Com a abertura da Escola Secundária e da Escola Preparatória Conde D. Henrique foi criada uma nova zona habitacional em Albergaria-a-Velha conhecida por "Novos Arruamentos das Escolas Técnicas". Com o tempo passou a ser conhecida apenas por "Novos Arruamentos".
Mostrar mensagens com a etiqueta Legado Napoleão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Legado Napoleão. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 28 de abril de 2020
Napoleão
Albergaria está muito pobre de Memórias (mas) pensando bem há muito que falar (do) que pelos vistos caiu no esquecimento.
Eu pensei e resolvi falar no assunto. Para mim um assunto importante! Ora vamos lá a ver!!!
Eu vivi numa casa que foi construída com o nome de Bairro Napoleão (o primeiro a ser construído) e que mais tarde foi demolido para construir o Ciclo. Eu morava lá (e) não tenho vergonha nenhuma (e lá também) casei. Era e sou pobre e o Sr. Fausto já falecido deu-me uma casa que quando (o bairro) foi posto a baixo tive que deixar. Tudo bem (...) (mas ninguém) se Lembra de falar no Napoleão? Que tão bem fez aos pobres de Albergaria e continua a fazer? È triste. Vi uma fotografia tirada ao Lago (mas) porque não apanharam a estátua do Napoleão? É realmente triste.
Eu assisti à inauguração da estátua em 1966 e para ali ficou.esquecida. A Estátua foi como uma esmola a quem deu tanto por Albergaria. Enfim são apenas memórias... mas memórias que me dão pena.
Mais havia para acrescentar e ficará para mais tarde. Tudo isto são recordações de uma pessoa que trabalhou para os outros. São memórias pela alma de Napoleão. Que Deus o tenha!
Maria Silva. Facebook Memórias de Albergaria-a-Velha. 02/01/2016
Imagem
domingo, 6 de agosto de 2017
Publicações de 1934 e 1935
No site de leilões Coisas.com estiveram à venda dois exemplares da Revista Vouga (entretanto já vendidos) e vários exemplares do jornal A Gazeta.
O Legado de Napoleão é um dos temas abordados com a construção de um novo grupo de casas no Bairro Napoleão ou a péssima administração da herança de Napoleão Ferreira Leão (por exemplo da Casa da Avenida Cinco de Outro, em Lourenço Marques) e a transferência das ossadas do benemérito. - A Gazeta / Vouga
Outro dos temas é a Avenida da Assilhó: "Por se ir retardando o começo dos trabalhos da Avenida da Assilhó, há quem ponha em dúvida a realização essa obra. (...) A demora justifica-se perante as despesas do custeio das expropriações e das edificações a levantar, (...) - Vouga
REVISTA-VOUGA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I-N.º 4-1935
REVISTA-VOUGA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I-N.º 8-1935
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 55-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 57-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 58-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 59-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 61-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 62-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 63-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 64-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 65-1934
REVISTA-VOUGA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I-N.º 8-1935
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 55-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 57-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 58-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 59-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 61-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 62-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 63-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 64-1934
A GAZETA-ALBERGARIA A VELHA-ANO I (ÚNICO)-N.º 65-1934
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Erigir busto a Napoleão Luis Ferreira Leão (1935)
Acta – Sessão da Câmara
Data 1935-02-05
Data 1935-02-05
Presidente: Bernardino Correia Teles de Araújo e Albuquerque,
§§§ Vogais/Vereadores- Dr. Eduardo Henrique de Almeida Souto. Manuel Marques Lima, Francisco Pires de Miranda Ferreira da Silva (vogal administrador do concelho).
§§§ Escrivão: Albérico Henriques
§§§ Deliberações:
§§§ Vogais/Vereadores- Dr. Eduardo Henrique de Almeida Souto. Manuel Marques Lima, Francisco Pires de Miranda Ferreira da Silva (vogal administrador do concelho).
§§§ Escrivão: Albérico Henriques
§§§ Deliberações:
- Aprovação da acta anterior;
- Substituição do retrato do Senhor Bernardino Máximo de Araújo e Albuquerque por outro;
- Colocação de canos para condução de água em Rendo:
- Erigir busto a Napoleão Luis Ferreira Leão;
- Mandar organisar caderno de encargos para a construção de quatro casas no "Bairro Napoleào" e uma no Bairro de Campinho para moradia da irmã do benemérito;
- Imposto sobre carnes;
- Admissão de assalariado para fiscalizar o Matadouro;
- Autorização de pagamentos: reparação da casa de posto de ensino do lugar do Fontão; artigos fornecidos para o Posto da Guarda Nacional Republicana; renda da casa do Delegado do Procurador da República: à União Eléctrica o fornecimento de energia; material de construção.
