sexta-feira, 27 de julho de 2012

Jorge Sampaio


«Estou farto do desânimo e da descrença»

Contrariar o discurso da facilidade para incutir em todos os portugueses a cultura da competência, da formação, do rigor fiscal e do trabalho, foi o mote para o segundo dia da visita de Jorge Sampaio ao Distrito de Aveiro. «Estudar, ler, inovar, ter exigência, com responsabilidade num clima social atractivo», estas atitudes são as únicas possíveis, sustentou o Presidente, para valorizar a competitividade. Mas há também, enfatizou Sampaio, outro factor a salientar: «Não há País que singre sem o empenhamento dos seus cidadãos e dos seus políticos», dando conta que é com mandatos de proximidade que melhor se estabelece «a ponte essencial» entre votantes e eleitos.

Ao pegar no exemplo de alegria das crianças que o receberam nos Paços do Concelho de Albergaria-a-Velha, cantando, entre outros, o tema Sonho Encantado, Sampaio foi peremptório: «Estou farto da descrença e do desânimo. Nós não temos essa história...», pedindo até que as autarquias olhem mais para as escolas de ensino básico como locais onde germinam os ingredientes do futuro.

Por isso, volta a explicar a intenção desta sua visita, ao distrito de Aveiro, a grande maioria dos concelhos que nunca recebera a visita do chefe de Estado: «Levo a vida a dar visibilidade às histórias em que o trabalho é a chave do sucesso», a fim de Portugal se «tornar um País mais progressista e mais moderno». Afinal, sublinhou, «estes casos demonstram que os nossos trabalhadores constroem empresas competitivas, independentemente da origem dos capitais investidos».

Na resposta à intervenção do autarca de Albergaria, João Agostinho, que colocou ao mesmo nível, o Estado, as agências de inovação, as universidades e as empresas na promoção de desenvolvimento, o Presidente da República realçou ser, de facto, essa a combinação e «a chave do nosso futuro».

Nesta jornada - que incluiu visitas a duas empresas de Albergaria-a-Velha (uma de torneiras e mono comandos e uma metalúrgica de componentes com aplicação, entre outras, à indústria farmacêutica e automóvel) e Sever do Vouga (uma metalomecânica) - o Presidente da República voltou a sublinhar a necessidade de encarar o desafio da economia de futuro: «Quem pensar que as leis resolvem os problemas do quotidiano está completamente enganado», uma vez que, enfatizou, «é fazendo, experimentando, gastando horas em formação profissional que se atinge a competitividade».

PAULA CARMO / DN, 16/08/2004 (?)

JORNADA POR ALBERGARIA-A-VELHA E SEVER DO VOUGA

Sampaio prossegue hoje a visita pelo distrito de Aveiro

O roteiro presidencial inclui a visita a diversas empresas industriais PAULO NOVAIS/LUSA

Em Albergaria-a-Velha, o chefe de Estado vai conhecer a Durit - Metalúrgica Portuguesa de Tungsténio, que se dedica à produção de ferramentas e peças em metal duro e que tem apostado na ligação aos meios académicos e na formação, como factores de triunfo.

Por Albergaria-a-Velha se vai demorar também a comitiva presidencial em visita à fábrica da Grohe, uma multinacional alemã que se instalou em Portugal em 1996 e que se dedica ao fabrico de equipamentos de água para várias funções, nomeadamente torneiras de cozinha e de casa de banho.

Jorge Sampaio segue depois para o interior do distrito, sendo recebido nos paços do Concelho de Sever de Vouga, onde o presidente da Câmara, Manuel Soares, não desiste de reclamar a construção da barragem de Ribeiradio, para resolver o problema das cheias a montante, regularizar o Rio Vouga e contribuir para o desenvolvimento local.

O roteiro presidencial inclui a visita a outra empresa industrial, também localizada em Sever do Vouga, a A.Silva Matos SA.

Fundada em 1980, a Silva Matos é hoje a empresa-mãe de um grupo metalomecânico que se dedica ao fabrico e montagem de depósitos de combustível, cisternas de gás e reservatórios dos mais variados fins e que exporta para países tão diferentes como Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Noruega, Marrocos, Tunísia, Angola, Cabo Verde e Países do Médio Oriente, entre outros.


Presidente da República visitou instalações da Grohe

29/01/2004

A visita do Presidente da República às instalações da Grohe teve início com uma breve cerimónia de recepção, onde António Carvalho, director-geral da Grohe Portugal, deu a conhecer a Jorge Sampaio e às outras individualidades e entidades presentes, entre eles o "Jornal da Construção", a importância da Friedrich Grohe no País, sublinhando o objectivo da empresa em duplicar, no prazo de três anos, a sua capacidade de produção. Para que isso suceda, afirmou, a Grohe vai ter que investir 21 milhões de euros, esperando que parte desse montante (cerca de 16 milhões de euros) seja comparticipada pela API - Agência Portuguesa para o Investimento.

