sexta-feira, 29 de abril de 2016

Site do Arquivo

I ENCONTRO DE ARQUIVOS


Albergaria-a-Velha recebe na sexta-feira o 1.º Encontro de 2016 do Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais da Região de Aveiro. Organizado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), com o apoio do Município, o encontro reúne responsáveis de 21 arquivos municipais do distrito de Aveiro.


Focado em questões especializadas, o grupo de trabalho vai também debruçar-se sobre as potencialidades do software AtoM, uma linguagem de computador direcionada para arquivos, isenta de licenças, e com baixos custos de manutenção. Esta linguagem informática está a ser usada no site do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha (AMA), conforme recomendação da DGLAB.


ARQUIVO


O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha foi inaugurado em 2008, é uma infraestrutura muito recente, se comparada com arquivos municipais de outros concelhos. Veio colmatar dificuldades evidentes na salvaguarda de documentação legal e de interesse histórico.


SITE DO ARQUIVO


A opção informática utilizada em Albergaria-a-Velha está a ser seguida com atenção, tendo em conta que se entende ser a solução ideal para a construção de arquivos digitais.


O site do AMA, acessível em http://arquivo.cm-albergaria.pt, pretende disponibilizar milhares de registos em suporte digital, desde projetos de arquitetura, jornais, fotografias, arquivos familiares ou variada documentação autárquica, desde os forais medievais até às atas das reuniões de Câmara e Assembleias Municipais do século XXI. Dispõe atualmente de mais 1800 registos acessíveis, uma parte deles fotografias, do Arquivo Foto Gomes, um conjunto arquivístico recolhido no Concelho e na Região, entre 1935 e 2008.


Contudo, o site do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha ainda é muito recente, está a ser alimentado diariamente, mas levará sempre muito tempo até ter um volume considerável. Delfim Bismarck, Vereador da Cultura, afirma que “estão dados os primeiros passos de uma longa caminhada. O objetivo é fazer crescer o site e disponibilizar ao público e investigadores toda a informação disponível, dentro dos limites legais”. O Autarca refere, no entanto, que a sua organização e disposição por registos de autoridade veio facilitar o trabalho dos historiadores e investigadores. “A dificuldade de um investigador é saber o que se quer e onde procurar, mas através da nova plataforma esse trabalho está facilitado”, referiu Delfim Bismarck.


O carregamento da plataforma de Internet, que implica a digitalização de documentos, está a ser realizado diariamente por técnicos no Arquivo Municipal.


A página de Internet permite pesquisas simples, por nomes de pessoas, famílias, organismos e entidades geográficas. Será também possível pesquisar dentro dos próprios documentos digitalizados, através de tecnologia de reconhecimento ótico de caracteres.


A utilização de software livre é uma das recomendações da DGLAB. Os Municípios de Albergaria-a-Velha, Albufeira e Vila do Bispo são os únicos no país a utilizarem o AtoM. Vale de Cambra também usa, mas apenas para dois arquivos fotográficos. São diversas as vantagens na utilização desta plataforma: é mais barato, não obriga ao pagamento de licenças; chega a todas as plataformas e a qualquer computador; não se perde informação, uma vez que efetua cópias de segurança com regularidade; tem garantia de continuidade, pois qualquer pessoa com conhecimentos de informática pode desenvolver o programa conforme as necessidades.


CMA




FUNDOS

Arquivos Públicos
     GF Administração Central Desconcentrada
     GF Administração Local
     GF Administração Escolar
     GF Monástico-Conventuais
     GF Judiciais

Arquivos Privados
     GF Associações
     GF Empresas
     GF Pessoas Singulares

COLECÇÕES

Col. F Arquivo Fotográfico
Col. F Arquivo Audiovisual
Col. F Arquivo de Música Escrita
Col. F Notícias de Imprensa

Biblioteca de Apoio do Arquivo Municipal
Aceda e seleccione a opção Arquivo - Biblioteca de Apoio da lista de catálogos


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quinta-feira, 28 de abril de 2016

M.I.M.

