domingo, 20 de dezembro de 2015

M.I.M.

Eventual Classificação de Casa Velha, sita na Rua da Feiteira, freguesia da Branca


Edital 1129/2015


Eventual classificação de Casa Velha sita na Rua da Feiteira, freguesia da Branca, município de Albergaria-a-Velha


António Augusto Amaral Loureiro e Santos, Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, faz público nos termos dos artigos 9.º e 25.º do Decreto-Lei 309/2009, de 23 de outubro, do artigo 25.º da Lei 107/2001, de 8 de setembro, e ainda nos termos e para os efeitos previstos na Lei 107/01, de 8 de setembro, no Decreto-Lei 309/2009, de 23 de outubro, e na alínea t) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro, que por deliberação tomada, por unanimidade, pela Câmara Municipal, em reunião de 18 de novembro de 2015, foi determinada a abertura do procedimento administrativo de classificação da Casa Velha, sita na Rua da Feiteira, freguesia da Branca, município de Albergaria-a-Velha, como monumento de interesse municipal.


Mais se informa que, a partir da data de publicação deste anúncio de abertura de procedimento de classificação, o monumento mencionado se considera em vias de classificação, nos termos do n.º 5 do artigo 25.º da Lei 107/01, de 8 de setembro, produzindo-se os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 14.º do Decreto-Lei 309/2009, de 23 de outubro.


Nos termos do artigo 27.º da Lei 107/01, de 8 de setembro, e do disposto no Código de Procedimento Administrativo, convidam-se os interessados para, no prazo de 30 dias, se pronunciarem sobre a proposta de abertura de procedimento administrativo de classificação.


O processo relativo à proposta de classificação encontra-se disponível para consulta de todos os interessados, na Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto, todos os dias úteis, das 9 horas às 17 horas.


As sugestões deverão ser formuladas por escrito e enviadas à Câmara Municipal, dirigidas ao Exmo. Senhor Presidente, até às 17 horas do último dia do prazo acima referido.


Para constar e legais efeitos se torna público este edital, que vai ser publicado nos termos do artigo 56.º do anexo I à Lei 75/2013, de 12 de setembro, e n.º 2 do artigo 9.º do Decreto-Lei 309/2009, de 23 de outubro, e afixado nos lugares de estilo, e ainda no sítio institucional do Município de Albergaria-a-Velha, www.cm-albergaria.pt.


1 de dezembro de 2015. - O Presidente da Câmara Municipal, António Augusto Amaral Loureiro e Santos.


https://dre.tretas.org/dre/2306278/






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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Rota da Luz







Ligado às religiões e cultos, encontramos o principal património do concelho. Os monumentos megalíticos do Taco; a Igreja de Santa Cruz, dos finais do séc. XVII, com retábulos e altar-mor em talha dourada; as Igrejas Paroquiais de Alquerubim, Angeja, Branca, Frossos, S. João de Loure e Valmaior.

Os Pelourinhos de Frossos e de Angeja são símbolos da antiga autonomia municipal.

Albergaria-a-Velha

Igreja Paroquial de Santa Cruz

Edifício de gosto provincial, de invocação de Santa Cruz, com larga porta sobrepojada por 2 janelões e torre sineira do lado direito. No interior sobressaem belíssimas talhas setecentistas. O retábulo do altar-mor é um imponente trabalho de talha dourada da época de D. Pedro II, ladeado por 2 colunas salomónicas, ornadas de vides, crianças e aves. A pia baptismal data do século XVII.

Casa de Santo António e capela

É uma bela construção do século XVIII. A fachada deixa perceber três zonas distintas – o sector habitacional, o portão principal e a capela privativa; pilastras toscanas dividem estas secções. As portas são emolduradas ao estilo da época.

Casa da Fonte

Século XVIII

Casa do Mouro

Século XVIII

“Chalet” da família Vidal

Edifício Arte Nova, sito na praça José Ferreira Tavares
Construído em dois planos, um dos quais mais recuado e em frente do qual corre o gradeamento de ferro, destacam-se as janelas do lado direito do edifício, sobre as quais se rasga uma varanda de belo efeito.

Casa do Dr. António Pinho

Edifício Arte Nova, sito na praça José Ferreira Tavares, nºs 8 e 8 A.
Constitui o exemplar arquitectónico mais representativo da vila pela sobrecarga da sua decoração. Levantado à altura de dois andares, são as janelas geminadas do primeiro andar que atraem de forma imediata o olhar.

Capela de Nossa Senhora do Socorro

Situada no cume do Monte de Nossa Senhora do Socorro, antes designado por Bico do Monte, esta capela surge como cumprimento de promessa feita quando, no decorrer do ano 1855, deflagrava um mortífero surto de cólera. O seu maior interesse reside no espantoso local onde foi edificada, com largas vistas para toda a região envolvente. No seu interior encontra-se uma escultura da Virgem com o Menino, obra de setecentos.

Capela de S. Gonçalo

Sobreiro - com azulejos da Fábrica da Biscaia.

Capela de S. Marcos

Com alguns exemplares de escultura medieval, de calcário, coimbrã.

Monumentos Megalíticos

Mamoas do Taco.

Alquerubim

Igreja Paroquial Stª Marinha

Do século XVII e XVIII; hoje bastante alterada, possui retábulos barrocos do século XVIII.

Capela de Nossa Senhora das Dores

Em Paus - outrora com a designação de S. Pedro, foi reconstruída ao gosto popular.

Angeja

Igreja Matriz

Do século XVII (alterada), com retábulos barrocos em talha dourada e escultura do século XV, na frontaria.

Pelourinho

(Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23122, de 11-10-1933): reconstrução recente.

Branca

Igreja Paroquial de S. Vicente

Retábulos dos século XVII e XVIII.

S. João de Loure

Igreja Paroquial de S. João Baptista

Reconstruída por volta de 1688, em substituição de outra do século XII; interior com talha dourada dos século XVII e XVIII. Os caixotões do forro pintados com cenas da vida dos Apóstolos.

Cruzeiro

Do século XVII, alterado.

Frossos

Pelourinho

(Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23122, de 11-10-1933): do século XVI, em calcário, tem fuste prismático com um capitel dórico, no qual assenta um paralelepípedo com as armas nacionais.

Igreja Paroquial de S. Paio

Do século XVI, da renascença, com retábulo do barroco inicial (século XVII).

Valmaior

Igreja Paroquial de Santa Eulália

Já muito alterada. Do século XVII, possui retábulos das várias épocas, sacrário de boa qualidade.









fonte: antigo folheto Rota da Luz 






Arquivo Municipal de Albergaria

Fundos do Arquivo Municipal de Albergaria vão estar acessíveis na Internet 

           O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha assinala o sétimo aniversário com a apresentação de uma página de Internet, que vai permitir o acesso aos seus acervos e fundos arquivísticos. A sessão pública vai decorrer na sexta-feira, dia 20, pelas 18h00.
          Com a nova página de Internet, a Câmara de Albergaria-a-Velha será a primeira Autarquia da Região de Aveiro a funcionar com uma plataforma de software livre, conforme recomenda a Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas. O novo software não tem custos de manutenção e tem continuidade garantida.
          A página do Arquivo vai agregar milhares de registos e disponibilizar em suporte digital documentos variados, como projetos de arquitetura, jornais, fotografias, arquivos familiares, atas e mesmo os mais relevantes para a História de Albergaria, como a documentação autárquica desde 1835 ou os forais medievais. Numa primeira fase, a documentação só poderá ser consultada no Arquivo, mas o objetivo é torná-la pública através do novo site. E isso poderá acontecer já em janeiro de 2016.
          O carregamento da plataforma de Internet, que implica a digitalização de documentos, está a ser realizada diariamente por seis técnicos no Arquivo Municipal. A página de Internet vai permitir pesquisas simples, por nomes de pessoas, famílias, organismos e localidades geográficas. Será também possível pesquisar dentro dos próprios documentos digitalizados, através de tecnologia de reconhecimento ótico de caracteres.
          A Câmara Municipal está a planear também a adesão à Rede Portuguesa de Arquivos, que congrega toda a informação disponível nos arquivos digitais do País.
          Na sessão de sexta-feira a Autarquia Albergariense vai ainda celebrar cinco protocolos com particulares e entidades, que vão ceder diverso material para depósito. Os documentos a ceder incluem projetos de desenho, fotografias, partituras e vários exemplares de jornais locais, desde a década de 1920 até aos anos 1980.
        