Pelo Senhor Presidente foi apresentada a seguinte proposta:
Considerando que, por um espírito de justiça e gratidão, a esta Câmara Municipal compete, como legítima representante do povo, perpetuar a memória das cidadãos que, por actos de benemerência, heroísmo ou quaisquer outros que contribuam para o bem colectivo ou para o progresso de Albergaria. se tenham distinguido;
Considerando que o cidadão Napoleão Luis Ferreira Leão, pelo valiozíssimo legado feito, por seu testamento de 12 de Fevereiro de 1922 em benefício dos pobres e obras de caridade de Albergaria bem merece ser apontado às gerações vindouras como exemplo de filantropia e dedicação à terra natal;
Considerando que para atingir essa finalidade se deve procurar que o nome do prestante cidadão fique inteiramente vinculado à história da nossa terra por forma diferente da oral ou escrita;
Proponho que a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha tome a iniciativa de lhe erigir um busto, em local a determinar oportunamente, e que a sua aquisição e despesas inerentes sejam custeadas por meio de subscrição pública, para a qual a Câmara contribuirá com importância de 6.000$0O, a incluir no próximo orçamento ordinário.
Fonte:Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha
(o busto seria colocado na Praça Ferreira Tavares em 1966 - 31 anos depois)
- Substituição do retrato do Senhor Bernardino Máximo de Araújo e Albuquerque por outro;
- Colocação de canos para condução de água em Rendo:
- Erigir busto a Napoleão Luis Ferreira Leão;
- Mandar organisar caderno de encargos para a construção de quatro casas no "Bairro Napoleào" e uma no Bairro de Campinho para moradia da irmã do benemérito;
- Imposto sobre carnes;
- Admissão de assalariado para fiscalizar o Matadouro;
- Autorização de pagamentos: reparação da casa de posto de ensino do lugar do Fontão; artigos fornecidos para o Posto da Guarda Nacional Republicana; renda da casa do Delegado do Procurador da República: à União Eléctrica o fornecimento de energia; material de construção.
Pelo Senhor Presidente foi apresentada a seguinte proposta:
Considerando que, por um espírito de justiça e gratidão, a esta Câmara Municipal compete, como legítima representante do povo, perpetuar a memória das cidadãos que, por actos de benemerência, heroísmo ou quaisquer outros que contribuam para o bem colectivo ou para o progresso de Albergaria. se tenham distinguido;
Considerando que o cidadão Napoleão Luis Ferreira Leão, pelo valiozíssimo legado feito, por seu testamento de 12 de Fevereiro de 1922 em benefício dos pobres e obras de caridade de Albergaria bem merece ser apontado às gerações vindouras como exemplo de filantropia e dedicação à terra natal;
Considerando que para atingir essa finalidade se deve procurar que o nome do prestante cidadão fique inteiramente vinculado à história da nossa terra por forma diferente da oral ou escrita;
Proponho que a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha tome a iniciativa de lhe erigir um busto, em local a determinar oportunamente, e que a sua aquisição e despesas inerentes sejam custeadas por meio de subscrição pública, para a qual a Câmara contribuirá com importância de 6.000$0O, a incluir no próximo orçamento ordinário.
Fonte:Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha
(o busto seria colocado na Praça Ferreira Tavares em 1966 - 31 anos depois)
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Homenagem a NLFL - 1966
![]() |
http://museu.rtp.pt/app/uploads/dbEmissoraNacional/Lote%2007/00007283.pdf |
O concelho de Albergaria-a-Velha esteve em festa, por motivo da inauguração de diversos melhoramentos, entre os quais 12 casas para pobres, construídos com os juros do legado Napoleão. Procedeu-se também à inauguração do busto do benemérito Napoleão Luiz Ferreira Leão, que deixou a Albergaria-a-Velha, por morte, todos os seus haveres, com que se tem feito face às despesas de construção de casas para pobres e suas reparações, escolas, etc
Diário Sentimental, Emissora Nacional, 19/08/1966
-
(...) creio que o Rogério tem razão: o "legado Napoleão" foi para a construção do Bairro com o mesmo nome, entretanto desmantelado para a construção da Secundária, e que presentemente está na rua Joaquim A. Miranda, ao lado do Lar da Misericórdia (Assilhó). O Bairro da Misericórdia (rua comendador Augusto Martins Pereira) terá sido construido com dotações públicas e com o mecenato da família Martins Pereira. Mas sem certezas...
