terça-feira, 30 de junho de 2009

Rota do Património

Em Outubro de 2008 realizou-se a visita a Albergaria-a-Velha, orientada por Delfim Bismarck Ferreira, percorrendo as ruas históricas da vila, dando especial atenção à Casa e Capela de Santo António, à Casa da Calçada, ao Palacete da Boa Vista (torreão), à Casa do Mouro, à Casa do Outeiro ou da Rua de Cima, à Igreja Matriz e à Casa da Fonte.

Contámos com o apoio de transporte da região de turismo Rota da Luz a quem agradecemos.



A Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro (ADERAV) promove mais uma visita "à descoberta do Património da Região", desta feita no concelho de Albergaria-a-Velha.

A visita realiza-se dia 18 de Outubro de 2008 orientada pelo historiador Delfim Bismarck, percorrendo o centro histórico com passagem pela Capela da Casa de Santo António, Palacete da Boa Vista, Casa do Mouro, Casa do Outeiro, Igreja Matriz e Casa da Fonte.

A ADERAV, com apoio da Região de Turismo Rota da Luz, assegura o transporte desde Aveiro.

Casa e Capela de Santo António
Casa da Calçada
Palacete da Boa Vista (torreão)
Casa do Mouro
Casa do Outeiro ou da Rua de Cima,
Igreja Matriz
Casa da Fonte




domingo, 21 de junho de 2009

Homenagens e inaugurações marcam Dia da Freguesia

Fernando Nogueira da Silva e colectividades locais distinguidas ontem. Lavadouro-Museu de Assilhó inaugurado

Um antigo autarca, que durante quase três décadas fez parte da Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha, viu ser reconhecida a sua dedicação e empenho à causa pública, desempenhada em tempos em que as autarquias sentiam dificuldades notórias.

O Dia da Freguesia, ontem organizado pela Junta de Albergaria-a-Velha, foi marcado por um conjunto de iniciativas, entre as quais a atribuição da Medalha de Honra – Grau Ouro a Fernando Nogueira da Silva, que exerceu durante 16 anos o cargo de presidente, após ter cumprido outros 10 anos como secretário, sendo eleito desde as primeiras eleições autárquicas depois do 25 de Abril de 1974.

Actualmente a atravessar um período de saúde complicado, o autarca esteve primeiro no salão nobre da Câmara Municipal a receber a medalha com que foi distinguido. Mais tarde, o ex-autarca, em conjunto com os actuais presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia, João Agostinho Pereira e José Torres e Menezes, descerrou a placa no Parque de Lazer do Estuval, que passa a denominar-se Parque Fernando Nogueira da Silva.

Em breve vai arrancar a terceira fase das obras de requalificação do parque, a poente, onde será construído um espaço em anfiteatro e um palco de utilização polivalente.

Aquando da entrega da distinção, o presidente da Junta de Freguesia, José Torres e Menezes, realçou o facto de esta ser uma homenagem a um ex-autarca que simboliza uma “época na história dos destinos da freguesia, onde pessoas com diversos níveis de escolaridade enfrentaram muitos constrangimentos”.

Foram também distinguidas sete instituições da freguesia que completaram 25 ou mais anos de vida, que receberam a Medalha de Mérito, versão prata. Foi o caso do Clube de Albergaria, Sport Clube Alba, Clube Desportivo de Campinho, Associação Cultural e Recreativa Sobreirense e os ranchos Malmequeres de Campinho, Grupo Etnográfico de Albergaria-a-Velha e Grupo Cultural e Recreativo de Albergaria-a-Velha.

Em relação a estas instituições, o líder da Junta, que vai de novo ser candidato em Outubro a um terceiro mandato, assumiu que a cerimónia “não é mais do que o corolário do reconhecimento feito por um órgão autárquico a um conjunto de colectividades que há muito têm congregado esforços, principalmente junto dos mais jovens, encontrando soluções para a erradicação dos mais enraizados problemas da nossa sociedade”.