CMA, 18-11-2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Francisco Dias de Oliveira

A capa do número dois da revista apresenta o retrato de Francisco Dias de Oliveira, um Albergariense do século XVIII, que foi familiar do Santo Ofício, o equivalente a magistrado. Ilustra o artigo de Teresa Cruz Tubby e Delfim Bismarck Ferreira “Familiares do Santo Ofício no Concelho de



Francisco Dias de Oliveira (nascido em 24/09/1722 em Albergaria-a-Velha)

Francisco Dias de Oliveira e sua mulher D. Maria Joana Álvares Ferreira foram os 1.ºs Senhores da "Casa do Mouro" (a residência era onde se encontrava o antigo Restaurante Triângulo)
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Dados encontrados no site Geneall referente à sua filha Maria Clara Álvares de Oliveira e ao seu neto Bento Álvares Ferreira:

Maria Clara Álvares de Oliveira
* Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha 21.09.1773 + 26.07.1837

Pais

Pai: Francisco Dias de Oliveira * 24.09.1722
Mãe: Maria Joana Álvares Ferreira * 19.03.1743

Casamentos

Manuel Ferreira dos Santos Júnior * 14.04.1769

Filhos

•José Ferreira dos Santos
•João Gualberto Álvares Ferreira
•Bento Álvares Ferreira * 27.03.1817  Mathilde Angélica Álvares de Carvalho

http://arquivo.pt/wayback/20091005052040/http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=296426

Bento Álvares Ferreira
* Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha 27.03.1817 + Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Velha
05.12.1884

Pais

Pai: Manuel Ferreira dos Santos Júnior * 14.04.1769
Mãe: Maria Clara Álvares de Oliveira * 21.09.1773

Casamentos

Mathilde Angélica Álvares de Carvalho * 11.06.1820

Filhos

•Patrício Teodoro Álvares Ferreira * 26.12.1846  Joaquina de Jesus Tavares
•Margarida Álvares Ferreira
•José Vicente Álvares Ferreira
•João Patrício Álvares Ferreira  Henriqueta Guilhermina Severim de Avelar
•Fortunato Álvares Ferreira

http://arquivo.pt/wayback/20091004172716/http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=288005

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Rui Marques


Sem querer fazer política, mas porque a história faz-se (também…) de factos e de realidades indesmentíveis, ainda que por vezes o tempo as desvaneça, convém lembrar que o Dr. Rui Marques teve um primeiro mandato muito bom, um segundo mandato assim assim (se me é permitido usar esta linguagem falando do desempenho de um cargo…) e um último mandato na verdade muito mau ou mesmo, na opinião de muita gente descomprometida com quem se fala e que vota (…), desleixado e desastroso em muitos aspectos e foi esse deslizar para o abismo que tornou possível que um então relativamente desconhecido presidente da Junta de Alquerubim tivesse chegado a presidente da Câmara Municipal de Albergaria.


Mesmo que apenas com os tais cento e tal votos que naquele caso representaram, dado o anterior prestígio do Dr. Rui Marques e a notória implantação do partido que o apoiava, particularmente em Albergaria, na Ribeira de Fráguas e em S. João de Loure, mais do que uma grande vitória de João Agostinho, uma fortíssima penalização a uma certa arrogância e a um certo autismo que os anos prolongados no topo às vezes tendem a proporcionar. É que o povo é sereno, como dizia o outro, mas por vezes não anda tanto a dormir como alguns pensam…

Revista Albergue nº 2


O segundo número da revista “Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a- Velha” é apresentado no sábado, dia 14, pelas 17h00, na Biblioteca Municipal. A publicação anual, editada pela Câmara Municipal, tem uma tiragem de 500 exemplares e reúne 11 artigos de investigadores que se têm dedicado ao estudo do Concelho.

A revista “Albergue” assume-se como um veículo de inventariação, preservação, valorização e divulgação do Património de Albergaria-a-Velha. “Pretendemos contribuir para a consolidação da consciência geral da existência e do interesse do Património, enquanto representação viva da História da nossa comunidade e da nossa região”, refere António Loureiro, Presidente da Câmara Municipal.

A capa do número dois da revista apresenta o retrato de Francisco Dias de Oliveira, um Albergariense do século XVIII, que foi familiar do Santo Ofício, o equivalente a magistrado. Ilustra o artigo de Teresa Cruz Tubby e Delfim Bismarck Ferreira “Familiares do Santo Ofício no Concelho de Albergaria-a-Velha”.

Os artigos abrangem diversos períodos históricos e temáticas, como a fundação do Concelho de Albergaria-a-Velha na primeira metade do século XIX, as recentes escavações arqueológicas em São Julião da Branca ou a história da Foto Gomes, uma das mais antigas casas de fotografia albergarienses, com um considerável espólio, agora depositado no Arquivo Municipal.

Destaque para os trabalhos do arqueólogo António Manuel S. P. Silva, com “Revisitando Cristelo (Albergaria-a-Velha), Talábriga e um amigo que partiu” e “Escavações Arqueológicas em S. Julião da Branca (Albergaria-a-Velha) – Campanhas de 2014-2015”, em coautoria com Gabriel R. Pereira, Paulo A. P. Lemos e Sara Almeida e Silva.

Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara e diretor da publicação, espera que os leitores “aprofundem os seus conhecimentos, alimentem a sua curiosidade e tornem-se mais atentos, defensores e fruidores daquele que foi o legado de quem nos antecedeu”.

A revista “Albergue – História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha” terá o preço de capa de dez euros e pode ser adquirida na Biblioteca e Arquivo Municipais.

cidades

APRESENTAÇÃO DO Nº2 DA REVISTA ALBERGUE
   
14 NOVEMBRO | SÁBADO | 17h00
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALBERGARIA-A-VELHA

ALBERGUE - HISTÓRIA E PATRIMÓNIO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA

Revista editada pela Câmara Municipal, que promove a investigação, preservação, valorização e divulgação do património do Concelho. No nº 2, os leitores podem contar com artigos de especialistas de diversas áreas, que demonstram que Albergaria-a-Velha tem um passado que vale a pena conhecer.

http://albergaria.bibliopolis.info/Eventos.aspx

Alguns artigos:

- Familiares do Santo Ofício no Concelho de Albergaria-a-Velha - Teresa Cruz Tubby e Delfim Bismarck Ferreira

- Fundação do Concelho de Albergaria-a-Velha na primeira metade do século XIX

- História da Foto Gomes

- Revisitando Cristelo (Albergaria-a-Velha), Talábriga e um amigo que partiu - António Manuel S. P. Silva

- Escavações Arqueológicas em S. Julião da Branca (Albergaria-a-Velha) – Campanhas de 2014-2015” - Gabriel R. Pereira, Paulo A. P. Lemos e Sara Almeida e Silva.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Presidenciais 1996

Sampaio arrastou com ele, no distrito de Aveiro, a abrangência da sua candidatura contra o «pleno de direita» pretendido pela de Cavaco. Um distrito difícil, de política multicolor, que ontem o recebeu mais ou menos bem. Até ouviu o autarca PP, Rui Marques, dizer que «tem conseguido cativar o voto afectivo».



