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quarta-feira, 24 de abril de 2024

50 anos do 25 de Abril

Os municípios da Região de Aveiro convidam-no a celebrar os 50 anos do 25 de Abril pela descoberta de memórias, das quais os seus serviços de arquivo são dignos guardiões.

Este espaço contempla um conjunto de documentação através da qual o visitante poderá descobrir aspetos da vida local durante o Estado Novo e os percursos que, em cada Concelho, foram trilhados rumo à democracia e ao pluralismo, evocando vivências quotidianas em dois tempos históricos com contextos políticos e culturais distintos – antes e depois do 25 de abril.

Celebrar os 50 anos do 25 de Abril também é dar vida a essa memória, é apostar no conhecimento das causas e na consequência dos factos, para que os valores da liberdade e da democracia sejam vividos e apreciados.

Os arquivos são, por excelência, os guardiões da memória coletiva e, a nível local, são instituições únicas para o conhecimento das especificidades que caracterizam cada território.

Esta exposição é um projeto dinamizado pelo Grupo de Trabalho dos Arquivos Municipais da Região de Aveiro, que prevê continuar a enriquecer e a disponibilizar mais informação sobre o tema.

Joaquim Baptista - Presidente do Conselho Intermunicipal

https://arquivos25abril.regiaodeaveiro.pt/

A EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

POR MUNICÍPIO

Página de jornal, impressa a preto Jornal Beira Vouga de 1 de Abril de 1946 (versão original)


1945

A Censura

NAS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO

Apesar das ações repressivas e de censura houve quem, em Albergaria-a-Velha, tivesse tido a coragem de manifestar opinião livre e para fomentar os ideias da liberdade. Como figura influente na região, não era grandemente censurado, mas em algumas ocasiões, o conhecido advogado albergariense Vasco Mourisca procurou, com a sua ação, o esclarecimento dos seus concidadãos, o que lhe chegou a valer alguma oposição e bloqueio de algumas das suas publicações.

Os meios de comunicação social são uma forma de fazer chegar à população portuguesa os seus princípios políticos, económicos e sociais, e podem ser usados para influenciar a visão da população sobre as suas medidas e ações.

No Estado novo, tudo o que circulava nos meios de comunicação, desde imprensa, a teatro, passando pela rádio e televisão era cuidadosamente avaliado e diligentemente censurado. A imprensa albergariense não escapou ao lápis azul da censura, e partindo das memórias do Dr. Vasco de Lemos Mourisca, ilustre advogado da cidade e fundador dos jornais “Beira Vouga” e “Arauto de Osseloa”, podemos observar este fenómeno. “Salazar estará convencido de que muda a maneira de pensar dos portugueses, através do lápis vermelho dos oficiais censores?” (1 de Agosto de 1945), é uma das perguntas que faz o Dr. Mourisca, indignado após mais um número do seu jornal voltar censurado, comentários contra a religião e a alusão do socialismo como caminho político civilizado não eram tolerados, mesmo os pensamentos sobre liberdade de Eça e simples críticas literárias tinham direito a serem vetadas. O Dr. Mourisca chegou a escrever um artigo extremamente controverso sobre a sua posição política condenando a censura, o qual nunca chegou ao leitor, no entanto, as suas tentativas publicação de versos a favor da liberdade mantiveram-se, umas com mais sucessos que outras.

https://arquivos25abril.regiaodeaveiro.pt/albergaria-a-velha/a-censura/

https://arquivos25abril.regiaodeaveiro.pt/albergaria-a-velha/alegria-no-trabalho/

https://arquivos25abril.regiaodeaveiro.pt/albergaria-a-velha/os-albergarienses-no-ultramar-e-o-caru/

https://arquivos25abril.regiaodeaveiro.pt/albergaria-a-velha/presidente-nomeado-durante-o-estado-novo-e-escolhido-em-liberdade/

https://arquivos25abril.regiaodeaveiro.pt/albergaria-a-velha/as-eleicoes-locais-de-1976/


domingo, 1 de outubro de 2023

Município quer adquirir antiga Fábrica do Papel - 2000

A Câmara de Albergaria-a-Velha formalizou o interesse na aquisição da antiga fábrica de papel, em Vale Maior. 

 De acordo com o presidente da edilidade, citado pelo semanário Linha da Frente, trata-se de «um espaço nobre» no centro da freguesia «que poderá ser utilizado pelas colectividades locais». 

Rui Marques minimiza o estado avançado de degradação do imóvel, considerando que restaurado poderia albergar também um centro de dia para idosos ou a delegação da Associação Portuguesa dos Pais e Amigos Cidadãos Deficientes actualmente a funcionar em instalações provisórias em Soutelo, freguesia da Branca. 

O interesse na compra da velha fábrica do papel foi dado a conhecer ao executivo camarário que ainda não tomou qualquer decisão. 

Antes, a Câmara deseja saber a opinião da Junta de Freguesia de Vale Maior. 

O presidente da edilidade não avança, para já, com os números envolvidos neste negócio mas já terá feito uma proposta à empresa Companhia de Papel do Prado, actual proprietária do imóvel e terrenos adjacentes. 

Existe, inclusivamente, um pré-acordo que poderá originar o contrato de compra e venda definitivo se a Câmara, primeiro, e a Assembleia Municipal, depois, autorizarem.

Cultura motiva críticas

 Em artigo de opinião publicado pelo jornal "Linha da Frente", Jesus Vidinha, vogal do PS na Assembleia Municipal de Albergaria-a-Velha, considera a actividade cultural do concelho «frágil e diluída», advogando um reforço desta componente da vida comunitária.

Um papel que cabe ao município desempenhar. «São necessários mais e largos passos» para Albergaria-a-Velha «uma verdadeira política que verse a cultura». 

O articulista reconhece o esforço com a aquisição do cine-teatro Alba e a promoção de alguns eventos culturais. 

Acha, no entanto, que se trata de «uma visão redutora». Jesus Vidinha defende uma actividade cultural mais abrangente e envolver de modo horizontal toda a actividade autárquica.

Valorizar os edifícios históricos e  criar espaços museológicos são duas propostas que o vogal do PS apresenta.  

19/06/2000

https://arquivo.pt/wayback/20010527024921/http://www.noticiasdeaveiro.pt:80/alba19jun2000.htm

https://novos-arruamentos.blogspot.com/2010/06/fabrica-de-papel-de-valmaior.html


quarta-feira, 14 de junho de 2023

Um concelho apetecível para visitar

 https://www.cm-albergaria.pt/albergaria/uploads/document/file/2758/dp21_albergaria_a_velha.pdf


imagem: Pateira de Frossos

Um concelho apetecível para visitar

Com vestígios de povoamento desde cerca de 5000 a.C., Albergaria-a-Velha foi fundada pela Rainha D. Teresa em 1117 quando aqui mandou edificar uma Albergaria. Em torno dessa albergaria foram-se fixando colonos e desenvolvendo uma aldeia, evoluindo depois para Vila, e no reinado de D. Maria II, em 1835, promovida a sede de concelho e elevada a Cidade em 2011

São vários os motivos que fazem de Albergaria-a-Velha um concelho apetecível para visitar. É um território encaixado entre o rio e a serra, proporcionando cenários idílicos a quem o visita.

Ao longo do território podemos encontrar algum património classificado e um vasto património molinológico, sendo o concelho da Europa com mais moinhos de água inventariados, tornando-se assim, a imagem de marca deste território.

A sua riqueza do passado vive das histórias de quem lá viveu e trabalhou, mas também de quem, ao longo do tempo, construiu e edificou a Albergaria que o convidamos a conhecer.

Do lado Ribeirinho, a Pateira de Frossos e as margens do Rio Vouga, inseridas no importante sistema lagunar da Ria de Aveiro, são procuradas pela sua biodiversidade para atividades como observação de aves e outras espécies, bem como a prática de desportos de natureza. Do lado nascente, a aldeia de Vilarinho de São Roque, classificada como Aldeia de Portugal, oferece inúmeros locais onde a beleza natural e cultural está ainda bem preservada.