Homenagem às mulheres

No âmbito do Dia da Freguesia foi também inaugurado, junto à rotunda de Assilhó, o Lavadouro-Museu, através do qual a Junta de Freguesia homenageia as mulheres do passado que ali lavavam a roupa. Cinco quadros gigantes ostentando as fotografias de outras tantas lavadeiras, duas das quais ainda vivas e que marcaram presença, ilustram as paredes, tendo o presidente da Junta referido que a história destas mulheres “confunde-se com a própria vida da comunidade albergariense”. O projecto foi idealizado por Lara Roseiro, José Torres e Menezes e Manuel Gonçalves e foi executado nos dois últimos anos a partir da requalificação dos tanques de Assilhó. Daí fazer sentido a frase inscrita no espaço interior, onde é referido que “a mulher que faz a escalada da montanha da vida, desenvolvendo a pedra e plantando flores, merece fazer parte da história de Albergaria-a-Velha”.

Jacinto Martins / Diário de Aveiro, 21 de Junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

Adavr




http://adavr.dgarq.gov.pt/files/2009/02/arquivovivo6.pdf

Ao longo do 3º quadrimestre do ano passado foi incorporada vária documentação no Adavr. Em 17/10/2008 foi o caso da documentação da Conservatória do registo Civil de Albergaria-a-Velha (98 livros, 904-1907).

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Guia de Fundos Adavr [2002]


Com a finalidade de prevenir e, também, livrar da perda total ou parcial conjuntos de documentos manuscritos e impressos valiosos, dispersos pelo Pais e na posse de várias entidades, foram criados, entre outros arquivos, os distritais.

O Arquivo Distrital de Aveiro (Adavr) é um arquivo histórico que reune documentação proveniente de diversas instituições do distrito a que respeita, documentação essa, de conservação permanente, que perdendo o interesse administrativo serve para fins probatórios, informativos ou de investigação.

De acordo com o determinado, por lei, são obrigatoriamente incorporados nos arquivos distritais os livros de registos paroquiais, a documentação dos cartórios notariais, a dos tribunais e a de outros serviços do Estado.

ARQUIVOS NOTARIAIS

Tabeliães era a denominação dos oficiais públicos que lavravam e registavam, nos livros de notas, escrituras e outros instrumentos jurídicos para lhes dar carácter de autenticidade.

Hoje em dia a designação de tabelião corresponde à de notário. A instituição do tabelionato é muito antiga. Já entre os romanos se encontram os tabelliones quer particulares, quer públicos.

Em Portugal, foram as Ordenações Afonsinas que previram e regularam as funções dos tabeliães. Quanto à nomeação de tabeliães pelos concelhos era já antiga a sua pretensão, mas foi mais intensamente formulada em meados do século XV

Os actuais Cartórios Notariais, um por concelho, herdaram a documentação dos tabeliães proprietários de ofícios, muito mais numerosos. O fundo notarial existente no ADAVR, é constituído por livros de notas de diversa natureza (com os respectivos maços de documentos). Decorridos 30 anos da data da sua conclusão, aqueles livros dos cartórios notariais são transferidos para os arquivos distritais, de acordo com o art.° 34.° do Código do Notariado e com as disposições legais aplicáveis.

Os livros de abertura de sinais que foram abolidos pelo Decreto – Lei n.° 250/96 de 24 de Dezembro são tam bém transferidos de acordo com o art.° 5.° do mesmo diploma legal.

Fundos:

Albergaria-a-Velha
Datas: 1846-1968
U.I.: 1823 Livros e 55 Maços

REGISTOS PAROQUIAIS

Este fundo engloba a documentação produzida pelas paróquias do distrito, com predominância dos registos de baptismos, casamentos e óbitos.

Tais assuntos correspondem, presentemente ao registo Civil e baseiam-se nos factos principais e mais significativos da vivência do ser Cristão.

Foi somente depois do Concílio de Trento ( 1545-1563) que se introduziu lentamente o uso do registo paroquial no nosso país, embora, já antes nas constituições diocesanas, celebradas em Lisboa, em 1563, ficasse determinado que "em cada igreja houvesse um livro em que se escrevesse os baptizados e finados".

A lei de 18 de Fevereiro de 1911 determinou o Registo Civil obrigatório para todos os cidadãos, passando estes registos a serem feitos nas Conservatórias.

Estes livros são incorporados no Arquivo Distrital, decorridos 100 anos, contados a partir da data do último assento.