A Câmara aprovou ainda a aquisição de um prédio na Zona Central de Angeja, tendo em vista a reabilitação daquela área. O Município de Albergaria-a-Velha tem em vigor desde março uma Área de Recuperação Urbana para a Vila de Angeja, que prevê a reabilitação urbana do espaço público.


O Executivo deliberou também abrir um procedimento de eventual classificação de imóvel de interesse municipal para a Casa Velha, na Rua do Comércio, em Angeja.




Data: 21-05-2015




http://www.cm-albergaria.pt/Templates/GenericDetails.aspx?id_object=21584




Edital n.º 053/2016
Eventual Classificação de Imóvel de Interesse Municipal da Casa Velha em Angeja (Revogação)» http://www.cm-albergaria.pt//Templates/GenericDetails.aspx?id_object=22354&divName=1983s114s3541&id_class=3541


Edital n.º 076/2016
Eventual classificação da Casa Velha, sita na Rua do Comercio em Angeja»
http://www.cm-albergaria.pt//Templates/GenericDetails.aspx?id_object=22434&divName=1983s114s3541&id_class=3541



Eventual classificação de Casa Velha, sita na Rua do Comércio, freguesia de Angeja, município de
Albergaria-a-Velha

terça-feira, 26 de abril de 2016

Memórias do 25 de Abril



No âmbito da Rede Social/Concelho Local de Ação Social, o Município de Albergaria-a-Velha recolheu memórias do 25 de abril junto de utentes de várias instituições Albergarienses. Os testemunhos de vivências antes e depois da Revolução estão num folheto que pode ser obtido nos equipamentos municipais.



domingo, 24 de abril de 2016

As mudanças que o 25 de abril trouxe a Portugal

Amaro Neves foi diretor do jornal Beira Vouga no período imediatamente antes e depois da Revolução dos Cravos. O Correio de Albergaria esteve à conversa com o professor para saber as principais mudanças que se registaram passados 41 anos depois da Revolução que marcou o país.


Correio de Albergaria (CA): De que forma Albergaria-a-Velha entrou na sua vida?
Amaro Neves (NA): Eu fui convidado para ir trabalhar para a Escola Preparatória de Albergaria talvez em agosto de 1970 e trabalhei lá 2 anos. Nessa altura, o mundo de Albergaria era um mundo muito fechado mas a Escola Preparatória era uma lufada de ar fresco.


Aí, contatei com o Diretor do Arauto de Osseloa e também com o Beira Vouga que tinha uma tiragem quinzenal. Entretanto, vim fazer o estágio ao Liceu de Aveiro para o ensino secundário e fiz o exame de estado. O diretor da Escola Preparatória de Albergaria na época foi residir para o Porto e terá deixado a indicação que eu podia ser o diretor. O Presidente da Câmara na altura, José Nunes Alves, chamou-me para conversar e convidou-me para assumir o lugar. Eu confesso que era muito novo, tinha 31 anos mas conhecia a escola e aceitei. Fiquei por lá, isto em 1973. Em 1974 deu-se o 25 de abril e todos os diretores foram exonerados.


CA: E como surgiu a ideia de se tornar diretor do Beira Vouga?
NA: Nessa altura, falava frequentemente com o Presidente da Câmara e um dia ele lançou-me o desafio de eu assumir a direção do jornal Beira Vouga. Em setembro, outubro ou novembro de 1973 eu aceitei. O atual diretor, Homem Ferreira era um individuo com quem tive muito boas relações de amizade. Tornei-me diretor oficial em fevereiro ou março de 1974.