Este investimento, segundo António Carvalho, vai ainda permitir aumentar o número de trabalhadores da fábrica dos actuais 355 para 522.

Cinco anos de sucesso

Criada em Março de 1996, a Friedriche Grohe Portugal, Componentes Sanitários, Lda, inaugurou a 28 de Maio de 1998 a sua fábrica de Albergaria-a-Velha.

Representando então um investimento de cerca de seis milhões de contos, esta unidade destina-se à produção integral de torneiras clássicas e de monocomandos.

A unidade de Albergaria-a-Velha é detentora da certificação do TÜV, à semelhança das restantes fábricas do grupo, segundo a norma DIN EN ISO 9001.

A estrutura comercial da Grohe, sediada em modernas instalações no Porto (Boavista), assenta numa rede de 20 distribuidores a nível nacional, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

Em apenas sete anos, a sua facturação aumentou de um milhão de euros (1997) para 6,3 milhões em 2003.

No mesmo período, a sua quota de mercado aumentou de dois para 12 por cento, sendo hoje a Grohe a segunda maior empresa deste sector no mercado nacional. Inclusive, em alguns segmentos, como por exemplo nas torneiras de design, a Grohe ocupa já o primeiro lugar.

Na vertente de projectos, foi seleccionada, entre outras empresas, para o fornecimento de torneiras, chuveiros e sistemas de instalação (louça suspensa) em sete dos dez estádios que vão acolher o Euro 2004.

Um importante investimento

Dos 21 milhões de euros de investimento programados até 2006, 1,2 milhões destinam-se à formação profissional.

Este investimento irá permitir aumentar a capacidade de produção para cerca de cinco milhões de unidades/ /ano, em finais de 2006.

Para tal, a área fabril será ampliada dos actuais 10.894 m2 para os 18.000 m2, e novos e modernos equipamentos de produção serão instalados.

A Grohe Portugal apresenta elevados índices de qualidade, tendo sido em 2003 a empresa do grupo que apresentou a mais alta produtividade.

Sempre a crescer

A Grohe instalou-se em Portugal em 1997, ano em que criou também o seu Departamento Comercial, no Porto.

A execução do seu projecto industrial foi financiada pelo Estado português ao abrigo do Regime Contratual para o Investimento Estrangeiro.

Este projecto criou desde logo 255 novos postos de trabalho e levou à produção de um milhão de unidades em 2001, depois de a fábrica ter entrado em plena laboração em Janeiro de 1998. A Grohe tem, desde então, apostado na formação profissional dos seus trabalhadores, sobretudo em áreas como a Qualidade, o Ambiente, a Higiene e a Segurança. E alguns dos resultados foram: a obtenção, em Novembro de 2003 do certificado de Gestão Ambiental, atribuído pela entidade alemã TUV, depois de ter sido distinguida em 2002 com o prémio "Qualidade 2000+" destinado a empresas do grupo.

Já em Janeiro deste ano recebeu o prémio "Igualdade é Qualidade", atribuído pela Presidência do Conselho de Ministros e pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho "às empresas com políticas exemplares na área da igualdade de oportunidades entre mulheres e homen

Aecops, 29/01/2004
http://prewww.aecops.pt/pls/daecops3/pnews.build_page?text=11032383

Sampaio ficou a saber que a fábrica portuguesa da Grohe registou a melhor produtividade de todo o grupo.

Esta multinacional lidera o mercado europeu de torneiras e sistemas sanitários e irá expandir a sua fábrica portuguesa em Albergaria-a-Velha com um investimento total de 21 milhões de euros, 1,2 milhões dos quais são destinados à formação profissional.

O alargamento permitirá criar 230 novos postos de trabalho até ao final do ano 2006, altura em que o número total de trabalhadores ascenderá a 522.

A capacidade de produção ficará então na casa das cinco milhões de unidades por ano, sendo a actual área fabril, de 10.894 metros quadrados, ampliada em mais oito mil metros quadrados.

A escolha do grupo para reforçar o investimento em Albergaria-a-Velha em detrimento de outras localizações é assumida como uma consequência de a Grohe Portugal ter índices de qualidade ao melhor nível e de ter sido a empresa do grupo que no ano passado apresentou a mais alta produtividade.

A fábrica tem actualmente uma capacidade de produção de dez mil unidades por dia, emprega mais de 350 trabalhadores e irá atingir um volume de vendas de aproximadamente 67 milhões de euros.

Empresa portuguesa também tem sucesso

Outra empresa que Jorge Sampaio visitou hoje, esta de capitais integralmente portugueses, foi a Durit, fundada em 1981 e dedicada ao fabrico de peças e ferramentas de metal duro de alta precisão, e que é actualmente a empresa-mãe de um grupo industrial virado para a exportação, em especial para a Alemanha, e que possui também uma fábrica no Brasil.

Dos 89 trabalhadores que empregava no ano do arranque da produção e um milhão de euros de facturação, passou para os actuais 278 colaboradores e um volume de facturação em 2003 de 11,75 milhões de euros.

