quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Processo de eventual classificação de interesse Municipal


Casa de Hóspedes, sita na Rua do Caima, freguesia da Branca, Município de Albergaria-a-Velha   

- Edital
- Planta implantação
- Planta localização

Endereço / Local

Rua do Caima, Quinta do Caima
Branca

Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal

Cronologia

Edital n.º 846/2016, DR, 2.ª série, n.º 175, de 12-09-2016
Deliberação de 17-08-2016 da CM de Albergaria-a-Velha a determinar a classificação como MIM
Em 2-08-2016 foi dado conhecimento do despacho à CM de Albergaria-a-Velha
Despacho de concordância de 3-05-2016 da diretora-geral da DGPC
Informação favorável de 22-03-2016 da DRC do Centro
Pedido de parecer de 4-02-2016 da CM de Albergaria-a-Velha sobre a classificação como MIM
Edital n.º 1128/2015, DR, 2.ª série, n.º 245, de 16-12-2015
Deliberação de 18-11-2015 da CM de Albergaria-a-Velha a determinar a abertura do procedimento de classificação como MIM
Nota Histórico-Artistica

Imóvel

Situada na Quinta do Caima, na freguesia de Branca, em Albergaria-a-Velha, a Casa de Hóspedes foi construída entre os finais do século XIX e inícios do século XX nas imediações da Fábrica do Caima, que procedia ao fabrico de pasta de papel. A moradia servia para albergar os técnicos especializados estrangeiros, que visitavam temporariamente as instalações da fábrica, bem como os membros diretivos da firma proprietária que habitava, fora da região circundante.
De planta retangular, a casa divide-se em dois pisos, com fachadas rasgadas por janelas. No frontispício foi edificada uma escadaria de cimento, que permite o acesso externo ao piso superior. Interiormente, está despojada de qualquer elemento decorativo.
O edifício integra-se no espaço da quinta, onde foram edificadas outras treze habitações, destinadas a vários empregados da fábrica (Casa do Motorista, Casa dos Montadores, Casa do Electricista, etc.), formando um complexo habitacional, rodeado por uma área de bosque murada.

História

A Quinta do Caima foi o local escolhido para instalar a primeira unidade fabril de celulose do Caima, a The Caima Timber Estate & Wood Pulp Company, Limited. Fundada em 1888, a empresa adquiriu os terrenos da Quinta do Caima, uma grande extensão de terras entre as freguesias de Branca e Ribeira de Fráguas, em Novembro de 1889. Foi aí que instalou a sua fábrica de pasta de papel, conhecida como Fábrica do Caima, ou Companhia de Celulose do Caima, que se tornou a mais importante unidade fabril do género em Portugal.

Entre os últimos anos do século XIX e os primeiros do século XX, o diretor da fábrica, o engenheiro Erik Daniel Bergqvist, de nacionalidade sueca, decidiu mandar edificar no espaço do complexo fabril uma casa de hóspedes, para que aí se pudessem instalar os técnicos especializados estrageiros e os sócios da Fábrica do Caima que residiam no Porto ou fora do país, quando estes se deslocassem à unidade em trabalho.
A Casa de Hóspedes foi, então, edificada, mantendo-se a sua estrutura original praticamente inalterada.

Catarina Oliveira
DGPC, 2016

Ficha

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=35635

Casa Velha sita na Rua da Feiteira, Caima, freguesia da Branca, Município de Albergaria-a-Velha 


- Edital
- Planta implantação
- Planta localização

Endereço / Local

Rua da Feiteira
Albergaria-a-Velha

Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal

Cronologia

Edital n.º 845/2016, DR, 2.ª série, n.º 175, de 12-09-2016
Deliberação de 17-08-2016 da CM de Albergaria-a-Velha a determinar a classificação como MIM
Em 2-08-2016 foi dado conhecimento do despacho à CM de Albergaria-a-Velha
Despacho de concordância de 3-05-2016 da diretora-geral da DGPC
Informação favorável de 11-03-2016 da DRC do Centro
Pedido de parecer de 4-02-2016 da CM de Albergaria-a-Velha sobre a classificação como MIM
Edital n.º 1129/2015, DR, 2.ª série, n.º 245, de 16-12-2015
Deliberação de 18-11-2015 da CM de Albergaria-a-Velha a determinar a abertura do procedimento de classificação como MIM

Imóvel

Edificada no interior da Quinta do Caima, na freguesia de Branca, em Albergaria-a-Velha, a Casa Velha foi erigida nos finais do século XIX, estando integrada no antigo complexo industrial da Fábrica do Caima, que procedia ao fabrico de pasta de papel.
De planta retangular irregular, o imóvel servia de habitação ao diretor da fábrica e respetiva família, dividindo-se em dois pisos, com alçados marcados pela abertura de janelas e corpo central destacando-se através do remate em empena triangular, recriando os modelos de casas de campo inglesas. No conjunto, de linhas despojadas, destaca-se o telheiro alpendrado, em madeira, que precede a entrada principal da casa, e uma bay window no alçado posterior da casa; esta fenestração, de tipologia tipicamente anglo-saxónica, ornamentava originalmente a fachada lateral esquerda.

O edifício integra-se no espaço da quinta, onde foram edificadas outras treze habitações, destinadas a vários empregados da fábrica (Casa do Motorista, Casa dos Montadores, Casa do Electricista, Casa dos Hóspedes, etc.). Este complexo habitacional é rodeado por uma área de bosque murada.

História

A Quinta do Caima foi o local escolhido para instalar a primeira unidade fabril de celulose do Caima, a The Caima Timber Estate & Wood Pulp Company, Limited. Fundada em 1888, a empresa adquiriu os terrenos da Quinta do Caima, uma grande extensão de terras entre as freguesias de Branca e Ribeira de Fráguas, em Novembro de 1889. Foi aí que instalou a sua fábrica de pasta de papel, conhecida como Fábrica do Caima, ou Companhia de Celulose do Caima, que se tornou a mais importante unidade fabril do género em Portugal.

A Casa Velha era o mais importante edifício habitacional da quinta, servindo para albergar, durante décadas, o diretor da mesma. O imóvel sofreu obras de remodelação em 1939, durante as quais se instalou um inovador sistema de caldeiras e radiadores a água.

Catarina Oliveira
DGPC, 2016

Ficha

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=35636



segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Primeiras autárquicas foram há 40 anos!


Foi em 12 de Dezembro de 1976 que se realizaram as primeiras eleições autárquicas em Portugal. Experiência única de democraticidade e de participação dos cidadãos na escolha dos que, mais perto de si, iriam assumir a administração local.

Para a presidência da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha concorria pelo PPD José Nunes Alves, que já ocupava o cargo desde os finais da década de 60, quando Vale Guimarães era governador civil de Aveiro. Nunes Alves passou incólume a turbulência do 25 de Abril de 1974, por se lhe reconhecer o seu passado de democrata, a sua capacidade de trabalho, a sua seriedade.

Presidiu à comissão administrativa que se seguiu à dissolução dos órgãos administrativos decretada após o 25 de Abril.

José Nunes Alves venceu e continuou por mais uns anos. Até 1981, quando faleceu.

A primeira Câmara Municipal eleita, de Albergaria-Velha, ficou assim constituída:

José Nunes Alves (PPD)
Prof. Rogério Camões (PPD)
Dr. Henrique Souto (PPD)
Eng. Rui Tavares (CDS)
Gualdino Silva (CDS)
António A. Martins Pereira (CDS)
Aires Rodrigues (PS)

A primeira Assembleia Municipal, eleita na mesma data, ficou presidida pelo Dr. Flausino Pereira da Silva. Dela faziam parte entre outros, Dr. Júlio Pereira (CDS), Lutero Letra da Costa (PPD), Armando Santos (PS), Carlos Mortágua (PPD), Mário Vidal da Silva (PPD),  Sebastião Resende (CDS), Silvino Lopes (PPD).

Os primeiros presidentes das Juntas de Freguesia, igualmente eleitos nesse dia, foram:

Albergaria: Manuel de Silva (CDS)
Angeja: Domingos Rodrigues de Silva (PPD);
Alquerubim: Manuel Barreto (CDS)
Branca: Grive da Silva Gomes (PPD));
Frossos: José António Praça (PPD);
S. João de Loure: Inocêncio Marques (PPD);
Valmaior: Manuel Letra (CDS)
Ribeira de Fráguas: João António da Silva (CDS)

Rogério São Bento Camões, Flausino Pereira da Silva e Carlos Manuel Melo Mortágua são os totalistas, pois desde 1976 que ocupam, ininterruptamente, cargos autárquicos.

Nos 20 anos de poder local, bem merecem, juntamente com os outros eleitos, a nossa homenagem.

Jornal de Albergaria, 19/12/1996


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Novo livro sobre a Fábrica Alba


A ADERAV vai apresentar o livro "Alba – Uma Marca Portuguesa no Mundo" no próximo sábado, 17 de dezembro, no Cineteatro Alba. A sessão, com início às 17h00, contará com a presença dos autores Delfim Bismarck Ferreira e Pedro Martins Pereira.

“Procurámos com este estudo trazer a público uma panorâmica geral da vida e obra do Comendador Augusto Martins Pereira e de seus filhos, bem como da indústria daquela que foi uma das principais marcas industriais portuguesas do século XX e início do XXI”, escrevem os autores na introdução.

A marca Alba, registada em 1929, teve ao longo de várias décadas uma grande difusão, quer em Portugal, quer nos "países" que constituíam o designado Império Ultramarino Português. O seu fundador, Augusto Martins Pereira, lançou as bases daquela que foi talvez a principal marca portuguesa de utensílios domésticos, mobiliário urbano e acessórios fundidos para águas e saneamento do século passado.

