Esta decisão foi criticada em vários tons e por várias razões, nomeadamente por impedir a instalação de indústrias a belo prazer dos empresários e por vir a constituir um perigoso foco de poluição. (...)
O processo de negociação e (ou) expropriação dos terrenos foi moroso, mas cometeu-se um erro básico: quis-se abranger toda a área em vez de se avançar por fases. E o mesmo se passou com as infra-estruturas.
Teria sido preferível marcar sectores, estabelecer prioridades, definir objectivos e faseá-los no tempo.
Não se atraem empresários e indústrias sem electricidade, sem a rede primária de esgotos e sem as vias que vertebrem o sistema.
Ainda hoje se sente isso mesmo. Mau grado as deficiências apresentadas, construiram-se desde 1980 para cá, pelo menos quatro novas instalações industriais, e mais duas estão em fase de acabamento.
Quando se inaugurou a Volvo, em 5 de Dezembro de 1981, como que começou um segundo folêgo da Zona Industrial, apesar de se descortinarem já os alvores da Crise Económica, que veio a persistir até aos dias de hoje.
A seguir nasceu a DURITE, que marcou decisavamente a qualidade da Zona Industrial, quer pela sua arquitectura exterior, quer pela sua tecnologia.
A vida da Zona Industrial continuou a crescer, tendo recentemente sofrido mais um impulso positivo, com o início da laboração da nova Fábrica de Confecções Albergaria.
E já se vislumbravam novas unidades que alargarão, quer a área, quer o leque de actividades.
Se incluirmos na Zona Industrial, como é devido, a Litocerâmica, a Pavileca, as novas unidades de Confecções que vão instalar-se nos Areeiros, nos edifícios ali já construídos, a fábrica da Part-Time e a da Norterssências, em acabamento, podemos concluir que, até ao fim do ano o conjunto de indústrias representarão mais de 500 postos de trabalho, e abrangerão os sectores de Cerâmica, Madeiras, Metalurgia, Metalomecânica, Químico, Mobiliário, Automóvel, Construção Civil e Confecções.
Esta variedade, que gera complementaridades é, em si mesma, um factor de aceleração do crescimento. (...)
Flausino Silva, Beira Vouga , 01/08/1987
Flausino Silva: A DURIT foi a terceira empresa a instalar-se aqui [nos arruamentos próximos da empresa], só existia a Fisola e a Fundição Penedo Beira.
Correio de Albergaria, 04/04/2018
Albergaria-a-Velha vai duplicar área da Zona Industrial
Segundo o presidente da Câmara, António Loureiro, "a revisão do PDM, irá aumentar significativamente a área da zona industrial, trazendo com isso mais emprego e melhores condições para os empresários, que pretendem expandir as suas atividades".
O executivo municipal espera que a revisão do Plano diretor seja aprovada até ao final do mês e conta começar a fazer algumas intervenções na área, em janeiro.
Atualmente com 206,9 hectares, a Zona Industrial de Albergaria-a-Velha vai ficar com uma área total de 449, 4 hectares, após a revisão do PDM.
"A tipologia dos lotes ainda não está definida, mas a ideia é adaptar a tipologia ao tipo de investimento que o empresário quer, ou seja, as tipologias vão ser diferentes e versáteis", explicou António Loureiro.
A expansão da ZI é um dos principais instrumentos de apoio da autarquia às atividades económicas em que aposta o executivo liderado por António Loureiro, que sublinha a importância do tecido produtivo do Concelho, onde estão instaladas mais de 2500 empresas, que representam um volume de negócios de mil milhões de euros, com uma cobertura das exportações sobre as importações superior a 140 por cento.
A posição geográfica de Albergaria-a-Velha, em que se cruzam eixos rodoviários principais como a A1, A25 e A17, a proximidade ao Porto de Aveiro e à ferrovia da Linha do Norte, têm atraído várias empresas para a sua zona industrial, localizada nas proximidades de Sobreiro, registando-se a procura de terrenos para expansão de algumas unidades e para albergar novas fábricas.
http://portocanal.sapo.pt/noticia/43129
Correio de Albergaria, 04/04/2018
A Zona Industrial de Albergaria-a-Velha vai duplicar a área, devendo o processo iniciar-se em janeiro, após a revisão do Plano Diretor Municipal, anunciou hoje a autarquia.
Segundo o presidente da Câmara, António Loureiro, "a revisão do PDM, irá aumentar significativamente a área da zona industrial, trazendo com isso mais emprego e melhores condições para os empresários, que pretendem expandir as suas atividades".
O executivo municipal espera que a revisão do Plano diretor seja aprovada até ao final do mês e conta começar a fazer algumas intervenções na área, em janeiro.
Atualmente com 206,9 hectares, a Zona Industrial de Albergaria-a-Velha vai ficar com uma área total de 449, 4 hectares, após a revisão do PDM.
"A tipologia dos lotes ainda não está definida, mas a ideia é adaptar a tipologia ao tipo de investimento que o empresário quer, ou seja, as tipologias vão ser diferentes e versáteis", explicou António Loureiro.
A expansão da ZI é um dos principais instrumentos de apoio da autarquia às atividades económicas em que aposta o executivo liderado por António Loureiro, que sublinha a importância do tecido produtivo do Concelho, onde estão instaladas mais de 2500 empresas, que representam um volume de negócios de mil milhões de euros, com uma cobertura das exportações sobre as importações superior a 140 por cento.
A posição geográfica de Albergaria-a-Velha, em que se cruzam eixos rodoviários principais como a A1, A25 e A17, a proximidade ao Porto de Aveiro e à ferrovia da Linha do Norte, têm atraído várias empresas para a sua zona industrial, localizada nas proximidades de Sobreiro, registando-se a procura de terrenos para expansão de algumas unidades e para albergar novas fábricas.
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