Esta diversidade de cenários naturais faz de Albergaria-a-Velha um concelho convidativo para visitas de lazer, estando muito próximos de centros urbanos como Aveiro, Porto, Coimbra ou Viseu. 

De realçar, que o Caminho de Santiago atravessa o território de Albergaria-a-Velha em cerca de 14,5 km, ao longo dos quais o peregrino pode contar com o apoio não só da hospitalidade das suas gentes, provando uma gastronomia local de grande diversidade, mas também do Albergue Municipal, honrando assim, a História secular da existência de um Albergue em Albergaria-a-Velha.

Neste território a gastronomia é rica e diversificada, bem enraizada nas tradições do concelho, com iguarias de excelente qualidade como: a vitela e o leitão assados no forno, a lampreia, a enguia, para além do pão e da broa, da regueifa de canela e dos tradicionais biscoitos «turcos».

Numa terra de tradições feitas de água, pão e moinhos, realça-se o Festival Pão de Portugal, no qual se celebra o pão nacional, e o certame Albergaria ConVida – Feira Regional de Artesanato e Gastronomia, que atraem milhares de visitantes.

Dentro das festas e Romarias celebradas no concelho, a festa em honra da Nossa Senhora do Socorro é a mais grandiosa e tradicional, onde os peregrinos rumam à colina do Bico do Monte, numa tradição que remonta ao século XIX.


quinta-feira, 6 de abril de 2023

Nós Portugueses


https://sites.nosportugueses.pt/pt/22/paroquiais/22/nos-albergarienses

NÓS, ALBERGARIENSES

Nascer, casar e morrer em Albergaria-a-Velha
Os célebres e os ilustres
Artes e Ofícios
Instituições, empresas e património
Estrutura social e profissional
Toponímica e Geografia
Estatísticas


terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Centenário da Monarquia do Norte ou Traulitânia


O Município de Albergaria-a-Velha organizou no dia 28 de janeiro de 2019, na Biblioteca Municipal, a palestra Centenário da Monarquia do Norte ou Traulitânia em Albergaria-a-Velha. A iniciativa contou com intervenções dos historiadores Delfim Bismarck Ferreira e Rafael Marques Vigário.

A Monarquia do Norte foi uma contrarrevolução ocorrida na cidade do Porto, a 19 de janeiro de 1919, pelas juntas militares favoráveis à restauração da Monarquia em Portugal. Depois do assassínio do presidente Sidónio Pais em dezembro de 1918, o país esteve à beira de uma guerra civil, com monárquicos e republicanos a lutarem entre si para a tomada do poder.

No Porto, os apoiantes da Monarquia criaram uma Junta Governativa e começaram logo a legislar para demonstrar a sua legitimidade e “apagar a República”. De 20 a 28 de janeiro de 1919, em Albergaria-a-Velha, hasteou-se a bandeira monárquica, havendo registo de diversos confrontos em Angeja, Frossos e São João de Loure.

A Monarquia do Norte só durou até 13 de fevereiro. Em Lisboa, depois de tomarem conhecimento da contrarrevolução, os republicanos enviaram tropas para o norte e, em menos de um mês, esmagaram a revolta. Foi o fim da última grande manifestação em defesa da Monarquia que decorreu em Portugal.

https://www.regiaodeaveiro.pt/pages/627?news_id=1687

22/01/2019

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Uma igreja com mais de três séculos

A igreja matriz de Albergaria-a-Velha, começou a ser construída em 1692, por ordem do Rei D. Pedro II, tendo sido aberta ao culto a 23 de Junho de 1695.

Na noite de 4 de Junho de 1759, um foguete que caiu sobre o telhado, provocou um grande incêndio na igreja, apenas se salvando a capela-mor e as paredes.

No ano seguinte, o rei D. José I, mandou reconstruir o templo que havia ardido, tendo as despesas sido divididas em quatro partes: duas retirando-se dinheiro das sisas, uma do convento de Jesus e outra do Real Hospital de Albergaria.

Ao longo dos tempos, foram sendo efectuadas obras de conservação, nomeadamente a substituição, nos anos oitenta, do telhado, mas agora o impulso foi de facto muito grande, pois foram substituídas as massas das paredes, o tecto, o chão e os vários altares, sofreram também grandes retoques, tendo dois dos altares laterais visto os seus belos “frescos” recuperados, por pintura manual, o mesmo devendo suceder aos restantes, especialmente o altar mor e o arco do cruzeiro.

Foram ainda construídas uma capela mortuária e várias casas de banho, sendo ainda necessário investir à volta de 9 mil contos na pintura e restauro dos altares e cerca de 7 mil contos nas obras do exterior, o que eleva os custos aos 80 mil contos já referidos. Até agora, dos 65 mil contos investidos, segundo declarações e números avançados por Mário Vidal da Silva "ainda nos falta pagar 27 mil contos, mas contamos angariar alguns fundos, sendo intenção da comissão recorrer a apoios públicos diversos, como a Câmara Municipal, cujos serviços culturais, estão a preparar um dossier a enviar à Secretaria de Estado da Cultura, para a vertente da recuperação de edifícios "de interesse cultural".

De registar que, para esta cerimónia de abertura ao culto, o pároco Fausto de Oliveira, convidou os padres, ainda vivos, que exerceram funções em Albergaria-a-Velha. Dos três sobreviventes, estiveram presentes D. Francisco Teixeira, actualmente Bispo Eminente de Quelimane e o padre Manuel António Fernandes, enquanto o antecessor do actual pároco de Albergaria-a-Velha, José Maria Domingues, hoje com 87 anos, a residir em Vagos, não esteve presente, mas enviou uma sentida mensagem e garantiu que "qualquer dia, vou aí dar um abraço a todos vós".

A partir de agora, todos os actos de culto voltam a realizar-se na igreja, ainda que as obras prossigam, a cargo da empresa da vila, Sociedade de Construções António Rodrigues Parente. Aquilo a que o padre Fausto Oliveira, designou de “verdadeira maravilha”, é bem o orgulho de uma paróquia onde se desenvolvem constantes actividades religiosas, e que, sem sombra de dúvida, passa a constituir um espólio religioso e cultural de que todos os albergarienses se podem e devem orgulhar.

Jornal Beira-Vouga, 15/06/1996

Com retábulos e altar-mor em talha dourada dos séculos XVII-XVIII.

A construção civil da atual Igreja Paroquial de Albergaria-a-Velha foi iniciada em 1692, por ordem do rei D. Pedro II. Este soberano concedeu um alvará de expropriação do terreno no sítio dos casais, onde ainda hoje se encontra. O soberano também determinou que o povo da freguesia, que considerava numeroso e pobre, recebesse para auxílio das obras os reais sobre cada quartilho de vinho e os sobejos da capitação das Sizas durante cinco anos, correndo os pagamentos e despesas por ordem da Provedor da Comarca de Esgueira.

E foi assim que "com o que puderam dar os suplicantes (isto é, os albergarienses) se tinha feito e acabado a dita Igreja", embora, na realidade, passados os cinco anos faltassem ainda muitas coisas desde o pavimento até aos retábulos e mesmo ao adro.

Então, o rei concedeu mais um período de seis anos para se aproveitar um real lançado sobre cada litro de vinho. E o Convento de Jesus de Aveiro contribuiu com a rica obra de talha dourada altar-mor e dos altares laterais, compensando, desta forma, o povo dos dízimos que, havia longos anos, cobrava sobre as produções locais,

Foram solenes e mesmo sumptuosas, para paróquia tão carecida, as cerimónias da inauguração da nova igreja, nos dias 23 e 24 de Junho de 1695. À solene procissão com o Santíssimo, presidiu o Notário Apostólico, em representação do Bispo de Coimbra, As ruas encontravam-se engalanadas de verduras e atapetadas de flores, com as janelas e varandas de ande pendiam colgaduras repletas de gente, mostrando sentimentos de religioso júbilo. No templo houve te deum e missa solene com o sermão do estilo.