Mário Jorge Lemos Pinto, Facebook, 9 de Agosto de 2011
Já esquecia que o "legado Napoleão" também deu para comprar uns apartamentos em Lisboa, mas, no tempo em que fui vereador da Câmara, as rendas já mal davam para as despesas de conservação. Quem fazia a administração (recebia rendas e tratava das despesas) era o meu Colega, Dr. José Armando Silva Ferreira, Ilustre Advogado em Lisboa e nosso conterrâneo.
Mário Jorge Lemos Pinto, Facebook, 9 de Agosto de 2011
E repare-se na singeleza do busto: "Homenagem da Câmara Municipal". Assim mesmo, sem outros nomes além do homenageado. Se fosse agora, era logo o nome do presidente da Câmara, "Prof." fulano de tal, que até parece um Professor Catedrático!
Mário Jorge Lemos Pinto, Facebook, 13 de Setembro de 2011
NAPOLEÃO LUIZ FERREIRA LEÃO , proprietário, nasceu em 25 de Julho de 1866 na Rua de Santo António, em Albergaria-a-Velha, filho do Cap. Patrício Luiz Ferreira Tavares Pereira e Silva, oficial de milícias e proprietário, natural de Albergaria-a-Velha, e de D. Maria Amália das Dores Duarte e Cunha, natural de São Jerónimo, Braga, moradores em Albergaria-a-Velha.
Foi editor de dois jornais "O Clamôr" (1891-1892) e "A Situação" (1892); emigrando para Lourenço Marques, Moçambique, aos 28 anos, onde viria a granjear grande fortuna. Começou por aforar ao Estado extensas áreas de terreno na Matola e na Mailana, que cultivou e tornou prósperos. Em 1912 já a imprensa moçambicana noticia a descoberta de óleos diversos, extraídos de frutos, por parte de Napoleão. Em 1916, na sequência da I Grande Guerra, alguns albergarienses foram destacados para aquela colónia, e aí Napoleão os recebeu e apoiou com vestuário, dinheiro e conforto. Faleceu em 25 de Abril de 1922, tendo feito testamento público em 10 de Fevereiro desse ano, em Lourenço Marques, legando toda a sua fortuna à Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, para que com esse legado construisse casas para habitação dos pobres da vila de Albergaria-a-Velha, e depois de não existirem mais pobres a necessitarem de casas, que os rendimentos fossem aplicados na melhoria do hospital e das escolas do concelho. (FERREIRA, Delfim Bismarck, VIGÁRIO, Rafael Marques, "Albergaria-a-Velha 1910 - da Monarquia à República", 2010, p. 571
O NAPOLEÃO DA MATOLA - Napoleão Luiz Ferreira Leão, de seu nome completo, era uma figura típica do velho Lourenço Marques. Antigo colono instalou-se na Matola, aonde sempre se dedicou à agricultura. Honrado cidadão que toda a (...)
Recordando o passado: figuras de Lourenco Marques ha 50 anos - 1967
Mário Jorge Lemos Pinto, Facebook, 9 de Agosto de 2011
Já esquecia que o "legado Napoleão" também deu para comprar uns apartamentos em Lisboa, mas, no tempo em que fui vereador da Câmara, as rendas já mal davam para as despesas de conservação. Quem fazia a administração (recebia rendas e tratava das despesas) era o meu Colega, Dr. José Armando Silva Ferreira, Ilustre Advogado em Lisboa e nosso conterrâneo.
Mário Jorge Lemos Pinto, Facebook, 9 de Agosto de 2011
E repare-se na singeleza do busto: "Homenagem da Câmara Municipal". Assim mesmo, sem outros nomes além do homenageado. Se fosse agora, era logo o nome do presidente da Câmara, "Prof." fulano de tal, que até parece um Professor Catedrático!