A importância da marca Alba não se ficou somente pelos produtos fabricados. As instalações fabris foram uma verdadeira escola técnico-profissional, formando técnicos especializados em diversas áreas que, na altura, faltavam no mercado de trabalho.

A família Martins Pereira assumiu também um papel importante no desenvolvimento social, cultural e desportivo do Concelho, com destaque para a criação e apoio do Sport Clube Alba, a construção do Parque de Recreio e Desporto Alba e do Cineteatro Alba.

Autores

Pedro Martins Pereira é bisneto do fundador da marca Alba, tendo trabalhado na fábrica metalúrgica nas décadas de 1970 e 1980. Atualmente, é sócio-gerente da LARUS, empresa de design urbano e fundador e sócio-gerente da empresa ProjectoAlba Unipessoal, Lda., detentora da marca Alba.

Delfim Bismarck Ferreira é historiador e autor de mais de quatro dezenas de estudos nas áreas de História, Património, Genealogia, Heráldica e Biografia. Foi presidente da ADERAV entre 2001 e 2005 e é, desde 2013, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.

CMAAV, 13/12/2016

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sábado, 10 de dezembro de 2016

Bilhete Postal 1920



Carimbos de duplo círculo. Postal ilustrado circulado de Albergaria-a-Velha (19.07.20) para o Porto (20.07.20), com selo de 2C laranja, denteado 15x14. Carimbo batido a preto de ALBERGARIA-A-VELHA. MB


Bilhete Postal da casa Manoel d'Oliveira Campos & Filho fundada em 1846 e sedeada na Rua de Santo António.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Património Arquitetónico

Albergaria tem um traçado único que conta uma história. Começa pela sua posição estratégica geográfica e que deixou as marcas do tempo no desenho da cidade ao longos dos séculos.

A antiga estrada real, depois chamada nacional, que corresponde às atuais Rua Mártires da Liberdade, de Santo António, do Hospital e Dr. Alexandre de Albuquerque, bem como o outro eixo da antiga estrada Real Aveiro-Viseu, atuais Rua de Campinho, Dr. José Henriques Ferreira, etc, denunciam a importância deste território ao longo dos séculos, a aí encontramos boas obras de arquitetura.

Há erros no passado, nomeadamente quando se destrói património e a nossa identidade, mas para isso não há remédio, só há memória.

Faltou planeamento e espaços públicos de qualidade, que acredito que as intervenções cirúrgicas que estão a ser desenvolvidas irão contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.

Gosto da escala da cidade e há elementos de interesse arquitetónico que precisam de ser valorizados!

Entrevista à Arquitecta Ana Maio Pinheiro Machado, Correio de Albergaria, 16/11/2016

Ana Maio é natural do Porto e reside em Albergaria-a-Velha desde há 7 anos. Tem vários projectos a serem desenvolvidos na região. O mais recente foi a obra de recuperação do edifico onde se encontram os laboratórios Avelab e o Jornal Correio de Albergaria. Em 2009 desenhou o monumento às Vítimas das Invasões Francesas, no Concelho de Albergaria, pelas tropas de Napoleão em 1809. Monumento em aço corten  que se encontra na rotunda de ligação à EN 16, a estrada que liga a Valmaior.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Postal de Albergaria


No endereço www.joaquimjaneiro.pt tem vários postais em que aparecem carros incluindo um postal de Albergaria-a-Velha com  a indicação de alguns dos carros presentes.

185 - Albergaria a Velha  - Portugal  ( I live here ! ) Rekord  A and C , Olympia Rekord P1, etc

http://joaquimjaneiro.pt/postais181190/index.htm



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A exposição de brinquedos e miniaturas. “Coleção de uma Vida” do colecionador Joaquim Janeiro está durante este mês na Biblioteca Municipal:

A exposição de brinquedos e miniaturas. “Coleção de uma Vida” reúne cerca de 400 peças do colecionador Joaquim Janeiro e inclui automóveis, livros e brinquedos tradicionais portugueses.
     
Natural de Mourisca do Vouga, mas residente em Albergaria-a-Velha desde os três anos, Joaquim Janeiro começou a colecionar miniaturas e brinquedos por influência de um amigo, quando estudava Farmácia na Universidade de Coimbra. As duas primeiras miniaturas que comprou foram os carros Opel GT e Opel Manta, que lhe custaram 53 escudos cada um (cerca de 27 cêntimos na moeda atual). O “bichinho” do colecionismo nunca mais o largou e, nos tempos de estudante, comprava uma média de três miniaturas por mês, utilizando o dinheiro que poupava dos almoços.

Atualmente, a coleção de Joaquim Janeiro é composta por mais de 8000 miniaturas, para além de algumas centenas de brinquedos fabricados em vários países. A peça mais antiga que possui é uma mota com sidecar da década de 1930, feita em madeira, e a mais pequena, um veículo com sete milímetros.

Não obstante ter miniaturas e brinquedos de várias proveniências, a maioria são peças da Opel, marca na qual se especializou. A coleção está presente na Internet no endereço www.joaquimjaneiro.pt.

A exposição “Coleção de uma Vida” pode ser visitada durante o horário normal de funcionamento da Biblioteca Municipal, até ao dia 30 de dezembro.        

CMAV




sábado, 3 de dezembro de 2016

Venturas e desventuras num vale de nome maior

"Flores Silvestres: Venturas e desventuras de cinco irmãs nascidas e criadas entre verduras campestres e urzes agrestes num vale de nome maior"

Autor (a): Florbela Carvalho

Ligação para o livro (Amazon.com)

A escrita é, por excelência, a melhor forma de expressão dos meus sentimentos e pensamentos.

Visite a página da autora no facebook

Página de facebook da autora

Retalhos de memórias que perduram nas brumas do tempo, narrados pela segunda de cinco filhas de uma família de parcos recursos económicos. A autora tateia, através dos seus contos, a vida que teimou em ficar para trás, algures no tempo. Retrata cada momento ido com o olhar nostálgico de quem justifica a sua existência pela convicção de que é nesse esquivo lugar que se fizeram as gentes. A sua Gente. As dores e alegrias confundem-se, ao longo do livro, num misto de sonhos e pesadelos dançando em volta da vida como se a vida não fosse senão uma frágil e volátil bola de sabão.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Toponimia Angeja

É sabido que a toponímia para além da importância que tem como elemento identitário de uma comunidade, é ainda de elevada importância para o estudo e conhecimento da história dos locais. O nome dos lugares e das ruas de uma localidade, para além do reflexo da sua história e da sua evolução ao longo do tempo, fazem parte do seu património, pelo que o seu estudo e recolha numa época em que os testemunhos materiais e imateriais se apagam a uma velocidade assustadora é de extrema importância.

Como forma de contribuir para a preservação destas memórias já algum tempo que venho fazendo a recolha, caracterização e estudo de alguns dos topónimos da Vila de Angeja.

Porque o saber de nada serve se não for partilhado, por aqui irei publicar um pouco da história dos topónimos da Vila de Angeja.

José Silva, História Angeja, 22/11/2016




A partir de 22 de Novembro começaram a ser publicadas no facebook História Angeja várias informações e curiosidades sobre as ruas de Angeja. A primeira rua abordada foi a Rua da Cruz.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Arquivo Municipal - doações e depósitos



O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha recebeu um conjunto de doações e depósitos no dia do seu 8º aniversário. Os protocolos foram assinados no dia 21 de Novembro pelo Vereador da Cultura, Delfim Bismarck, que também deixou em depósito cerca de 4500 jornais, datados de 1887 até 2014.

Foi a Vereadora Catarina Mendes a assinar este depósito, lembrando que a qualidade do Arquivo é cada vez mais evidente, estando agora mais rico, continuando a contribuir para um melhor conhecimento do passado.

https://www.facebook.com/municipiodealbergariaavelha/

PROTOCOLOS

Na cerimónia de aniversário, que decorreu segunda-feira, 21 de novembro, ao fim do dia, foram assinados protocolos de doação ou depósito de diversos suportes. Foram doadas cassetes com gravações de jogos de futebol do Sport Clube Alba da década de 1980, representações digitais do arquivo pessoal do inventor Albergariense de material cirúrgico Manuel Valente dos Santos e representações digitais de “O Nosso Jornal”, o periódico mensal dos trabalhadores do Centro de Produção Fabril da antiga Portucel de Cacia, do período de 1977 a 1994.

O Vereador da Cultura, Delfim Bismarck, deixou em depósito cerca de 4500 jornais relacionados com o Concelho de Albergaria-a-Velha, datados de 1887 a 2014. Muitos dos jornais do século XIX e mesmo alguns do início do século XX são exemplares únicos.

PLATAFORMA ONLINE

O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha adotou há cerca de um ano uma plataforma de software livre, um procedimento que é apontado como exemplo de boas práticas. Os técnicos municipais têm sido convidados a mostrar o funcionamento da plataforma em vários encontros nacionais da especialidade. O software adotado não tem custos de manutenção e permite a migração e continuidade dos registos existentes.

No primeiro ano de funcionamento do novo site do Arquivo Municipal, que corresponde praticamente a 2016, foram digitalizadas 1800 imagens de fotografias em vidro, provenientes do fundo Foto Gomes, foram descritos cerca de 2000 registos de sumários de atas da Câmara Municipal, foram digitalizados 8000 processos de obras particulares e foram inseridos na base de dados 30 000 registos de encomendas do fundo Foto Gomes, correspondentes ao período 1936-1964.

FUNDO FOTO GOMES

Técnicos do Arquivo Municipal de Albergaria vão começar a visitar os utentes do Lar de Idosos da Irmandade da Misericórdia de Albergaria-a-Velha, num projeto que visa a identificação das pessoas retratadas nas fotografias do fundo Foto Gomes.