Nos dois últimos anos, apesar do aumento da produção, o preço do metal duro baixou em resultado da quebra da procura e do aumento da oferta, pelo que a Durit se vê obrigada a reduzir as margens de lucro para manter a competitividade, segundo explicou a Jorge Sampaio um dos responsáveis da empresa.

Contraste "entre a opulência escandalosa e a pobreza impressionante"

Ainda em Albergaria-a-Velha, o Presidente da República reafirmou também a mensagem de que tem de haver uma repartição equitativa dos sacrifícios que os tempos difíceis impõem aos portugueses.
Ao mesmo tempo exaltou os valores do trabalho, do rigor e da competência como meio de diferenciação entre os cidadãos e não o contraste "entre a opulência escandalosa e a pobreza impressionante", que, disse, tem visto em algumas situações.

https://www.publico.pt/2004/01/21/politica/noticia/sampaio-portugueses-tem-produtividade-invejavel-quando-sao-bem-liderados-1183060

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dixit

Ora experimente criticar a câmara publicamente e depois diga-me alguma coisa. Quando quiser que lhe dê exemplos de pessoas que o fizeram, em Albergaria-a-Velha, e depois sofreram "represálias" de diversas formas, diga. Olhe que não são assim tão poucos como isso.

Delfim Bismarck Ferreira, 24/07/2012

retirado do facebook

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Arte Cristã em Albergaria-a-Velha

Alunos e professores da Escola Secundária de Albergaria-a-Velha criaram uma página da Internet com a "Arte Cristã em Albergaria-a-Velha". No sítio podemos ver as fachadas e por vezes o interior de quase todas as igrejas e capelas e ler algumas notas sobre os templos, os seus padroeiros e outros aspetos históricos.

A página é coordenada pelo professor Luís Silva, que leciona Educação Moral e Religiosa Católica na Secundária de Albergaria. Encontra-se em http://luismanue2.wix.com/arte_crista.

Correio do Vouga,  14/06/2012

Pesquisa e catalogação do património religioso da região

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha, professor de EMRC e um grupo de Alunos elaborou um trabalho de pesquisa e catalogação do património religioso da região. Apresenta-se num site com notas informais, fotografias, dados histórico, sociais, Capelas, Igrejas e suas dedicatórias.

No nosso agrupamento, estamos, neste período, a lecionar a unidade sobre «arte cristã». Nesse contexto, estamos a construir com os alunos um site em que recolhemos fotos e dados sobre as capelas e igrejas do arciprestado. Vejam no nosso site: http://luismanue2.wix.com/arte_crista

Ao divulgar esta ideia, pretendemos contribuir com uma sugestão para a forma como pode ser lecionada esta unidade: os alunos estão entusiasmados com a recolha de fotos e estão, muitos deles, a conhecer o respetivo pároco, com quem devem falar para pedir autorização para recolher as fotos.

Abraço Luís Silva, Isabel Santos e Mónica Pires.

(via - http://emrc-vida.blogspot.pt/2012/06/emrc-agrupamento-de-escolas-de.html)

Educris - centro de recursos

blogs AEAAV

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Dia da Freguesia e Medalhas

Nunca uma Junta de Freguesia recuou tanto no tempo (Século XIX, ano de 1890) para homenagear os responsáveis máximos dos órgãos executivos. O reconhecimento é meritório se atendermos às inúmeras modificações que os referidos órgãos sofreram até ao início do século XXI, impostos pelos sucessivos Códigos Administrativos, Leis e Decretos-Lei. Apesar de ser uma homenagem a título póstumo, não devemos deixar de pensar que a vida é feita de surpresas onde a missão é viver. Que o tempo é uma coisa que não permite voltar para trás; que somos escravos de ontem e donos do nosso amanhã. Que a morte não existe! Que não deveríamos alimentar expectativas da existência de uma outra vida depois desta, já que o que se dá é apenas uma transformação na nossa mentalidade de ser. Que a vida é a mesma. Que a vida eterna já está sendo vivida por todos nós. Depois da morte continuamos a ser o que já somos; pelo que devemos procurar ser agora em vida aquilo que desejaríamos continuar a ser depois da morte. Que a morte não existe!

 A cerimónia foi complementada com a homenagem a quatro munícipes que dentro de várias vertentes deram/dão o seu contributo para a divulgação do nome da cidade de Albergaria-a-Velha e ao fortalecimento das redes sociais marginais da nossa cidade.

O presidente do executivo actual, no seu discurso, não deixou de tecer considerações sobre a sua convicção de que “(...) ser autarca é ter a função de ser porta-voz de um conjunto de cidadãos que desejam ser ouvidos, respeitados e representados, na exacta medida de que nada se faz sem as pessoas e de que a política apenas faz sentido se for um percurso feito em comunhão com todos os munícipes.