Sessenta e quatro anos depois, no Reinado de D. José, em 4 de Junho de 1759, véspera das solenes festividades da Espírito Santo, um foguete mal lançado incendiou o telhado da igreja, tenda escapada ao fogo a capela-mor, algumas imagens e as grossas paredes.

As medidas para uma rápida reconstrução à custa da Coroa, do Convento de Jesus de Aveiro e das rações do nosso Hospital foram determinadas pelo Marquês de Pombal.

Assim, a igreja paroquial de Santa Cruz de Albergaria-a-Velha voltou, mais esplendorosa ainda, a servir o povo, aguentando com vários outros restauros, mais ou menos felizes, até ao presente.

Texto retirado do antigo site da JF Albergaria

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Terras da Nossa Terra


Terras da nossa terra : documentário gráfico das terras de Portugal : número dedicado ao distrito de Aveiro / dir., ed., e propr. António dos Santos Pereira 

PUBLICAÇÃO: Porto: A.S. Pereira, 1963

DESC.FÍSICA: [1], 80 p.

Doação aceite por deliberação da CMAV em 02/08/2017 - Doação de Maria Alice Neto Gamelas de Castro e Pinho

Ver títulos deste(s):

AUTOR(ES): Pereira, António dos Santos

TEMA: Geografia. Biografia. História

ASSUNTOS: Monografias -- Aveiro (Distrito); História Local; Fundo regional

CDU: 908(469.33)

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Terras da Nossa Terra - documentário gráfico da terras de portugal

Publicação e propaganda e defesa regional (Rua do Bonfim, Porto) 

Numero único 

distribuição gratuita

Distrito de Aveiro 1963

Brasões dos 18 concelhos e do distrito

Texto sobre Dr. Manuel Louzada Gov. Civil de Aveiro

Pg. 26 Anúncios Alba, Externato de Albergaria, tipografia Vouga

Pg. 26 imagem do Bico do Monte - Capela de NSS

Pg. 27 Texto sobre Albergaria-a-Velha

A criação de uma escola Técnica é hoje  a grande - a maior! - aspiração de Albergaria-a-Velha. (*)

Vila acolhedora  e cheia de atractivos, estrela fulgurante na formosa constelação de "estrelas" do extenso e progressivo Distrito de Aveiro,.... 

(...)

Pg. 27  imagem Av. Napoleão ao fundo os Paços do Concelho 

(...)

Águas

Legado de Napoleão

Electricidade

Aspirações    

* Dr. FLAUSINO FERNANDES CORREIA (1963-1969)

---

No Dia Mundial das Bibliotecas e no âmbito do 9.º Aniversário da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, teve lugar a cerimónia de assinatura de protocolos de doações. Desde a sua inauguração, em 2013, a Biblioteca Municipal já recebeu, através de doações, 18 331 recursos. O Município agradece a generosidade dos Albergarienses – e não só! – que contribuem para enriquecer o espólio local.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Centro de Interpretação da Pateira de Frossos


O Município de Albergaria-a-Velha inaugura no dia 23 de abril o Centro de Interpretação da Pateira de Frossos, um novo equipamento municipal que resulta da remodelação e ampliação da "Antiga Casa do Professor".

O programa de atividades tem início às 14h00, com uma sessão de observação de aves dinamizada pela Associação BioLiving, com partida no Parque da Boca do Carreiro. A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória para turismo@cm-albergaria.pt. As vagas são limitadas.

Após este percurso pela riqueza natural da Pateira de Frossos, tem lugar a cerimónia oficial de inauguração do Centro de Interpretação pelas 16h00. Nesta ocasião, as pessoas presentes podem descobrir os diversos espaços que compõem o novo equipamento, bem como conhecer a nova dinâmica que se pretende desenvolver nas áreas de preservação e valorização ambiental e do turismo sustentável.

Com uma paisagem única, de elevada importância como habitat de aves migratórias, a Pateira de Frossos destaca-se pela sua grande diversidade e valor ecológico, que urge proteger, divulgar e preservar. Nos últimos anos, o Executivo Municipal tem apostado na valorização turística e ambiental da área, criando várias infraestruturas que permitem usufruir melhor da flora e da fauna, tal como a ciclovia Frossos – Angeja, os percursos pedestres Trilho da Pateira de Frossos e Trilho das Cegonhas, bem como a instalação de postos de observação de aves.

A Pateira de Frossos é um ecossistema complexo e surpreendente que requer uma atenção especial no que respeita à sua valorização para o turismo de natureza e para a educação. O Centro de Interpretação da Pateira de Frossos vem complementar a oferta de equipamentos existentes, promovendo a dinamização de diversas atividades – exposições, oficinas, visitas orientadas – que potenciem o conhecimento das riquezas naturais da zona Ribeirinha do Rio Vouga.
14 Abril 2022

https://www.cm-albergaria.pt/municipio/noticias-do-municipio/noticia/municipio-inaugura-centro-de-interpretacao-da-pateira-de-frossos

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Alameda

https://www.facebook.com/groups/432655123476915

imagem de capa do grupo Fórum de Albergaria - texto e imagem colocados por JPB

Alameda | s. f.

a·la·me·da |ê|
substantivo feminino

1. Rua orlada de árvores.
2. Caminho orlado de árvores de sombra.
3. Passeio arborizado.
4. Sítio plantado de álamos.
5. Bosque

(JPB/Fórum de Albergaria, 25/01/2015)

Alameda

Via de circulação animada. fazendo parte de uma estrutura verde de carácter público onde se localizam importantes funções de estar, recreio e lazer. É uma tipologia urbana que, devido ao seu traçado uniforme, à sua grande extensão e ao seu perfil franco, se destaca da malha urbana onde se insere. sendo muitas vezes um dos seus principais elementos estruturantes.

Necessariamente elementos nobres do território, as Alamedas combinam equilibradamente duas funções distintas: são a ligação axial de centralidades, através de um espaço dinâmico mas autónomo, com importantes funções de estadia, recreio e lazer.

Avenida

O mesmo que a Alameda mas com menor destaque para a estrutura verde, ainda que a contenha. O traçado é uniforme, a sua extensão e perfil francos (ainda que menores que os das Alamedas).

Hierarquicamente imediatamente inferior à Alameda, a Avenida poderá reunir maior número e/ou diversidade de funções urbanas que aquela, tais como comércio e serviços, em detrimento das funções de estadia, recreio e lazer.

Poder-se-á dizer que se trata de uma via de circulação mais urbana que a Alameda, em que até o nome remete para um espaço mais bucólico-Álamo.

(REGULAMENTO MUNICIPAL DE TOPONÍMIA)

DO FACEBOOK ...

Este local das árvores foi onde se realizava o mercado. Era o local onde nós jogávamos à bola quando eu andava na escola no teatro velho e (...) em que "apanhei" grandes corridas a fugir da GNR que nos cercava para nos apanhar a bola. Houve uma vez em que estávamos a jogar na frente do "cinema" antigo e numa jogada passei a bola ao Artur Pinto de Vasconcelos (Garrafa) e ele chutou a bola e esta foi apanhar o GNR Antunes em cheio na cara que caiu junto com a bicicleta. Mas quando se levantou já não encontrou ninguém. Fugimos como ratos e fomo-nos esconder debaixo do soalho da plateia nos nossos esconderijos e não fomos apanhados mas a bola foi-se....!!

Bons momentos da minha infância.

António Lopes, Grupo facebook Amo A Minha Terra, 02/05/2012

A imagem foi publicada originalmente por Duarte Machado nessa data.

terça-feira, 8 de junho de 2021

História Económica e Social de Albergaria-a-Velha no Século XX


No âmbito das comemorações do centenário da Alba, o Município de Albergaria-a-Velha vai lançar o livro "O Mundo é um Moinho - História Económica e Social de Albergaria-a-Velha no Século XX", de Raquel Varela e Luísa Barbosa Pereira. A apresentação oficial tem lugar a 19 de junho, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal. A lotação do espaço é limitada, pelo que é obrigatório fazer a marcação prévia através do endereço biblioteca@cm-albergaria.pt.