Os «homens» de Sampaio ficaram, por escassos minutos, vidrados e ganharam um postura tensa. O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, Rui Marques, do PP, acabava de anunciar que não dava «apoio expresso» a qualquer dos candidatos à Presidência da República. O suspense era grande já que todos esperavam uma declaração de voto incondicional no candidato, tão bem recebido pelo município ao som de rancho folclórico. Os rostos só se descontraíram quando Rui Marques rematou a sua intervenção: «É de todos os candidatos o que tem conseguido cativar o voto afectivo». E alguém da equipa sampaísta exclamou: «Bingo!» Rui Marques, edil há dez anos, fez uma espécie de crítica velada à direcção do seu partido, dizendo que a «liberdade de voto» não lha podiam dar, pois essa já tinha sido «ganha em 74». Podem, disse, «é dar indicação de voto». Indicação que, à semelhança do seu partido, também não quis dar claramente aos seus municípes. Mas acabaria por o fazer com as palavras do «voto afectivo» e ao reconhecer que Jorge Sampaio «é o candidato mais bem preparado para entender o poder local».

(...)

PAULA SÁ / DN, 02/09/1996

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Carta de Couto de Osseloa

Amanhã estarei em Albergaria-a-Velha, para as II Jornadas Histórias. Esta cidade recorda-me tanto D. Teresa! Poderão ver no livro uma imagem da Carta de Couto de Osseloa, com a minha "legenda":


 "Diz a tradição que a rainha Teresa, passando por Assilhó, se hospedou em casa de Gonçalo Eriz e lá deu à luz um filho. Em sinal de gratidão, instituiu ali uma albergaria, mais tarde Albergaria-a-Velha. De facto, o documento data de 1117, o ano em que terá nascido Sancha, filha de Fernão Peres de Trava. Terá sido em Assilhó o nascimento?"

23/10/2015

Isabel Stilwell - Escritora/Jornalista estará amanhã em Albergaria-a-Velha, para as II Jornadas Históricas. Uma oportunidade para conhecerem a autora e obterem um livro autografado.


Albergaria a Velha terá sido fundada por D. Teresa, conforme atesta a Carta de Couto de Osseloa, «em agradecimento de Deus nela alomiar (sic) dum parto, como se tem por tradição verdadeira e antiquíssima.»

sábado, 10 de outubro de 2015

Publicidade

Jornal Beira Vouga, 1943
Publicidade Bernardino Maria da Costa

ver mais em
http://blogdealbergaria-empresarial.blogspot.pt/

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Descobrir Manuel Guimarães

Visita guiada à exposição "Descobrir Manuel Guimarães", Cineteatro Alba, 2015

Nasceu em 1915 em Valmaior, onde viveu até aos 3 anos de idade. Seu pai era
sócio-gerente da Fábrica de Papel do Prado, lugar que abandonaria por volta de
1918 para se dedicar á indústria de hotelaria. É assim que vai para o Porto,
passando a viver na Pensão dos Aliados, administrada por seu pai.

Breve História do Cinema Português 1896-1962, Alves Costa

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Centenário do nascimento de Manuel Guimarães





2 de Outubro de 2015 no Cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha

Programa

18h30  Colóquio sobre o relizador de cinema Manuel Guimarães em que serão abordadas as suas raízes em Albergaria-a-Velha (Valmaior), o significado da sua obra e da sua luta pessoal.

Com a presença de: Prof.a Dra. Leonor Areal, Miguel Cardoso, Prof. Dr. Carlos Braga (equipa de investigação)

19h30  Visita comentada à Exposição Descobrir Manuel Guimarães

21h00  Filme "Nazaré"-1952, 85 min., M/12

Ciclo de Cinema Manuel Guimarães
21h00 – Gratuito, sujeito a levantamento de ingresso e à lotação da sala
02 outubro –  “Nazaré” – 1952, 85 min., M/12
06 novembro – “Saltimbancos” – 1952, 95 min., M/12

http://manuel-guimaraes.blogspot.pt/

http://www.cineteatroalba.com/centenario-de-manuel-guimaraes-1915-1975/

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Eleições 1991 - legislativas CDS


Rui Marques foi um dos candidatos pelo CDS no distrito de Aveiro - 1991

Fonte:Ephemera

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Imóveis de Interesse Municipal

Edital n.º 173/2015 
Casa velha e Casa de hospedes, Rua da Feiteira, freguesia da Branca.
Categoria - Monumento de Interesse Municipal (MIM)

Edital n.º 174/2015
Calçada das Relvas
Categoria - Sitio de Interesse Municipal  (SIM)

Edital n.º 175/2015
Quinta das Relvas
Categoria - Monumento de Interesse Municipal (MIM)

Edital n.º 176/2015
Casa Velha, sita na Rua do Comércio, freguesia de Angeja
Categoria - Monumento de Interesse Municipal (MIM)




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Património Cultural







quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Suzana Nobre - Desenhos

Busto de Napoleão Ferreira Leão

As actividades do festival de fazedores de arte fizeram Suzana Nobre explorar algumas zonas da Cidade de Albergaria-a-Velha para exercitar a oficina do último domingo.

http://suzananobredesenhos.blogspot.pt/search/label/Albergaria-a%20Velha

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Figuras da história local

Trabalho de projecto do 3.º B, da EB de Albergaria - "À descoberta da minha localidade".

Trabalho de projecto centrado na pesquisa e recolha de informação sobre o passado da nossa terra/localidade dinamizado com os alunos e seus agregados familiares.

O primeiro trabalho a ser divulgado, subordinado ao tema "Figuras da história local", foi realizado pelos alunos Tiago Silva, Maria Santos e Afonso Moura.


http://caisdaescrita.blogs.sapo.pt/2014/11/

Figuras da história local








http://issuu.com/caisdaescrita/docs/figuras_da_hist__ria_local?e=5183004/10271872

+

OS OUTROS TRABALHOS:

Monumentos E Edificações Antigas

Caracterização Da Minha Localidade 

Factos E Datas Importantes Da História Local 

Costumes E Tradições Locais

Actividades Económicas Instrumentos E Sua Função





quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Manuel Guimarães (1915 ‑1975)

O Clube de Albergaria prestou homenagem a Manuel Guimarães (1915 ‑1975), nascido em Valmaior, Albergaria-a-Velha, a 19 de agosto e considerado o percursor do cinema Neo-Realista em Portugal.