A parceria entre a Câmara Municipal e a Irmandade da Misericórdia foi revelada ontem na cerimónia que assinalou o 8.º aniversário do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha. O Vereador da Cultura Delfim Bismarck explicou que os técnicos daquele equipamento vão deslocar-se algumas vezes por mês, ao longo de 2017, ao Lar de Idosos e projetar imagens das pessoas retratadas nas fotografias da casa Foto Gomes, que tem mais de 200 mil registos arquivados, correspondentes ao período entre 1935 e 2008.

O Autarca explica que as imagens estão quase todas identificadas, porque vinham acompanhadas de livros de registo, que indicam quem encomendou as fotografias. “Mas ainda há 600 chapas que não têm registo e vamos tentar que alguém identifique as pessoas retratadas junto dos utentes do Lar de Idosos da Misericórdia”, explicou Delfim Bismarck.

A lista dos protocolos celebrados pode ser consultada aqui.     


CMAAV, 22/11/2016



  PROTOCOLOS 2016 

Sr. Rui Jorge da Silva Pinto
1 VHS e 1 Betamax com Jogos de futebol do Alba: 
  - Clube Desportivo Luso vs S.C. Alba (2-3)
  - S.C. Alba vs Anadia F.C.
  - S.C. Alba vs Pessegueirense (0-1) 

Sr. Manuel da Silva  Lapa
  - 1 Fotografia de Fausto Vidal sobre o Carnaval de 1930 
  - 1 Fotografia ''Início da abertura da Avenida de Assilhó'' (Av. Bernardino M. Albuquerque)

Sr. Leonel Joaquim
  - 1 Postal - “Escola de Mouquim em Construção – Albergaria-a-Velha” (autoria: Fausto Vidal, séc. XX)
  - 1 Postal - “Estrada da Fontinha, Alquerubim – Albergaria-a-Velha” (autoria: Fausto Vidal, séc. XX)

Sr. Manuel José Tavares de  Abrantes
 Coleção de notícias locais de 2011 a 2014 do jornal regional “Diário de Aveiro”   

Dr.ª Teresa Cruz Tubby
 269 fascículos de Jornais Regionais de 2004 a 2008

Eng.º Luís Altino
Digitalização do livro “Angeja, Rainha do Vouga: Poesias” 1913 de Venâncio  da Silva Mattos.
Doa: 1 fascículo “O Jornal de Estarreja” 10 de Julho de 1921
1 fascículo “Povo de Angeja” n.º 169 de 28 de Abril de 1932
 1 Exemplar de estimativas de custos para obras de reparação e restauro da  Igreja Matriz de Angeja, de 5 de Agosto de 1997 

Dr. Delfim Bismarck
 4516 fascículos de Jornais Regionais de 1887 a 2014

Sr. Carlos Ribeiro dos  Santos
Digitalizações do arquivo do inventor Manuel Valente dos Santos

Sr. João Bernardo de  Jesus Magalhães
Digitalizações de 159 fascículos (1977-1994) de “O Nosso Jornal”, o periódico  mensal dos trabalhadores do Centro de Produção Fabril de Cacia.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha recebe novo espólio no dia do seu aniversário

Construído de raiz no início do século XX para ser uma cadeia, o edifício do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha acolheu diversas instituições ao longo dos anos. Já foi escola, junta de freguesia, câmara municipal e até sede da CPCJ. O Arquivo assinala na segunda-feira, dia 21 de novembro, o seu oitavo aniversário e vai receber um conjunto de doações, desde jornais e fotografias, até direitos de utilização de desenhos técnicos e obras de literatura.

O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha foi inaugurado em 2008, depois de obras de adaptação, comparticipadas pelo Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais. Desde essa altura passou a fazer parte da Rede Nacional de Arquivos.

(...)

O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha deu um grande salto qualitativo desde o último aniversário, quando passou a permitir o acesso aos seus acervos e fundos arquivísticos através de uma página na Internet, construída numa plataforma de software livre. Esta plataforma não tem custos de manutenção e permite a migração e continuidade dos registos existentes. Foi o primeiro Arquivo Municipal da Região de Aveiro a adotar uma plataforma de software livre.

Ativa desde o início do ano, a página http://arquivo.cm-albergaria.pt, conta já 33 595 registos visualizados, contabilizando 2214 visitas ao site, o que corresponde a 1068 utilizadores individuais.

Na segunda-feira, no dia de aniversário do Arquivo Municipal, numa cerimónia marcada para as 18h00, serão assinados protocolos de doação com nove munícipes, que vão depositar os suportes históricos mais variados. Desde jogos de futebol do Sport Clube Alba, em vídeo VHS e Betamax, a fotografias e postais de momentos relevantes na história do Concelho, como a abertura da Avenida Bernardino Máximo de Albuquerque, a construção da Escola de Mouquim, e até representações digitais dos desenhos do inventor Albergariense Manuel Valente dos Santos

CMAAV, Data: 18-11-2016

sábado, 19 de novembro de 2016

Igreja da Branca

Encontrada pintura que se suspeita ser um fresco do Século XVII

A pintura foi encontrada aquando da desmontagem da talha dourada do altar do Sagrado Coração de Jesus.

A nova igreja Paroquial, de estilo barroco, foi construída em 1694 para substituir a anterior medieval que se situava nas traseiras do actual adro.

No século XVIII foi colocada a talha dourada proveniente do Real arsenal da Marinha de Lisboa.

Nessa mesma altura foi adquirida à mesma entidade a primitiva imagem de S. Vicente patrono da paróquia.

A última intervenção e restauro de maiores proporções nas talhas douradas aconteceu nos anos 30. do Sec XX.

A fonte de algumas das informações, foi um artigo de António Pires Ladeira, publicado na página 31, da Revista Lusitânia de 16 de Agosto de 1932.

Fonte: Alírio Silva, Beira-Vouga, 2ª quinzena de Novembro de 1996 (adaptado)

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha vence Prémio Cultura na Gala Litoral Awards

O Município de Albergaria-a-Velha foi distinguido com o Prémio Cultura na terceira edição da Gala Litoral Awards, um evento que visa premiar o “mérito e a excelência” de marcas, entidades e personalidades da região Litoral do Baixo-Vouga.[concelhos de Aveiro, Águeda, Albergaria-a-Velha] A cerimónia decorreu no Teatro Aveirense na noite de sábado, 12 de novembro, e o Vice-Presidente e Vereador da Cultura, Delfim Bismarck, recebeu o prémio em nome da Câmara Municipal.
A organização da Litoral Awards destacou o trabalho do Município nas diversas vertentes da Cultura – da dinamização de eventos nos equipamentos municipais à valorização do património local – como fator distintivo do Concelho no panorama cultural da região.


Num documentário síntese apresentado antes da entrega do prémio, foram destacadas as escavações arqueológicas e a valorização desse património; a dinamização da Rota dos Moinhos; as edições de inventariação e divulgação patrimonial; os eventos marcantes, como o Festival Pão de Portugal, a Albergaria conVIDA e o Lugar das Cores; as comemorações dos forais manuelinos; a programação e a dinâmica do Cineteatro Alba e da Biblioteca Municipal; e o trabalho desenvolvido pelo Arquivo Municipal. A organização salientou ainda as dezenas de milhares de espetadores e participantes nas iniciativas promovidas pela Autarquia.


Na cerimónia, Delfim Bismarck dedicou o prémio “aos funcionários e colaboradores do Município na área da Cultura”, mas também aos que “têm fruído de todo este diversificado leque de ofertas culturais” e que, em 2015, ultrapassaram as 110 mil pessoas.


A Gala Litoral Awards foi apresentada pelo humorista Luís Franco-Bastos e distinguiu os melhores em treze categorias: Música, Desporto, Moda, Comunicação, Produto Inovação, Design, Marca, Cultura, Desenvolvimento, Carreira, Empresa do Ano, Excelência e Homenagem.


Metronews

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Comendador Manuel Francisco Arede



No ano de 2004 tivemos o prazer de conhecer e entrevistar, no lugar de Açores, freguesia de Valmaior, Albergaria-a-Velha, o comendador Manuel Francisco Arede, que na altura nos ofereceu o livro "Primeira Grande Guerra", de onde tiramos as seguintes informações:

"O número total de militares portugueses mortos e desaparecidos na Grande Guerra, em França, foi de 2.089 Mortos e 109 desaparecidos. Dos 2.089 mortos, só 1.884 têm sepultura conhecida (*); os restantes 205 ou estão em sepulturas cujos ocupantes ainda não foi possível identificar ou não tiveram sepultura. É natural que dos 191 desaparecidos, muitos sejam mortos não identificados. Dos 1.882 militares que têm sepultura conhecida, 241 são militares desconhecidos”.

Neste cemitério estão 1831 sepulturas, 239 delas de desconhecidos. Nem todas elas foram da Batalha de 1918. Algumas vieram da Bélgica

(*) Todas as sepulturas estão assinaladas com uma lápide em que se indica, para os militares conhecidos, o seu nome, posto ou graduação, número da placa de identidade e, sempre que é conhecida , a data da morte. Para militares desconhecidos só se indicam daqueles elementos os que foi possível registar. Estes 1.882 militares estão sepultados nos cemitérios de : Richebourg l' Avoué (1831 sepulturas) , Boulogne-sur-Mer (44 sepulturas ) e Antuérpia ( 7 militares portugueses.).

O Cemitério de Richebourg l'Avoué, expressamente construído por Portugal, contêm 1831 sepulturas.

