


2.Alquerubim (Santa Marinha)

- Inventário: Igreja de Alquerubim; Capela de Santa Marta; Capela de São Pedro; Capela de São Luís; Capela de Santo Estêvão; Capela de São Pedro o Velho; Capela de Nossa Senhora das Dores. 1911-08-23 a 1943-01-08(ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/002)

-Autorização para aplicação de um legado à reconstrução da Igreja de Alquerubim. 1912-04-25 a 1914-09-12. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/011)

-Entrega à Fábrica da Igreja Paroquial da freguesia de Alquerubim sustida por despacho do Ministro das Finanças, de 11-07-1944. 1942-07-24 a 1955-03-07. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/020)

-Entrega de bens à corporação encarregada do culto, ao abrigo do Decreto nº 11887, freguesia de Alquerubim. 1934-06-10 a 1935-09-14. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/006)

-Venda ilegal de vários objectos do culto pertencentes à Igreja Matriz da Freguesia de Alquerubim feita pela respectiva Junta de Freguesia. 1932-07-02 a 1934-07-21. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/016)


3.Angeja (Virgem das Neves)

-Inventário: Igreja de Angeja; Capela de São Gregório; Capela do Espírito Santo; Confraria de São Sebastião; Confraria de Santo António; Confraria do Senhor Jesus; Confraria de São Miguel; Capela de São Sebastião; Capela de Nossa Senhora das Neves. 1911-08-25 a 1931-07-10 (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/003)

-Aposentação do pároco da freguesia de Angeja, Manuel de Bastos Pereira. 1926-01-30 a 1926-06-09. (ACMF/Arquivo/DGJC/AVE/ALB/APECL/001)

-Entrega de bens à corporação encarregada do culto, ao abrigo do Decreto nº 11887, freguesia de Angeja. 1930-05-08 a 1935-12-21. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/008)

4.Branca (São Vicente)

-Inventário: Igreja da Branca; Capela de Santa Luzia; Capela de Santana; Capela da Senhora da Alegria; Capela de São Julião; Capela de São Marcos; Confraria da Nossa Senhora do Rosário. 1911-08-29 a 1914-03-30. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/004)

-Cedência à Junta de Freguesia de Branca de uma terra denominada a Seara, sita na referida freguesia, para alargamento do cemitério. 1927-12-08 a 1939-02-08. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/013)

-Arrolamento de bens e entrega dos mesmos à corporação encarregada do culto, ao abrigo do Decreto nº 11887, freguesia de Branca. 1927-01-24 a 1931-01-17. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/009)

5.Frossos (São Paio)

-Inventário: Igreja de Frossos; Confraria da Senhora do Rosário; Confraria do Espírito Santo; Confraria de São Paio; Confraria de Santo António; Confraria de São Sebastião. 1911-08-15. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/005)

-Cedência da Capela de Sampaio de Frossos, Albergaria-a-Velha. 1912-09-22 a 1913-02-18. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/CEDEN/002)

-Pedido de dispensa do exercício das funções de serventuário da Igreja de Frossos. 1937-01-25 a 1937-05-06. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/004)

-Entrega de bens ao abrigo do Decreto-Lei nº 30615, freguesia de Frossos. 1927-07-17 a 1930-07-26. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/003)

6.Ribeira das Fráguas (São Tiago)

-Denúncia apresentada contra os moradores da freguesia de Ribeira de Fráguas, que construindo uma capela sob a invocação de São Sebastião, e para se livrarem de pagar licença, pediram a um religioso da Ordem terceira de São Francisco para aí dizer missa sem terem autorização e sem o altar ser benzido. 1690-12-02 (AUC - Cx XVII, doc. 19).

-Reparação das capelas da freguesia de são Tiago de Ribeira de Fráguas, em especial da capela de Nossa Senhora da Lourosa, do lugar do Carvalhal, conforme foi determinado pelos visitadores. 1766-01-07 (AUC - Cx XVII, doc. 20).