Hoje em dia, começa a haver um crescente divórcio entre a política e os cidadãos, entre os eleitos e os eleitores, colocando em causa um dos pilares fundamentais que a nossa democracia trouxe com o 25 de Abril de 1974, a legitimação do poder político pela extensão do voto e da vontade popular. Os media dão-nos conta diariamente de focos de insatisfação que condenam os que estão em posição de destaque na política ou na administração pública. Ouvem-se ecos de que no seu lugar fariam melhor.

Enquanto, na prática, não colocarmos em acção as nossas capacidades, não temos a certeza do que somos capazes. Se estivéssemos na posição deles talvez fizéssemos pior, daí a necessidade imperiosa que temos de previamente nos retractar, porque não conhecemos as circunstâncias em que se encontram todos aqueles que têm sobre os seus ombros o grande peso da responsabilidade pública.

Como tudo na vida, há que ter vontade, saber e ter disponibilidade para marcar a diferença, representar a ruptura de mentalidades e visão de uma função nobre que é servir as pessoas da nossa Freguesia. É este o desafio que nos é colocado hoje, como forma de mostrar a todos os cidadãos que a política é útil e o meio privilegiado para garantir que amanhã iremos estar melhor que hoje.

Porque acredito que vale a pena não desistir de lutar; porque acredito que as pessoas valem todo o nosso esforço e empenho; porque acredito firmemente que estamos cá pelas pessoas e para as pessoas, o compromisso que assumo, é o de que, o executivo que presido prosseguirá o trabalho desenvolvido em prol da Cidade de Albergaria-a-Velha e dos Albergarienses, no pleno respeito pelos valores da democracia, da fraternidade e da igualdade de oportunidades (...)”

Devido ao número de pessoas a receber as distinções e aos seus familiares de várias gerações, que quiseram partilhar a alegria e o júbilo desta Cerimónia Solene, com destaque para uma familiar que nesta data tem 98 anos, ocorreu no Cineteatro Alba.

Por volta das 13 horas, no Parque de Lazer do Estuval, houve o convívio onde os presentes tiveram a oportunidade de ver as características da nova oferta de área que o mesmo contempla a quem lá se deslocar para usufruir de momentos de partilha com familiares e amigos.

Fazemos votos de que todos possam considerar aquele espaço como seu, preservando e cuidando para que as gerações vindouras possam ter orgulho daqueles que os procederam.

Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha

Além da medalha de honra foi também oferecida uma nova publicação da JF de Albergaria-a-Velha com uma pequena biografia dos homenageados. Esta publicação também foi oferecida ao Arquivo Municipal, à Câmara Municipal e aos familiares do antigo presidente da Junta Fernando Nogueira da Silva que já foi homenageado em 2009.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia da freguesia e homenagens

DIA DA FREGUESIA DIA 14 DE JULHO

Há três anos a esta parte, o executivo da Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha tem vindo a levar a efeito o denominado “DIA DA FREGUESIA”. O Dia da Freguesia deste ano está agendado para o dia 14 de Julho.

Actividades

Cine Teatro Alba:

09h45 - Recepção das Entidades Oficiais e dos Convidados
10h00 - Sessão Solene para Atribuição da Medalha de Honra, Versão "Prata", a Título Póstumo aos Presidentes de Junta de Paróquia/Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha no período compreendido entre 1890 e 1986, bem como a alguns Munícipes da Freguesia.

Parque Fernando Nogueira da Silva - Estuval - Sobreiro:

12h00 - Inauguração da 3ª Fase das Obras
13h00 - Convívio

Homenagens

Dos autarcas já tinha sido atribuída a medalha ao Sr. Fernando Nogueira da Silva que recebeu a medalha de ouro em 2009. Serão agora homenageados os anteriores ocupantes do cargo.

Presidentes de Junta de Paróquia/Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha no período compreendido entre 1890 e 1986

Medalha de Honra, Versão "Prata", a Título Póstumo 

- José Coelho Pinho (1890-1893)
- Padre Júlio Pires Álvares Mourão (1893-1910)
- João Luiz de Rezende (1910-1911)
- Manuel Maria Pires Alvares Mourão (1911-1913)
- Manuel da Silva Gordo (1913-1914)
- Albérico Henriques Ribeiro (1914-1918)
- Américo Marques Pereira (1918-1919)
- Viriato da Silva Vidal (1919)
- Bernardino Maria da Costa (1919)
- José Simões Ferreira (1919-1923)
- Custódio Pereira d’Almeida (1923-1926)
- Firmino José Leite (1926)
- Augusto Martins Pereira (1926) (1941-1950)
- Francisco Rodrigues da Silva Júnior (1926-1941) (1951-1955) (1956-1963)
- Álvaro Marques de Almeida (1950-1951) (1955-1956)
- António Henriques da Costa (1963-1971)
- António Ventura da Silva (1971-1974)
- Eugénio da Silva Valinho (1974-1977)
- Manuel Alves da Silva (1977-1983)
- Arménio Santos da Silva (1983-1986)