"O Mundo é um Moinho - História Económica e Social de Albergaria-a-Velha no Século XX" partiu de um arquivo raro em Portugal, o arquivo das fichas completas de todos os trabalhadores da Alba, uma das mais importantes metalúrgicas nacionais, desde o início do século XX até ao seu encerramento. São quase quatro mil fichas com informação detalhada de quem lá trabalhou, quando foi admitido, escolaridade, origem, etc. Isto permitiu às investigadoras Raquel Varela e Luísa Barbosa Pereira traçar um panorama histórico, ao longo de 100 anos, do mundo do trabalho na Alba.

Foi este o mote para um livro que não só traz a público estas informações, inéditas, que se enquadram e são explicativas da História global de Portugal, incluindo das ex-colónias, como olha a História económica e social de Albergaria-a-Velha no século XX, região conhecida por abrigar empresas que marcaram a história industrial de Portugal.

A coordenação da edição do livro esteve a cargo da historiadora Raquel Varela, que contou com a estreita colaboração dos técnicos do Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha, que disponibilizaram fotografías, depoimentos e documentação variada para a investigação.




Em 2017 foi adjudicado à historiadora Raquel Varela um serviço de investigação especializada e criação de um livro sobre a História económico-social de Albergaria-a-Velha no século XX.

A primeira apresentação do estudo dos trabalhadores da fábrica Alba no século XX (Alba - Uma História Económica e social) foi em 2019 no decurso das "Jornadas Europeias do Património". 

Raquel Varela, Com Luisa Barbosa Pereira (Antropóloga, FCSH/UNL) e Henrique Silveira (Matemático, CAMGSD/IST/UL) 

https://raquelcardeiravarela.wordpress.com/2019/10/06/historia-da-alba

“Há algo em Albergaria que ninguém imagina”

A historiadora Raquel Varela foi desafiada a conhecer por dentro a antiga Fábrica Alba, em Albergaria-a-Velha. Através da análise de antigas fichas dos trabalhadores da metalúrgica, Raquel Varela, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, pôde perceber o importante papel que esta grande indústria desempenhou no desenvolvimento do concelho. 

A Alba, um ícone de Albergaria e não só, foi fundada por Augusto Martins Pereira em 1921 e lá chegaram a trabalhar 700 operários em simultâneo. Acabaria por definhar no final da década de 1990 e fechou as portas no início deste século. O trabalho de investigação de Raquel Varela sobre a história económico-social da empresa vai dar origem a um livro.

Diário de Aveiro: Como nasceu a ideia de fazer uma investigação histórica sobre a Fábrica Alba?

Raquel Varela: Há algo em Albergaria que ninguém imagina. Trago colegas de outras partes do mundo para ver. O arquivo dos trabalhadores da Alba está digitalizado com as fichas, entradas, saída, idade, formação, acidentes, origem, quase tudo... É um mundo para estudar de forma intensiva a classe trabalhadora portuguesa e, claro, a história de Portugal, porque a Alba é uma das grandes empresas metalúrgicas do país no século XX.

Diário de Aveiro, 24/11/2019

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Exposição 100 Anos Alba - Uma História Global


Para comemorar o centenário de uma das marcas mais emblemáticas de Albergaria-a-Velha, da região e do País, a Câmara Municipal inaugura, no dia 5 de junho, pelas 16h00, a exposição “100 Anos Alba, Uma História Global”.

A mostra estará patente na Biblioteca Municipal até ao final do ano.

A Alba, fundição situada em Albergaria-a-Velha, é “uma marca portuguesa no mundo” que atravessa praticamente todo o século XX, com impacto nacional, nas ex-colónias e com exportações para a Europa e o Brasil. Dos bancos de jardim icónicos aos utensílios de cozinha, ao primeiro e único carro português, a Alba, registada oficialmente em 1929, permite-nos olhar a história global a partir de Albergaria-a-Velha.

A história começa com a industrialização portuguesa acarinhada pelo condicionamento industrial do Estado Novo, passa pela II Guerra Mundial, a Guerra Colonial, a independência das colónias, a Revolução dos Cravos, e terminará depois da restruturação produtiva após a adesão à CEE/UE e aos efeitos da concorrência na globalização depois dos anos 90 do século XX. A história da Alba abrange, assim, quase um século de um país em mutação profunda e do seu lugar na economia e no sistema internacional de Estados.

Para Delfim Bismarck, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Vereador da Cultura, “esta exposição assume especial importância por diversos fatores: Primeiro porque a ALBA é muito mais do que uma marca; Foi um modelo de progresso industrial, que atingiu um notável prestígio económico, social e cultural, não apenas na região mas em todo o país; Foi uma verdadeira escola técnico-profissional de um sem número de atividades e profissões, bem como uma das marcas pioneiras em utensílios domésticos, mobiliário urbano e acessórios diversos que marcaram o século XX português”.

“Esta exposição é uma "viagem no tempo" que há muito se desejava materializar e que é marcante na memória do nosso território”, conclui o autarca.

No âmbito das comemorações do centenário, será também editado um livro, da autoria da historiadora Raquel Varela, com lançamento previsto para o dia 19 de junho, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal.

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

100 ANOS DA ALBA, UMA HISTÓRIA GLOBAL - BIBLIOTECA MUNICIPAL

05 DE JUNHO | SÁBADO | 16H00

Patente de 05 de junho a 31 de dezembro de 2021

Horário

segunda-feira das 09h30 às 18h00, de terça a sexta-feira das 09h30 às 19h00, sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Na Esquina


ACABAR COM OS VEREADORES A TEMPO INTEIRO

Todas as Câmaras municipais têm vereadores a tempo inteiro, adjuntos e secretários.

O número de uns e de outros varia consoante a dimensão da autarquia. Admito que, em média, a coisa seja como em Albergaria: dois vereadores a tempo inteiro, um adjunto, um(a) secretário(a). Câmaras haverá com mais, outras com menos. Por isso, é uma média.

Quanto se gasta com este staff?

Contas por alto, admitamos que, em gastos directos, sejam uns 8.000€/mês (brutos) para os quatro, ou seja, 112.000€/ano.

Temos 308 municípios, e é só multiplicar: 34.496.000€/ano.

Isto, em gastos directos. Mas há os gastos indirectos: automóveis, telemóveis, consumíveis, desperdícios, etc.

Quanto vale isto? Não sei, mas admitamos mais 20%. Um total, portanto, superior a 41 milhões de euros, por ano.

E cabe perguntar: que faz esta gente? Ou melhor: que faz esta gente, que os funcionários das câmaras não possam, ou não saibam fazer?

Os funcionários das câmaras são trabalhadores experimentados, com provas dadas, habilitações adequadas, com quem o Estado (com os nossos impostos) já gastou na sua preparação. São partidariamente isentos, dedicados (ou pelo menos obrigados) ao serviço público. Estão vinculados à lei e respondem, perante os cidadãos e os tribunais, pelo zelo e diligência com que cumprem as suas funções.

Já os vereadores permanentes, adjuntos e secretários são o pessoal partidário que constitui “o gabinete da presidência”, apenas vinculados ao presidente, trabalhando para a sua manutenção no poder, cuidando das respectivas clientelas político-partidárias. E, como agora se vê por todo o lado, são a estrutura que prepara a recandidatura dos actuais presidentes, ou que suporta a candidatura de um dos vereadores.

A preparação desta gente, em termos de administração autárquica, é em geral nula: apenas se lhes exige fidelidade partidária e voluntarismo.

Sendo assim, porquê, nos tempos de contenção em que vivemos, a existência destes gabinetes, suportados pelos impostos dos portugueses, quando é certo que os funcionários camarários cumpririam bem melhor as suas funções? Pois, de duas, uma: ou as tarefas desse pessoal são administração autárquica, e então lá estão os funcionários que estão mais preparados para as desempenhar. Ou as suas tarefas são de natureza político-partidária, e então não têm que ser pagos pelo orçamento da autarquia!

Seria preferível voltar aos tempos antigos, em que ser vereador era um serviço público, sem outra remuneração que uma senha de presença nas respectivas reuniões, e em que o trabalho técnico era desempenhado pelos funcionários, que são preparados para isso.

