quarta-feira, 29 de abril de 2015

Painéis Informativos

Ficou interessante a colocação dos painéis informativos junto de alguns edifícios emblemáticos de Albergaria-a-Velha nomeadamente junto dos Paços do Concelho, da Junta de Freguesia e Cine Teatro Alba.

Poderia ser interessante saber mais alguma coisa sobre esse projecto. Alguma memória descritiva que tenha sido realizada. Informação sobre quais os edifícios que foram contemplados e se estão previstos mais. Quem fez os desenhos/modelos dos edifícios (de quem é o design), etc...

No futuro site da autarquia é provável que apareça alguma da iconografia e os textos presentes nesses painéis mas agora fica a marca da génese do projecto.

Na Rota dos Moinhos também já tinham sido colocados alguns destes painéis.


Totem de informação turístico-cultural para instalação junto a locais de interesse. - Os desenhos foram realizados no gabinete de projecto da Larus Design Urbano.


Boletim Municipal

http://www.cm-albergaria.pt//Templates/TabbedContainer.aspx?id_class=2006&divName=790s2006

sexta-feira, 24 de abril de 2015

ARU - Unidades de Intervenção

(...) é possível, já em sede de ARU, definir um programa de intervenção mais pormenorizado para as Unidades de Intervenção definidas (...).

Estas unidades de intervenção [UI] correspondem aos principais espaços de vivência urbana e identificadores de lugares de encontro e de sociabilidade urbana (sejam edificado, funções urbanas, valores patrimoniais ou espaços).
São neles que se encontram os principais elementos marcantes da imagem e da identidade da Cidade e representam lugares que encerram história e memória no dinamismo urbanístico da Cidade.

Todas estas unidades de intervenção desempenham, na área alargada, um papel de centralidade urbana e articulam-se através dos arruamentos e dos espaços públicos que as ligam e dos valores patrimoniais (singulares ou conjuntos) que se dispersam e encontram nessa área alargada.


    UI 1_ Envolvente das Ruas Santo António, Avenida Napoleão Luíz Ferreira Leão, Rua do Hospital e Rua Mártires da Liberdade;

1. Rua Santo António – É considerada uma das Ruas mais importantes e simbólicas da Cidade de Albergaria-a-Velha, quer pela sua localização, quer pelo seu valor histórico, quer pelo parque edificado que envolve; nela encontra-se a Casa e Capela de Santo António, edifício este classificado como MIP – Monumento de Interesse Publico. A Rua apresenta um perfil reduzido - característica de arruamentos de Zonas Históricas – não tendo capacidade para suportar estacionamento.

O Parque edificado é denso e apresenta alguns edifícios com interesse arquitetónico e cultural, equipamentos e outras construções com intervenções pouco qualificadas onde a sua traça foi pervertida ou adulterada, embora grande parte esteja devoluto e revele sinais de degradação e mau estado de conservação. Os seus proprietários mantem-se expectantes quanto ao seu destino.

Na imagem denota-se um dos principais problemas, a falta de estacionamento, devido ao reduzido perfil do arruamento. O estacionamento em lugares não permitidos causa o impedimento à circulação pedonal e acessibilidade aos edifícios, assim como, durante o período noturno obstrui a iluminação de piso existente.

2. Casa n.º 34 - Antiga Estalagem dos Padres – propriedade privada – Este edifício localiza-se na Rua de Santo António, é um edifício de linguagem arquitetónica simples que se desenvolve em três pisos. Apresenta composição simétrica com correspondência entre vãos nos dois últimos andares, o rés-do-chão é rasgado apenas por portas e portões de acesso. A fachada principal é revestida a azulejo de origem, o guarnecimento dos vãos aparece em lintéis simples e retos, a cantaria está aparente nos cunhais e friso; as caixilharias das janelas são de guilhotina em carpintarias monocromáticas.
Sobressai no terceiro piso na zona central da fachada uma porta com sacada protegida em guarda de ferro forjado trabalhado. Este edifício encontra-se degradado e em mau estado de conservação.

3. Casa n.º 29 - Edifício de habitação unifamiliar – propriedade privada. Localiza-se na Rua de Santo António, é um edifício interessante que se insere no grupo de tipologias de dois pisos com uma marcada horizontalidade. Apresenta embasamento, guarnição dos vãos, sacada e cornija em cantaria de granito. As caixilharias são em madeira de duas folhas batente. A sacada no primeiro piso alberga dois vãos e está protegida por guardas em ferro forjado trabalhado. Atualmente esta habitação apresenta sinais de insalubridade e mau estado de conservação. Existe projeto de entidade privada para ampliação e reabilitação da habitação unifamiliar.