Numa conversa participada, celebraram-se os 100 anos do nascimento do Albergariense que foi dos cineastas mais inovadores na sétima arte.

http://manuel-guimaraes.blogspot.pt/

sábado, 15 de agosto de 2015

Eleições Autárquicas 1979

Eleições Autarquicas de 1979 Município de ALBERGARIA-A-VELHA
TOTAL FREGUESIAS 8 INSCRITOS 14362

++++++ ASSEMBLEIA MUNICIPAL ++++++ ++++++++ CAMARA MUNICIPAL ++++++++
MANDATOS 35 MANDATOS 7
VOTANTES 9705 67,6 VOTANTES 9705 67,6
+++++++++++++++++++ VOTOS +++MAND +++++++++++++++++++ VOTOS ++++++ MAND
BRANCOS 135 1,4 BRANCOS 119 1,2
NULOS 165 1,7 NULOS 166 1,7
CDS 3463 35,7 13 PPD/PSD 3616 37,3 3
PPD/PSD 3429 35,3 13 CDS 3304 34,0 3
PS 2146 22,1 8 PS 2159 22,3 1
APU 367 3,8 1 APU 341 3,5








PRESIDENTE DA CAMARA - PPD/PSD


STAPE Informação resultante do escrutínio provisório organizado pelo STAPE - Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral

Colaboração da Direcção Geral de Serviços de Informática do Ministério da Justiça
ANMP

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Eleições Autárquicas 1976

ANMP ANMP
Eleições Autarquicas de 1976 Município de ALBERGARIA-A-VELHA
TOTAL FREGUESIAS 8 INSCRITOS 13296
------ ASSEMBLEIA MUNICIPAL ------ -------- CAMARA MUNICIPAL --------
MANDATOS 10 MANDATOS 7
VOTANTES 8224 61,9 VOTANTES 8224 61,9
------------------- VOTOS ---MAND ------------------- VOTOS ------ MAND
BRANCOS 200 2,4 BRANCOS 182 2,2
NULOS 173 2,1 NULOS 167 2,0
PPD/PSD 3404 41,4 5 PPD/PSD 3435 41,8 3
CDS 2572 31,3 3 CDS 2619 31,9 3
PS 1490 18,1 2 PS 1341 16,3 1
FEPU 385 4,7 FEPU 320 3,9
GDUPS 160 2,0







PRESIDENTE DA CAMARA - PPD/PSD


STAPE Informação resultante do escrutínio provisório organizado pelo STAPE - Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral
Colaboração da Direcção Geral de Serviços de Informática do Ministério da Justiça
 ANMP

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Parque Alba

Capa


Grande enciclopédia portuguesa e brasileira: Ilustrada com cêrca de 15.000 gravuras e 400 estampas a côres, Volume 39

Página 190






Página 190

Na biografia do arquitecto paisagista Francisco Caldeira Cabral é referido, entre outros trabalhos, o ajardinamento que foi feito no Parque Alba.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Encruzilhada de caminhos

Albergaria, que é a Velha, bem se poderia chamar dos Caminhos. Passam pela nossa região, desde tempos ancestrais, importantes vias de comunicação, que, por motivações de ordem militar, religiosa ou económica, foram sucessivamente (re)construídas pelos povos que habitaram este recanto da Península Ibérica. O milenar caminho de Santiago passava pelo nosso território, assim como a via romana entre Bracara Augusta e Olisipo, ou outras que, ligando a costa atlântica com o interior, pelo vale do Vouga, uniam as geoeconomias do litoral e das áreas montanhosas, trazendo a estas terras os peregrinos, os militares e os comerciantes das mais diversas proveniências. A densidade de vias que se cruzavam neste território, esteve  na origem, em 1117, da concessão de D. Teresa sobre Osseloa, que incluía a instituição de uma albergaria que assegurasse a proteção dos viajantes. Esta albergaria começa a concentrar um novo aglomerado populacional, que trabalha nas diversas funções de apoio aos viajantes, transformando-se num lugar. Este, que surgiu em resultado da relação com as vias de comunicação, desenvolve-se ao longo dos seus eixos, em particular da denominada estrada Coimbrã, antiga estrada Real entre Lisboa e o Porto.

No início do século passado, mais concretamente em 1909, a linha do Vouga chega a Albergaria-a-Velha. Este novo meio de transporte veio revolucionar a rede urbana nacional, difundindo a cultura, o capital e a mudança, sendo capaz de transformar os lugares por onde o comboio apitava em novos centros regionais, verdadeiros oásis de desenvolvimento numa paisagem monótona de um Portugal rural. É neste contexto que o Vouguinha vem proporcionar novo e decisivo impulso ao progresso do Concelho, permitindo a fixação de novas indústrias e colocando-o, definitivamente, no caminho da urbanidade. Durante o séc. XX, a construção de várias vias rodoviárias reforçaram o seu papel de centro nodal dos fluxos entre o norte e o sul, o este e o oeste, inicialmente através das estradas nacionais (EN 1; EN 16), mais tarde, após a adesão de Portugal à CEE, das vias de grande capacidade de tráfego (A1; A25). Atualmente, a proximidade ao porto de Aveiro e a possibilidade, adiada, de construção de uma estação da rede de Alta Velocidade ferroviária no concelho, vêm aumentar a oferta de meios de transporte, colocando-nos entre as cidades europeias com mais e melhores opções de mobilidade.
            
A relação com os principais eixos do país, que está na génese de Albergaria e é indissociável tanto da sua evolução histórica, como da sua morfologia actual, terá também, certamente, um papel determinante no seu futuro. No entanto, a mobilidade não constitui per si uma garantia de desenvolvimento. São necessárias um conjunto de políticas e iniciativas que permitam, por um lado, transformar a mobilidade em acessibilidade, e por outro, traduzir esta acessibilidade em valor acrescentado para a economia local, particularmente através da internacionalização do nosso tecido empresarial e da fixação de actividades na área da logística e dos serviços altamente especializados.
            
O nosso território não pode ser apenas uma plataforma por onde circulam os fluxos, tornando-se necessário, portanto, delinear uma estratégia e empreender os esforços necessários, tanto ao nível das políticas públicas, como do associativismo e empreendedorismo empresarial, para o aproveitamento das oportunidades que o nosso posicionamento geoestratégico na fachada Atlântica proporciona.

in Correio de Albergaria / JPB
http://polisalbergaria.blogspot.com/2014/04/albergaria-dos-caminhos_2.html

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Grupo Folclórico Cultural Recreativo


Transmissão da Rádio Osseloa em 1987, onde o Grupo Folclórico Cultural Recreativo Albergaria tocou alguns temas como "Baila-Zé" e "Fitas e Laços" e deu a conhecer um pouco da 5ª Edição do Festival Nacional de Folclore, que se realizou a 22 de Agosto desse ano.

Programa de Rádio apresentado pelo saudoso e carismático jornalista Jacinto Martins.

https://www.facebook.com/gfcr.albergaria/videos/338364206316820/

sábado, 25 de julho de 2015

Circuito da Memória - Angeja

Angeja é uma vila do concelho de Albergaria-a-Velha com uma paisagem natural única, com uma história riquíssima, com um conjunto de memórias coletivas dignas de registo mas acima de tudo com uma enorme vontade, aproveitando todas estas potencialidades, de proporcionar a todos aqueles que a visitam um elevado conjunto de experiências emocionais e sensoriais.

É com este propósito que, no próximo dia 26 de Julho, serão lançadas as primeiras caches que irão integrar o “Circuito da Memória”

Este circuito prevê uma série de caches que visam mostrar e promover, alguns dos locais que pela sua singularidade fazem parte da história e da memória coletiva da freguesia. Na seleção destes locais esteve igualmente a intensão de contribuir para a sua valorização emocional e do seu significado patrimonial.