E assim se poupavam uns milhões de euros, muito preferível a que o Governo os vá buscar despedindo funcionários públicos, ou cortando as pensões de reforma.

FB

ALBERGARIA SEM VIDA

Faz agora um ano que publiquei no Jornal de Albergaria um artigo sobre o antigo Girassol, e que agora é o Praça Pública, ali entre os Paços do Concelho e a Casa da Justiça.   Fiz-lhe um pouco da sua história, enalteci o espaço de convivialidade que tão bem desempenhou, lamentei o seu desdouro e censurei o marasmo em que agora se atolou.

Um ano decorrido, tudo continua na mesma, ou pior. O edifício mantém-se hostil à ampla frequência pública que antes tinha, e por isso, ao começo da noite, o centro da vila (não me habituo a chamar-lhe cidade) fica deserto, inóspito, esvaindo-se de pessoas que, como sombras, se vão afastando.

Escrevi mais ou menos isto (aproveitando agora um título emprestado):

Em 1973, o presidente da Câmara de Albergaria, José Nunes Alves, imaginou a instalação de um café na praça em frente aos Paços do Concelho. Nessa altura ainda não existia o edifício do tribunal, nem a actual Alameda (pastelaria e escritórios). Havia apenas o terreno amplo, com ameixoeiras e diospiros. Ali, um café seria um excelente espaço de convivialidade e de movimentação cívica e comunitária, criando um complemento importante ao centro cívico da vila. Uma espécie de sala de estar, categorizada pela localização e pela vizinhança dos Paços do Concelho (onde, além da câmara, funcionavam os serviços municipalizados, a tesouraria e repartição de finanças, o tribunal e as conservatórias) e pelo restaurante da Casa Alameda, que nessa altura era um referencial turístico da vila (talvez o único).

Alder Lemos Lopes interessou-se pela ideia e construiu ali o café, em regime de contrato de concessão com a câmara municipal. O projecto, da autoria do arquitecto Gigante, era básico, como convinha: um edifício de um piso, circular, totalmente envidraçado, excepto o lado dos serviços (arrecadação, cozinha e WC), virado para o cinema. À frente, para os Paços do Concelho, ficava a esplanada sob as ameixoeiras. O estacionamento era farto e à vontade. De tão simples, e aberto para todos os lados, com largas e despretensiosas vidraças, mobiliário moderno e simples, o edifício era atraente e aprazível. Inaugurado como café e snack-bar, o Girassol (assim foi designado) logo se tornou um local de eleição para o convívio e o encontro dos albergarienses.

As pessoas visitavam-no e frequentavam-no, de manhã até à meia noite (no verão até era mais), sete dias por semana, fosse para a conversa de grupos, fosse para a leitura de um jornal ou um livro, fosse apenas para a contemplação de quem passava nas ruas, num “dolce fare niente” que é também um dos prazeres da vida. O sol jorrava intensamente, para satisfação dos mais idosos que ali espreguiçavam na cavaqueira do futebol e da política.

Era também o local de encontro de quem vinha de fora, porque era uma referência simples e directa: “encontramo-nos no café em frente à câmara”.

Quando em 1980 foi inaugurado o edifício do tribunal, das conservatórias e do notariado, assim completando o centro cívico, o café ganhou maior importância, como local de passagem quase obrigatório das pessoas que acediam a estes serviços públicos.

O Girassol tinha os seus clientes fiéis: mesmo quem almoçava na Casa Alameda, vinha ali tomar o café. Clientes eram praticamente todos os albergarienses que cultivavam o convívio e o “sair de casa”. O espaço era amplo, a esplanada um amplo palco estratégico para quem se entretinha a ver quem passava. Ponto comum a todo o tipo de utilizações, era um espaço óptimo de relações humanas.

O café Girassol acabou no início da década de noventa: foi demolido e substituído por uma outra construção, onde se pretendia manter o café, com a nova valência de restaurante.

Mas o projecto foi claramente infeliz. Não se percebeu que aquilo que fazia a beleza do Girassol e que o tornava um local por excelência de convivialidade era a sua abertura ao exterior, as suas vidraças – e o que foi construído em seu lugar foi exactamente o oposto. Nasceu um edifício bisonho, fechado, com uns requebros classicistas que o tornam sisudo e pesadão, com um arremedo de esplanada para o lado da estação, mas em flagrante conflito com um lago e uma queda de água que, com um bocado de vento, salpica os circundantes. Por dentro, o edifício é claustrofóbico, e quem lá se senta, ou olha para a televisão, ou para as outras mesas: a visão ao exterior, para os Paços do Concelho, para o tribunal, para o jardim, enfim, o “ver quem passa” torna-se praticamente impossível, porque agora, em vez de largas vidraças, passou a haver janelos e postigos, frestas e paredes, a despensa e a cozinha!

O edifício que sucedeu ao excelente Girassol perdeu a funcionalidade natural de sala de estar do centro da vila. E a sua existência lá se veio arrastando penosamente, por mais vinte anos, com gerências desinteressantes e frequência minguada, toda a gente lamentando o desaparecimento do antigo edifício.

Mas se isso era mau, pelo muito que se perdia de rossio e praça de estar de Albergaria (…), pior é agora a utilização que dele estão a fazer.

Redenominado de Praça Pública, ele é hoje a negação do que deve ser um edifício de matriz pública, num local central!

As poucas janelas ou postigos que ainda tinha estão agora praticamente tapados, certamente impedindo que se veja de fora para dentro, mas também a inversa.

Depois, o seu funcionamento é desadequado à sua geratriz de local de convívio e de estar: o “bar”, ou discoteca têm por natureza uma frequência redutora e sectorial, que está nos antípodas da frequência heterogénea dos que apenas pretendem ler o jornal, falar, ou encontrar-se com alguém, ou simplesmente “estar”, no remanso dos dias que passam. Hoje, aquele já não é um local para os albergarienses, novos ou velhos, homens ou mulheres: é um local para uma franja de freguesia muito estreita, provavelmente muito nocturna.

Não se pode consentir em dar esse destino a um espaço central e municipal, que com tanto êxito e eficácia já desempenhou um excelente papel de potenciador da convivialidade dos albergarienses.

O que espanta, é que estas incidências ocorram aparentemente sem qualquer reacção ou oposição da câmara municipal, que é, digamos, a “dona” do edifício, e que assiste, impávida, à subversão da sua finalidade. É um estranho conceito de “interesse público” este, da câmara municipal, que aceita a instalação de semelhante equipamento nas suas “barbas”, pois não é crível que ignore a nova  prática comercial que vem sendo ali prosseguida.

O edifício é um bem municipal, pertence à autarquia. A sua exploração foi cedida em regime de concessão, ou pelo menos de arrendamento, a que necessariamente há-de presidir o interesse público do seu funcionamento. E não é isso que acontece.

FB 13/01/2012

AS ELEIÇÕES NA MISERICÓRDIA E JOÃO AGOSTINHO: UM AJUSTE DE CONTAS FRUSTRADO

As eleições para os corpos gerentes da Misericórdia de Albergaria decorreram ontem com uma participação record de 442 eleitores. Venceu a lista A (integrada quase totalmente pelos actuais dirigentes) com 318 votos, contra 119 votos da lista B. Os associados expressaram, com larga maioria, que os actuais dirigentes devem continuar por mais um mandato.

Rectificação da pontuação: "Todos vencedores? Não. Houve um único derrotado: João Agostinho Pereira, presidente da Câmara de Albergaria".

FB 11/11/2011

FALTAM ESPAÇOS PÚBLICOS VERDES

O tempo e os dias ainda convidam a caminhadas e passeios de bicicleta, ao fim do dia ou ao fim de semana. Mas em Albergaria não temos espaços para o fazer com prazer e em segurança. Os passeios são irregulares, as estradas são perigosas, por causa do trânsito. Não é compreensível que as terras vizinhas (Estarreja, Murtosa, Ovar, Águeda, Aveiro, Sever...) tenham ciclopistas e trilhos pedonais devidamente pavimentados, sinalizados e protegidos, e em Albergaria não exista um único percurso! Aqui, as crianças e os idosos andarem de bicicleta pelas ruas é uma aventura de desfecho imprevisível. Caminhar pelo gosto de o fazer é apanhar com os escapes dos automóveis, ou correr o risco de um atropelamento ou de um tropeção.