Manuel Francisco Arede, entre 1960 e 1980 foi emigrante em França e grande dinamizador da construção desse cemitério e com tanto empenho e devoção o fez que recebeu uma condecoração.

Aos 16 de Maio de 1983 foi nomeado pelo Presidente da República, General Ramalho Eanes, Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique, por haver prestado serviços relevantes no estrangeiro, serviços de expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, sua história e seus valores.

Mais de 100.000 militares portugueses estiveram envolvidos na 1ª Guerra Mundial. Além de França, estiveram presentes em Angola e Moçambique.

SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA VILA DE CUCUJÃES E REGIÃO Por: Valter Santos com a colaboração de Teresa Cruz Tubby (extracto)

Ler texto completo

O Dr. Delfim Bismarck Ferreira está a realizar um estudo sobre os Albergarienses que participaram na I Guerra Mundial (1914-1918). Procura todo o género de informações sobre os mesmos: fotografias, cartas, medalhas, condecorações, fardas e todo o tipo de objectos relacionados com a sua presença militar na Europa ou em África.

Pode ser contactado pelo mail info@fundacaomadureira.com

[post publicado inicialmente em 17/04/2012]

O funeral do Comendador Manuel Francisco Arede realiza-se no dia 11 de Novembro de 2016.

Aquando do lançamento da mais recente edição da revista "Albergue", no dia 5 de Novembro de 2016, foi revelado pelo Presidente da Câmara que que estão em preparação duas obras sobre a participação dos Albergarienses na I Guerra Mundial (1914-1918) e na “Guerra do Ultramar” (1961-1974).

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Revista Albergue nº 3



http://biblioteca.cm-albergaria.pt/Eventos/tabid/262/PostID/286/Revista-Albergue---Historia-e-Patrimonio-do-Concelho-de-Albergaria-a-Velha.aspx

REVISTA ALBERGUE
História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha
05 novembro | Sábado | 17h00

Apresentação do nº 3

A revista Albergue - História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha é uma publicação anual, editada pela Câmara Municipal, que promove a investigação, preservação, valorização e divulgação do património do Concelho, levando a História local e Património a um público mais vasto. No n.º3, os leitores podem contar com artigos de especialistas de diversas áreas, que demonstram que Albergaria-a-Velha tem um passado que vale a pena conhecer.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Revista Albergue nº 3


Revista Albergue vai ser apresentada no dia 5 de novembro na Biblioteca Municipal  

A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha vai apresentar o terceiro número da revista “Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha” no dia 5 de novembro, pelas 17h00, na Biblioteca Municipal. A publicação anual da Autarquia, que promove a investigação, preservação, valorização e divulgação do património concelhio, conta com 16 artigos de diversos investigadores locais e nacionais, bem como a contribuição de um autor brasileiro.

A revista Albergue pretende ser um local onde investigadores da História e do Património local “possam editar os resultados dos seus estudos, fomentando e incentivando, assim, o aparecimento de mais e melhores trabalhos de investigação sobre estas temáticas”, salienta Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Diretor da publicação. Os dois primeiros números, lançados em 2014 e 2015, esgotaram pelo que a edição deste ano terá uma tiragem de 600 exemplares, mais cem do que nos anos anteriores.

Os artigos publicados abordam variados temas, como a arte sacra, o cinema, a emigração, a política e a religião, abarcando não só o património edificado, mas também o natural, o imaterial e o geológico. “Manuel Guimarães – O Cinema ou a Vida”, de Leonor Areal, “A Fauna e Flora na Envolvente ao Rio Filveda”, de Milene Matos e “As Mamoas do Taco (Albergaria-a-Velha) – Recuperação e Valorização Patrimonial”, de Pedro Sobral de Carvalho e Vera Caetano são alguns dos artigos que podem ser encontrados no terceiro número da revista Albergue.

Destaca-se, ainda, o estudo biográfico do brasileiro Wanderlei de Oliveira Menezes intitulado “A Trajetória de José Álvares Ferreira (1737-1810) – Um Albergariense e a Carreira da Magistratura no Reino e Ultramar Português”.

A imagem de capa é um retrato a óleo de Bernardino Máximo de Albuquerque existente no Salão Nobre dos Paços do Município. “Homenageamos aquele que foi provavelmente o principal autarca Albergariense de todos os tempos, e que marcou a viragem do século XIX para o século XX, bem como a transição da Monarquia para a República”, explica Delfim Bismarck.

A revista Albergue pode ser adquirida na Biblioteca e Arquivo Municipais pelo preço de dez euros.

CMA, 28/10/2016

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Advogados 1951

REVISTA DA ORDEM DE ADVOGADOS
O DR. ANTÓNIO DE PINHO que eu recordo e que tanto me ensinou de Direito (de Direito e doutras coisas) é já o da segunda metade da sua vida, pois quando eu comecei a advogar, ele Já tinha 66 anos. Havia, então, cá, quatro Advogados: o DR. PINHO, o Dr. Hernâni Ferreira de Miranda, o Dr. Silvino Gonçalves de Sousa (estes dois eram Advogados e Notários) e o Dr. Armando de Albuquerque Miranda, que usava o nome de Armando de Albuquerque. [Mais o Dr. Alfredo de Sousa e Melo e o Dr. Manuel Homem Ferreira que começou a advogar quase quando eu!] Eu comecei a advogar em 1950, mas já cá estava desde 1944, ano em que morreu meu pai e em que eu tive de me fixar em Albergaria-a-Velha. Até 44, eu andava a monte... por Lisboa, pelo Porto, por onde calhava...

Vasco Lemos Mourisca, Arauto de Osseloa, 01/04/1983

http://novos-arruamentos.blogspot.pt/2014/01/albergaria-e-o-seu-concelho.html

Nota: O Dr. Hernâni Miranda faleceu em 1944

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RELAÇÃO DOS ADVOGADOS INSCRITOS NA ORDEM EM 31 DE DEZEMBRO DE 1951

ALBERGARIA-A-VELHA

-- Dr. Alfredo de Sousa e Melo.
-- Dr. António Fortunato de Pinho.
-- Dr. Armando de Albuquerque Miranda.
-- Dr. Manuel Homem de Albuquerque Ferreira.
-- Dr. Silvino Gonçalves de Sousa.
-- Dr. Vasco de Lemos Mourisca.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

1905


Alquerubim


O bispo do Porto, sr d. Antonio Barroso, esteve nestas freguezias — a ultima, do seu bispado — fazer a sua visita pastoral, começando pelas freguezias de Vicente de Pereiro, no concelho de Ovar.


Esteve em Branca, Pinheiro da Bemposta, Palmer, Ribeira do Fragoas nesta localidade (Alquerubim) pernoitou em casa do sr. Manoel Maria Amador.


Em Angeja hospedou-se cm casa do sr. Manoel Maria Souto, abastado proprietário capitalista.


(...)

Albergaria Velha


- Funccionou inspecçao militar, inspeccionando os mancebos deste conselho
- Continua doente filha do presidente da camara.
- Vários indivíduos foram Lisboa assistir aos festejos.


Correio da Manha (Brasil), 22/11/1905

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Monumentos.pt

Registo - Monumentos
Resultados (27)
 
---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=35159
Bairro da Santa Casa da Misericórdia de Albergaria-a-Velha IPA.00035159 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Conjunto arquitetónico >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Habitação económica >> Promoção pública estatal (DGSU) e privada (Misericórdia) >> Casas para famílias pobres 
 
Conjunto arquitetónico residencial unifamiliar. Habitação económica de promoção pública estatal (DGSU) e privada (Santa Casa da Misericórdia). Conjunto de Casas para Famílias Pobres de pequena dimensão, composto por casas geminadas térreas com logradouro no tardoz e fachada principal, formando quarteirões.
  
---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=34976
Bairro das Lameirinhas IPA.00034976 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Conjunto arquitetónico >> Edifício >> Residencial multifamiliar >> Habitação económica >> Promoção pública estatal (FFH) 
 
Conjunto arquitetónico residencial multifamiliar. Habitação económica de promoção pública estatal (FFH). Conjunto de grande dimensão composto por edifícios multifamiliares em banda de três pisos, formando quarteirões abertos.  

---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=34975


Bairro do Jogo IPA.00034975 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Conjunto arquitetónico >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Habitação económica >> Promoção pública estatal (FFH) 
 
Conjunto arquitetónico residencial unifamiliar. Habitação económica de promoção pública estatal (FFH). Conjunto de pequena dimensão, composto por casas em banda de dois pisos, com logradouro no tardoz, formando quarteirões.  