CA: E sentiu os efeitos da PIDE?
NA: Eu já tinha colaborado com outros jornais, já sabia o incómodo da PIDE, já me tinham batido à porta duas vezes. Em Albergaria beneficiava de alguma liberdade concedida pelo Presidente da Câmara mas não podíamos abrir, diretamente, qualquer assunto para o jornal. Dávamos o destaque possível com algumas limitações. Deu-se o 25 de abril. Passados 3 ou 4 semanas começo a receber o jornal, já montado, vindo do concelho de revolução de Lisboa. O jornal vinha todo feito. Aí, começamos a ter alguns desacertos com o proprietário do jornal.
Após o 25 de abril, houve uma invasão de anarquia pelo país fora. Tudo aquilo que eram instituições com alguma estabilidade sentiram-se agitadas. Apareceu muita gente como pseudo intelectuais, candidatos a muitas coisas que sabíamos que nem tinham habilitações para tal. Foi uma onda terrível. Gerou o pânico. As pessoas começaram a viver numa situação de grande instabilidade. Naquele contexto, não quis manter-me no jornal. Os artigos, todos eles, contra aquilo que era o dia 24, os textos apareciam todos fabricados por gente que eu não sabia quem era, numa linguagem de acusação contra A, contra B e contra C à qual eu também não gostaria de me associar. Talvez em setembro, outubro de 1975 comuniquei que nunca mais voltaria ao jornal. Entendi que era insuportável.


CA: E atualmente, como vê o jornalismo em Portugal?
NA: Entretanto, entre outras coisas, fui coordenador e diretor de um curso de jornalismo. Tínhamos a preocupação de que houvesse princípios orientadores assentes no trabalho, no bom desempenho pessoal, não valorizávamos o crime nem aquelas situações que são, hoje em dia, motivo para figurar na primeira página. O crime, o boato, são coisas muito apetecíveis para a informação de hoje mas não tinham cabimento na altura.
Há jornalistas que eu admito que tenham uma formação dentro daqueles mesmos princípios embora, hoje, tenham dificuldade em cumpri-los e há muita gente que é chamada para o jornalismo sem ter formação. Hoje, a preocupação é muito mais em tiragens, às vezes folheio jornais e não vejo uma única noticia que me interesse do ponto de vista do enriquecimento cultural ou moral. Publicita-se a fraude da mesma forma que se publicita uma coisa boa, lado a lado. A informação hoje é mais virada para o vender.
Hoje não temos a PIDE mas era bom que houvesse um órgão regulador que retirasse a pressão e o controlo da informação que fazem para que, cada um, consciente do que representa a sua carta de jornalismo, pudesse assumir a defesa daquilo que escreve. Isso dava confiança a um bom jornalista e fazíamos bons profissionais.
A educação de hoje também não é a educação dos professores formados com rigor e dedicação. Isso, atualmente, perdeu-se. Eu acompanho a formação dos meus netos e vejo que as exigências e a própria escola no seu todo não se ajustou a uma sociedade que deve ser responsável preparando para o trabalho. Hoje importa ganhar bem, ter um bom carro. Não era essa a ambição na minha altura. Queríamos viver bem mas não podíamos ir muito além do que estava ao nosso alcance e sempre com legitimidade.


CA: Considera que o jornalismo impresso vive em ameaça?
NA: O jornalismo em papel não acaba, penso eu. Uma coisa é a informação de imagem, aquela momentânea e outra coisa é o jornal que, sendo credível, fica como referência e faz história. Não quer dizer que as outras imagens não possam fazer história mas, sabemos bem como é fácil manobrar uma imagem, criar uma situação de um faz de conta para captar a imagem. Se o jornalismo for sério, ele fica como marca e por isso quando queremos averiguar algum acontecimento de comportamento social ou de evolução social vamos aos jornais de referência e temos uma imensidão de informação mais ou menos credível.
Eu acho que um jornal regional podia conseguir afirmar-se e tornar-se de referência se for um jornal dentro dos padrões de seriedade. Atualmente, não se faz pesquisa, talvez não haja tempo para fazer pesquisa, talvez os jornalistas não tenham sido formados para pesquisar. Depois, os jornais assim, não se impõem. Há aqui, também, a situação das cadeias de jornais e portanto fazem-se duas ou três páginas regionais e o resto é comum aos outros jornais da mesma cadeia.


CA: A nível pessoal, quais as principais diferenças antes de 1974 e depois de 1974?
NA: Eu estava habituado a acreditar nas pessoas e sabíamos que havia gente séria. Às vezes, a própria palavra servia de garantia. Estava habituado a ver respeitado quem trabalhava e, depois do 25 de abril, foi tudo abanado. Hoje é a cultura do viver facilmente, se possível viver de rendimentos, se possível encostado aos pais ou aos avós ou a alguém que pague a fatura. Hoje, a adolescência prolonga-se até aos 30 anos. No meu tempo, aos 18 anos as pessoas eram responsáveis e tinham obrigação de trabalhar para viver. Hoje as coisas alteraram-se, a circulação entre tudo é muito mais fácil, não há barreiras nem fronteiras.


