quarta-feira, 30 de março de 2011

Memórias

Recebi de Nélia Oliveira, historiadora portuguesa da Branca, três publicações tratando da história da região de Albergaria-a-Velha, a saber: "Auranca e a Vila da Branca", e "Cine-Teatro Alba – 50 anos", ambas edições da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha; e "Ribeira de Fráguas – a sua história", esta em co-autoria com Nuno Jesus e editada por CEDIARA – Centro de Dia para Idosos da Ribeira de Fráguas. Nem precisa dizer que me deliciei lendo a história de Ribeira de Fráguas; o livro é bem documentado do ponto de vista histórico e apresenta vasta iconografia local – foi um passeio nostálgico pela minha infância!

Mas não podia acreditar no que li na página 144 do livro de Nélia e Nuno: fatídico incêndio destruíra a igreja paroquial de Ribeira de Fráguas, na madrugada de 3 para 4 de Maio de 1953!
Seria possível?! Na minha memória esse incêndio ocorrera mais tarde, pouco depois de nosso retorno ao Brasil em janeiro de 1957, tanto que nem o mencionei nos meus "Cacos da Memória", cujo relato termina com a chegada da família ao Rio de Janeiro. Forçando os arquivos do tempo, constatei que naquela ocasião se dera uma campanha entre os imigrantes para angariar fundos tendo em vista a construção de novo templo em substituição ao que pegara fogo. Minha memória não registrara o sinistro, mas a posterior campanha de doações como se o próprio fora. Àquela altura do incêndio eu estava com 6 anos e 7 meses e prestes a ingressar na escola primária; que interesse pode haver para uma criança dessa idade, em igrejas e incêndios de igrejas?
O curioso é que tempos mais tarde estive na igreja incendiada, alegadamente para assistir à missa dominical, e não registrei as consequências do incêndio!
O adro, as paredes da nave e a torre sineira estavam com aspecto normal por fora; arderam-se as madeiras – o telhado e o forro, portas e janelas, os altares e retábulos, os bancos. Nélia informa que as missas realizaram-se durante algum tempo naquele templo, precariamente, improvisando-se um telhado de palha. Não vi nada disso! Quando entrei a missa havia acabado, as pessoas estavam de pé e eu no meio delas, pequeno e sem horizonte. Não olhei para cima ou para os lados; naquele dia eu só tinha olhos para os meus lindos sapatos de verniz!
João António Rodrigues Ventura, Junho de 2010

terça-feira, 29 de março de 2011

Exposição de fotografias

Está é uma das fotografias presentes na exposição que tem estado patente no Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha. A (antiga) Igreja Matriz de Ribeira de Fráguas ardeu em 1953 e várias das fotografias estão relacionadas com esse local e com esse acontecimento.

Nesta imagem pode-se ver a cerimónia da Primeira Comunhão realizada após o incêndio.

Na verdade, o acontecimento mais marcante que os autores [do livro "Ribeira de Fráguas - a sua História"] identificaram, quer pela impressão que deixou nos habitantes, quer pela mobilização popular que desencadeou, foi o incêndio da antiga Igreja Paroquial, em 1953.

Numa época em que os recursos não abundavam, o pároco da altura, Padre Raúl, foi incansável na angariação de fundos para a construção de uma nova igreja, tendo mesmo instituído o “Cortejo da Telha”, em que cada pessoa contribuía com uma telha para a cobertura do templo. CMA


(fotografias da exposição apresentada anteriormente na antiga Igreja Matriz)