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=22134


Capela de Nossa Senhora do Socorro / Santuário de Nossa Senhora do Socorro IPA.00022134 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Religioso >> Templo >> Capela / Ermida 
 
Arquitetura religiosa, oitocentista. Santuário nacional composto por uma igreja, rodeada por um pequeno parque e zona de lazer. A Igreja é de planta poligonal composta por nave, com alpendre aberto, capela-mor e anexos e torre sineira adossada ao lado direito, com coberturas interiores diferenciadas de madeira em masseira e iluminada uniformemente por janelas rasgadas nas fachadas laterais. Fachada principal rematada em empena, com os vãos rasgados em três eixos, compostos por portal e óculo e por dois postigos. Interior com arco triunfal de volta perfeita e capela-mor com retábulo de talha pintada de estilo revivalista neobarroco.  FOTO.01001261 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=8564

Capela de São Sebastião IPA.00008564 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Religioso >> Templo >> Capela / Ermida 
 
Arquitectura religiosa, maneirista. Capela de planta longitudinal composta por nave, capela-mor ligeiramente mais baixa e mais estreita, volume adossado à fachada SE.. Fachada principal em empena, coberta a azulejo, rasgada por portal de verga recta e duas janelas de moldura simples. Fachada SE. rasgada por duas portas e fachada NO. por uma porta e três janelas rectilíneas.  FOTO.00654847 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=21621


Capela do Divino Espírito Santo IPA.00021621 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Religioso >> Templo >> Capela / Ermida 
 
Capela de planta retangular com.fachada principal circunscrita por cunhais apilastrados firmados por pináculos e remate em empena, rasgada por porta de verga recta simples e dois óculos. Fachadas E. e O. cegas e fachada posterior rasgada por duas fenestrações. CRUZEIRO seiscentista sobre plinto paralelepipédico almofadado, com a data "1655". Sobre o plinto coluna toscana sobrepujada por cruz latina ostentando na face o Cristo crucificado. Capela com duas pequenas fenestrações rectilíneas simples na fachada posterior. CRUZEIRO com representação escultórica da crucificação na face frontal da cruz vestígios de policromia.  FOTO.00654786 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=21163


Casa da Criança de Albergaria-a-Velha IPA.00021163 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Educativo >> Jardim de infância 
 
 
---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=25599
Casa da Quinta da Fonte / Casa da Fonte IPA.00025599 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Casa >> Casa abastada 
 
Casa abastada setecentista, integrada em quinta. Evolui em dois pisos, composto por dois corpos, casa principal e celeiro, volumetricamente escalonados, de planta em L. Casa principal com alçados rebocados e pintados circunscritos por cunhais apilastrados na fachada principal, sendo esta percorrida por embasamento pintado; remates em cornija e beiral. Fachada principal e 2º piso da fachada lateral direita rasgadas por vãos em arco abatido, com moldura em arco contracurvado, sendo os do 2º piso encimados por cornija. Fachada principal com vão central do 2º piso de sacada e laterais apresentando avental; à direita da fachada principal, portal nobre, com porta em arco abatido ladeada por pilastras rematadas por entablamento, dá acesso a um pátio. Fachada lateral direita rasgada, no 1º piso, por vão rectilíneo, apresentando escadaria de acesso ao 2º piso. Fachada posterior rasgada por vãos em arco abatido no 1º piso e rectilíneos no 2º piso, sendo marcada por varanda alpendrada com escadas de acesso ao 2º piso.  FOTO.00734454 


----http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=661


Casa de Santo António IPA.00000661 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Casa 
 
Casa barroca de planta retangular composta por ala residencia e capela integrada na fachada. Destaca-se a composição decorativa do amplo portão para o pátio interior e a existência de pequena sineira sobre pano de muro adossado ao lado direito da capela.  FOTO.00038465 


----http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=22255


Casa do Dr. António Fortunato de Pinho / Casa na Praça Ferreira Tavares IPA.00022255 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Casa 
 
Casa Arte Nova.  


----http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=22253

Casa do Outeiro / Casa da Rua de Cima IPA.00022253 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Casa 
 
Casa.  


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=261

Casa na Estrada de Aveiro / Casa do Mouro IPA.00000261 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Casa 
 
Casa setecentista de planta rectangular de único volume.  FOTO.00038462 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=24288


Casa na rua Doutor José Henriques IPA.00024288 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Residencial unifamiliar >> Casa 
 
Casa construída no séc. 18, ampliada no séc. 20, de dois pisos de planta rectangular tendo articulados dois corpos à fachada posterior, formando planta em L. Corpo principal com alçados rebocados circunscritos por cunhais apilastrados sendo percorridos por embasamento e remate em cornija e beiral. Fachada principal e laterais rasgadas por vãos em arco abatido com moldura contracurvada (na fachada principal e lateral direita) e moldura rectilínea (na fachada lateral esquerda); na fachada lateral direita surge escadaria de acesso ao 2º piso. Fachada posterior rasgada por vãos rectilíneos. O imóvel conserva as molduras em cantaria em arco abatido encimadas por cornija contracurvada ou rectilínea nos vãos da fachada principal e laterais, bem como escadaria de acesso ao 2º piso adossada à fachada lateral direita.  FOTO.00749581 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=11331

Cine-Teatro de Albergaria-a-Velha / Cine-Teatro Alba IPA.00011331 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Cultural e recreativo >> Casa de espetáculos >> Cine-teatro 
 
Arquitectura cultural, modernista. Cine-teatro com capacidade para 572 lugares, distribuídos plateia e balcão  FOTO.00795414 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=11488


Cruzeiro de Albergaria-a-Velha IPA.00011488 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Estrutura >> Religioso >> Cruzeiro 
 
Arquitectura religiosa.  


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=21164


Edifício dos Correios, Telégrafos e Telefones, CTT, de Albergaria-a-Velha IPA.00021164 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Comunicações >> Estação de correios (CTT) 
 
Arquitectura de comunicações, do séc. 20.  


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=24290


Escola Primária Conde de Ferreira de Albergaria-a-Velha / Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha IPA.00024290 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Educativo >> Escola >> Escola primária >> Tipo Conde Ferreira 
 
Escola primária, projetada e construída nas últimas décadas do séc. 19, incluí-se nas construções escolares patrocinadas pelo legado conde Ferreira. Apresenta características que se podem filiar nas "Instruções sobre a fundação de escolas de adultos, creação de novas cadeiras de francez e de inglez, construção de casas para escolas primárias...", publicadas pelo Governo em 1866 (DL 23 jul. 1866, n.º 163), como forma de tornar viável o legado do conde de Ferreira, falecido em março desse mesmo ano, e que previa a construção de 120 casas para escolas em todo o país. No capítulo 4 da referida legislação são estabelecidas as características que estes edifícios devem observar e das quais se destacam: a sua localização em local aprazível e de fácil acesso, reservando alguma distância dos demais edifícios, numa área de terreno nunca inferior a 600-900 m2, murada ou separada do exterior por vala; a área intra-muros contempla duas construções, a da escola e a da casa para o mestre-escola; a escola deve conter uma ou mais salas de aula (consoante o número de alunos), com uma superfície de 50 a 115 m2 e um pé-direito do 4 metros, a sua iluminação natural será efetuada pela existência de janelas, situadas sempre do lado esquerdo dos alunos; contígua à sala de aula ficará uma outra, mais pequena, destinada a apresentações públicas, recepção e biblioteca escolar; é ainda comtemplada a existência de um ou dois vestíbulos, consoante a escola seja para um ou para os dois sexos. A orientação das escolas segundo este primeiro regulamento de construções escolares, deveria ser a SO. (considerada a ideal para Portugal), o que poderia ser alterado de acordo com as condicionantes de cada caso. A ventilação e o aquecimento são igualmente regulamentados, assim como é exigida a existência de espaço para a realização de jogos ao ar livre. Exteriormente apresentam uma feição revivalista, com fachadas percorridas por embasamento, cunhais apilastrados e remates em cornija e beiral, rasgados regularmente por vãos, as janelas molduradas a cantaria formando brincos retangulares e com caixilharia de guilhotina, e as portas com bandeira. Fachada principal de pano único, terminada em platibanda plena de cantaria possuindo ao centro sineira rectangular coroado por frontão triangular, e sendo rasgada por portal de verga reta, moldurado, encimado por largo friso, ornado por almofada retangular, e duplo friso vertical lateral encimado por cornija, entre duas janelas altas e estreitas, com verga superior ornada de duplo friso vertical e cornija. Fachadas laterais semelhantes, de dois panos, um mais estreito, marcados por pilastras, rasgados por cinco vãos, sendo um da lateral esquerda porta travessa de verga reta simples. Fachada posterior terminada em empena reta, rasgada por porta central de verga reta e duas janelas laterais.  


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=23876

Escola Primária de Albergaria-a-Velha / Escola Primária do Pinheiro / Agrupamento 838 do Corpo Nacional de Escutas IPA.00023876 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Educativo >> Escola >> Escola primária >> Tipo Adães Bermudes 
 
Arquitectura educativa, novecentista. Escola do projecto-tipo Adães Bermudes, de uma sala, do sexo masculino, e uma residência, de planta rectangular composta por dois volumes escalonados, o da esquerda mais alto e de dois pisos, destinado à residência do professor, e o lateral com sala de aula antecedida por vestíbulo, e o alpendre e instalações sanitárias desenvolvidos na fachada posterior. O edifício é rasgado, na fachada principal, por vãos em arco abatido, todos com moldura na verga e parte superior da ombreira em cantaria, com pedra de fecho fingida, surgindo, à direita, pano de muro saliente rasgado por portal e rematado por frontão entrecortado por sineira. O corpo situado à esquerda possui, no piso térreo, porta central ladeada por janelas, para individualizar a dependência do professor, a que corresponde, no piso superior, uma janela; na fachada posterior surge também uma janela; este corpo possui, ainda, numa das fachadas laterais, três janelas escalonadas com moldura comum. Corpo situado à direita possui duas salas de aula, a da esquerda com amplas janelas em arco abatido que permitem a iluminação dominante unilateral daquele espaço de estudo, e a da direita com uma única janela, com o interior em tecto plano pintado e pavimento em soalho. No interior da sala da esquerda surge espaço demarcado por pequeno degrau e pela existência de tijolos na parede, que se destina a assegurar o aquecimento, através de salamandra. O edifício encontra-se envolvido, na fachada posterior, por pátio amplo, murado, que constituí a zona de recreio.  FOTO.00813965 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=21622

Fontanário de Albergaria-a-Velha IPA.00021622 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Estrutura >> Hidráulica de elevação, extração e distribuição >> Chafariz / Fonte >> Chafariz / Fonte >> Tipo espaldar 
 
