domingo, 27 de outubro de 2019

"Telhadela - Construção de uma Memória"

Telhadela, aldeia da freguesia da Ribeira de Fráguas, concelho de Albergaria-a-Velha, apresenta um valioso legado comunitário, é terra pródiga em agricultores, extratores de barro, mineiros, emigrantes, capitalistas filantropos, comerciantes e curiosos.

Este livro procura contar a história (ou, como o título indica, continuar a Construção de uma Memória) da povoação, desde os primeiros sinais do Homem no território até à atualidade, servindo de complemento ao livro "Telhadela - Perspectiva Histórica e Etnográfica", publicado em 2009.

Assim, o leitor pode encontrar aqui alguns dos factos mais relevantes da vida de Telhadela, contextualizados e apresentados de forma cronológica; bem como algumas biografias. Para além disso, na terceira parte, o livro compila três artigos sobre a história da aldeia publicados na revista Albergue, que evidenciam diferentes facetas da história de Telhadela: a sua história pré-romana; o seu passado mineiro; a sua dívida incalculável que contraiu para com capitalistas filantropos, nomeadamente para com a família Pinto.

(contracapa do livro)

CONVITE

O Grupo Recreativo e Cultural de Telhadela honra-se de dez anos depois, promover a edição de um novo livro sobre a história de Telhadela. Este trabalho, absolutamente inédito, intitula-se “Telhadela – Construção de uma Memória”, cujo lançamento está previsto para o dia 2 de Novembro de 2019.

Esta obra é da autoria de Nuno Jesus e Rafael Marques Vigário, o qual conta com o prefácio do historiador Dr. Delfim Bismarck Ferreira. Contém 300 páginas com cerca 150 fotos inéditas relativas à aldeia e terá uma edição limitada a 250 exemplares.

O livro pretende construir, tal como sugere o título, o desenvolvimento histórico da localidade, desde a citânia do Cabeço dos Mouros, passando pelo presumível assento da cidade romana de Talábriga, cruzando o ano de 994, como data da provável primeira referência escrita conhecida a Telhadela. Um caminho medieval descoberto em 2018 veio trazer outra luz sobre a posição estratégica que esta localidade teve na Baixa Idade Média. A importância deste lugar sobressai nas Inquirições de D. Dinis, onde se dá destaque aos poderosos proprietários em Telhadela.

De permeio, a surpresa de uma paróquia que já o é, há mais tempo do que se julgava, e consagrada a outro padroeiro, que não o atual.

À luz desses novos conhecimentos, este trabalho procurará contar a História (ou, como o título indica, continuar com a Construção de uma Memória) de Telhadela desde os primeiros sinais de humanos no território até à atualidade, evitando ao máximo repetir temas e conteúdos do livro Telhadela - Perspectiva Histórica e Etnográfica. O livro que agora se publica é, pois, uma continuação e complemento dessa obra e não um substituto.

Naturalmente este trabalho termina no presente, com a histórica subida à primeira divisão distrital, da nossa equipa sénior de futsal.

Grupo Recreativo e Cultural de Telhadela - a direção

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Paços do Concelho em obras


Calendário de 1989 do CDS

Vê-se o candidato Rui Marques (que voltou a ganhar) junto às obras dos Paços do Concelho.

As obras de remodelação começaram em Fevereiro de 1989 e terminaram em Março de 1993.

Foram executadas pela SCARP - Sociedade de Construções António Rodrigues Parente.

http://novos-arruamentos.blogspot.com/search/label/Pa%C3%A7os%20do%20Concelho

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Albergaria 1930


Albergaria de Hoje (1930)

O presente cliché, é um interessante aspecto de Albergaria — a Praça Ferreira Tavares e Avenida da Liberdade.

A fotografia foi-nos amavelmente cedida pelo nosso amigo Fausto Vidal, hábil fotografo-amador desta vila, sendo uma das numerosas que tirou e que com intuitos meramente patrioticos mandou editar para que se divulguem as belezas da nossa terra.

A colecção que nos foi facultada é interessante, com paisagens bem escolhidas e óptima fotografia, devendo ser posta á venda dentro em breve.

Estamos convencidos de que todos os albergarienses compreenderão bem as vantagens duma larga expansão das belezas da nossa terra por toda a parte e assim de esperar é que acorram a adquiri-la.

Albergaria necessita de ser conhecida fora de portas, paia que os touristes venham aqui admirar os panoramas soberbos que se disfrutam e ao mesmo tempo encher os pulmões de ar puro.

Porque a nossa terra é priveligiada: alia ao belo e útil.

Mas não é só Albergaria. Os seus arredores e todas as freguesias de que se compõe o seu concelho, são duma beleza única, que merece ser admirada por todos.

Gazeta de Albergaria, 20/12/1930