Correio de Albergaria, 06/05/2015

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Património Classificado e em Vias de Classificação


Identificação e Regime do Património Classificado e em Vias de Classificação


1 - Consideram-se como Património Cultural os Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação, identificados na Planta de Ordenamento - Património


1.1 - Bens imóveis classificados como de Interesse Público - I.I. P.:


1.1.1 - Mamoa de Açores, Decreto 67/97, de 31/12;


1.1.2 - Pelourinho de Angeja, Decreto 23122, de 11/10/1933;


1.1.3 - Pelourinho de Frossos, Decreto 23122, de 11/10/1933;


1.1.4 - Casa de Santo António - (Monumento de Interesse Público, M.I. P.), Portaria 144/2014, Diário da República, 2.ª série - N.º 37 - 21 de fevereiro.


1.2 - Bem imóvel classificado como Monumento de Interesse Municipal - M.I.M:


1.2.1 - Vila Francelina, publicação da classificação M.I.M. - Edital 106/2009 de 08/07/2009.


2 - Considera-se Património Natural, as 2 árvores centenárias classificadas como de Interesse Público; Plátano - vulgar (platanus acerifolia), em São João de Loure, Diário da República n.º 44, 2.ª série de 21 de fevereiro de 1995.


3 - Qualquer intervenção sobre Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação ou inseridos nas respetivas zonas de proteção rege-se pelo disposto na legislação em vigor aplicável, tendo em conta os seguintes aspetos:


a) Nos bens imóveis classificados, de interesse público, qualquer intervenção ou obra, carece de autorização expressa e o acompanhamento do órgão competente da administração do património cultural;


b) O pedido de informação prévia, de licença ou a consulta prévia relativos a obras ou intervenções em bens imóveis classificados ou em vias de classificação, inclui obrigatoriamente um relatório prévio elaborado nos termos previstos na legislação em vigor neste âmbito;


c) Nas zonas de proteção de bens imóveis classificados ou em vias de classificação como de interesse público, as operações urbanísticas, admissão de comunicação prévia, previstas no regime jurídico da urbanização e edificação, carecem de prévio parecer favorável do órgão legalmente competente da administração do património cultural;


d) A alienação de bens imóveis classificados, ou localizados nas respetivas zonas de proteção, depende de prévia comunicação escrita ao serviço competente da administração do património cultural, para efeitos de instrução de procedimento de eventual exercício do direito de preferência.


4 - Os imóveis classificados como de interesse municipal não se encontram sujeitos a parecer da
DRCC - Direção Regional de Cultura do Centro, excetuando-se aqueles que se encontram inseridos em zonas de proteção de outros imóveis classificados.


5 - Os bens Imóveis Classificados e em Vias de Classificação e respetivas zonas de proteção encontram-se delimitados na Planta de Condicionantes - Outras Condicionantes à Urbanização e no Anexo II do presente Regulamento.


Zonas de Proteção dos Bens Imóveis Classificados e em Vias de Classificação
Identificadores das imagens e respetivos endereços do sítio do SNIT


(conforme o disposto no artigo 14.º da Portaria 245/2011)


34959 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Adaptações_ao_regulamento_34959_1.jpg
34959 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Adaptações_ao_regulamento_34959_3.jpg
34959 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Adaptações_ao_regulamento_34959_2.jpg
34959 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Adaptações_ao_regulamento_34959_4.jpg
34959 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Adaptações_ao_regulamento_34959_5.jpg
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34959 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/i/Adaptações_ao_regulamento_34959_7.jpg


(PDM)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Administração do Concelho de Albergaria-a-Velha

Datas
• 1883-1924


Órgão da Administração Central, subordinado ao Governo Civil de Aveiro, que representava o poder central no Concelho de Albergaria-a-Velha.