4. Casa e Capela de Santo António – Imóvel Classificado como Monumento de Interesse Publico (MIP), situa-se na Rua de Santo António, é considerada uma das mais simbólicas e emblemáticas construções do Concelho de Albergaria-a-Velha, é uma construção de tipo provincial, possui uma ampla fachada principal virada sobre a rua e está dividida em três setores, ala residencial, portão nobre e Capela. Existe projeto de entidade privada para reabilitação e transformação do edificado numa instituição de crianças e idosos.

5. Avenida Napoleão Luiz Ferreira Leão – É uma das Avenidas principais mais importantes do centro da Cidade. Num dos extremos remata na Praça /Jardim Ferreira Tavares / Edifício dos Paços do Concelho. Nesta se concentram diversos estabelecimentos comerciais e de serviços de grande relevância. Apresenta um só sentido e faixas de estacionamento de ambos os lados, tornando-se excessivo e retirando o protagonismo ao uso pedonal. Avenida sem zonas de esplanada e de lazer.

6. Rua Mártires da Liberdade – corresponde ao primeiro troço antes da Rua de Santo António. Na imagem mostra o reduzido perfil do arruamento. O estacionamento em lugares não permitidos causa o impedimento à circulação pedonal e acessibilidade aos edifícios. Nesta Rua localiza-se a capela do Mártir São Sebastião. Verifica-se uma falta de dinamismo na Rua, ausência de espaços de lazer, associado à degradação do parque edificado envolvente e ao número significativo de edifício devolutos.

7. Rua do Hospital – É uma das Ruas mais importantes da Cidade e de história marcante, delimitada pelo Largo Primeiro de Dezembro e a Rua Dr. Alexandre Albuquerque. É nesta Rua que se localiza um dos Edifícios mais emblemáticos do Concelho, o Palacete da Boa Vista adaptado a Biblioteca Municipal. A conflitualidade entre veículo e peão é presente em todos os seus pontos, dado o volume de trafego que apresenta. Verifica-se a ausência de espaços de lazer, iluminação deficiente e intervenções desqualificadas no parque edificado.


    UI 2_ Envolvente da Rua Eng.º. Duarte Pacheco e Rua Dr. José Henriques;

Foi incluído na zona de intervenção 2, a Rua Eng.º. Duarte Pacheco e a Rua Dr. José Henriques, que liga o Velho Quartel dos Bombeiros ao Posto da GNR.

Esta área integra alguns equipamentos de utilização pública tais como a Igreja Matriz, o Centro Paroquial, parque infantil, lavadouro e um dos Edifícios notáveis da Cidade (Casa da Quinta da Fonte).


    UI 3_ Envolvente da Praça Fernando Pessoa e das Ruas Prof. Egas Moniz e 25 de Abril;

Foi incluído na zona de intervenção 3, a Praça Fernando Pessoa, a Rua Prof. Egas Moniz e a Rua 25 de Abril.

http://novos-arruamentos.blogspot.pt/2015/03/novos-arruamentos_26.html

    UI 4_ A envolvente da antiga Fábrica Alba;


A fábrica ALBA situada em Albergaria-a-Velha foi um dos ícones mais importantes do Concelho de Albergaria-a-Velha no século passado.

A Fábrica que se encontra, atualmente, em estado devoluto e em mau estado de conservação, situa-se na Rua Comendador Augusto Martins Pereira

    UI 5_ Envolvente da Alameda 5 de Outubro e do Jardim da Praça Ferreira Tavares;

Foi incluído na zona de intervenção 5, a envolvente da Alameda 5 de Outubro e do Jardim da Praça Ferreira Tavares.

Trata-se de dois dos espaços públicos mais importantes do Município. Localizam-se no Centro Cívico e no coração da Cidade e relacionam-se diretamente e funcionalmente com os equipamentos públicos estruturantes (Câmara Municipal, Cine Teatro Alba, Tribunal).

A sua importância funcional motivou e motiva a presença de inúmeros estabelecimentos comerciais e de serviços na envolvente. Trata-se de espaços bem conservados tendo recentemente sido intervencionada a Alameda 5 de Outubro em processo de regeneração que envolve demolições de edificações e requalificação urbana.

    UI 6_ Envolvente da Rua Gonçalo Eriz e Bairro das Lameirinhas.