Dos munícipes homenageados foi divulgado anteriormente que um dos nomes será o recentemente falecido Jacinto Martins.
Medalha de Honra, Versão "Prata", a Título Póstumo 

 - Jacinto Delfim Bastos Martins (jornalista, autarca, etc)

Medalha de Honra, Versão "Prata"

 - Eng. José António da Piedade Laranjeira (comandante dos Bombeiros, Autarca, etc)
- Maria Cândida Sousa (Solidariedade - Cáritas)
- Margarida Silva Marques Ferreira Coutinho (Doceira - Turcos)

S. Vicente da Branca


Paróquia S. Vicente da Branca

São Vicente - Padroeiro da freguesia da Branca

 http://viavicentius.blogspot.com/2008/06/recorrido-iconogrfico-por-el-mundo-de.html

umas das várias imagens do livro "Inventário Artístico de Portugal" Distrito de Aveiro - Zona Sul (A. Nogueira Gonçalves) - Academia Nacional de Belas-Artes, 1959

Padre António Nogueira Gonçalves


Inventário Artístico de Portugal Distrito de Aveiro Zona Sul



NOGUEIRA GONÇALVES. (A.) INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL. VI. DISTRITO DE AVEIRO. Zona Sul. Academia Nacional de Belas-Artes. Lisboa. 1959. 2 volumes. De 30x24 cm. Com xxxi-256 pags. Encadernação com lombada e cantos em pele. Profusamente ilustrado. Exemplar com títulos oleográficos de posse. Contém inventário artístico da zona sul do distrito de Aveiro.

Livraria Castro e Silva


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Bloco de Esquerda 2001

Francisco Louçã e Victor Valente na mesa da sessão realizada a 30 de Março de 2001 no Salão dos Bombeiros Voluntários de Albergaria.Aqui nasceu a ideia da candidatura do Bloco e a criação dum Núcleo organizado
AUTÁRQUICAS 2001

NÃO PROMETEMOS NADA!

APENAS ASSUMIMOS O COMPROMISSO DE SERMOS UMA VOZ ACTIVA E PARTICIPATIVA NA CAMARA E ASSEMBLEIA MUNICIPAIS E DE LUTAR PELAS IDEIAS QUE DEFENDEMOS!

A CORAGEM DE SER DIFERENTE!

Nas eleições autárquicas que se avizinham uma nova força surge em Albergaria - o Bloco de Esquerda.

Concorrendo à Camara Municipal e à Assembleia Municipal, a candidatura do Bloco surge como uma necessidade de discutir novas ideias, de pôr o dedo em feridas que outros não serão capazes de pôr porque demasiado comprometidos com o poder e com os poderes.

Pela nossa parte não temos compromissos com esse poder, nem com empresários, nem com construtores civis, nem defendemos interesses obscuros.

Por isso temos A CORAGEM DE SER DIFERENTES, uma nova maneira de ver o mundo e as coisas, num projecto transparente de uma nova esquerda que calmamente vai crescendo e impondo as suas ideias.

Queremos uma Albergaria que não seja o "quintal" de nenhum presidente, mas um concelho onde a participação dos cidadãos seja um facto, onde a cidadania não seja apenas uma palavra vã.

A qualidade de vida nos seus múltiplos aspectos, as questões culturais, os problemas da droga e os jovens serão os principais pontos da nossa intervenção, nunca esquecendo que, apesar de estarmos nesta luta concelhia, somos uma parcela deste país, do mundo em que vivemos e seus conflitos.

Pela candidatura do Bloco de Esquerda

Victor Valente - cabeça de lista para a Câmara Municipal

DEFENDER IDEIAS, TRANSFORMÁ-LAS EM ACÇÕES

Cidadania e Qualidade de vida, sem exclusões

Não prometemos nada!

Apenas assumimos o compromisso de sermos uma voz activa na Câmara e na Assembleia municipais e de lutarmos pelas ideias que defendemos.

Pela criação de organismos consultivos de base que aproximem os cidadãos das decisões da Câmara e vice-versa.

Colocar os interesses colectivos, os interesses da comunidade, à frente dos interesses privados, dos clientelismos e dos jogos de gabinete entre partidos e poderes

Não ao "presidencialismo". Pela atribuição de pelouros e responsabilidades a todos os vereadores.

Criação da figura do Provedor do Munícipe, enquanto instrumento da fiscalização popular, eleito em Assembleia Municipal

Contra a mediocridade cultural

Por uma política cultural ao serviço da comunidade que responda aos anseios e necessidades das diversas camadas da população do concelho

Aumento do orçamento camarário para a Cultura.

Transformação do Cine-Teatro num verdadeiro centro cultural de actividades múltiplas, com programação permanente, equipado para dar resposta aos mais diversos eventos e aos agentes culturais e artísticos do concelho.

Atribuição do pelouro da cultura a um vereador e criação dum gabinete cultural com técnicos competentes.