Chafariz novecentista, sobre soco quadrangular com degrau, encimado por plinto cúbico moldurado com remate semicircular na face principal, do qual surge uma
bica, por seu turno encimado por plinto canelado que se horientaliza par receber estrutura de perfil curvo. Na face principal, no eixo do remate e no centro do capitel medalhão circular com decoração encimado por drapeado. Reaproveitamento de estela paleocristã.  FOTO.00216540 

---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=21623


Fonte de Albergaria-a-Velha IPA.00021623 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Estrutura >> Hidráulica de elevação, extração e distribuição >> Chafariz / Fonte >> Chafariz / Fonte >> Tipo centralizado 
 
Arquitectura infraestrutural, neoclássica. Fonte de tipo centralizado composta por tanque com bordo saliente e, no centro, um plinto na base do qual surgem duas bicas.  FOTO.00216535 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=24292


Fonte em Valmaior IPA.00024292 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Estrutura >> Hidráulica de elevação, extração e distribuição >> Chafariz / Fonte >> Chafariz / Fonte >> Tipo espaldar 
 
Arquitectura civil de equipamento, novecentista. Fonte de espaldar simples contracurvado e remate em escudo, sendo prolongado lateralmente por ilhargas; bica em forma de carranca.  FOTO.00761677 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=21165


Hospital Subregional de Albergaria-a-Velha / Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha IPA.00021165 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Saúde >> Hospital 
 
Arquitetura saúde, do séc. 20.  
----http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=8565

Igreja Paroquial de Albergaria-a-Velha / Igreja de Santa Cruz IPA.00008565 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Religioso >> Templo >> Igreja paroquial 
 
Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Igreja paroquial de planta longitudinal composta por nave com coro-alto, capela-mor ligeiramente mais baixa e mais estreita, sacristia, dependências, capela mortuária e torre sineira adossados ao alçado lateral direito. Fachada principal em empena, rasgada por portal de verga recta encimado por janelão rectangular. Fachadas circunscritas por cunhais apilastrados firmados por pináculos percorridas por embasamento e remates em cornija, as laterais com olhos de boi, janelas em capialço e portas e na fachada E. janelas rectilíneas. Coberturas de madeira e estuque em caixotões, falsa abóbada de berço na capela-mor e tectos planos na ampliação da nave. Arco triunfal pintado com arcantos. Retábulo-mor do séc. 17 estilo barroco nacional e retábulos laterais e colaterais da 2ª metade do séc. 18, do barroco joanino.  FOTO.00654826 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=25593

Igreja Paroquial de Valmaior / Igreja de Santa Eulália IPA.00025593 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
Edifício e estrutura >> Edifício >> Religioso >> Templo >> Igreja paroquial 
 
Igreja paroquial construída no séc. 18 e 19, de planta poligonal com nave, capela-mor mais baixa e mais estreita e sacristia e capela lateral adossadas à fachada lateral esquerda com a nave amplamente iluminada por um janelão rectilíneo na fachada principal e por 4 janelões em arco abatido, confrontantes, três na nave e um na capela-mor. Fachada principal rasgada por portal em arco contracurvado, ladeado por pilastras e remate em duplo entablamento. Encimado por fragmentos de frontão curvo ladeando janelão em arco contracurvado e remate em cimalha curva interrompida; remate da fachada em frontão contracurvado. À esquerda, adossada à nave, torre sineira composta de dois registos, sendo rasgada no 1º por duas aberturas de verga recta, de diferentes dimensões, na face S. e no 2º rasgada em todas as faces por ventanas em arco de volta perfeita. Fachadas pintadas, circunscritas por cunhais em forma de pilastras toscanas, na nave e capela-mor e cunhais simples na capela lateral e sacristia, firmados por pináculos, percorridas por embasamento na fachada principal e torre sineira; remates em cornija e beiral, em entablamento na torre sineira e em frontão contracurvado na fachada principal. Fachada lateral esquerda rasgada por quatro janelões confrontantes, três na nave e um na capela-mor e porta travessa na fachada lateral direita. Interior com coro-alto assente em arco de asa de cesto, assente em pilastras, com pias de água benta de bacia circular e acesso pelo lado do Evangelho. Confrontantes, aberturas em arco abatido, a do lado do Evangelho dando acesso ao púlpito e a da Epístola formando nicho, retábulos laterais, semelhantes entre si, abrigados em nichos com moldura em arco de volta perfeita, de talha com fundo pintado de branco e decoração marcada a dourado, da 2ª metade do séc. 18, do barroco joanino e nichos com moldura simples em arco de volta perfeita, de menores dimensões, à altura do arco triunfal na zona do presbitério, o do lado do Evangelho abrigando pia baptismal de bacia circular, assente em coluna e pedestal. No lado do Evangelho, púlpito de bacia rectangular assente em mísula de cantaria, rematada por pendente, com guarda plena de madeira e acesso por porta em arco abatido. No lado da Epístola porta travessa, ladeada por pia de água benta de bacia circular. Retábulos colaterais, abrigados em nicho, diferentes entre si, de talha com fundo pintado de branco e decoração marcada a dourado, o do Evangelho de estrutura maneirista apresentando remate de estrutura barroca e o da Epístola de estrutura maneirista com elementos de transição para o barroco da 1ª metade do séc. 18 e remate idêntico ao do Evangelho. Retábulo-mor de talha com fundo pintado de branco e decoração marcada a dourado, de planta convexa, tem estrutura rocócó com alguns elementos de estrutura neoclássica, nomeadamente a utilização das urnas no remate. Na sacristia, lavabo em cantaria, com pia de bacia semicircular monolítica assente em mísula, encimado por espaldar rematado em cimalha curva interrompida. Igreja que mantém as características primitivas, destacando-se os cunhais em forma de pilastras toscanas na nave e capela-mor, a persistência duma gárgula de canhão na face E. da torre sineira e o portal da fachada principal em arco contracurvado, encimado por janelão em arco contracurvado e remate em cimalha curva interrompida. Pés direitos diferentes adaptando-se ao desnível do terreno. No interior destacam-se as pilastras em que assenta o coro-alto com pias de água benta de bacia circular decorada a gomeados, pia de água benta de bacia de bacia circular lisa, púlpito de bacia rectangular assente em mísula rematada por pendente, com guarda plena e retábulos laterais de estrutura da 2ª metade do séc. 18, do barroco joanino apresentando dois elementos dissonantes nas urnas neoclássicas. Coberturas diferenciadas de madeira, de 40 caixotões na nave e 15 na capela-mor. Na sacristia, lavabo com pia de bacia semicircular monolítica, encimado por espaldar com remate idêntico ao do janelão da fachada principal.  FOTO.00732636 


---http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=776
Mamoa de Açôres IPA.00000776 
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha e Valmaior 
 
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Mamoa megalítica, construída em datas aproximadas entre o séc. 04 e o séc. 03 e mesmo 02 a. C., que se encontra intacta.  FOTO.00710269 

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sábado, 10 de setembro de 2016

Mostra FC e Fantasia

No momento em que está a decorrer a 3º Mostra Bibliográfica de Ficção Científica e Fantasia relembramos o cartaz da 1ª edição que decorreu em Março de 2015 e que tinha uma imagem alusiva ao Torreão

http://mostrafcf.blogspot.pt/search/label/Albergaria%20a%20Velha


terça-feira, 6 de setembro de 2016

Albergaria Vetera de Meigonfrio

Por fim, se bem que não tenha dado origem a qualquer trabalho arqueológico formal, deve recordar-se o interesse desta região no que se refere aos estudos sobre a viação antiga.


Na verdade, as características geográficas do território de Albergaria-a-Velha, proporcionaram desde tempos muito antigos importantes rotas de circulação, em sentido Norte-Sul como Nascente-Poente, com os respectivos pontos de apoio aos viajantes, circunstância que ficou consagrada, aliás, na história e na toponímia da região, nomeadamente através da Mansio Frigida registada na documentação medieval, por certo antecessora da albergaria vetera de Meigonfrio, instituída por D. Teresa no ano de 1117, na célebre Carta de Couto de Osseloa, a que mais tarde haveria de contrapor-se outra albergaria, a nova, fundada talvez pelos senhores das terras de Santa Maria poucos quilómetros a norte da primitiva, assim dando nome a outro aglomerado urbano que ainda hoje permanece com tal designação (PINHO 1957).


Neste sentido, o estudo da viação romana no concelho tem suscitado a atenção de diversos investigadores (SOUTO 1942; OLIVEIRA 1943; SAA 1960; GONÇALVES 1981; CASTRO 1987; MANTAS 1996; LOPES 1995-1997; 2000a), o mesmo se passando, se bem que com menor intensidade com traçados viários medievais (FERREIRA 2008).


Feito este breve excurso pelo último século da arqueologia albergariense, aprofundemos um pouco mais, agora num percurso cronológico, a natureza dos vestígios arqueológicos identificados na área do município. Servir-nos-emos essencialmente, para além da bibliografia disponível, da base de dados oficial disponível no Portal do Arqueólogo e das informações constantes do Plano Director Municipal, cuja última revisão se encontra em fase de publicação.


SILVA, António Manuel S. P (2014) – Dos vestígios do passado ao património arqueológico. Algumas reflexões sobre a Arqueologia de Albergaria-a-Velha.


Revista portuguesa de filologia, Volumes 2-3 - Manuel de Paiva BoléoFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Românicos, 1948








‎Revista Lusitana - José Leite Vasconcellos - 1914
Em parte da villa de S. Pedro de Osselola instituiu a rainha D. Theresa em 11 17 um couto, e uma albergaria, que posteriormente se chamou Albergaria Vetera de Meigonfrio e serviu de núcleo à moderna vila de Albergaria a Velha (2).