-Inventário: Igreja Matriz de Ribeira de Fráguas; Capela da Senhora Dolorosa; Capela de São Bartolomeu; Capela de Vilarinho de São Roque; Capela de Santana. 1911-08-09. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/006)

-Reclamação da residência e terreno anexo (já incorporados na Fazenda Nacional e vendidos) pela Junta de Freguesia de Ribeira de Fráguas. 1916-09-16 a 1916-12-23. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/012)

-Processo de investigação administrativa sobre factos atribuídos ao padre Adelino de Almeida Paiva, pároco da freguesia de Ribeira de Fráguas, concelho de Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro. Foi acusado de dizer que o «Estado não pode vender as residências paroquiais e que todo aquele que as compre fica excomungado. E, a tal ponto é poderosa a sua sugestão sobre o ânimo do povo que o escuta que apenas a residência paroquial de Ribeira de Fráguas foi arrematada logo sofreu um atentado pela dinamite! 1917-03-15 a 1917-04-10. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/PROCD/001)

-Aposentação do pároco da freguesia de Ribeira de Fráguas, Adelino de Almeida Paiva. 1927-01-20 a 1927-05-05. (ACMF/Arquivo/DGJC/AVE/ALB/APECL/004)

-Entrega de bens à corporação encarregada do culto, ao abrigo do Decreto nº 11887, freguesia de Ribeira de Fráguas (Santiago). 1928-07-05 a 1930-07-26. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/007)

7.São João de Loure (São João Baptista)

- Inventário: Igreja de São João de Loure; Capela de São Silvestre; Capela de Santana; Capela de São Miguel; Capela de São Bartolomeu. 1911-08-20 a 1939-06-25. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/007)

- Entrega de bens à corporação encarregada do culto, ao abrigo do Decreto nº 11887, freguesia de São João de Loure. 1928-07-04 a 1930-07-25. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/001)

-Cedência das salas do presbitério para sessões e arquivo da Junta de Paróquia de São João de Soure. 1916-04-08 a 1922-01-21. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/CEDEN/001)

- Processo para concessão de pensão provisória nos termos da lei de 17 de Agosto de 1911 ao padre António Soares de Almeida, pároco da freguesia de São João de Loure. 1911-10-31 a 1911-11-09. (ACMF/Arquivo/CNPE/AVE/ALB/PENEC/001)

-Arrolamento de diversos bens existentes na freguesia de Loure (São João). 1928-08-16 a 1939-07-03. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/015)

-Entrega de bens ao abrigo do Decreto-Lei nº 30615, freguesia de São João de Loure. 1942-03-27 a 1943-08-04. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/002)

8.Vale Maior (Santa Eulália)


-Igreja Matriz de Vale Maior; Capela de Vila Nova; Capela de Rendo; Capela de Monquim; Capela de Assores; Capela de Santo António; Capela do Senhor dos Passos. 1911-08-02 a 1939-06-25. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ARROL/008)

-Entrega de bens ao abrigo do Decreto nº 11887, freguesia de Vale Maior. 1927-06-17 a 1940-06-21. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/010)

-Aposentação do pároco da freguesia de Vale Maior (bispado do Porto), Augusto da Silva Santiago. 1920-07-30 a 1921-09-24. (ACMF/Arquivo/DGJC/AVE/ALB/APECL/003)

-Arrolamento de diversos bens existentes na freguesia de Vale Maior. 1928-08-15 a 1939-07-04. (ACMF/Arquivo/CJBC/AVE/ALB/ADMIN/014)

Estes e outros dados em APDA

quinta-feira, 29 de março de 2012

Normas de Utilização do Cineteatro Alba


Edital nº 34/2012
(extracto)

consultar o edital e anexo

Foi aprovado em reunião de Câmara o normativo que regulará a utilização do novo Cineteatro Alba.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Albuquerque Pinho

Aproxima-se o 10º aniversário do falecimento do Dr. Albuquerque Pinho.

Seria aconselhável que alguma instituição da nossa terra (Câmara, Assemb. Municipal, Arquivo, ou outro) pudesse realizar uma exposição em sua homenagem e ainda promover a edição de alguns dos trabalhos que deixou por publicar ou algum livro ou brochura que o lembrasse.

Seria interessante e de fácil elaboração a publicação de um pequeno livro com a compilação das efemérides locais (publicadas a partir de Fevereiro 1993 no Jornal de Albergaria) a que se juntaria uma breve biografia do homenageado bem como uma exposição alusiva à efeméride.

Ficaram por publicar vários títulos, alguns em co-autoria com o Dr. Delfim Bismarck Ferreira:

- Roteiro de Arte Nova;
- Personalidades;
- Jornais de Albergaria;
- Colectânea de artigos publicados na imprensa albergariense;
- Livro de Poemas;
- Monografia de Alquerubim.

imagem e dados biográficos em Blog de Albergaria

quinta-feira, 22 de março de 2012

Os Padres Aredes

O apelido “AREDE” aparece no Distrito de Aveiro em meados do século XVI, e em Cucujães em 1864.