Os aglomerados urbanos devem ter pelo menos 9m2 de espaço público verde por habitante. Segundo esta regra, Albergaria devia ter 50.000 ou 60.000m2 de espaços públicos verdes. Mas se houver 2.000m2 já será muito.

FB 21/09/2011

Os nossos "estádios"

Vejo as obras da futura biblioteca (na praça D. Teresa) e as obras do futuro centro cultural/cine teatro Alba. Serão dois edifícios enormes, totalmente fora de escala.

Quanto se gastou nas demolições? Quanto se gastará nas construções? E no seu mobiliário e no seu equipamento? Quanto custará, um dia, a manutenção/conservação de um e de outro? E o seu funcionamento, com pessoal, electricidade, aquecimento, etc?

E com a crise que aí está, e que será ainda mais pesada nos próximos anos, com cortes nos orçamentos das autarquias – haverá dinheiro para tudo isso?...

Em 1997 e 2000 escrevi vários artigos no Jornal de Albergaria, em que defendi que o centro cultural e a biblioteca deviam ser um só edifício, exactamente o Cine-Teatro Alba: com obras de adaptação, claro.

Com a crise em que o País está, sem dinheiro para nada, estou cada vez mais convencido que esta ideia estava e está certa: um só edifício para os dois equipamentos era a solução. O dois edifícios, o seu mobiliário (e a sua manutenção) vão deixar as finanças municipais na penúria.

Ao Cine Teatro chamam-lhe “o monstro”. Do mal, o menos: o pior é se os dois edifícios, a biblioteca e o cine teatro, virão a ser para Albergaria o que os Estádios de futebol são para Aveiro, Leiria, Algarve, etc: sorvedouros de dinheiro, na construção e na manutenção.

As megalomanias saem caras. O óptimo é inimigo do bom.

FB 20/08/2011

Mário Jorge Lemos Pinto
copy+paste do facebook - FB (textos de 2011, 2012, )

sexta-feira, 24 de abril de 2020

A visita do Governador Civil - 1911

Em ALBERGARIA

Falta-nos em absoluto o espaço para podermos descrever com toda a minucia, como seria nosso desejo. as festas feitas em Albergaria-a—Velha, a antiga e hospitaleira villa que tanta sympathia sempre nos tem inspirado, ao receber a primeira visita official d'um governador civil da Republica.

No entanto, resumidamente o faremos bem contra nossa vontade, pois prazer teriamos em salientar a recepção de Albergaria que foi significativa e brilhante.

A' entrada da villa foi o snr. dr. Rodrigo Rodrigues recebido pelo digno administrador snr. dr. José Lemos, camara, entidades officiaes e muito povo comtres musicas, trocando—se saudações e soltando—se muitos vivas.

Na Camara Municipal falla o snr. dr. Jayme Ferreira, dando as boas vindas ao snr. governador civil, respondendo este n'um empolgante discurso.

Seguidamente fez—se a visita às escolas da villa. Na escola do sexo masculino o professor cumprimentou n'um breve discurso o snr. dr. Rodrigues, fallando ainda, com sugestiva eloquencia, ardente e arrebatado, o snr. alferes Gaspar Ignacio Ferreira, que foi merecidamente muito applaudido.

Jornal A Liberdade, 13/04/1911

http://www.asw.pt/jornais/A_Liberdade/ALB_1911-04-13.pdf

sexta-feira, 13 de março de 2020

Boletim dos Clubes Europeus - 2018

Vice-Presidente, Dr. Delfim Bismarck fala aos alunos sobre Património Cultural de Albergaria-a-Velha

Em articulação com o projeto de Empreendedorismo, o Clube Europa + [do Colégio de  Albergaria] convidou o Dr. Delfim Bismarck, historiador, genealogista e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Albergaria a Velha para dinamizar uma sessão sobre o Património de Albergaria.

Esta sessão foi muito pertinente e esclarecedora para as turmas do 5º e 8º ano que estão a desenvolver trabalhos de pesquisa sobre o Património de Albergaria-aVelha no âmbito do projeto de Empreendedorismo. 

Albergaria-a-Velha é uma cidade com um vasto e rico Património, desde a sua história que se cruza com a Rainha D. Teresa, sua fundadora, até à Gastronomia (os saborosos Turcos), à famosa Fábrica Alba, ao Festival do Pão, a locais lindíssimos como o Santuário da Nossa Senhora do Socorro, a Pateira de Frossos ou a Rota dos Moinhos.

Muitos dos alunos (alguns residentes em Albergaria e outros não) não conheciam a maior parte do Património de Albergaria-a-Velha até começarem a desenvolver trabalhos de pesquisa e de conhecimento de campo que visam a elaboração de pequenos livros que divulguem as maravilhas e riquezas do Património de Albergaria. Esta sessão dinamizada pelo Dr. Delfim Bismarck permitiu alargar os conhecimentos sobre este tema e aumentar a motivação dos alunos para o projeto que está já em curso.

A opinião geral foi a de todos sentirem uma maior vontade de conhecer ainda mais sobre o Património de Albergaria-Velha, sobretudo visitar os locais falados, festas, festivais e provar a Gastronomia.

Sem dúvida que Albergaria-a-Velha tem um Património riquíssimo que vale a pena ser explorado e conhecido.

Claudia Sequeira, Boletim 15 dos Clubes Europeus (Julho de 2018)

Dez Maravilhas de Albergaria-a-Velha: Viver Património e Tradições

Um grupo de alunas do Clube Europa+ desenvolveu um projeto de exploração do Património e Tradições de Albergaria-a-Velha.

“Sendo que 2018 é o Ano Europeu do Património Cultural, decidiu-se explorar o Património desta nossa cidade de Albergaria-a-Velha….nossa dos que aqui residem e nossa dos que embora não residam a ela se deslocam todos os dias para estudar!”, explica Diana Vivas, uma das alunas responsável pela iniciativa.

Este projeto passou por diversas etapas, desde pesquisas, à realização de entrevistas, visita a locais e estabelecimento de contactos que permitiram reunir uma série de informações, depois compiladas num pequeno livro e expostas no Colégio. De acordo com Maria Teresa Pombo, aluna também responsável pelo projeto, “no fundo, o livro foi o resultado final desta viagem, na qual as ideias se foram transformando em ações, dando lugar à promoção de imensas competências”.

Ainda de acordo com Leonor Ferreira, outra das alunas envolvidas, “com este livro e pequena exposição, o Clube Europa+ pretendeu transmitir e divulgar o Património e Tradições de Albergaria-a-Velha e partilhar as nossas importantes descobertas”.

Leonor Ferreira, Boletim 15 dos Clubes Europeus (Julho de 2018)

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https://fdocumentos.com/document/julho-2018-dgemecpt-palestra-foi-uma-parceria-entre-o-clube-europeu-e-o.html

https://dge.mec.pt/sites/default/files/DSPE/Clubes_Europeus/Boletim_15/colegio_albergaria_noticia_1.pdf

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Resumo histórico

Resumo histórico - Novo Site da Câmara Municipal de Albergaria


O território que hoje compõe o concelho de Albergaria-a-Velha tem ocupação humana desde a pré-história, conforme os sítios arqueológicos o demonstram.

Chegados ao século XVI, este território estava dividido por diversos concelhos autónomos: Angeja, Frossos, Paus e Pinheiro, enquanto os restantes aglomerados populacionais se mantinham na jurisdição de outros concelhos: Aveiro (Albergaria-a-Velha parte de Valmaior, São João e Loure), Bemposta (Albergaria-a-Nova, Branca e Ribeira de Fráguas), Recardães (parte de Valmaior) e Vouga (parte de Valmaior).