O Administrador do Concelho era um magistrado administrativo, delegado do Governo Central, que estabelecia a comunicação entre este, a Câmara e o Governo Civil, de forma a garantir a boa aplicação das leis e dos regulamentos da Administração Pública. Era um cargo nomeado pelo Governo, que podia ser exercido durante um período de dois anos, com possibilidade de reeleição. A suspensão estava dependente do Governo Civil, embora demissão só fosse possível através de Decreto Real.


Funções que se reflectem na documentação:


•Emitir Editais;
•Tomar juramento e dar posse aos funcionários que lhe estiverem subordinados;
•Nomear e supervisionar os regedores das Freguesias;
•Abrir e registar testamentos nos termos do Código Civil;
•Tomar conta dos legados destinados a alguma fundação ou aplicação pia de utilidade pública e receber as escusas dos testamenteiros;
•Inspeccionar escolas públicas;
•Recrutamento do exército e alistamento da Guarda Nacional.

Arquivo constituído por:


SR: Actas da Comissão Inspectora de Exames Elementares (1883)
SR: Actas da Comissão Permanente de Inspecção (1924-1926)
SR: Minutas de actas da Comissão Permanente de Inspecção (1925)
SR: Mandados de intimação (1921-1922)
SR: Autos de Processo de Obras (1858)
SR: Inscrição de adesão à República Portuguesa (1910)
SR: Registo de estatutos e alvarás (1923)
SR: Editais (1925)
SR: Termos de posse, aceitação e nomeação (1926-1927)
SR: Recenseamento Militar (1868, 1871, 1877-1881)
SR: Registo de testamentos (1836-1924)
SR: Autos de abertura de testamentos cerrados (1870-1921)
SR: Cumprimento de Legados Pios (1836-1847, 1861-1866, 1886-1927)
SR: Termos de apresentação das certidões de cumprimento de legados pios (1888-1916)
SR: Certidões de cumprimento de legados pios (1888-1915)
 
SITE DO ARQUIVO MUNICIPAL DE ALBERGARIA-A-VELHA
http://arquivo.cm-albergaria.pt/index.php/pt-cmalb-acalb


António Augusto Henriques Ferreira foi o primeiro Provedor - Administrador do Concelho de Albergaria-a-Velha (1834-1835), voltando a sê-lo mais tarde (1837, 1838, 1846 e 1847). (FERREIRA, D. B., 1999, pp. 391-392).


Administradores do Concelho de Albergaria [1835-1934]


(lista incompleta)


1835 1846 - António Augusto Henriques Ferreira
1848 1857 - Bento Álvares Ferreira
1858 1860 - Eng. Brito Rebelo
1868 - Dr. Joaquim António de Miranda
189- 189 - Dr. Nogueira e Melo
189- 189 - Dr. António Augusto Nogueira Souto
1890 1908 - Patrício Teodoro Álvares Ferreira
1910 1910 - Patrício Teodoro Álvares Ferreira
Dr. José Lemos
Vicente Faca
1919 - Dr. Francisco António de Miranda
1923 -  Patrício Teodoro Álvares Ferreira
1933 1934 - Francisco Pires de Miranda Ferreira da Silva

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Mamoas do Taco

Valorização das Mamoas do Taco apresentada no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 


No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, 18 de abril, o Município de Albergaria-a-Velha vai inaugurar o polo museológico ao ar livre das Mamoas do Taco, monumento megalítico com cerca de 6 mil anos.


Situadas na Zona Industrial de Albergaria-a-Velha, as duas mamoas que resistiram à urbanização do Concelho foram alvo de uma intervenção que permitiu a sua valorização e restauro. Os resultados desse trabalho são apresentados na segunda-feira, na Biblioteca Municipal, pelas 18h00; na mesma altura é lançado o livro “Taco a Taco – A história de 2 monumentos”, do arqueólogo que conduziu os trabalhos de restauro, Pedro Sobral Carvalho, seguindo-se uma visita ao local.


O Vereador da Cultura, Delfim Bismarck, referiu que a criação do polo museológico “é um importante passo na salvaguarda e valorização dos mais antigos vestígios de ocupação humana no território, que hoje conhecemos por Albergaria-a-Velha”. O Autarca recorda que “desde meados da década de 1980 estes importantes monumentos estavam em perfeito abandono”.