Como biógrafo do Abade João Domingos de Arede e no meu afã de conhecer seu passado, deparei-me com milhares de seus “parentes genealógicos” e destes, inúmeros elementos do clero e daí nasce este artigo que de maneira sucinta dá conta da passagem de 4 padres “Aredes” por esta região do Caima onde Cucujães se insere.

Comecemos pela Vila de Albergaria-a-Velha, onde a partir do ano de 1771 começou a paroquiar na igreja de Stª Cruz o Padre, Manuel Fernandes Arede, natural da Serra de Baixo, Castanheira do Vouga. Este padre teve uma longa vida eclesiástica de 60 anos pois o seu último registo nos livros paroquiais de Albergaria-a-Velha data do ano de 1831.

Teve este Pª Manuel Fernandes Arede a ingrata tarefa de registar os óbitos de 13 albergarienses mortos pelas invasores franceses, comandados pelo marechal Soult , entre os dias 11 e 17 de Abril de 1809.

Sucedeu-lhe na paróquia o seu sobrinho, o Padre José Fernandes de Arede, que aí se manteve até ao ano de 1860.

História de Cucujães - Valter Santos (Os padres AREDES na região do Caima) - extracto

ler texto completo

quarta-feira, 14 de março de 2012

Estabelecimento da Alameda 5 de Outubro



Edital n.º 029/2012
Estabelecimento da Alameda 5 de Outubro, em Albergaria-a-Velha - Termo da Concessão

http://www.cm-albergaria.pt//Templates/GenericDetails.aspx?id_object=18134

sexta-feira, 9 de março de 2012

Jornal de Albergaria


Albérico Ribeiro foi fundador e director do Jornal de Albergaria. Em cima Bilhete Postal de um leitor a solicitar o reencaminhamento do jornal para Frossos onde se encontrava (1954).

saber mais sobre os jornais locais em http://jornais-aav.blogspot.com

quinta-feira, 8 de março de 2012

Homenagem da AM a José Ricardo Bismarck



A Assembleia Municipal de Albergaria-a-Velha, reunida a 24 de Fevereiro, aprovou o voto de louvor a José Ricardo Bismarck que pediu a exoneração do cargo de Comandante dos Bombeiros Voluntários de Albergaria. A proposta, apresentada pelo CDS/PP, mereceu a aprovação de todos os deputados presentes, sendo a única excepção Delfim Bismarck, líder da bancada do CDS/PP, que justificou o facto, com uma declaração de voto, por ser irmão do homenageado.

(Leia a notícia na íntegra na edição da 1.ª quinzena de Março de 2012 do jornal Beira Vouga)

Notícia de 1997 do jornal Beira Vouga aquando da tomada de posse

quinta-feira, 1 de março de 2012

As Pontes de São João de Loure


Presidente da Câmara Municipal: Usou da palavra para informar (..)

Que, durante o mandato a que preside, já foram realizadas mais de seiscentas obras, sendo que algumas foram muito criticadas e desvalorizadas, nomeadamente a escola EB1/2 de Albergaria-a-Velha, que por quatro ocasiões estiveram em risco de não execução uma das quais com o contrato programa assinado. Convém mencionar que alguns cidadãos eram contra a sua construção, que houve muita celeuma à volta da mesma e foi graças ao seu esforço de persuasão que se encontra hoje ao serviço das crianças, sendo uma mais valia para uma melhor formação escolar.

As pontes de S. João de Loure, um trabalho que também lhe requereu um grande esforço com uma vitória alcançada, em que está construída uma faixa de rodagem de 7,50 m em detrimento dos 4,20 m de largura inicialmente previstos, que permite a passagem entre o concelho de Albergaria-a-Velha e o de Aveiro, em que também muitas vozes do contra se levantaram para que se mantivessem em ferro a preservar a memória futura. Nestes termos e em consideração à população, foi construído um monumento com os elementos da antiga ponte e publicado um livro para relatar a sua história às gerações futuras, sendo o autor do mesmo o Dr. Delfim Bismarck Membro, desta Assembleia, que estando por dentro do procedimento não relatou o esforço realizado para que as gerações vindouras se orgulhassem de pertencerem ao concelho e verificarem que ainda existem homens que se preocupam com o bem estar da população que os elegeu, isto sim é história e teria sido designadamente interessante que fizesse parte do livro o ofício redigido pelo Presidente da Câmara e enviado à Direcção de Estradas com as assinaturas dos autarcas de Albergaria-a-Velha e de Aveiro, um dos documentos mais importantes que certamente contribuiu de forma decisiva para a construção das pontes. Tanto se fala em história e na sua preservação para memória futura e afinal quando se tem a oportunidade, não se relatam os acontecimentos importantes e marcantes que originaram a história para que os vindouros tenham conhecimento do que na realidade aconteceu. As iniciativas da actividade municipal são desvalorizadas conforme relatou o Membro Municipal Miguel Meireles, o que é lamentável, porque quem as desvaloriza não tem conhecimento nem do trabalho e nem do esforço que estão por detrás da sua construção.