História e memória coletiva complementam-se, devem caminhar lado a lado de forma a almejar um cada vez maior sentimento de pertença.

As caches terão diferentes graus de dificuldade sempre com o intuito de serem o mais abrangentes possível. Crianças, idosos, pessoas com mobilidade condicionada e principiantes nesta modalidade não serão excluídas deste circuito, para além da função lúdica e recreativa, este circuito pretende ser uma forma de vivenciar emoções.

Este será um circuito que se pretende dinâmico, pelo que estão já previstas para breve novas caches.

Convidamos assim a comunidade a vir descobrir as caches integrantes do "Circuito da Memória".

Para o 1º geocacher a descobrir cada uma destas 5 caches iniciais, será atribuído um pequeno prémio, e para todos os participantes no dia do lançamento haverá lembranças.

Junte-se a nós em Angeja, no dia 26 de Julho, pelas 18h30 nas seguintes coordenadas: N 40° 40.466 W 008° 33.335
zds

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Jornal de Albergaria - Eleições 1993

ALTA AUTORIDADE PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL

DELIBERAçÃo soBRE UMA QUEIXA DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITARIA (CDU) DO CONCELHO DE ALBERGARIA CONTRA O "JORNAL DE ALBERGARIA"

Deu entrada, a 4 de Novembro de 1993, na Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), uma queixa subscrita pelo Mandatário da Coligação Democrática Unitária-CDU no Concelho de Albergaria-a-Velha - José Freitas Santos - contra o quinzenário "Jornal de Albergaria", sustentada nos seguintes termos:

'- O referido periódico publicou, na sua edição de 21 de Outubro (primeira página e páginas 6 e 7) uma notícia sobre as eleições autárquicas de 1993 na qual foi tratada de "forma discriminatória" a candidatura da CDU "aos diversos órgãos municipais" do Concelhos.

ERC

Instado a pronunciar-se sobre o assunto, o Director do "Jornal de Albergaria", vem informar, a `15 de Novembro, esta Alta Autoridade, do seguinte:

- "Creio que o 'Jornal de Albergaria' não era obrigado a publicar as listas de candidatos, nem todas as listas (. . .)".

- "Aquando da preparação da lª página (. . .)  entendi fazer referência apenas aos três principais partidos do espectro político de Albergaria-a-Velha (os únicos com representação na Câmara, na Assembleia Municipal e nas Assembleias e Juntas de Freguesia de todo o concelho) : não só porque são os principais, mas também porque referir os restantes iria 'empastelar' a configuração estética da página, que ficaria excessivamente cheia e pesada de grafismos". .

- "No interior, pág. 7, fez-se em título referência à candidatura da CDU".

- "Apenas se apresentou o elenco (parcial) doscandidatos da CDU ã Câmara Municipal, por manifesta falta de espaço na pág. 7 (. . . ) e também por falta de tempo em redistribuir o espaço. Foi uma opção que se teve de tomar".

- "O Jornal de Albergaria" é um quinzenário recente, com apenas 16 números publicados. Vive do amadorismo de uns quantos (. . .) . É natural (. . .) que haja dificuldade em calcular, logo à partida, o espaço disponível para publicar tudo o que se pretenda".

- "As listas da CDU foram as últimas a chegar às mãos do director, e mesmo assim incompletas: a sua afixação ocorreu (. . .) dia 19 ou 20 de Outubro (. . .) . O director (. . . ) teve de pedir a alguém que fosse ao Tribunal copiá-las à mão

(. . .) os mandatários (. . .) das outras listas tiveram a atenção e o cuidado de fazerem chegar, atempadamente cópias suas ao meu escritório! (...)"

- "No momento da paginação, viu-se que não havia espaço para todas as listas, optando-se por inserir só a da Câmara (as candidaturas a este Órgão são as que despertam sempre mais interesse) . Se tivessem entrado todas as outras listas da CDU, ficariam de fora as dos outros partidos. Ora, em Albergaria-a-Velha, a CDU não tem o mínimo de representatividade (. . .) e os seus candidatos são desconhecidos da maioria do público (. . .) .

(. . . ) para não haver discriminações, retiraria - o director - todas as listas, para todas ficarem em pé de igualdade, e o jornal sairia com as páginas em branco..."

- "Enquanto director do jornal (. . .) entendo que não tinha que dar à CDU relevo igual ao que atribui aos outros partidos (. . .) - vê-se agora que o respectivo mandatário não é minimamente merecedor, tal a pesporrência e arrogância que revela. Fica à conta de atenção e respeito para com a centena e meia de eleitores que tem tido em Albergaria".

ERC

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Orçamento Participativo

Orçamento Participativo de Albergaria-a-Velha 2015

ALBERGARIA PARTICIPA


A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, com o objetivo de um contínuo desenvolvimento da qualidade de vida dos seus munícipes, pretende reforçar a participação e o envolvimento dos cidadãos na construção de uma sociedade civil forte, promovendo práticas de construção coletiva e revigorando a democracia local.

Nesse sentido, o Orçamento Participativo (OP) é um instrumento de participação dos munícipes na gestão da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha e relevante para o exercício de uma cidadania mais ativa. Este exercício deve contribuir para uma intervenção informada e responsável da população nos processos de decisão locais, assegurando uma efetiva correspondência entre as verdadeiras necessidades e as naturais aspirações da população.


Princípio

A adoção do Orçamento Participativo no Município de Albergaria-a-Velha fundamenta-se nos valores da democracia participativa, constantes no artigo 2º da Constituição da República Portuguesa, consagrados como direitos inalienáveis e fundamentais.



Objetivos

O processo do Orçamento Participativo tem os seguintes objetivos:

    Proporcionar uma experiência participativa e coletiva à comunidade albergariense, através de um processo inclusivo de apresentação de ideias, debate e decisão para a afetação de recursos financeiros em ações que visem o bem comum.
    Incentivar o diálogo entre eleitos, técnicos municipais, cidadãos e a sociedade civil organizada na procura de soluções para problemas e desafios comuns, aproximando os munícipes da política.
    Contribuir para a educação de uma cidadania participativa, responsável e inclusiva.
    Promover novas práticas de transparência dos serviços municipais, reforçando a qualidade da democracia local.
    Promover a participação informada, ativa e construtiva dos munícipes.
    Aproximar os munícipes dos órgãos de decisão, aumentando a transparência da atividade governativa.
    Contribuir para a modernização administrativa.
    Conhecere responder melhor às reais necessidades e aspirações da população.



Modelo de Participação

O Orçamento Participativo de Albergaria-a-Velha assenta num modelo de participação, segundo o qual os participantes podem apresentar propostas e decidir os projetos que considerem mais prioritários, até ao limite orçamental estipulado para o processo e desde que se enquadrem nas regras definidas no presente documento.

O Município de Albergaria-a-Velha compromete-se a integrar as propostas vencedoras no Orçamento Municipal no ano económico seguinte ao da participação e a sua execução num período de 24 meses.



Âmbito Territorial

O Orçamento Participativo de Albergaria-a-Velha abrange todo o território municipal.



Âmbito Temático

As propostas apresentadas devem inserir-se nas áreas de competência do Município, correspondendo a intervenções físicas/infraestruturais, pequenos equipamentos ou serviços.