Delfim Bismarck explica que a valorização e requalificação das mamoas vem dar visibilidade aos resultados da campanha arqueológica que ali ocorreu entre 2014 e 2015. O arqueólogo Pedro Sobral Carvalho encontrou fragmentos de cerâmica, machados de pedra polida e uma mó manual que terá servido para pintar as paredes do dólmen.


Na Mamoa 1 já era conhecida uma gravura rupestre, fixada numa laje através da técnica de pontilhado, representando quatro combinações de círculos concêntricos. Na Mamoa 3, a campanha recente encontrou vestígios de utilização posterior à sua construção, cerca de 4 mil anos depois de edificada. A Mamoa 2 foi arrasada nos anos 80 para dar lugar a uma estrada.


As mamoas são sepulturas que deveriam acolher as pessoas importantes da época. Geralmente são caracterizadas por uma pequena elevação no terreno, uma forma que está na origem do nome, e no seu interior fica o dólmen ou anta, uma forma arquitetónica, com ou sem câmara, constituída por lajes de pedra, onde fica a sepultura. Bastante antigas e espalhadas por todo a Península Ibérica, as mamoas foram desaparecendo graças à crescente urbanização do território.


Os primeiros trabalhos arqueológicos nas Mamoas do Taco ocorreram em 1985, com o arqueólogo Fernando Silva. Estão situadas à face da estrada, na Zona industrial, encravadas entre unidades fabris.


Os trabalhos de valorização incluem painéis explicativos, permitindo que sejam visitadas.

CMA


PEDRO MANUEL SOBRAL DE CARVALHO
Nascido em Viseu a 16 de Abril de 1963, licenciou-se em 1986 em História (variante de Arqueologia) pela faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo realizado em 1995 as provas de Mestrado em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto com a dissertação: A Necrópole Megalítica da Senhora do Monte (Penedono). Um espaço sagrado da pré-história na Beira Alta.
Especialista em megalitismo, enveredou na área empresarial tendo aberto em 1995 a Arqueohoje, lda da qual saiu como sócio gerente em 2011, tendo encetado um novo projeto, a Eon, Indústrias Criativas onde tem dado especial destaque à gestão de projetos museográficos e à valorização de sítios e monumentos arqueológicos.
Autor de um conjunto de artigos científicos e de obras monográficas, tem apostado em suportes gráficos de divulgação do património.

VERA LÚCIA MOREIRA CAETANO
Nascida em Viseu em 1983, licenciou-se em 2009 em Conservação e Restauro pelo Instituto Politécnico de Tomar (I.P.T.), Departamento de Arte e Conservação e Restauro, tendo efetuado o seu estágio curricular através da Conservação e restauro da Capela da Senhora Sant’Ana – Casa de Vargos, Torres Novas.
A área de especialização é a conservação e restauro de materiais pétreos. Atualmente, está a desenvolver investigação na área dos pigmentos usados na arte pintada megalítica integrando alguns projetos de restauro e valorização de monumentos megalíticos, como a recente intervenção nas Mamoas do Taco, em Albergaria-a-Velha.


arq4all


Artigos de António Manuel S P Silva sobre a arqueologia local


http://baleiro.academia.edu/Ant%C3%B3nioManuelSilva


artigo de José Leite de Vasconcelos


http://novos-arruamentos.blogspot.pt/2009/02/artigo-de-jlv.HTML


Pesquisa no site PC


http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=sítios


Fotografias 2014 (Centímetro Certo Topografia)


https://www.facebook.com/topografiaviseu/photos/pcb.761714240550906/761713167217680/?type=3&theater


A Revista PATRIMÓNIOS n.º 9 inclui o artigo "JOSÉ LEITE DE VASCONCELOS E PATRÍCIO THEODORO ÁLVARES FERREIRA - Correspondência (1899-1931)" da autoria de Delfim Bismarck Ferreira.


Ligações


http://blogdealbergaria.blogspot.pt/search/label/Pr%C3%A9-Hist%C3%B3ria


http://albergaria-arq.blogspot.com/