Delfim Bismarck – CDS/PP: Usou da palavra para comentar que as Estradas de Portugal lhe encomendaram um estudo sobre a história da ponte de ferro de S. João de Loure, para fazer um livro e quando o livro estava pronto para ir para a gráfica, a empresa Obrecol que pagou a publicação e a executou pediu-lhe para acrescentar um capítulo final com as plantas técnicas, características, com fotografias da nova ponte, que foi acrescentado e enviado por eles, porque não lhe competia elaborar esse capítulo.

Sobre a escola EB1/2 solicita explicações, por desconhecimento de causa, argumentando que foi crítico aos dois últimos mandatos presididos pelo Dr. Rui Marques, inclusive escrevia mensalmente artigos no jornal sobre aspectos que achava negativos da Câmara de então, não sendo militante de qualquer partido nem tão pouco membro da Assembleia na altura e não tendo qualquer responsabilidade relativamente à actividade camarária.

(…)

Adalberto Póvoa – PPD/PSD: Interveio para comentar alguns aspectos relacionados com a construção das pontes em S. João de Loure, que constituírem muitos amargos de boca e originaram muitas discussões acesas na Assembleia de Freguesia e ainda algumas divergências por inflamações com munícipes à época.

Informa que em relação à construção do memorial para perpetuar a memória da ponte de ferro, foi sugerida a sua construção pelo Presidente de Câmara de Albergaria-a-Velha, numa reunião em que estiveram presentes os quatro autarcas interessados com o Engº Joaquim Rosas, responsável pela Direcção à época, assim como um memorial de algo escrito que resultou num livro.

Estranha que o autor do livro tenha dito que o mesmo foi encomendado pela Direcção de Estradas e depois terem sido solicitadas correcções por parte da empresa Obrecol.

Comenta ainda que, já leu o livro e que existem excertos que não relatam parte da história da antiga ponte de ferro nem relatam aquilo que é a execução da arquitectura e obra de arte. Que não diga que o livro apenas contém trechos, frases e expressões históricas e que apenas acrescentou a nova estrutura da ponte, porque contém muito mais informação.

Delfim Bismarck_- CDS/PP: Usou da palavra em defesa da honra para esclarecer que a ideia do lançamento do livro foi da empresa Obrecol estando previsto no caderno de encargos e que foi a Obrecol quem pagou com a chancela das Estradas de Portugal. Que foi contratado um determinado número de páginas para relatar sobre a parte histórica, dos antecedentes até à ponte de ferro, que a compilação dos documentos que fazem parte do livro dependiam do seu critério. E que sobre a nova ponte foram entregues os projectos os quais tinham de ser resumidos incluindo também fotografias, desde que não ultrapassasse o número de páginas acordadas.

Presidente da Câmara Municipal: Referiu que ficou esclarecido com a intervenção do Membro da Assembleia Delfim Bismarck quanto aos critérios que usou na compilação dos documentos que fazem parte do livro e acrescenta que o papel de um historiador é investigar o passado, o percurso de um determinado acontecimento, onde todas as pistas/documentos alusivos ao mesmo são investigados e escritos para memória futura. -

Acta da Assembleia Municipal, 25/02/2011

A Ponte sobre o Rio Vouga

No dia 10 do mês de Julho de 1892 começou a construir-se a “Ponte de Ferro” de S. João de Loure, que foi posta à disposição do respectivo público no dia 23 de Fevereiro de 1896.

Esta ponte serviu a população durante 109 anos, foi encerrada ao público a 24 de Outubro 2005, sendo posteriormente desmantelada. Foi substituída por uma nova ponte aberta ao público a 26 de Julho de 2006.

Foi criado um memorial com partes da ponte antiga, sendo assim possível recordá-la.

Banda Velha União Sanjoanense (ver mais imagens neste endereço)

ver também Blog de Albergaria sobre o livro