Excluem-se os eventos que correspondam a espetáculos, festivais, concertos ou outros de natureza semelhante.

As propostas deverão enquadrar-se numa das seguintes áreas temáticas:

    Ação social;
    Cultura;
    Educação
    Juventude
    Desporto;
    Espaço público e espaços verdes;
    Infraestruturas viárias, trânsito e mobilidade;
    Modernização administrativa;
    Sustentabilidade ambiental e eficiência energética;
    Urbanismo, reabilitação e requalificação urbana;
    Higiene urbana;
    Segurança e proteção civil;
    Turismo, empreendedorismo e atividades económicas.



Orçamento

Atendendo ao seu carácter experimental, a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha afeta ao Orçamento Participativo de 2015 uma dotação global de 100 mil euros. O Executivo Municipal poderá vir a deliberar uma alteração desta dotação, em face dos projetos apresentados e/ou mais votados.

Cada freguesia não poderá exceder o montante máximo de 40 mil euros de investimento. Este limite é independente do número de propostas apresentadas e do número de projetos vencedores.

Cada freguesia poderá ter mais de um projeto vencedor desde que a soma dos seus valores não ultrapasse os 40 mil euros. No caso dos projetos vencedores numa mesma freguesia excederem aquele montante serão apenas elegíveis e aprovados os projetos com votação superior.

No caso de projetos que abranjam mais do que uma freguesia, o cálculo do limite referido anteriormente é ponderado em função do número de freguesias abrangidas. Assim, se um projeto tem 2 freguesias como território de intervenção, o cálculo para efeitos do limite financeiro de cada freguesia será uma divisão por 2.

Cada proposta não poderá exceder o montante máximo de 40 mil euros.



Participantes

Sendo especialmente destinado aos seus munícipes, o Orçamento Participativo de Albergaria-a-Velha privilegia a participação universal. Podem assim ser participantes residentes, emigrantes, visitantes, estudantes, investidores, representantes da sociedade civil e todos os amigos de Albergaria-a-Velha.

Destina-se a todos os cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos, registados na plataforma eletrónica ou nas “Assembleias Participativas”. A plataforma eletrónica permite o acesso através da conta da rede social Facebook.



Ciclo de Participação

1. O Orçamento Participativo de Albergaria-a-Velha é composto pelas seguintes fases e calendário:

Fase 1. Submissão de propostas (01 de julho a 30 de setembro);

Fase 2. Avaliação técnica das propostas e publicação dos projetos provisórios (até 31 de outubro);

Fase 3. Reclamações (até 15 de novembro);

Fase 4. Resposta a reclamações e publicação dos projetos definitivos (até 30 de novembro);

Fase 5. Votação (de 1 de dezembro até 31 de dezembro);

Fase 6. Seleção dos projetos vencedores: até 15 de janeiro de 2016.



2. As datas apresentadas são passíveis de alteração, a comunicar através da plataforma do Orçamento Participativo.



Propostas

1. As propostas podem ser apresentadas:

    Através da plataforma eletrónica “Albergaria Participa”, em op.cm-albergaria.pt;
    Em formulário próprio nas Assembleias Participativas e, nos casos solicitados, de forma assistida;

2. Na submissão de propostas e na votação, cada cidadão aceita as regras do Orçamento Participativo e do funcionamento da sua plataforma eletrónica.

3. Não são consideradas as propostas entregues por outras vias, nomeadamente, por correio eletrónico ou em papel (exceto em formulário próprio nas Assembleias Participativas).

4. Para que seja possível realizar a análise, especificação e orçamentação das propostas, é necessário que estas se apresentem de forma clara, com objetivos bem definidos e âmbito bem delimitado, tanto na sua execução como na localização.

Propostas sem estes dados impedem a sua transformação em projetos por parte dos serviços municipais e a sua inscrição na listagem para votação.

5. Cada participante pode apresentar uma ou mais propostas, individualmente. Se um mesmo texto integrar várias propostas apenas a primeira será considerada.

6. A descrição da proposta deverá constar no campo destinado a esse efeito, caso contrário será excluída.

7. As propostas são transformadas em projetos pelos serviços municipais, sendo depois levados a votação. Estes projetos não são obrigatoriamente uma transcrição das propostas que lhe deram origem.

8. A semelhança das propostas, a convergência dos seus objetivos ou a sua proximidade a nível de localização poderão justificar e originar a integração de várias propostas num só projeto.

9. Não serão consideradas as propostas que:

    Configurem pedidos de apoio ou venda de serviços a entidades concretas;
    Excedam o montante de 40 mil euros e um prazo estimado de execução de 24 meses;
    Contrariem ou sejam incompatíveis com planos ou projetos municipais;
    Estejam a ser executadas no âmbito das Grandes Opções do Plano;
    Sejam relativas à cobrança de receita ou ao funcionamento interno da Câmara Municipal;
    Sejam demasiado genéricas ou muito abrangentes, não permitindo a sua adaptação a projeto;
    Não sejam tecnicamente exequíveis;
    Sejam comissionadas por marcas registadas, abrangidas por direitos de autor ou tenham sobre si patentes registadas;
    Não integrem as competências do município;
    Sejam por qualquer forma consideradas ilegais.



Assembleias Participativas

As Assembleias Participativas (AP) são sessões presenciais que visam a promoção da participação das pessoas com menor acesso a meios de comunicação digitais, a dinamização do debate público, a prestação de esclarecimentos sobre o Orçamento Participativo, bem como a apresentação de propostas coletivas e a sua discussão.

O registo dos participantes será feito no local.

As propostas apresentadas que reúnam a informação indispensável serão submetidas na plataforma pela equipa do Orçamento Participativo.



Equipa do Orçamento Participativo

A equipa do orçamento participativo é constituída por 6 elementos, um representante do executivo e um representante de cada uma das unidades orgânicas.



Análise das Propostas

A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha compromete-se a fazer uma análise técnica de todas as propostas submetidas pelos cidadãos e a adaptar em projeto as que reúnam as condições apresentadas nestas regras, tendo em vista a sua votação.

A exclusão de qualquer proposta será objeto da devida fundamentação e comunicada aos cidadãos proponentes, através do e-mail registado.

Os projetos elaborados pelos serviços municipais poderão incluir ajustamentos técnicos que permitam a elegibilidade e exequibilidade das propostas.

A Equipa do Orçamento Participativo poderá interagir com os cidadãos proponentes, através do e-mail registado, garantindo todavia a reserva da sua identidade aos serviços junto dos serviços que procedem à análise técnica.

Todas as propostas adaptadas a projeto passam a ser propriedade da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, não havendo lugar ao pagamento de direitos de autor ou de “fees” de participação.

A Equipa do Orçamento Participativo compromete-se a esclarecer as questões colocadas pelos cidadãos, e a considerar as reclamações recebidas em sede do processo.



Reclamações

1. Um cidadão que discorde da forma de adaptação da sua proposta em projeto ou com a exclusão da sua proposta poderá apresentar reclamação nos prazos previstos.

2. Findo o prazo indicado, não poderão ser consideradas as reclamações recebidas.

3. Cada reclamação recebida será analisada pela equipa do orçamento participativo e obterá uma resposta fundamentada. Essa resposta não dará direito a segunda interação.

4. Publicada a lista definitiva de projetos, terá lugar a votação.



Votação dos projetos

A votação nos projetos é feita através da plataforma eletrónica na Internet.