Com o advento do Liberalismo, foi então promovida a elevação de Albergaria-a-Velha à categoria de Vila e criado o seu concelho, retirando-a do concelho de Aveiro. Para esse fim, foi anexada o concelho de Angeja (temporariamente extinto), a freguesia de São João de Loure e parte da freguesia de Valmaior (ao concelho de Aveiro).

Desta forma foi fundado o concelho de Albergaria-a-Velha, apenas com as freguesias de Albergaria-a-Velha, Angeja, São João de Loure e parte de Valmaior, no início do reinado de D. Maria II. E no dia 13 de Fevereiro de 1835 teve lugar a primeira sessão, na presença da maior parte do povo da mesma Villa, apesar de só ser oficializado por Decreto de 23 de Julho de 1835, para logo em Setembro de 1835 lhe ser acrescentado o concelho de Paus.

A 6 de Novembro de 1836, foram extintos os concelhos de Frossos e de Recardães. O primeiro, foi por poucos dias integrado no concelho de Albergaria-a-Velha, até que em Janeiro de 1837 passa a integrar o restaurado concelho de Angeja. Do segundo, uma parte da freguesia de Valmaior, passou para o concelho de Albergaria-a-Velha.

Pouco depois, a 18 de Março de 1842 foi extinto o concelho de Paus, ficando uma parte (Alquerubim e Paus) para o concelho de Albergaria-a-Velha e outra para o concelho de Águeda. No entanto pouco tempo duraria esta medida, uma vez que em Maio de 1842, na sequência da ditadura de Costa Cabral, viria a ser restaurado o concelho de Paus e extinto temporariamente o de Albergaria-a-Velha, assim se prolongando até Maio de 1846, altura em que na sequência da revolta designada por “Maria da Fonte” foi restaurado o concelho de Albergaria-a-Velha.

Poucos anos mais tarde, o Decreto de 31 de Dezembro de 1853 extinguiu os concelhos de Angeja e de Vouga. Do primeiro, passaram a integrar o concelho de Albergaria-a-Velha as freguesias de Angeja e Frossos, ficando as freguesias de Canelas e Fermelã para o concelho de Estarreja. Do segundo, viria a ser incorporada no concelho de Albergaria-a-Velha outra parte da freguesia de Valmaior.

Mas só em 1855 o concelho de Albergaria-a-Velha viria a assumir a totalidade do seu atual território, uma vez que as freguesias da Branca e Ribeira de Fráguas (ambas provenientes do então extinto concelho de da Bemposta) passaram para o concelho de Albergaria-a-Velha.
Como vimos, foi ao longo de cerca de vinte anos que se foram congregando os territórios que constituem o concelho de Albergaria-a-Velha, nem sempre de forma fácil e ordeira.

Foi por esta altura que, no período compreendido entre 1895 e 1898, o concelho de Albergaria-a-Velha anexou o concelho de Sever do Vouga. Posteriormente e por diversas vezes, as freguesias de Fermelã, do concelho de Estarreja, e de Macinhata do Vouga, do concelho de Águeda, estiveram para integrar o concelho de Albergaria-a-Velha, mas essa integração nunca veio a acontecer.

A 17 de Junho de 2011 ocorre a elevação da vila de Albergaria-a-Velha, no concelho de Albergaria -a -Velha, à categoria de cidade (Lei n.º 34/2011 de 17 de Junho).

A partir de Janeiro de 2013, o concelho de Albergaria-a-Velha sofreu uma nova reorganização, sendo agregadas as freguesias de Frossos e de Valmaior, respetivamente, a São João de Loure e Albergaria-a-Velha.

Desta forma, o concelho de Albergaria-a-Velha é presentemente constituído por seis freguesias: Albergaria-a-Velha e Valmaior, Alquerubim, Angeja, Branca, Ribeira de Fráguas e S. João de Loure e Frossos.

Documentos Históricos

Carta do Couto de Osseloa

Elevação da Vila de Albergaria-a-Velha à categoria de Cidade (2011)

Presidentes da Câmara Municipal

JOSÉ CORREIA DE MELO
(1835-1836)

BERNARDO DOS SANTOS SOUSA
(1836)

MANUEL DE MORAIS
(1837)

Sargt.º JOÃO RODRIGUES BRANCO JÚNIOR
(1837-1839)

JOSÉ CORREIA DE MELO
(1839-1840)

JOÃO MARQUES PIRES
(1840-1842)

MAIO DE 1842 A MAIO DE 1846
EXTINÇÃO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA

JOÃO MARQUES PIRES
(1846)

JOÃO FERREIRA DA SILVA PAULO
(1846-1847)

Cap. FRANCISCO CORREIA DE MELO
(1847-1850)

FRANCISCO JOAQUIM DA CRUZ
(1850-1852)

Alf. Dr. PATRÍCIO JOSÉ ÁLVARES FERREIRA
(1852-1853)

FRANCISCO JOAQUIM DA CRUZ
(1853)

Cap. MANUEL JOAQUIM ALVES DE ARAÚJO
(1853-1854)

FRANCISCO JOAQUIM DA CRUZ
(1854-1856)

PATRÍCIO LUIZ FERREIRA TAVARES PEREIRA E SILVA
(1856-1858)

JOSÉ ANTÓNIO PEREIRA PINTO
(1858-1868)

Dr. JOAQUIM ANTÓNIO DE ALMEIDA MIRANDA
(1868)

Comendador JOSÉ LUIZ FERREIRA TAVARES
(1868-1874)

Dr. ANTÓNIO AUGUSTO NOGUEIRA SOUTO
(1874-1878)

MANUEL MARQUES PIRES
(1878)

BERNARDINO MÁXIMO ÁLVARES DE ARAÚJO TAVARES DA SILVA E ALBUQUERQUE
(1878-1885)

JOAQUIM MOREIRA DA SILVA
(1885-1886)

Dr. MANUEL LUIZ FERREIRA JÚNIOR
(1886-1887)

BERNARDINO MÁXIMO ÁLVARES DE ARAÚJO TAVARES DA SILVA E ALBUQUERQUE
(1887-1893)

Dr. JOÃO EDUARDO NOGUEIRA E MELO
(1893-1896)

BERNARDINO MÁXIMO ÁLVARES DE ARAÚJO TAVARES DA SILVA E ALBUQUERQUE
(1896-1908)

DOMINGOS GUIMARÃES
(1908)

BERNARDINO MÁXIMO ÁLVARES DE ARAÚJO TAVARES DA SILVA E ALBUQUERQUE
(1908-1910)

Dr. MANUEL MARQUES DE LEMOS
(1910)

FRANCISCO AUGUSTO DA SILVA VIDAL
(1910)

Dr. MANUEL MARQUES DE LEMOS
(1910-1911)

Dr. JAIME INÁCIO FERREIRA
(1911-1917)

JOÃO RODRIGUES DA CRUZ
(1917)

ARTUR DA SILVA RIBEIRO
(1917-1918)

Dr. FRANCISCO ANTÓNIO DE MIRANDA
(1918)

Dr. ANTÓNIO FORTUNATO DE PINHO
(1918)

JOSÉ DIAS AIDOS
(1918)

BERNARDINO MARIA DA COSTA
(1918-1919)

Dr. ANTÓNIO FORTUNATO DE PINHO
(1919)

Dr. CARLOS LUIZ FERREIRA
(1919)

VICENTE RODRIGUES FACA
(1919-1924)

Prof. PATRÍCIO THEODORO ÁLVARES FERREIRA
(1924-1925)

VICENTE RODRIGUES FACA
(1925-1926)

JERÓNIMO GONÇALVES DA COSTA
(1926-1927)

Dr. ARMANDO DE ALBUQUERQUE MIRANDA
(1927-1930)

JERÓNIMO GONÇALVES DA COSTA
(1930-1931)

FRANCISCO PIRES DE MIRANDA FERREIRA DA SILVA
(1931-1932)

MANUEL MARQUES LIMA
(1932-1933)

ANTÓNIO MARQUES PEREIRA
(1933-1934)