A Rua Gonçalo Eriz constitui um dos principais eixos urbanos, que estabelece a ligação entre a Igreja Matriz e o Cemitério e o núcleo antigo de Assilhó, lugar de marcante ancestralidade histórica de Albergaria-a-Velha. Atualmente apresenta disfuncionalidades urbanísticas (excesso de tráfego para o perfil que evidencia, ausência de passeios, descaracterização do edificado, défice de iluminação e ausência de mobiliário urbano).

Trata-se de um eixo viário importante uma vez que é uma passagem (quase obrigatória) dos transportes públicos, circunstância esta que associada as características do reduzido perfil causa inúmeros conflitos.

O Bairro das Lameirinhas constitui um “Bairro Social” dos anos 80 localizado na Rua das Lameirinhas na zona central da Cidade, evidencia um estado de degradação significativo, com reflexos negativos na imagem da cidade. O caracter social do Bairro tem originado problemas sociais disfuncionais que importa atenuar ou eliminar.

A regeneração preocupada com as questões ambientais e sustentabilidade impôs recente necessidade de intervenção.

ARU/2015

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Património Relevante

PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO RELEVANTE

1 – Casa com Nº 1 – Rua Santo António e Rua Almirante Reis
2 – Casa e Capela de Santo António – Rua de Santo António
3 – Casa do antigo Posto Médico – Rua de Santo António
4 – Castelo da Boa Vista (Biblioteca Municipal) – Praça Dona Tereza/Rua do Hospital
5 – Casa Nº 8 – a 8ª – Praça Ferreira Tavares
6 – Casa Quinta da Fonte – Rua Eng.º. Duarte Pacheco
7 – Casa do Mouro – Rua Dr. José Henriques
8 – Casa da Família Vidal – Praça Ferreira Tavares

Os valores patrimoniais presentes na área de intervenção da ARU conferem a esta área central um interesse acrescido pois representam testemunhos relevantes da história e da memória coletiva da Cidade. Referenciamos oitos elementos patrimoniais marcantes que ajudam a afirmar a identidade e a imagem da cidade. Trata-se de elementos referenciadores do espaço e do tempo e conferem ao centro da cidade elementos de referência facilmente identificáveis e reconhecidos por todos.

    1 – Casa com Nº 1 – Rua Santo António e Rua Almirante Reis

A Casa com n.º 1 é um edifício de gaveto que se localiza nas Ruas de Santo António e na Rua Almirante Reis, no Centro da Cidade de Albergaria-a-Velha. A sua construção remonta ao século XX. É um exemplar que se insere na arquitetura caraterística dos “Torna Viagem”.

O edifício pertenceu à Senhora Luísa Vidal e ao Arquiteto Viriato da Silva Vidal, que, para além de proprietário, foi o autor do projeto.

O edifício desenvolve-se em três pisos, claramente assinalados nas fachadas, fazendo a distinção e a separação entre eles com friso e cunhais de proporções muito elegantes.

    2 – Casa e Capela de Santo António – Rua de Santo António

A Casa e Capela de Santo António situam-se na Rua de Santo António, no Centro da Cidade de Albergaria-a-Velha. É considerada uma das mais emblemáticas construções do Concelho e foi mandada edificar no final da década de 30 do século XVIII, pelo Capitão Dr. João Ferreira da Cruz. Em 1843 passou para a posse da família Castro e Lemos, tendo sido vendida várias vezes. No ano de 1967 é adquirida por Francisco de Jesus Rodrigues da Silva, adaptando-a interiormente para casa de comércio e indústria de confeções, preservando somente a fachada, a Capela e algumas divisões; em 1982 estava ocupada ainda por uma fábrica de camisas.

É uma construção de tipo provincial, flanqueada por casas urbanas de 1 e 3 pisos. A ampla fachada principal é virada sobre a rua e está dividida em três setores, partindo no Norte: ala residencial, portão nobre e capela.

O edifício apresenta planta retangular, sensivelmente irregular na fachada posterior. A ala residencial e a Capela são corpos volumetricamente distintos, com coberturas diferenciadas em telhados de 2 águas. A ala residencial tem dois pisos com fachada principal flanqueada por pilastras toscanas. É composta de cinco vãos, tanto num como noutro piso, tendo no primeiro piso, portas simples de verga reta saliente, encimadas por janelas.

A Capela de nave única e capela-mor. É de construção posterior à casa, tendo inscrita na fachada a data de 1750.

A Casa de Santo António está classificada como M.I.P – Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 144/2014, Diário da República, 2ª Série – N.º37 – 21 de fevereiro.

Ainda é de acrescentar, que foi fixada na envolvente à Casa de Santo António, uma ZEP – Zona Especial de Proteção, Anúncio n.º59/2013, Diário da República, 2.ª Série, N.º 27, de 7 de fevereiro de 2013.