Cada cidadão poderá votar num número máximo de 5 projetos e apenas poderá atribuir um voto a cada projeto.



Locais para participação online

O Município de Albergaria-a-Velha disponibiliza o “Espaço Internet” localizado na Casa da Juventude e na Biblioteca Municipal, com pontos de acesso gratuito à Internet, onde os cidadãos podem participar no Orçamento Participativo.



Esclarecimentos

Pedidos de esclarecimento poderão ser apresentados através do endereço de email op@cm-albergaria.pt, das Assembleias Participativas e do número de telefone 234 529 300.

http://op.cm-albergaria.pt

sexta-feira, 3 de julho de 2015

PPD/PSD Distrital de Aveiro

PSD Distrital de Aveiro -
40 anos de história

Albergaria-a-Velha

A vida é curta e passa depressa. As peripécias da vida levam-nos a caminhos por vezes imprevisíveis, uns que não queríamos outros que pouco fizemos por merecer. Passou assim deixar quase meio século, e vemos que foram aquelas coisas, para as quais pouco contribuímos, que nos trouxeram o cabelo de branco.

Estava eu na idade de saber o que queria e pelo dever valia a pena lutar. Era, na época, um rapaz viajado, por causa de uma das profissões que me fascinou. Era eu, ao tempo, guia turístico, o que fazia com que visse outros mundos bem diferentes do que nós éramos obrigados a construir em pátria nossa. Havia sido convidado para estar presente num encontro de amigos aqui, na nossa Vila. O edifício ainda está lá e, algumas vezes, lembro-me dos meus padecimentos. Só que, no mesmo dia, estava escalado para Paris/Londres, o que me vedava a possibilidade apetecida. Chegado a Paris, dirigi-me aos correios para enviar um telegrama que dizia: ”Em espírito estou convosco. Viva Portugal.”

Estas duas linhas valeram-me o casamento do passaporte, pois não me lembrei que na Estação de Correios de Albergaria-a-Velha havia um “bom bufo” e eu sabia-o mas não refleti. No regresso, fiquei sem o passaporte, o que me custou utilizar outras fronteiras ou descobrir outros meios para continuar a desenvolver a minha profissão. Com a ajuda de um bom amigo, que Deus já levou, consegui uma nova via do documento... desde que não fizesse escalas em Portugal ou entrasse por Vilar Formoso, o que era muito complicado e me obrigava a gastos enormemente avultados. Mas lá se foi andando porque este nosso Portugal é grande e solidário.

Uma outra vez, a PIDE arrombou a porta principal da minha vivenda (Pensão Branco) pois queria que lhe entregasse um passador que, no pensamento deles, estava ali alojado. Apresentado o livro da receção, fácil foi saber que o homem havia lá estado três dias antes, mas viu-se também a minha inocência pois numa página escrita a azul estava um nome escrito a verde... No entanto, não me safei sem apanhar uns valentes murros, dados em frente à minha mulher que tentava acalentar o meu filho mais velho, que fez há dias 49 anos! Mais uns machucos e lá foram embora com a promessa de regressarem brevemente, o que não aconteceu. Este mau encontro valeu uma zanga grande com o então Presidente da Câmara, Dr. Flausino Correia, pois eu não aceitei que o meu presidente e meu médico de família não soubesse desta visita! Parece agora que efetivamente assim era...

O 25 de ABRIL

Postas estas facetas a quem não as conhece....

Já será fácil compreender mais as razões pelas quais eu estava sempre, e todas as noites, de orelha à escuta num rádio da minha mesinha de cabeceira. Foi através deste aparelho que acompanhei a hora da libertação e tomada de posições por parte do exército de Lisboa. Ouvia as “senhas” que nada me disseram porque a “guerra” não era minha.... por acaso, até era, ou melhor, até foi. Acompanhei sempre os diversos comunicados e, no dia seguinte, casualmente, encontrei-me com o “Galvão” à esquina do Cineteatro Alba. Cheio de alegria, deu-me um abraço e só disse: — Caiu! Eu olhei e balbuciei: — Vamos lá ver se pega... Mais um aperto de mão e lá me meti na automotora que me conduziu a Aveiro, pois na época era eu funcionário da área comercial “Pão de Açúcar”. Estava a falar com alguns colegas sobre o acontecimento quando o gerente deu ordem para abrir a loja. Eu interpelei:  — Eu não abria ... Ao que me respondeu: — Lisboa não disse nada! Palavras não eram ouvidas e já havia ordens expressas para que a loja encerrasse imediatamente, o que não foi feito. O gerente estava nervoso, o que era compreensível; o seu pai era sargento da GNR e não se sabia do seu paradeiro. De regresso ao meu trabalho, passei aqui na vila pelo “Café Napoleão” e li o comunicado pregado na vitrina pelo MFA. Olhei em frente para a Câmara Municipal e a porta estava encerrada.

Todos estavam satisfeitos, mas era uma alegria mitigada. De vez em quando, eu levantava-me para ver os noticiários da televisão. Os jornais eram abertos de sopete com risco de rasgarem. Era tempo de aguardar com calma... e nas calmas.

Pelo país, para já, tinha havido alguns ajuntamentos, todos na ânsia de saber coisas.

Eu e a minha mulher, o Carlos Santos e a esposa, o Carlos do Carmo Henriques e o Joaquim Moreira Vinhas fomos, a meio da tarde do dia 27, ver passar o cortejo fúnebre do aspirante Coimbra, uma das três vítimas caídas no primeiro confronto em Lisboa. Jaime Neves conduzia o féretro e foi ele que recebeu a coroa de flores que se pôs na urna.

Pareceu-me ouvir “Bons Portugueses”. Não é fácil de desbravar todas as coisas que o futuro nos trouxe, mas não esquecemos mais um ou outro momento que mexeu com o nosso interior.

O 1º COMÍCIO

A 7 de Maio Albergaria-a-Velha viveu o 1.º Comício pós revolução dos cravos. Depois de ter ajudado a pintar algumas tarjas na oficina do “Zé Moutela”, que sempre se arvorou como homem de esquerda, tinha por intento tomar a Câmara Municipal, o que, pessoalmente, não me agradava; havia que encontrar uma nacional... mas quem... onde... quem emprestava?

Por indicação e ajuda de um colega de trabalho, lá fui eu à Junta de Freguesia de Fermelã pedir que me emprestasse aquele símbolo que eu o devolveria passados dois ou três dias, o que veio a acontecer. O pano da bandeira estava um pouco roto, pois a “traça” tinha feito alguns buracos.

Em frente à Câmara Municipal montavam-se os altifalantes e povo apareceu em massa. Era dia de futebol e fui, às 17 horas, ao campo das Laranjeiras para conduzir as pessoas até ao Jardim.

Para além do “Zé Moutela”, estavam presentes o Duarte Machado bem como a Força Maior Esquerda vinda de Angeja, apoiada pelo PCP e MDP... só esquerda, porque nada mais existia. Por parte do M.F.A estava presente um militar que se dizia Tenente e do qual surgiram dúvidas, pois o senhor não sabia articular, politicamente falando. Enquanto os discursos foram sendo feitos, eu apercebi-me que estava em jogo a tomada da Câmara Municipal, e os cravos eram mais que muitos para que a festa se fizesse. Quando todos já tinham falado, saltei eu em discurso que não guardei porque nem me passava pela cabeça que estávamos a escrever a história de Albergaria.