Um doc. de 1271 referindo-se a uma herdade chamada das Forcadas sitúa esta «in termino Vauge in cauto de Arbergaria Vetera et in Oselloo» (Ms. n.o 636 da Bibliot. da Universidade de Coimbra, fl. 174 v.).




As grandes vias da Lusitania: o itinerário de Antonino Pio - Mario Saa - 1960
Já em 1258 o lugar da albergaria se chamava Albergaria a Velha de Mesão Frio (Albergaria Vetera de Meigonfrio), assim, em relação a Albergaria a Nova, que já então existia. O ano de 1258 e a indicação do nome do novo ipovoado, consta




Estudos de toponímia da Bairrada e outras notas - P. 182 - Joaquim da Silveira, ‎Arsénio Mota - 1911
... Teresa, em 1117, um couto, e uma albergaria, que posteriormente se chamou Albergaria Vetera de Meigonfrio e serviu de núcleo à moderna vila de Albergaria-a-Velha1 17. Um documento de 1271 citado em nota, e outros dos sécs



terça-feira, 30 de agosto de 2016

Albergarienses na Primeira Guerra Mundial

- Zeferino Lemos

ZEFERINO MATIAS MARQUES DE LEMOS, nasceu em 25 de Março de 1894 em Albergaria-a-Velha, filho de José Matias Marques de Lemos, guarda-fios, natural de Albergaria-a-Velha, e de sua mulher Emília Rosa de Jesus, doméstica, natural da Branca, moradores em Albergaria-a-Velha.

Esteve da Primeira Grande Guerra (1914-1918), de onde veio muito doente (cancro do estômago?)

Estou a trabalhar num livro para sair no próximo ano, sobre os albergarienses que estiveram na primeira Guerra Mundial.

Delfim Bismarck, 10/04/2013

- A história de Júlio e Sebastião Gonçalves. Sebastião faleceu em Albergaria-a-Velha.

http://www.portugal1914.org/portal/pt/memorias/historias/item/7201-a-historia-de-julio-e-sebastiao-goncalves-duas-vidas-separadas-e-agora-unidas-pela-mesma-guerra

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O Rebelde


"O Arauto de Osseloa", jornal dirigido por Vasco Lemos Mourisca, chegou a incluir vários suplementos  como "A Toga" ou "O Rebelde". 

Um dos exemplares de "O Rebelde" (Maio de 1984) deu entrada recentemente nos arquivos do Ephemera. Este suplemento era dedicado à temática "Do Espiritismo À Psicotrónica" que era um dos vários temas de preferência de VM.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Litoral Magazine Agosto 2016

http://litoralmagazine.com/100-milhoes-euros-investimentos-albergaria-velha/

“Mais de 100 milhões de euros de investimentos em Albergaria-a-Velha”

Entrevista a António Loureiro. Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Qual o balanço destes quase três anos de mandato?

No contexto global, com a equipa que tenho, considero que temos feito um trabalho que tem sido reconhecido pela população.
Este é um projeto a oito anos, e o balanço destes quase três é positivo, porque é extremamente gratificante pegarmos no nosso programa e vermos como o temos cumprido.
Tínhamos consciência de que íamos entrar no fim de um quadro comunitário e no início de outro, para além de recebermos menos receitas provenientes da AdRA – Águas da Região de Aveiro. Ou seja, que iria haver menos investimento, como está a acontecer em todos os municípios, e por isso, foi necessário preparar Albergaria para o futuro. Desta forma, desenvolvemos um conjunto de ferramentas, para além do investimento nas pessoas. Neste último aspeto, é para nós gratificante vermos a atividade que temos desenvolvido na ação social, na educação, no desporto, na cultura. E ainda, num pilar que é essencial: a economia. E aqui começa todo o desenvolvimento.

Como é que o Executivo coopera na criação desse desenvolvimento?

Começámos com a discussão do Plano Diretor Municipal (PDM), em plena campanha eleitoral. Dizíamos que era possível melhorar significativamente o PDM e o seu regulamento, nomeadamente que era possível aumentar a área da zona industrial. E não é à toa que entrámos na Câmara e conseguimos aumentar os terrenos destinados a solo industrial em 52%. Primeira promessa cumprida, com um regulamento mais amigo do cidadão, dos empresários, e que permite captar investimentos para o nosso Município. Começam a aparecer empresas a investir em Albergaria e cada vez mais vão surgir novos investimentos.
Neste momento, para os próximos tempos temos mais de 100 milhões de euros de investimentos, para Albergaria, em termos de indústria. Se as pessoas estiverem atentas, verão as gruas na zona industrial.

E que outras medidas existem por parte do Município no estimulo à economia local e à criação de novos postos de trabalho?

Para além do aumento da oferta dos terrenos da zona industrial, e da criação de um regulamento mais amigo do cidadão e do empresário, baixámos os impostos. Não nos podemos esquecer que o Município de Albergaria, de acordo com o Anuário dos Municípios Portugueses do ano passado, foi o 9º Município com maior redução de impostos.
No primeiro ano, baixámos o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que passou de 0.4% para 0.3%.
A nossa aposta é a captação de investimento, e por isso, todos os anos temos baixado a derrama para as empresas. Desde 2014 baixámos esta taxa de 1,35% para 1,25% e criámos uma taxa de derrama reduzida de 0,25% para as empresas com um volume de negócios inferior a 150 mil euros.
Com esta baixa de impostos, o Município deixou de arrecadar mais de dois milhões de euros anuais. Num orçamento de 14 milhões da Câmara Municipal, dois milhões é um valor significativo.
Temos também um projeto inovador a nível nacional, cujo regulamento outros municípios já seguiram, que é o apoio à criação do próprio emprego. No ano passado apoiámos doze projetos, que já criaram mais de vinte postos de trabalho, e em que é dado um incentivo até quatro mil euros no primeiro ano de atividade.

O Executivo tem investido nos setores da Educação e da Ação Social. No âmbito da Ação Social quais foram as principais áreas de intervenção?

Exclusivamente na área da Ação Social, mantivemos os programas que existiam no Município e focámo-nos em duas vertentes: na vertente da infância e juventude e na vertente da idade sénior. Para além disso, também nos focámos no apoio na integração, na inclusão, na deficiência, e também ao nível da habitação social. Estas foram as áreas mais privilegiadas.

Que medidas foram implementadas no apoio à habitação social?

Na habitação social não aumentámos, nem pretendemos aumentar, o número de fogos. Após uma análise à habitação social e à sua qualidade, decidimos que o caminho seria por outro tipo de apoio. Criámos um Regulamento de Apoio ao Arrendamento Urbano, para motivar as pessoas a desconstruir a ideia que têm sobre a habitação social. Provavelmente será uma medida que perdurará no tempo. No fundo, podemos dizer que existem medidas de apoio à habitação, mas diluídas na comunidade, apoiando os munícipes no arrendamento.

Quantos arredamentos foram apoiados este ano?

Cerca de cinquenta.

E qual foi o orçamento?

75 mil euros.

Que ações foram desenvolvidas no âmbito da integração dos deficientes?

Trabalhámos um Programa de inclusão, designado “Incluir +”. Criámos uma sala de estimulação e de integração sensorial, numa parceria com a Misericórdia – que nos cedeu as instalações gratuitamente – e envolvendo o tecido empresarial, através de mecenato. Conseguimos abrir uma sala de Snoezelen e uma sala de Integração Sensorial, destinadas quer às crianças e jovens que temos nas unidades de autismo e de multideficiência, quer à população sénior. E ainda, a outras crianças e jovens que, não estando em estruturas de educação e ensino, estão na rede social e também na rede privada, ou indicados pela intervenção precoce.

Quantas crianças são apoiadas?

Neste momento, penso que temos dezoito crianças inscritas, provenientes das unidades de autismo e multideficiência. Temos ainda outros utentes de variadas condições, sobretudo idosos, que estão numa fase ainda experimental e que são cerca de 30.

Criaram também o Cartão Municipal do Voluntariado. Em que consiste esse cartão?

O município tem um Banco Local de Voluntariado – indexado ao Banco Nacional de Voluntariado – que sofreu um upgrade, no sentido de envolver os Bombeiros Voluntários. Criámos um programa, em que eles tem um Cartão de Voluntário e, envolvendo todo o tecido comercial e serviços da cidade e fora dela, criaram-se algumas parcerias.
Os beneficiários do cartão têm alguns descontos em comércio e em serviços da nossa Cidade e do nosso Concelho. São 222 estabelecimentos, onde a própria Câmara Municipal também está envolvida, ao conceder benefícios na utilização dos seus equipamentos e serviços. É um reconhecimento por todos aqueles que prestam voluntariado, e uma forma de dignificar e promover o comércio tradicional.

Há um grupo de apoio às pessoas que procuram emprego. Como funciona?

Os Grupos de Entreajuda para a Procura de Emprego (GEPE) são uma parceria entre a Câmara Municipal e o Instituto Padre António Vieira. É um grupo de capacitação para a procura de emprego. Um grupo informal, constituído por dez, doze pessoas, que se reúne semanalmente ou quinzenalmente, com animadores formados pela organização. Nesse grupo, são trabalhadas questões emocionais, de apresentação, de relacionamento, de proatividade, entre pessoas que estão completamente desmotivadas.

Qual a taxa de sucesso?

A taxa de sucesso é muito superior a cinquenta por centro. Felizmente o grupo está quase a acabar. O ano passado tivemos dois grupos de entreajuda. Este ano temos um, constituído por duas pessoas, sendo certo que vão entrando e saindo pessoas.

Qual a taxa de desemprego em Albergaria-a-Velha?