Concelho de Albergaria-a-Velha

Paróquia de Albergaria-a-Velha - 1602-1896 [109 livros]
Paróquia de Alquerubim - 1619-1896 [99 livros]
Paróquia de Angeja - 1632-1896 [103 livros]
Paróquia da Branca - 1600-1896 [87 livros]
Paróquia de Frossos - 1651-1896 [98 livros]
Paróquia de Ribeira de Fráguas - 1618-1896 [90 livros]
Paróquia de São João de Loure - 1631-1896 [125 livros]
Paróquia de Valmaior - 1615-1896 [84 livros]

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Museu de Papel

AQUISIÇÃO DA FÁBRICA DE PAPEL DE VALE MAIOR

Em seguimento do deliberado em reunião de 4 de Outubro de 2000, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, adquirir à Companhia de Papel do Prado, S.A., com sede no lugar do Prado, em Tomar, pessoa colectiva n.º 500 069 093, pelo preço de _ 239.422,99, os prédios que a seguir se identificam e que se destinam a integrar o domínio privado do Município de Albergaria-a-Velha:

1. Prédio urbano sito em “Igreja”, freguesia de Vale Maior, concelho de Albergaria-a-Velha, composto por casa de 3 andares, com 51 divisões para habitação e 3 dependências, com a área de 526 m2; logradouro com 915 m2; outra casa composta de posto de transformação de energia eléctrica de rés-do-chão com 2 divisões e 1º andar com uma divisão e com a área de 54 m2, (...);

2. Prédio urbano sito em “Igreja”, freguesia de Vale Maior, concelho de Albergaria-a-Velha, composto por um conjunto de edifícios com 70 divisões destinadas a fabricação de papel, oficinas e armazém, com a área de 5.773 m2; logradouro com 6.000 m2; casa destinada a guardar bicicletas de rés-do-chão com a área de 37 m2; outra casa destinada ao abrigo do guarda portas com a área de 13 m2, (...);

3. Prédio rústico sito em “Lameira”, freguesia de Vale Maior, concelho de Albergaria-a-Velha, composto por terra de cultura e sequeiro, com a área de 1.460 m2, (...)

ASSOCIAÇÃO OS AMIGOS DE VALE MAIOR – PEDIDO DE PATRIMÓNIO MÓVEL DA FÁBRICA DE PAPEL DO PRADO (21/11/2001)

[foi lida uma] carta da Associação Os Amigos de Vale Maior a solicitar que a Câmara Municipal diligencie junto dos proprietários da Fábrica de Papel do Prado no sentido de oferecer à Associação ou à Câmara Municipal todo o património móvel abandonado nas instalações da fábrica, com o intuito de criar um Museu de Papel. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, remeter o assunto ao Sr. Presidente para resolução. Sobre o assunto o Sr. Vereador Dr. Adelino Pereira Santiago apresentou a seguinte declaração: “Declaro ser favorável a que seja considerado que este património tem interesse concelhio e como tal deveria a Câmara Municipal apoiar a pretensão junto da Fábrica de Papel do Prado.

- extracto de actas da AM de Albergaria-a-Velha

Notas e Comentários

Foi usada para albergar a Feira e Exposição de Artesanato e até a Feira de Velharias. Também se falou na cedência ao Centro Social Santa Eulália. O Museu serviria para dinamizar a freguesia e aproveitar o espólio da fábrica num museu que iria potenciar o turismo do concelho.

No Jornal de Albergaria foi publicado um artigo de opinião do Dr. Delfim Bismarck sobre as potencialidades de um Museu de Papel nas instalações da Fábrica de Papel de Valmaior.

"A antiga Fábrica de Papel de Vale Maior vai conhecer o projecto de adaptação que a irá transformar no futuro Centro Social e Espaços Culturais." (Diário de Aveiro, 2005)

"A fábrica de papel, ainda não se sabe para o que vai servir" (Dr. Carlos Resende, LC, 2008)

Salão Nobre dos Paços do Município



A 21 de Maio, no Salão Nobre dos Paços do Município, foi apresentada a 9ª Volta a Albergaria em Bicicleta, Final da Taça de Portugal.