Reinstalação, em instalações condignas, da biblioteca existente até ao momento em que a "nova" esteja em funcionamento.

Maior apoio às associações e agentes culturais do concelho, entendendo-os como os principais motores do desenvolvimento cultural.

Preservação do património histórico, da arquitectura tradicional e das casas antigas.

Por uma política de juventude que responda aos seus verdadeiros anseios e problemas

Criar condições sociais, urbanas, culturais, educativas, ambientais, etc. para que os jovens vivam Albergaria.

Criação duma Casa Municipal da Juventude

Aumento das actividades destinadas aos jovens (culturais, artísticas, desportivas, sociais ou outras)

Criação de um organismo representativo dos jovens, em moldes a estabelecer, que funcione como parceiro e consultor da CM para as actividades juvenis.

Restituir o parque de skate aos seus praticantes (e aos jovens em geral), instalado em lugar condigno e desenvolvendo-o para a prática de outras actividades.

Por um melhor ambiente e preservação da Natureza

Criação de mais espaços verdes, sobretudo espaços que simultaneamente cumpram as funções sociais do estar e do lazer.

Por um crescimento urbano sustentado, pensado a favor das pessoas e não a favor da especulação imobiliária.

Não à tendência para a "betonização" e para a construção em (grande) altura, considerando que "arranha-céus" de província não são factores de desenvolvimento.

Criação de ecopontos, separação efectiva dos lixos. Recolha mais regular e mais limpeza e higienização dos contentores.

Um maior apoio aos mecanismos de luta contra os incêndios florestais, contra a "eucaliptozação", sabendo-se dos interesses que estão por trás desses incêndios, a maior parte deles fogos postos.

Uma nova realidade: os imigrantes

A actual situação internacional ameaça de dia para dia as liberdades políticas, religiosas, etc. Do mesmo modo desenvolve o racismo e a xenofobia. Contrariando essa tendência e considerando que os imigrantes são fundamentais ao desenvolvimento económico da região, propomos:

Criação de um gabinete camarário de apoio aos imigrante, no combate às "mafias" organizadas e à exploração pelo trabalho clandestino, sem direitos.

Apoio ao pequeno comércio local. Comprar em Albergaria também é viver Albergaria.

O comércio local luta de forma desigual tanto com as grandes superfícies comerciais quanto com as lojas das cidades mais próximas.

É necessário criar medidas conducentes ao desenvolvimento e fortalecimento do pequeno comércio local e sua diversificação. Estabelecimento de acções e protocolos com as associações representativas. Realização de eventos culturais, turísticos ou outros que favoreçam esse desenvolvimento.

Toxicodependência

Criação de um centro de apoio ao toxicodependente (médico, psicológico, etc.) e implementação de projectos de tratamento, recuperação e reintegração social.

Apoiar todas as medidas de combate aos grandes traficantes, sejam eles quem forem, estejam onde estiverem, principais responsáveis pela situação.

Circulação urbana

Tendo em consideração que uma grande parte da população do concelho não possui viatura própria, sobretudo nas camadas mais desfavorecidas, propomos o aumento da rede de transportes colectivos entre as diversas freguesias e a vila, assim como um autocarro circular urbano que ligue os diversos pontos da vila e proporcione a diminuição do afluxo de automóveis ao centro da vila (antes que seja tarde)

As freguesias

Lutar por um maior apoio às freguesias através das respectivas juntas ou de associações locais, no sentido de diminuir o fosso de desenvolvimento entre estas e Albergaria/vila.

AUTÁRQUICAS 2001 - ALBERGARIA

CANDIDATOS PELO BLOCO DE ESQUERDA

CAMARA MUNICIPAL

Victor Manuel Coelho Valente, 50 anos, Actor (curriculo)
Ana Margarida Ribeiro dos Reis, 20 anos, Estudante, independente
Raquel Maria de Oliveira Costa, 39 anos, Professora
Angelo Miguel Mateus Castanheira, 27 anos, Técnico Multimédia
Maria de Fátima Pires de Oliveira Martins, 38 anos, Estilista
Tiago de Sousa e Vasconcelos M. Boavida, 30 anos, Técnico Superior de Turismo, independente
Jaime Marques Santiago, 24 anos, Técnico de Informática

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

(BE)

102 tiveram a coragem de votar Bloco para a Camara e 120 para a Assembleia Municipal.

Apesar da forte bipolarização e do voto útil os votos no Bloco aumentaram em comparação com as Legislativas 99.


terça-feira, 10 de julho de 2012

2004: Câmara Municipal esteve presente na FARAV

A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha esteve mais uma vez presente na Feira Internacional de Artesanato de Aveiro, que decorreu entre os dias 7 e 15 de Agosto. Num stand com 36 m2, a autarquia pôde mostrar aos cerca de 140 mil visitantes um pouco daquilo que se faz no concelho em termos de artesanato.