1 - Padre Raul na Torreira, década de 1970.
2 - Memoria do Largo da Capela de Sta. Ana em Telhadela, 1990.
3 - Adro da antiga Igreja Matriz.
4 - Visita do Bispo D. João Evangelista Lima Vidal (frente ao cemitério).
5 - Pia Baptismal na antiga Igreja Matriz.
6 - Nova Igreja Matriz em construção, 1963.
7 - 25º aniversário de sacerdócio do Padre Raul, 1958.
8 - Nevão, década de 1960.
9 - Cortejo na Ribeira, 1942.
10 - Escola Masculina - lugar do Campo - década de 1940/1950.
11 - Coreto na Festa de Santa Ana - 1972.
12 - Procissão lugar do Campo, década de 1940.
13 - Cortejo para Igreja Matriz - lugar do Campo - década de 1960.
14 - Construção ponte do Souto - Rio Pequeno, Telhadela, 1957.
15 - Adro da capela de S. Roque, Vilarinho (memória).
16 - Família de Eduardo Marques de Campos (Aldeia) - cerca de 1900.
17 - Taberna do Ti Abrãao - início da década de 1970.
18 - Altar-Mor da Capela de Santa Ana, década de 1950.
19 - Inauguração da Escola do Centenário, 1953.
20 - Visita do Bispo Manuel Almeida Trindade - 1985.
21 - Construção da ponte do Pinto, sobre o rio Caima, Telhadela, 1927.
22 - Raparigas da Acção Católica, década de 1940.
23 - Antigo açude na Talisca e ruínas do extinto engenho do linho.
24 - Escola do Meio (lugar do Campo), década de 1950.
25 - Casamento na Igreja Matriz após o incêndio - 1958.
26 - Santiago de Calcário, Séc. XV.
27 - Padre Raul à caça de Perdizes, 1951.
28 - Altar-mor antes do incêndio.
29 - Primeira Comunhão (após o incêndio).
30 - Estrada para Silva Escura (Lugar da Igreja) - anos 1940.
31 - Raparigas solteiras da Acção Católica, final década de 1940.
32 - Populares no Largo da Capela de Santa Ana em Telhadela, anos 1940.
33 - Arrincada do Linho sobre Palheiro da Quingosta.
34 - Ponte Férrea da Companhia da Mina de Telhadela.
35 - Família de Abel Coelho, Carvalhal, 1950.
36 - Família Caetano Castro.
37 - Vista da povoação em fins da década de 1960.
38 - Senhoras junto da antiga Residência Paroquial, anos 1960/70.
39 - Roçada de Mato, Vilarinho de S. Roque - 1965.
40 - Família de António Marques de Campos - década de 1920.
41 - Vista panorâmica (lugar da Igreja) - finais da década de 1940.
42 - Cruzadas, anos 1930 ou 1940.
43 - Cortejo de angariação de fundos para os Bombeiros - 1966.
44 - Usos e costumes - Lugar da Fonte, Vilarinho - década de 1940.
45 - Memória do lavadouro público (Lagos) - Foto Saraiva.
46 - Senhoras no Posto de Leite, década de 1940/60???.
47 - Família de Quingosta, Vilarinho de S. Bairro.
48 - Vista nascente lugar da Igreja, década de 1940.
49 - Malhada de centeio, lugar da Cavada, anos 1950.
50 - Juventude Agrária Católica à porta Antiga Igreja Matriz.
51 - Memória do interior da casa de António Domingues Pinto, actual Solar das Camélias
52 - Padre Raul e paroquianos.
53 - Populares na capela do Santo António da Mata, anos 40 do séc. XX.

Tempo de Memória


Continua até 31 de Março a exposição "Tempo de Memória" no Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha.


Imagens com os organizadores da exposição e pessoas ligadas ao Arquivo e à autarquia. (Fotografias 1-Boletim Municipal; 2-retirada do facebook do Dr. José Licínio Pimenta - CMA)



(A mostra) resulta de uma recolha exaustiva de fotografias, quer no acervo documental do Arquivo Municipal, quer em casa de particulares, com vista à elaboração de estudos monográficos sobre a freguesia de Ribeira de Fráguas, é composta por 50 imagens que abarcam vários períodos do século XX. Desde retratos de famílias ilustres, a imagens de eventos marcantes (comunhões, inaugurações, cortejos, procissões), passando por lugares típicos e tradições, esta exposição demonstra o dia-a-dia de uma comunidade, com forte ligação à terra e uma prática religiosa constante. Para além das fotografias, estarão expostos, no Arquivo Municipal, alguns objectos antigos, relacionados com a vida doméstica e a lavoura, gentilmente cedidos pelo Rancho Folclórico de Ribeira de Fráguas.


CMA, 07/02/2011



Objectos presentes na exposição: - Cortiço - Sarilho do linho - Rola com fuso - picão de mineiro - armadilha de raposa - sedeiro - maço de linho - espadela do linho - descascador - pião - garfos - guilherme - Trajes de romeira, ceifeira e lavrador - leiteira - lanterna - mangual (moal)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Zagrão

Zagrão, s.m. Vinho muito alcoolizado (Albergaria-a-Velha).

In Dicionário de Falares das Beiras, de Vítor Fernando Barros, Âncora Editora/Edições Colibri, Lisboa, 2011).

Fácil, o falar das Beiras. Leiam o “Dicionário de Falares das Beiras” e cuidado com o zagrão!

publicado por siuljeronimo - Blog Estrolábio, 27/01/2011

http://estrolabio.blogs.sapo.pt/962560.html

sexta-feira, 18 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

AHMA

A Associação Humanitária "Mão Amiga" (AHMA) lançou já a primeira pedra para a construção de uma nova creche em Albergaria-a-Velha, que ficará situada em Assilhó, em terrenos cedidos pela autarquia local. A nova estrutura, que vai ter capacidade para acolher 80 crianças, custará 500 mil euros (90 por cento dos quais pagos por fundos comunitários) e deverá estar concluída em Outubro de 2005. "Com a abertura da nova creche, vai passar a haver uma cobertura de 75 por cento das necessidades do concelho", garantiu José Menezes, presidente da associação humanitária albergariense.