Albergaria-a-Velha tem desenvolvido esforços no sentido de promover a divulgação e procura efetiva de emprego: através do Gabinete de Inserção Profissional (GIP) e também através do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) 3G “Albergaria Integra’T”. Em termos de dados oficiais do IEFP em junho de 2015 tínhamos 989 inscritos, e este ano em junho tivemos 846 desempregados inscritos.

Quais foram as principais prioridades na educação?

Tivemos como principal prioridade trabalhar aquilo que é da nossa responsabilidade e competência: a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico. Em termos de parque escolar, tínhamos bastante assimetrias, ou seja, três Centros Escolares de boa qualidade, com uma construção recente, e depois várias escolas dispersas pelo concelho, em muito más condições.
Herdámos uma situação de insuficiência de instalações no 1º Ciclo do Ensino Básico, visto que foram encerradas várias escolas para a construção da Escola Básica do 1º e 2º Ciclos. Uma escola que foi construída para acolher oito turmas do Básico, neste momento tem catorze. Isto provoca uma sobrecarga no edifício e uma desproporcionalidade face à população escolar acolhida. A nossa pretensão é reabrir uma das escolas e tentar cooperar com o Agrupamento na reorganização do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Numa primeira fase, temos trabalhado as escolas da periferia para receberem o maior número possível de alunos e descongestionar as outras escolas. Para além disso, requalificámos as escolas e os jardins de infância que necessitavam, e é nossa intenção mantê-los abertos.
Trabalhámos também uma área da nossa responsabilidade: as refeições escolares e o prolongamento de horário. Nas refeições escolares, apostámos, à semelhança de outros municípios, na nossa Rede Social, por uma questão de proximidade e de qualidade. As refeições são servidas pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) mais próximas das escolas. Aumentámos ainda o número de escolas com o prolongamento de horário.

Qual o atual Programa Municipal da Educação?

O que temos feito no Programa Municipal da Educação tem sido acrescentar constantemente atividades àquilo que é a nossa oferta complementar às escolas e aos jardins de infância da rede pública, solidária e particular. O nosso Programa Municipal de Educação é aberto a toda a comunidade, trabalha desde crianças até à terceira idade. Essencialmente investimos na atividade física, na alimentação saudável, na parte mais artística – onde temos atividades muito focadas para a cultura através da utilização dos nossos equipamentos, Biblioteca e Cineteatro e dos seus respetivos técnicos.
Temos o programa de Promoção da Atividade Física e de Expressão Musical para a Educação Pré-Escolar, que é complementar da atividade letiva; e temos todo um conjunto de atividades muito semelhantes para a terceira idade, dirigido às IPSS.
Incluímos neste programa e nesta nossa oferta, as instituições que trabalham a deficiência, que normalmente não se enquadram nem na infância nem na terceira idade, e que estavam fora dos programas. A produção de espetáculos anuais são o culminar de todo este trabalho com a população portadora de deficiência.
De referir que o Programa Municipal da Educação passou a ser trabalhado com os Agrupamentos de Escolas, com os coordenadores de departamento, com as direções, com a rede social e com a rede privada.

Podemos dizer que em Albergaria-a-Velha há uma política de inclusão das pessoas com deficiência?

Sim. Há em Albergaria uma política de inclusão das pessoas com deficiência. Ainda agora realizámos o Albergaria ConVIDA, onde houve a preocupação de criar estacionamentos e acessibilidades. Todo este cuidado está sempre presente nos eventos realizados, nas provas desportivas, nas atividades que o município desenvolve. Felizmente o nosso município é uma referência neste aspeto. Para nós é muito enriquecedor recebermos visitas de outros municípios para verem o trabalho que temos feito.

Existe também uma preocupação na área da saúde.

Mesmo não sendo da competência direta do Município fizemos obras nas Extensões de Saúde de Valmaior, Angeja e Alquerubim. Melhorámos de forma significativa as instalações, e hoje as pessoas são atendidas de uma forma mais condigna. Hoje, tanto para os profissionais como para os utentes, existem melhores condições.
Também colaborámos com o Centro de Saúde de Albergaria. Uma das nossas pretensões era reabrir a Extensão de Saúde de Frossos, algo com o qual nos estávamos a debater desde que chegámos, e que conseguimos reabrir há um mês.
Temos ainda a pretensão de criar uma nova Unidade de Saúde em São João de Loure. Pretendemos iniciar esse processo para o próximo ano.

Como considera que o Concelho de Albergaria se diferencia do contexto regional e nacional?

Pela qualidade de vida. Além de ter menos impostos, fomos dos primeiros Municípios a baixar o IMI para as famílias. Há uma redução de 10% para famílias com um filho, 15% para famílias com dois filhos, e 20% para famílias com três ou mais filhos.
A qualidade de vida de Albergaria nota-se. Temos neste momento uma preocupação em criar um conjunto de ciclovias; temos uma aposta diferenciadora no turismo: a ecopista que vai de Albergaria-a-Velha até ao Parque de Valmaior, e que, brevemente, irá de Valmaior até Sernada de Vouga e, em conjunto com a Câmara Municipal de Águeda, até à Ecopista de Server de Vouga.
Temos os primeiros percursos pedestres homologados pela federação, que recomendo a todas as pessoas. Vários grupos – que fazem este tipo de percursos – têm dado nota máxima em sites específicos.

E culturalmente também existem eventos que têm fomentado o turismo?

Sim. Há aqui um evento que despertou toda esta área do turismo em Albergaria-a-Velha, que foi o Festival Pão de Portugal.
Hoje o Festival do Pão é uma referência. Somos considerados a capital do Pão de Portugal, porque existe em Albergaria uma grande tradição. Não é à toa que se realizou o Festival do Pão.
Albergaria é o concelho com o maior número de moinhos de água inventariados da Europa. Criou-se a Rota dos Moinhos, que tem despertado a curiosidade de muitas pessoas. Também um conjunto de ações na área da cultura e do património tem atraído cada vez mais pessoas ao concelho.

Recentemente foi adjudicada a obra de requalificação do Mercado Municipal. Em que consiste este projeto?

Este projeto é das poucas obras de cimento que nós prometemos, um projeto em que foi preciso alguma audácia. Primeiro foi feito um estudo do consumidor, para perceber que mercado as pessoas gostariam de ter.
Neste momento, com as obras que vamos fazer, para além da melhoria das acessibilidades, e das questões de higiene e segurança alimentar, vão surgir duas áreas de restauração, e vamos passar a ter dez espaços que poderão estar abertos durante todos os dias e não apenas dois dias por semana.
A nossa preocupação foi respeitar a traça original do edifício. Esta foi a primeira condição que nós colocámos: valorizar o passado e respeitar o projeto inicial do arquiteto Jorge Gigante.
O mercado vai ficar aberto para a cidade. Entre as lojas e os espaços de restauração vai existir uma praça de convívio, onde se pretende dinamizar um conjunto de atividades artísticas e culturais.

E no âmbito do Portugal 2020 que novos projetos irão surgir?

Temos a requalificação da Escola da Avenida, que é a nossa pretensão, tendo em consideração a falta de salas de aula que existem no 1º Ciclo do Ensino Básico, em Albergaria-a-Velha.
Temos o projeto de requalificação da Piscina Municipal de Albergaria.
No âmbito da Requalificação Urbana, temos o Mercado Municipal, que foi o primeiro projeto que avançou e cuja obra inicia ainda este ano, e que terá um investimento de um milhão e meio de euros; a requalificação da Praça Fernando Pessoa e as ruas envolventes à Praça (este projeto vai para dois milhões de euros); temos ainda para requalificar a Rua Gonçalo Eriz, uma das mais importantes da cidade.
Fora estes investimentos, que assentam “que nem uma luva” no Portugal 2020, temos um projeto muito interessante – que há mais de uma década e meia que não surgia – a abertura de uma Avenida em Albergaria. Irá chamar-se Avenida D. Teresa. A Avenida irá desde o Arquivo Municipal até à Biblioteca, e terá estacionamento para cerca de 130 automóveis.

Qual considera ter sido a sua maior conquista nos últimos três anos?

Algo que é estruturante para o concelho: a zona industrial, através da aprovação do PDM. Apenas daqui a uns anos as pessoas vão ter a perceção daquilo que este Executivo conseguiu. Conseguimos resolver o problema da falta de área e, essa é, sem dúvida, a nossa grande conquista, e é daqui que virá todo o desenvolvimento do Concelho.
Uma segunda área, – mais um documento estruturante – a Requalificação Urbana, que já estamos a fazer.
Há um aspeto que me tocou em especial e que me tem dado um enorme prazer trabalhar, em conjunto com os meus Vereadores, que é a área da Ação Social. Enquanto ser humano é extremamente gratificante aquilo que proporcionamos. Todo este apoio na Ação Social, na área da deficiência, no apoio ao arrendamento, na melhoria das refeições, no aumento das bolsas de estudo no Ensino Superior em 50%, na criação do Cartão de Voluntariado, no reforço do apoio às Associações (aumentámos mais 15% no apoio às Associações Desportivas); no apoio às IPSS. Todo este trabalho social é algo extraordinária, e é algo que nos enriquece enquanto seres humanos, por fazermos um trabalho em prol de uma comunidade.
Há pessoas que atacam o aumento da despesa mas nós entendemos que isto é um investimento no ser humano. Uma aposta deste Executivo.

LM

https://drive.google.com/file/d/0BwwWVRJOLAkoYks1eFVXeHZHbFE/view

Com um programa eleitoral que contempla poucas obras de cimento, o autarca do CDS-PP falou à Litoral Magazine sobre a grande aposta do Executivo: captar investimentos para Albergaria-a-Velha. Mas não só, são vários os projetos nos setores da Educação, da Inclusão e da Ação Social.