Dr. BERNARDINO CORRÊA TELLES DE ARAÚJO E ALBUQUERQUE
(1934-1946)

Dr. ARMANDO DE ALBUQUERQUE MIRANDA
(1946-1947)

AMÉRICO MARTINS PEREIRA
(1947-1950)

Dr. JOÃO RAPOSO
(1950)

Comendador AUGUSTO MARTINS PEREIRA
(1950-1957)

Comendador Cor. GASPAR INÁCIO FERREIRA
(1957-1963)

Dr. FLAUSINO FERNANDES CORREIA
(1963-1969)

JOSÉ NUNES ALVES
(1969-1981)

FERNANDO NUNES DE ALMEIDA
(1981-1986)

Dr. RUI MANUEL PEREIRA MARQUES
(1986-1998)

SAÚL OLIVEIRA SILVA
(1998-1999)

Dr. RUI MANUEL PEREIRA MARQUES
(1999-2002)

Prof. JOÃO AGOSTINHO PINTO PEREIRA
(2002-2013)

ANTÓNIO AUGUSTO AMARAL LOUREIRO E SANTOS
(2013-…)

domingo, 29 de setembro de 2019

Património Industrial em Albergaria-a-Velha

Jornadas Europeias do Património 2019
03 outubro 2019 . 14h00 . Biblioteca Municipal de AAV

Palestra: O Património Industrial em Albergaria-a-Velha

GRATUITO . Limitado à lotação da sala
Inscrições até 02 de outubro
turismo@cm-albergaria.pt
234 529 751

No âmbito da comemoração das Jornadas Europeias do Património 2019, subordinadas ao
tema Artes Património e Lazer, o Município vai assinalar a data com uma Palestra sobre o
Património Industrial em Albergaria-a-Velha. As investigadoras Raquel Varela e Cláudia
Redondo vão falar sobre a Fábrica Alba e a Fábrica de Papel de Valmaior, respetivamente.

Jorge Custódio, Sofia Costa Macedo e Susana Pacheco vão abordar a Fábrica do Caima e as Minas do Palhal.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Albergaria na web - 2001

Por volta de 2001 a página da associação AlbergAR-TE tinha uma secção com as páginas do concelho.Como curiosidade deixamos as páginas que faziam parte dessa lista. Algumas destas páginas já não funcionam mas há outras que ainda podem ser consultadas no arquivo da internet.

ORGANISMOS OFICIAIS

Câmara Municipal de Albergaria

Associação de Municípios do Carvoeiro

PARTIDOS E ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS

Juventude Social Democrata

Bloco de Esquerda

ASSOCIAÇÕES

ADASSA - Associação de Dadores de Sangue

AHMA - Associação Humanitária Mão Amiga

AlbergAR-TE - associação cultural

Banda de Música União Pinheirense

Banda Velha União Sanjoanense

Bombeiros Voluntários de Albergaria

Núcleo de Albergaria-a-Velha da APPACDM

ESCOLAS E FORMAÇÃO

Escola Secundária de Albergaria

Escola EB 2 de Albergaria

Centro de Formação da Associação de Escolas de Albergaria

ViVa! Actividades e Formação Artísticas

PÁGINAS PESSOAIS

Victor Valente

EMPRESAS

Astro Metalurgica, Lda

Durit

Mixmoda
Trinoplas

TTRadical

VALART

DIVERSOS

Alquimia das tendências


Muttant Cyco

*


ORGANISMOS OFICIAIS


Câmara Municipal de Albergaria

Associação de Municípios do Carvoeiro



PARTIDOS E ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS



Juventude Social Democrata

Bloco de Esquerda



ASSOCIAÇÕES

ADASSA - Associação de Dadores de Sangue

AHMA - Associação Humanitária Mão Amiga

AlbergAR-TE - associação cultural

Banda de Música União Pinheirense

Banda Velha União Sanjoanense

Bombeiros Voluntários de Albergaria

Núcleo de Albergaria-a-Velha da APPACDM



ESCOLAS E FORMAÇÃO



Escola Secundária de Albergaria

Escola EB 2 de Albergaria

Centro de Formação da Associação de Escolas de Albergaria

ViVa! Actividades e Formação Artísticas



PÁGINAS PESSOAIS

Victor Valente



EMPRESAS

Astro Metalurgica, Lda

DuritMixmodaTrinoplasTTRadicalVALART



DIVERSOS

Alquimia das tendências

Muttant Cyco

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O último moleiro do rio

Partiu hoje o último mestre-moleiro a exercer a sua actividade de forma tradicional no concelho de Albergaria-a-Velha. José de Almeida, da Cova do Fontão, a quem o património molinológico do nosso concelho e eu próprio devem muito.

Foi com ele que aprendi como funciona um moinho de rodízio, foi o seu entusiasmo e o seu saber que tive a sorte de poder acompanhar e documentar aquando da recuperação dos Moinhos da Freirôa no rio Caima, esteve comigo desde a primeira hora quando o desafiei a ser um dos primeiros aderentes ao projecto que apresentei para a Rota dos Moinhos de Albergaria-a-Velha, foi a sua própria história de vida uma das principais fontes de inspiração para a minha primeira obra de ficção. Ser-lhe-ei sempre grato por tudo isso e por muito mais.

Foi uma honra e um privilégio tê-lo conhecido e ele ter partilhado comigo alguns dos seus saberes e das suas memórias. O património imaterial da nossa terra fica mais pobre. Deixo aqui a minha singela homenagem a este mestre-moleiro e os meus sentimentos à sua família.

Armando Ferreira 27/06/2019


O último moleiro do rio (2017)

O livro “O último moleiro do rio” de Armando Carvalho Ferreira, é uma história sobre as gentes dos moinhos. Em cerca de 120 páginas Armando Ferreira, conta a história de "um casal de moleiros, um dos últimos que se continua a deslocar de forma sazonal ao moinho do grande rio, de forma a poderem garantir a continuação da actividade moageira durante o período estival. O seu único filho, regressa e traz consigo uma outra visão do mundo. Um confronto entre a tradição e a modernidade". O

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Carta de Couto de Osseloa

Ego Infant Domna Tarasia, Regina de Portugal. Ego Infant Domna Tarasia, Regina Portugalensium.

Carta de Coutto, e Foral de S. Pedro de Osseloa, e Instituição da Albergaria de Mejão frio, no Cartor. do Mosteiro de S. Bento d'Ave Maria do Porto, Pergam. n. 167, e no Cartorio da Fazenda da Universidade de Coimbra, em Carta de Confirmação de Abril da Era 1212.




CARTA DE COUTO DADA POR D. TERESA A FAVOR DE GONÇALO ERIZ DE UMA PROPRIEDADE EM OSSELOA, NA QUAL SE INSTITUI UMA ALBERGARIA

CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MSPP/012/0002/28

TIPO DE TÍTULO
Formal

DATAS DE PRODUÇÃO
1117-11

DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (192 x 303 mm); perg.

ÂMBITO E CONTEÚDO
Apresenta o sinal de D. Teresa (cruz de braços iguais, arredondados e terminados em dois traços convergentes com as palavras Regina Dona Tarasia).

Notário: Mendo Feijão

Inclui, nos cantos inferiores, a confirmação da concessão de D. Teresa feita por D. Afonso Henriques, a 1174 a Mem Fernandes, neto de Gonçalo Eriz, seguida da confirmação do futuro rei D. Sancho I.

COTA ATUAL
Ordem de São Bento, Mosteiro de São Pedro de Pedroso, mç. 2, n.º 28

IDIOMA E ESCRITA
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=6040978
Latim; letra visigótica

NOTAS DE PUBLICAÇÃO
MARQUES, Maria Alegria F. - A carta de couto de Osseloa (1117). Albergaria-a-Velha: Reviver Editora, 2005. ISBN 972-99121-9-X. Exemplar existente na Torre do Tombo, Biblioteca 94(469), 460/07.

NOTAS
Notas ao elemento de informação Datas: o documento está datado da Era 1155.

https://digitarq.arquivos.pt/details?id=6040978