Decidida a instalar mais uma creche no concelho de Albergaria, a AHMA tudo fez para levar o seu projecto a bom porto. A associação encontrou o apoio da câmara na cedência dos terrenos, conseguiu verbas comunitárias para a edificação da obra e, na passada quarta-feira, celebrou o lançamento da primeira pedra para a construção da futura valência. "Esta obra vai resolver o problema de muitas mães que são obrigadas a contratar amas porque não têm onde deixar os seus filhos no retorno ao trabalho", frisou Menezes, cuja associação se dedica, precisamente, ao apoio à infância e às suas famílias.

"Com a abertura da nova creche vai passar a haver uma cobertura de 75 por cento das necessidades do concelho", prosseguiu o presidente da AHMA, sublinhando que "já há uma lista de espera de 57 crianças". A afirmação agradou o director do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Aveiro, que fez questão de referir a falta dessas estruturas na região. "As creches são necessárias no nosso distrito, pois a verdade é que temos carências em quase todos os concelhos", focou Jorge Campino.

Autarquia garante apoio a instituições de solidariedade social

"A câmara municipal tem vindo a apoiar todas as instituições de solidariedade social, quer com investimento de capital em obras físicas, quer com apoio logístico", assegura o presidente da Câmara da Albergaria, João Agostinho Pereira, garantindo que "o concelho começa a ficar quase todo coberto de instituições de apoio à infância e à terceira idade". "É extremamente gratificante sabermos que as populações passam a ter mais qualidade de vida e sabermos que as crianças, os jovens e os mais idosos ficam bem entregues", conclui o autarca albergariense, enaltecendo a obra da AHMA.

A nova creche da associação deverá estar pronta para receber 80 crianças do concelho em Outubro de 2005. Até lá, a AHMA dispõe da "Lápis e Cor", uma creche que funciona, desde finais de 2001, numa casa alugada na Rua Primeiro de Dezembro e que acolhe 25 crianças até aos três anos de idade. A associação albergariense conta ainda com um jardim de infância que serve 44 crianças e um centro de acolhimento temporário, "O Aconchego", que abriga numa habitação fornecida pela autarquia cerca de uma dezena de crianças vítimas de maus tratos e de abandono. A AHMA tem ainda em mão o projecto "Raio de Sol" que, actualmente, consiste no apoio a 95 famílias disfuncionais do concelho.

"Mão Amiga" Lança Primeira Pedra de Nova Creche de Albergaria
 FILIPA GAIOSO RIBEIRO / Público (LOCAL CENTRO), 14 de Março de 2004

Notícias de Aveiro / Entrevista de 1999:

 
«A dimensão dos maus tratos em crianças é muito mais ampla», diz presidente da Associação 'Mão Amiga' (Albergaria-a-Velha)

A assinatura, no dia 20 de Dezembro, de um protocolo com a sub-região de saúde é o pretexto desta conversa com Torres e Menezes, presidente da Associação Humanitária 'Mão Amiga', com sede em Albergaria-a-Velha, que vai abrir um lar para albergar crianças em risco.

Onde funciona a Associação?
A Associação tem as suas instalações na Avenida Bernardino Máximo de Albuquerque,  num espaço cedido gentilmente pela Câmara. A casa chama-se «O Aconchego» e serve, principalmente, para acolher crianças vítimas de maus tratos, abuso sexual, negligência ou outras formas de violentação  do seu desenvolvimento ou dos seus direitos. Funcionará 24 horas, com apoio de médicos, enfermeiros, psicólogos, educadoras de infância e outros técnicos que as possam ajudar a regressar às suas famílias ou encaminhar para a adopção e assim crescerem saudáveis e felizes.


É já reconhecida pelas entidades responsáveis?

Trata-se de um projecto que pretende defender a cidadania das crianças. Temos em curso, junto do centro regional de segurança social para seremos considerados como instituição particular de solidariedade social.


Beneficiam de apoios oficiais?

Para dar cobertura a esta ideia, tencionamos estabelecer protocolos. Iremos rubricar um primeiro acordo com a sub-região de saúde de Aveiro e centro de saúde de Albergaria-a-Velha. Neste caso para dar apoio médico e enfermagem às crianças que poderão ser recolhidas na casa, bem como dotação de equipamento. Mas pensamos fazer outros protocolos, designadamente com o Ministério da justiça.


Qual a situação actual no que toca a menores sem o devido amparo em Albergaria-a-Velha?