Este ano, a pintura esteve em destaque com os trabalhos de 8 artesãs. Helena Maria de Bastos, Shirley Loureiro e Ana Maria Pais apresentaram, na Feira, artigos de bebé e criança (fraldas, babetes, t-shirts,.) pintados cuidadosamente à mão. Também dentro da área de pintura em tecido, Maria de Lurdes Leitão, Maria Teresa Bastos e Maria de Lurdes Martins acrescentaram ao stand naperons, toalhas, aventais e xailes.

Passando da pintura em tecido para as artes decorativas, Flávia Afonso demonstrou como se pode transformar materiais tão simples, como lousa, barro e gesso em peças apelativas. Por seu lado, Claúdia Carvalho optou por trazer velas coloridas e frascos de vidro com aplicações e motivos florais.

Mas o stand de Albergaria-a-Velha não estaria completo sem uma amostra da nossa doçaria tradicional. Assim sendo, os visitantes puderam experimentar e comprar algumas tentações deliciosas da Casa Turco (turcos e raivas), Padaria Iracema (bolos de gema, cavacas e suspiros) e Casa "Doces de Convento" (broas de fruta, baunilhas e palitos de champanhe).

Apesar da maioria dos expositores presentes se queixar de vendas fracas, as artesãs de Albergaria-a-Velha não tiveram mãos a medir com as inúmeras solicitações dos visitantes, contrariando a tendência generalizada. Mais uma vez, o Concelho saiu a ganhar num dos mais mediáticos eventos a nível regional!

CMA, 2004



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Associação de Ténis de Aveiro

É a terceira maior do país, mas…
Associação sem apoios apesar dos títulos

A Associação de Ténis de Aveiro foi fundada em 1988 e, ao longo destes seus 14 anos de actividade, tem vindo a crescer a olhos vistos, contando actualmente com 18 clubes filiados. Todavia, e como reconhece o actual presidente, o aguedense Eduardo Henriques, “ as dificuldades são imensas, os apoios tardam e mesmo quando são concedidos, demoram muito a chegar”.

Eduardo Henriques, preside à direcção da Associação de Ténis de Aveiro há oito anos consecutivos e já vai no terceiro mandato. A associação conta com cerca de mil atletas federados, num universo nacional de dez mil tenistas inscritos na Federação Portuguesa de Ténis que praticam oficialmente a modalidade.

A terceira associação

Para o presidente da ATA «estamos numa fase de grande importância para o ténis distrital e nacional e se Aveiro é, hoje em dia, a terceira associação do país, logo a seguir a Lisboa e Porto, importa que sejam dados passos decisivos e seguros, no tocante aos caminhos que se pretendem para a modalidade”.

“Por exemplo, posso ser acusado de radical, mas penso que o Centro Nacional de Treino, que se encontra a funcionar em Lisboa e na Maia, deve acabar, pelo menos nos seus moldes actuais, uma vez que não presta bons serviços ao ténis e por isso é necessário criar estruturas mais eficientes«, sublinhou Eduardo Henriques.
Face a uma afirmação deste teor, importava clarificar as razões, tendo Eduardo Henriques reforçado que «basta ver os resultados obtidos, mesmo a nível da selecção nacional, onde Portugal Bernardo Mota e Tiago Vinhas de Sousa, quatro dos crónicos participantes na Taça Davis, que estão «gastos» e sem grandes vitórias, pelo que considero que se deve apostar tudo na juventude e nas grandes mudanças que o ténis impõe, tanto ao nível de treino, como de métodos ligados à formação desses mesmos jovens«, frisou o presidente da ATA.

que «o ténis envolve verbas muito mais elevadas do que as que a federação e as associações têm ao dispôr, pois não podemos esquecer a excelência das provas suportadas pelas organizações privadas”.

“A título de exemplo, recordo o Estoril Open, o Masters TMN, ou o Oporto Ladys, onde há muito dinheiro envolvido e que tornam as provas citadas muito apetecidas, qualificadas e naturalmente mediatizadas. Mas não podemos esquecer o papel dos clubes e das associações, sendo certo que nós, na ATA temos um director técnico que apoia os nossos clubes, o Jorge Portela, que tem uma folha de serviços notável ao serviço da formação e por exemplo, no Clube de Ténis de Oliveira de Aze-méis, o seu técnico, José Galante tem feito um trabalho constante que ainda recentemente foi reconhecido pelo Instituto Nacional do Desporto que justamente o galardoou«, observou Eduardo Henriques.

(...)