Achei por bem enaltecer o MFA e chamei a atenção das centenas de presentes que terminássemos cantando o Hino Nacional, ao que acederam. Logo depois, as pessoas desmobilizaram-se sem que ninguém entrasse na Câmara Municipal. A um canto do átrio da Câmara Municipal encontrei um capacete de bombeiro com algumas moedas lá dentro, que entreguei ao “Zé Moutela” na sua oficina, tendo sido apupado de traidor, e demais adjetivos, pela esquerda instalada o que, sinceramente, não me afetou minimamente. Quando regressei, passei pela Câmara e observei que tudo estava limpo e quedo, o que me satisfez. Fui ter com o meu pai, que me disse: — desconhecia a tua coragem, muito obrigado rapaz!

DIA 15 DE JULHO

Seriam cerca das 21 horas quando um “boca de sapo” para em frente à minha casa, onde me encontrava acompanhado do meu pai. O visitante, Dr. Briosa e Gala, entregou ao meu pai um subscrito fechado, diversa documentação avulsa e disse: — O Senhor Dr. Francisco Sá Carneiro manda entregar ao senhor inspetor da CP toda a documentação e que ajude a implantar o PPD em terras de Albergaria.

A partir de então, fizeram-se inúmeras reuniões em minha casa e sondagens através das freguesias, falando com amigos e catequizando os inimigos, disseminando a social-democracia, ajudando à sua compreensão. O resto já é sabido, o Partido nasceu, cresceu e está aí para todos quantos queiram escutar, amar e honrar o PSD agora.

Na euforia da preparação do Partido, até eu pertenci à comissão Nacional do PPD, eu que nunca fui político, mas sempre soube o que queria. Tomei durante muito tempo a direção, no terreno, do PPD e a Juventude Social Democrata escreveu páginas de glória ao ser solicitada por Sá Carneiro para sua guarda em comícios desde Aveiro, Viseu e Porto.

Para o “patrão” Carlos Lourenço, a quem me ligam as melhores recordações e que Deus já chamou até si, fica a lembrança de quem o não pode escrever. Para tantos outros que comigo cerraram fileiras, fica a eterna saudade mas também o sentimento de que sem arrependimentos cumprimos o nosso dever de Portugueses.

Bem hajam!

António José Marques Moreira Vinha

http://www.psd40anos.pt/ficheiros/livros/livro1430307852.pdf

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Angeja - Feira dos 26


Recriação da "Feira dos 26" organizada pela Junta Freguesia de Angeja.
Com a participação de todas as associações da vila de Angeja!


 A página da Junta Freguesia de Angeja tem a honra de apresentar o cartaz da Feira dos 26 - 2015. Partilhamos com vocês o post da Cristina Souto Rigotti que fala da origem da fotografia que está no cartaz.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Alquerubim


 Painel colocado recentemente no Largo Dr. José Pereira de Lemos representando os seis lugares da freguesia de Alquerubim (Fontes, Paus, Fial, Calvães, Ameal e Beduído) e onde aparece a nova imagem da Junta de Freguesia.

"Um Rio, Um Lugar, Suas Gentes"

Azul - Rio
Verde - campos e floresta
Amarelo - Pôr-do-sol

segunda-feira, 15 de junho de 2015

PDM


(No âmbito da discussão e aprovação do PDM do concelho permitam-nos destacar a participação de Elisío Apolinário Silva. O requerente foi candidato pelo PS nas últimas eleições autárquicas de 2013 e foi um dos perdedores. Apesar das suas ideias para o PDM não terem sido aproveitadas vimos enaltecer a sua participação cívica bem como algumas das ideias.)

1.Reconhecimento do Espaço Urbano Disperso do Murtório, na Freguesia de Alquerubim, a exemplo da que está contemplada para o Vale da Silva;

2.Desenvolvimento da UOPG prevista para o espaço da LARUS;

3.Criação do Parque Molinológico do Fontão em articulação com o Parque Ecológico do Vale da Ribeira do Fontão;

4.Criação do Parque Molinlógico do Fial e Murtório;

5.Criação do Parque Intermunicipal Ecológico e de Lazer do Médio Vouga, em cooperação com os Municípios de Sever do Vouga, Águeda e Albergaria-a-Velha, com a finalidade de repor a flora autóctone nas vertentes junto ao Rio Vouga e aproveitamento do troço restante da antiga linha do Vale do Vouga desde a Foz do Rio Mau até Sernada como pista pedonal e clicável.

6.Criação de linhas envolventes de defesa natural da Floresta contra Incêndios, ao longo de todo o curso dos rios Vouga, Caima, Fílveda; pequeno, Mau, Fontão e Jardim.

7.Criação de reserva para um ancoradouro de embarcações de recreio e artesanais na zona do Cubo, na margem direita do Rio Vouga.

8.Aproveitamento da Zona do Reguinho para hortas sociais e não para PARQUE MUNICIPAL visto que, para esse efeito, é exíguo e demasiado retalhado por infra estruturas rodoviárias.

9.Parque da Cidade, duas sugestões:

9.1 - No seguimento para Nascente da quinta da Boavista (torreão) até Valmaior e eventual aproveitamento da Quinta dos Lagos;

9.2 – Vale do Fontão no espaço compreendido entre a Pontarranha e as lagoas de estação de tratamento e eventual prolongamento até ao Brandão Gomes.

10.Parque do Município: todo o troço do Caima, desde a Ponte do Pinto até ao limite do Concelho a Sul, integrando todo o património edificado, Casa Branca, Quinta das Tílias, aproveitamentos mini-hidricos, Quinta do Caima, Moinhos da Freiroa, Fabrica do Prado e Praia Fluvial de Valmaior.

PDM


PONDERAÇÃO
           .
Analisadas as sugestões apresentadas pelo requerente informa-se o seguinte:

1-Não tem características nem expressão territorial para ser integrado em Área de Edificação Dispersa.

2-A UOPG do Gorgulhão já foi delimitada conforme possível expansão das empresas que ali se encontram. Um aumento de área da mesma não é viável tendo em conta as condicionantes aplicáveis ao território.

Não é intenção estratégica do município disseminar polos industriais, mas sim concentrar na Zona Industrial de Albergaria-a-Velha.

3-A sustentabilidade da criação de um parque molinológico não é reforçada pela disseminação de delimitação de vários parques  pelo  território,  pelo  que  o  que  não  é  de  considerar  a sugestão.
Existe enquadramento  no  PDM  para  a recuperação dos moinhos.

4-A sustentabilidade da criação de um parque molinológico não é reforçada pela disseminação de delimitação de vários parques  pelo  território,  pelo  que o  que  não  é  de  considerar  a sugestão.
Existe  enquadramento  no  PDM  para  a recuperação dos moinhos.

5-Não está no âmbito da 2ª Discussão Pública e não tendo sido nunca considerada como opção no quadro das intenções pelo que não é aceitar.

6-Esta questão é do âmbito do PMDFCI e não do PDM.

7-Trata-se de operações urbanísticas e não de ações de planeamento.

8-Não é objetivo estratégico o ação justificada para a qualificação do solo.

9-O parque da cidade é considerado noutra área tendo por base a sua localização central e a sua aproximação à Sra. do Socorro.

10-Não é de considerar a sugestão visto que não existe enquadramento no Plano para dois tipos diferenciados de Parques (parque da cidade e parque do município), sendo que este ultimo situa-se
muito próxima do Parque Molinológico do Caima.