sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Biblioteca

HISTÓRIA

Em Janeiro de 2002, logo após a tomada de posse do atual executivo, a Fundação Calouste Gulbenkian, detentora de um pólo de Leitura em Albergaria-a-Velha, informou a Câmara Municipal de que ia encerrar o espaço e cessar a sua presença no Concelho.
 A Câmara Municipal, preocupada com este vazio, e ciente da necessidade desta resposta cultural e educativa no Município, diligenciou no sentido de, rapidamente, encontrar um espaço onde pudesse criar, ainda que em situação provisória, uma Biblioteca Municipal.

Fruto da boa aceitação da Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha, acordaram as duas entidades instalar a Biblioteca Municipal no Salão Nobre da Junta de Freguesia, ficando esta privada daquele espaço durante o período de tempo necessário à criação de um outro, adequado e condigno, pela Câmara Municipal.

Reconhecendo o interesse e valorizando o esforço que a Câmara Municipal fez no sentido de diligenciar com a maior brevidade o preenchimento desta lacuna, a Fundação Calouste Gulbenkian cedeu os fundos do extinto Pólo de Leitura, a que juntou outros, entretanto enviados, que serviram de base à abertura do novo espaço.

Assim, em Abril de 2003, a Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha abriu as portas aos seus leitores num espaço provisório, com os constrangimentos naturais, e com uma coleção muito limitada. Desde então, a Biblioteca Municipal tem tido a preocupação de enriquecer a sua coleção, de forma faseada, nas diversas classes, com especial preocupação pela atualização de novidades literárias.

Não obstante a solução encontrada, a Câmara Municipal encetou, desde logo, junto da Direcção-Geral do Livro e da Biblioteca (na altura Instituto do Livro e da Biblioteca) todas as diligências no sentido de encontrar uma resposta definitiva, criando um novo espaço, adequado às necessidades dos leitores e com todas as condições dignas de uma Biblioteca Municipal.

O Executivo Municipal viu no projeto da recém-inaugurada Biblioteca Municipal, para além do cumprimento das funções a que se destina, uma ótima oportunidade para a requalificação de um edifício emblemático do Município.

Tradicionalmente conhecido como “A Casa do Torreão”, o edifício requalificado e ampliado assume-se como a referência num terreno de dimensões generosas, sobranceiro a uma das entradas na cidade. Todo o conjunto assume uma particular relevância, pela forma exposta da sua topografia e imagem sobre o atual traçado do IC 2, e da ligação com uma das freguesias contíguas à sede do Concelho, Valmaior.

Aproveitando a localização privilegiada do edifício, central, de fácil acesso, e as excelentes potencialidades da sua envolvente, com um espaço exterior que permite o desfrutar dos prazeres da leitura e a dinamização de diversas atividades complementares, a intervenção assentou, essencialmente, na manutenção das fachadas existentes, na preservação dos elementos de interesse histórico e patrimonial e na construção de um novo corpo. Todas as áreas funcionais da Biblioteca ficam localizadas num só piso. O 1.º andar do edifício destina-se aos serviços internos e ao Salão Nobre (sala polivalente), o qual beneficia de invulgar beleza, conferida por telas de Domingos Costa (1910) e tetos trabalhados da mesma época.

Volvidos os trabalhos de requalificação e ampliação do Palacete e Torreão da Quinta da Boa Vista, a 22 de Junho de 2013 é inaugurada a Nova Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, abrindo-se, assim, uma nova página na História desta Biblioteca.

A Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, pertencente à Rede Nacional de Leitura Pública, enquadra-se, desde então, na tipologia BM2.

http://albergaria.bibliopolis.info/ABiblioteca/Sobren%C3%B3s.aspx#tab-3

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