JACINTO MARTINS

Treinadores e dirigentes

As culpas

Na linha da análise ao actual momento do ténis, Eduardo Henriques assume que é necessário realizar muita formação, não só para os jogadores, mas também para «treinadores, árbitros e dirigentes, sendo uma triste realidade chegar-se à conclusão de que os maiores culpados do actual estado de subdesenvolvimento do ténis português, são os treinadores, que não se reciclaram, logo, não estão actualizados e não se colocam ao nível do que têm sido os grandes avanços científicos dos métodos do treino. Também não posso deixar de culpar os dirigentes, que não evoluiram grande coisa e dos árbitros também se poderá dizer algo de semelhante, embora
aqui tenhamos um nome de gabarito mundial, o juiz Jorge Dias”.
Por tudo isto, estou preocupado com o ténis, tanto a nível distrital, como no plano nacional. Para ilustrar esta minha preocupação, talvez baste referir que em 30 de Novembro de 2000, já lá vai mais de um ano, a Câmara Municipal de Aveiro concedeu à associação a que presido um subsídio de 1.500 contos, destinados a obras na sede, que, no entanto, ainda não foram recebidos, como também me entristece ter que dizer que ando há dois anos para ser recebido pelo senhor presidente da Câmara de Aveiro, mas ainda não foi disponibilizada uma qualquer meia hora para que tal reunião se realize«, disse Eduardo Henriques.

Entrega de prémios em Águeda

A Associação de Ténis de Aveiro vai entregar, dia 15, os prémios das mais recentes campanhas, numa festa que irá decorrer no Clube de Ténis de Águeda.

Neste momento e pelas contas feitas por Eduardo Henriques, há 48 campos de ténis o distrito de Aveiro, assim distribuídos: Espinho Country Club, 18 campos; Clube de Ténis de Águeda, 8; Ovar e Oliveira de Azeméis, 6 cada; Paços de Brandão, 5; Aveiro, 3 e Albergaria-a-Velha, 2; Como nota curiosa, registe-se que Albergaria-a-Velha, onde Eduardo Henriques é residente, além de o «ceder» para a presidência da ATA, os médicos Augusto Neves e Rui Marques, tal como Eduardo Henriques, ligados ao Clube de Albergaria, são, respectivamente, vice-presidentes das assembleias gerais da Associação de Ténis de Aveiro e da Federação Portuguesa de Ténis.

Na entrega de prémios da ATA, vão ser distinguidos vários tenistas que conquistaram títulos nacionais. É o caso de Joana Pangaio, natural da Branca e campeã nacional de infantis, que está a treinar na escola de ténis João Lagos, em Espinho, com o apoio do Clube de Ténis de Oliveira de Azeméis, onde está inscrita e ainda da ATA. Frederica Piedade e Ângela Cardoso, do Espinho Country Club são campeãs nacionais absolutas de seniores femininos em pares e a primeira junta ainda o título nacional absoluto individual, enquanto Ana Catarina Nogueira, do mesmo clube, venceu o Masters TMN 2001. Em infantis e seniores femininos, o Clube de Ténis de Oliveira de Azeméis e o Espinho Country Club arrebataram os títulos de campeões nacionais.

Por isso e como reconhece, com natural satisfação Eduardo Henriques, «estes são apenas alguns dos resultados mais badalados, pois há outros de igual impacto, que serão reconhecidos na festa do ténis dis-trital que vamos realizar em Águeda, a 15 de Fevereiro».


Soberania do Povo
Águeda, 8 de Fevereiro de 2002
http://www.soberaniadopovo.pt/newsedit/newsedit2.dll?sec=news&pass=show&id=49

quarta-feira, 4 de julho de 2012

1999: futuro da Linha do Vouga

Albergaria-a-Velha: Referendo decide futuro da Linha do Vouga

O presidente da Câmara de Albergaria-A-Velha defende a consulta da população sofre o futuro do troço da linha férrea do Vale do Vouga que passa nas freguesias de Albergaria-A-Velha e Branca.

Rui Marques, que voltou recentemente ao cargo após um período na Assembleia da República como deputado do CDS/PP, admitiu avançar-se com um referendo para decidir sobre a continuidade ou encerramento.

A proposta foi avançada no decorrer da última Assembleia Municipal, segundo dá conta a edição de 1 de Julho do semanário 'Linha da Frente'.

De acordo com o edil, não faz sentido manter um troço em zona urbana. Lembrou, a propósito, que em Oliveira de Azeméis há também quem defenda o mesmo.

Rui Marques não gostou foi de ser acusado de ter interesses particulares no fim do troço, estando disposto a pedir responsabilidades na barra do tribunal.

Um deputado do PS na Assembleia da República, Aníbal Gouveia, lançou a suspeita. O parlamentar eleito por Aveiro disse a uma rádio da capital do distrito que o autarca de Albergaria-A-Velha, ou seus familiares, quereriam criar uma ligação de transportes rodoviários. Agora vai ser chamado a provar.

Para dia 16 de Julho está já convocada uma Assembleia Municipal Extraordinária destinada exclusivamente a discutir a problemática da linha do Vale do Vouga.

Na última sessão, os deputados da oposição obrigaram a adiar uma decisão final sobre a proposta de compra do Palacete e Quinta da Boa Vista que fora aprovada na Câmara, obrigando a contrair um empréstimo de 150 mil contos. Há dúvidas não só quanto aos proprietários actuais como à ocupação a dar aquele espaço.

Julio Almeida /Notícias de Aveiro, 04/07/1999