    3 – Casa do antigo Posto Médico – Rua de Santo António

A Casa onde em tempo passado se instalou o Posto Médico, localiza-se na Rua Santo António, no centro da Cidade e na ZEP - Zona Especial de Proteção.

É um edifício do início do século XX, concretamente do ano de 1901. Desenvolve-se em dois pisos, a fachada principal é simétrica, tripartida, marcada por colunas que evidenciam o núcleo central da mesma.

A influência da corrente artística de Arte Nova é presente não só nos gradeamentos em ferro forjado que aparecem nas sacadas e parapeitos, mas principalmente nos florões que encimam os lintéis em arco completo dos vãos do núcleo central da fachada.

    4 – Castelo da Boa Vista (Biblioteca Municipal) – Praça Dona Tereza/Rua do Hospital

O Castelo da Boa Vista / Biblioteca Municipal, localiza-se numa Quinta na Praça Dona Tereza e na Rua do Hospital, no centro do Município. Data do início do século XX.

É um edifício singular, mandado construir, no ano de 1900, pelo empresário João Patrício Alvarez Ferreira como casa de veraneio. Mostra linguagens arquitetónicas e correntes artísticas distintas, procurando manter o equilíbrio neoclássico com destaque do frontão e a arquitetura militar, com uma espécie de muralha com torres.

Neste momento, é propriedade do Município e foi alvo de obras de requalificação para a instalação da nova Biblioteca Municipal.

    5 – Casa Nº 8 – a 8ª – Praça Ferreira Tavares

A Casa Nº8 – 8ª - localiza-se na Praça Ferreira Tavares, no coração urbano da Cidade, junto à Câmara Municipal.

Pertenceu a um conceituado estudioso local, Dr. António de Pinho e considera-se uma das mais exuberantes manifestações de Arte Nova da Cidade. As estruturas são em granito de bom lavrado, tratando, no geral, temática floral e conchas.

O alçado principal é ostentoso sendo no primeiro andar onde se concentra a maior riqueza decorativa. A fachada apresenta dois conjuntos de janelas geminadas e amplas, ladeando o portal ao centro, no qual se inscrevem duas portas. Por cima deste, assenta a varanda nobre da casa para onde se abrem três janelas, maior a do centro e convertida em porta.

    6 – Casa Quinta da Fonte – Rua Eng.º. Duarte Pacheco

A Casa Quinta da Fonte, localizada na Rua Engenheiro Duarte Pacheco, considerada um grande exemplar de Arquitetura Civil, residencial e vernácula, é um edifício de dois pisos, composto por dois corpos, casa principal e celeiro, de planta em L.

Arquitetura do Século XVIII, alinha-se na fachada principal quatro janelas e uma sacada média; os vãos estão protegidos por caixilharia de madeira pintada com cor branca e moldura exterior pintada de cor verde; a fachada da direita segue a mesma ideologia.

    7 – Casa do Mouro – Rua Dr. José Henriques

A Casa do Mouro, é um edifício de gaveto situado no ângulo das ruas Dr. José Henriques e Dr. Alexandre de Albuquerque; enquadrada num espaço urbano, reúne-se com casas de 1 a 2 pisos. A sua utilização atual é comercial e residencial. Data dos finais do século XVIII, embora já tenha sofrido alterações com acrescentos nas fachadas laterais.

    8 – Casa da Família Vidal – Praça Ferreira Tavares

A Casa da família Vidal, insere-se também no Centro da Cidade, na Praça Ferreira Tavares. Constitui, tal como a casa anterior, uma referência de grande valor na corrente artística da Arte Nova. É uma obra de arquitetura de traçado simples, que se desenvolve em dois corpos, um avançado sobre a praça e outro, recuado, no qual se insere uma singela escadaria com o seu gradeamento em ferro forjado, continuada em varanda ampla, aberta e guarnecida, também em ferro forjado da época.

A fachada do corpo recuado era originalmente pintada com temática de flores e nenúfares em que se movimentam gansos brancos; no entanto, foi repintada em 1991, sem a força original, o que lhe conferia especial requinte, na tradição de uma família que se afirmava culta nas artes, música, literatura, pintura e arquitetura.