Mário Jorge Lemos Pinto, Facebook, 13 de Setembro de 2011
NAPOLEÃO LUIZ FERREIRA LEÃO , proprietário, nasceu em 25 de Julho de 1866 na Rua de Santo António, em Albergaria-a-Velha, filho do Cap. Patrício Luiz Ferreira Tavares Pereira e Silva, oficial de milícias e proprietário, natural de Albergaria-a-Velha, e de D. Maria Amália das Dores Duarte e Cunha, natural de São Jerónimo, Braga, moradores em Albergaria-a-Velha.
Foi editor de dois jornais "O Clamôr" (1891-1892) e "A Situação" (1892); emigrando para Lourenço Marques, Moçambique, aos 28 anos, onde viria a granjear grande fortuna. Começou por aforar ao Estado extensas áreas de terreno na Matola e na Mailana, que cultivou e tornou prósperos. Em 1912 já a imprensa moçambicana noticia a descoberta de óleos diversos, extraídos de frutos, por parte de Napoleão. Em 1916, na sequência da I Grande Guerra, alguns albergarienses foram destacados para aquela colónia, e aí Napoleão os recebeu e apoiou com vestuário, dinheiro e conforto. Faleceu em 25 de Abril de 1922, tendo feito testamento público em 10 de Fevereiro desse ano, em Lourenço Marques, legando toda a sua fortuna à Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, para que com esse legado construisse casas para habitação dos pobres da vila de Albergaria-a-Velha, e depois de não existirem mais pobres a necessitarem de casas, que os rendimentos fossem aplicados na melhoria do hospital e das escolas do concelho. (FERREIRA, Delfim Bismarck, VIGÁRIO, Rafael Marques, "Albergaria-a-Velha 1910 - da Monarquia à República", 2010, p. 571
O NAPOLEÃO DA MATOLA - Napoleão Luiz Ferreira Leão, de seu nome completo, era uma figura típica do velho Lourenço Marques. Antigo colono instalou-se na Matola, aonde sempre se dedicou à agricultura. Honrado cidadão que toda a (...)
Recordando o passado: figuras de Lourenco Marques ha 50 anos - 1967
domingo, 10 de outubro de 2010
Legado Napoleão 1960

Decisão sobre um legado
Como é do conhecimento dos nossos leitores, administra a nossa Câmara Municipal um importante legado doado pelo benemérito albergariense falecido em Lourenço Marques, Napoleão Luís Ferreira Leão, o qual se destina sobretudo a construção de casas para pobres de utilização gratuita.
Mercê de uma decisão do Governador da Província de Moçambique, a maior parte da concessão da Matola foi anulada e indeferido o pedido de remissão do foro. Por isso, a Câmara Municipal recorreu desta decisão, tendo o Conselho Ultramarino, em acórdão recente, anulado por sua vez aquela decisão do Governador da Província.
Considerado o valor do legado que totaliza aproximadamente 20.000.000$90 e embora à Câmara só caibam duas terças partes o resultado final pleito, em que interveio como advogado do Município o sr. Dr. Alfredo de Sousa e Melo, deve encher de regozijo todos os albergarienses.
Neste momento aguardam-se ainda algumas diligências com viste à possível alienação do Legado cuja administração nas condições actuais, é bastante difícil.
(Do «Jornal de Albergaria»)
- republicado na Gazeta dos Caminhos de ferro
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Legado Napoleão de Lisboa e Oeiras
ADMINISTRAÇÃO DOS PRÉDIOS DO MUNICÍPIO DE ALBERGARIA-A-VELHA EM OEIRAS E LISBOA – RENÚNCIA DE PROCURAÇÃO DO DR. JOSÉ ARMANDO DA SILVA FERREIRA
No seguimento da carta de renúncia de procuração do Sr. Dr. José Armando da Silva Ferreira referente ao poderes de administração dos prédios do Legado Napoleão de Lisboa e Oeiras com efeitos a partir do fim de Março do corrente ano [2006], foi presente uma informação do Chefe de Gabinete de Apoio ao Presidente da Câmara, datada de 6 de Janeiro último, que se transcreve:
“Sou a informar que o Sr. Dr. José Armando da Silva Ferreira tem administrado o património do Legado de Napoleão referente aos prédios urbanos nos Concelhos de Lisboa e Oeiras, desde 1981 tem sido sempre gerido por administradores exteriores ao Município e para o devido enquadramento da questão do legado junto anexo cópia da escritura do mesmo e da procuração da Câmara para administração dos referidos prédios. Neste momento a Câmara é proprietária de 4 prédios adquiridos no período de 1960/1970:
1. RUA FALCÃO TRIGOSO, N.º 20 - 1600-066 LISBOA, FREGUESIA DE N. SENHORA DE FÁTIMA (com 3 lojas e mais 11 fracções).
2. RUA DA BELA VISTA À GRAÇA, N.º 65 - 1170-054 LISBOA, FREGUESIA DA GRAÇA (com 2 lojas e mais 6 fracções).
3. RUA DOS JERÓNIMOS, N.º 30 - 1400-212 LISBOA, FREGUESIA DE BELÉM (com 12 fracções).
4. AV. DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS, N.º 23, ALGÉS - 1495-024 LISBOA, - FREGUESIA DE CARNAXIDE(com 2 caves e mais 12 fracções).
Notas:
- Estes prédios foram adquiridos com dinheiros resultantes da herança do benemérito Napoleão Luiz Ferreira Leão. Em 1966 foi colocado um Busto junto aos Paços do Concelho.
- Em 1922, sentindo-se doente, fez testamento público dois meses antes de morrer, deixando quase todos os seus muito avultados bens à sua terra natal.
- Em 1928 foi comprado, no sítio do Serrado, o terreno para construção do Bairro para Pobres conforme disposição testamentária. Foi demolido cerca de 50 anos depois para se urbanizar a zona e construir a Escola Elementar. (bda)
- O programa do CDS/PP referia a utilização destes prédios para residência universitária de estudantes albergarienses. Possivelmente os prédios estarão todos ocupados por inquilinos e trata-se de uma fonte de rendimento do municipio.
No seguimento da carta de renúncia de procuração do Sr. Dr. José Armando da Silva Ferreira referente ao poderes de administração dos prédios do Legado Napoleão de Lisboa e Oeiras com efeitos a partir do fim de Março do corrente ano [2006], foi presente uma informação do Chefe de Gabinete de Apoio ao Presidente da Câmara, datada de 6 de Janeiro último, que se transcreve:
“Sou a informar que o Sr. Dr. José Armando da Silva Ferreira tem administrado o património do Legado de Napoleão referente aos prédios urbanos nos Concelhos de Lisboa e Oeiras, desde 1981 tem sido sempre gerido por administradores exteriores ao Município e para o devido enquadramento da questão do legado junto anexo cópia da escritura do mesmo e da procuração da Câmara para administração dos referidos prédios. Neste momento a Câmara é proprietária de 4 prédios adquiridos no período de 1960/1970:
1. RUA FALCÃO TRIGOSO, N.º 20 - 1600-066 LISBOA, FREGUESIA DE N. SENHORA DE FÁTIMA (com 3 lojas e mais 11 fracções).
2. RUA DA BELA VISTA À GRAÇA, N.º 65 - 1170-054 LISBOA, FREGUESIA DA GRAÇA (com 2 lojas e mais 6 fracções).
3. RUA DOS JERÓNIMOS, N.º 30 - 1400-212 LISBOA, FREGUESIA DE BELÉM (com 12 fracções).
4. AV. DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS, N.º 23, ALGÉS - 1495-024 LISBOA, - FREGUESIA DE CARNAXIDE(com 2 caves e mais 12 fracções).
Notas:
- Estes prédios foram adquiridos com dinheiros resultantes da herança do benemérito Napoleão Luiz Ferreira Leão. Em 1966 foi colocado um Busto junto aos Paços do Concelho.
- Em 1922, sentindo-se doente, fez testamento público dois meses antes de morrer, deixando quase todos os seus muito avultados bens à sua terra natal.
- Em 1928 foi comprado, no sítio do Serrado, o terreno para construção do Bairro para Pobres conforme disposição testamentária. Foi demolido cerca de 50 anos depois para se urbanizar a zona e construir a Escola Elementar. (bda)
- O programa do CDS/PP referia a utilização destes prédios para residência universitária de estudantes albergarienses. Possivelmente os prédios estarão todos ocupados por inquilinos e trata-se de uma fonte de rendimento do municipio.
Subscrever:
Mensagens (Atom)