O centro regional tem referenciadas 45 crianças. A dimensão dos maus tratos é, no entanto, muito mais ampla. A nossa associação, com o apoio de uma técnica, está a concretizar uma investigação para avaliar o grau de dimensão de famílias de risco. Após a primeira triagem, através dos ficheiros dos médicos de família, eliminando as de fora do concelho, temos 115 potenciais candidatas ao estatuto de famílias de risco. Fizemos questionários sobre qualidade de vida para termos a noção exacta da realidade. Estamos numa fase de tratamento dos dados que será usado como tese de mestrado na área de família e no próximo ano servirão para reflectirmos durante um encontro.


Quantos utentes esperam vir a ter?
O protocolo prevê 10 a 12 crianças. É uma habitação que funcionará transitoriamente. É nossa intenção propor no próximo ano à Câmara a cedência de um terreno para pensar a sério na construção de um edifício de raiz que até possa apoiar concelhos vizinhos. Indicados pela Segurança Social ou Tribunal, obviamente.


A população e forças vivas foram receptivas aos vossos apelos de apoio?

Nas obras de restauro da habitação tivemos muita ajuda mas apelo à comunidade a apoiar este "colo" que pretendemos dar às crianças desamparadas.


Noticias de Aveiro, 19/12/1999

 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Crianças descobrem os símbolos da sua terra

Com o objectivo de estimular o gosto pela História da sua terra e criar um sentimento de pertença nas crianças, o Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha está a desenvolver “O meu Brasão”, uma actividade do Serviço de Aprendizagem Criativa. Mais de 500 crianças dos 3 e 4º anos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Município estão a descobrir os significados por trás dos símbolos das suas freguesias, para além de aprenderem algumas noções básicas de heráldica.

Na primeira parte da actividade, os alunos têm a oportunidade de apreciar fotografias de diversos brasões que enfeitam alguns edifícios do Concelho, entre os quais o do rei D. Carlos no Arquivo Municipal, e aprender como surgiram os primeiros brasões na Idade Média. Após uma breve explicação sobre os símbolos que compõem a Bandeira Nacional, o Arquivista convida as crianças a construírem os brasões do Município e das freguesias, utilizando diversas peças espalhadas sobre a mesa. Olhando para uma imagem do brasão em questão, os mais novos juntam as peças, como se de um puzzle se tratasse, enquanto o Arquivista vai explicando o significado de cada elemento, desde a cor do escudo à coroa mural. Rosas, dragões, cruzes ou espigas de milho ganham um novo sentido para as crianças e elas aprendem a associar cada peça a uma característica da sua freguesia.

Passando dos lugares para a família, são apresentadas, ainda, algumas noções básicas de heráldica, que depois irão servir de inspiração para a actividade final: desenhar o próprio brasão de família! Perante um escudo branco em cartolina, os alunos dão asas à sua imaginação e constroem uma imagem representativa do seu nome de família. Vulcões, quimeras, leões, flores, espadas e cruzes, tudo serve para criar um brasão bem pessoal, que as crianças levam orgulhosamente para casa, com o intuito de demonstrar os novos conhecimentos aos pais.

CMA, 03/03/2011


Brasões das Freguesias: http://novos-arruamentos.blogspot.com/2008_11_01_archive.html

terça-feira, 1 de março de 2011

Cidadania activa

Na última edição do Jornal de Albergaria é destacado um artigo do Dr. Delfim Bismarck em que fala dos 176 anos do Concelho de Albergaria-a-Velha. O assunto já tinha sido abordado pelo articulista, enquando vereador, nas comemorações do 25 de Abril do ano passado e na Assembleia Municipal de Dezembro. No entanto a autarquia não tomou nenhuma iniciativa para comemorar a efeméride. Os 175 anos da criação do concelho também foram referidos neste blog.

Em Assembleia Municipal recente houve trocas de galhardetes entre o Dr. Delfim Bismarck (vereador do CDS) e o Prof. Agostinho Pereira (Presidente da Câmara, PSD) por causa de um livro sobre as pontes de São João Loure da autoria do primeiro. A confusão até levou o Prof. Rogério Camões (Presidente da Assembleia Municipal, PSD) a pedir algum respeito pelo orgão a que preside.

Para a reunião de Câmara de 2 de Março está incluída, na ordem de assuntos a tratar, uma exposição do Dr. Delfim Bismarck intitulada "Quinta da Boa Vista, freguesia de Albergaria-a-Velha". O edificio da próxima Biblioteca Municipal e o Cine-teatro Alba foram temas várias vezes abordados pelo Dr. Delfim Birmarck.

A minha pergunta é a seguinte. Será que o executivo PSD sente-se perseguido pelo Dr. Delfim Bismarck?

Não tendo qualquer ligação com as pessoas envolvidas, ou quaisquer partidos, fico grato pelas inciativas do Dr. Delfim Bismarck em prol da defesa da nossa terra. Até sugeria que se criasse uma associação de amigos da terra (como há por exemplo em Águeda ou Oliveira do Bairro) que servisse como elemento consultivo e evitasse-se asssim a questão partidária.