ARU/2015

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Toponimia 1910

Placa da Rua Rodrigues de Freitas

Em sessão ordinária de 14 de Dezembro de 1910, a Comissão Municipal Republicana (... ) deliberou alterar a nomenclatura das ruas de Albergaria-a-Velha. Pelo presidente foi dito que nem todas as denominações escolhidas pelas veriações transatas tiveram a consagração geral. Há pois necessidade de substituir os nomes não consagrados por outros da denominação de muitas outras ruas e finalmente da designação de todas por uma forma inalterável e duradoura.

Respeitando as denominações consagradas tais como Martyres da Liberdade, Santo António, Hospital, Dr. José Henriques, Castro Mattoso, Gonçalo Eriz, Fonte, Serpa Pinto, Santa Cruz e Cruzes proponho que a todas as outras, fossem dados os seguintes nomes:


ANTIGAS DESIGNAÇÕES    ---------------------    NOVAS DESIGNAÇÕES

AVENIDA QUILLINAN    -----------------------    AVENIDA DA LIBERDADE (778)
PRAÇA NOVA    ------------------------------    PRAÇA FERREIRA TAVARES (779)
LARGO DO CHAFARIZ    -----------------------    LARGO DA REPÚBLICA (780)
PRAÇA VELHA    -----------------------------    PRAÇA D. TERESA
RUA DA ESTAÇÃO     -------------------------    AVENIDA DO VALE DO VOUGA (781)
RUA BARROS GOMES    ------------------------    RUA ALMIRANTE REIS
LARGO DO COMENDADOR    ---------------------    LARGO 5 DE OUTUBRO (782)
RUA DE CAMPINHO    -------------------------    RUA DA REVOLUÇÃO (783)
RUA DE CIMA (784)    -----------------------    RUA 1.° DE DEZEMBRO (785)
RUA DOS PAÇOS DO CONCELHO ÀS TRAPAS    -----    RUA MIGUEL BOMBARDA
RUA DAS TRAPAS AO CEMITÉRIO    -------------    RUA ELIAS GARCIA
RUA DOS PELÂMES    -------------------------    RUA VASCO DA GAMA
RUA DO MATINHO (786)    --------------------    RUA CAMÕES
RUA DA CACIEIRA (787)    -------------------    RUA MARQUÊS DE POMBAL
RUA DO CORTÍNHAL (788)    ------------------    RUA JOSÉ FALCÃO
VIELA DAS ALMAS (789)    -------------------    RUA RODRIGUES DE FREITAS
RUA DAS BÓCAS (790)    ---------------------    RUA TRINDADE COELHO
RUA DO JOGO    -----------------------------    RUA EÇA DE QUEIRÓS
RUA DO DOURADO    --------------------------    RUA LATINO COELHO (791)
RUA DA CRUZINHA    -------------------------    RUA DA LAPA

778 - Na década de 40 passou a designar-se por Avenida Napoleão Luiz Ferreira Leão.
779 - Nome pelo qual também já era denominada desde 1889.
780 - Na década de 40 passou a designar-se por Largo 1.° de Dezembro.
781 - Pequena rua que ligava a Praça Ferreira Tavares à estação do cominho de ferro.
782 - Posteriormente designada Praça Conselheiro Alexandre Sousa e Melo.
783 - Posteriormente designada parcialmente por Rua Eng.' Duarte Pacheco.
784 - Apenas até à Viela da Bouça. Daqui até ao Rodêlo, designava-se Rua do Pinheiro Manso.
785 - Uma parte desta rua viria designar-se na década de 40 Rua Dr. Alexandre de Albuquerque.
786 - Ligava a Rua de Campinho à Rua das Cruzes.
787 - Ia da Capela do Senhor da Santa Cruz às Urgueiras.
788 - Ou Cortinhais.
789 - Paralela à rua anterior.
790 - Viela com início no Largo Conselheiro Alexandre Sousa e Melo.
791 - A actual Rua Eça de Queiróz engloba esta artéria e a anterior. A Rua Latino Coelho desapareceu dando origem à Travessa Eça de Queiróz.

A comissão não só concorda com a conservação das antigas denominações que entenda dever respeitar, como com as alterações e substituições agora indicadas pelo presidente e para umas e outras possam ter carácter defenitivo e duradouro, resolve que desde já feita a aquisição de chapas com os nomes propostos.

 Acta de 14/12/1910

Informação retirada do livro "Albergaria-a-Velha 1910 - Da Monarquia à República"

RUAS QUE MANTIVERAM A SUA DESIGNAÇÃO

MARTYRES DA LIBERDADE
SANTO ANTÓNIO
HOSPITAL
DR. JOSÉ HENRIQUES
CASTRO MATTOSO
GONÇALO ERIZ
FONTE
SERPA PINTO
SANTA CRUZ
CRUZES