terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Bombeiros

Resenha Histórica

A primeira notícia de que temos conhecimento sobre o combate a incêndios em Albergaria-A-Velha, remonta a 3 de Agosto de 1909. A Câmara Municipal decidiu "Adquirir uma bomba para extinção e incêndios, bem como uma sineta para dar alarme, quando precizo, que será colocada nos paços do Concelho", em virtude de um pequeno incêndio que ocorrera no edifício dos Paços do Concelho.

Mais tarde, no final de uma tarde de verão, no ano de 1922, um incêndio terá alastrado no quarteirão compreendido entre a Praça Rainha D. Teresa e o caminho junto ao edifício dos Correios. Os sinos terão tocado a rebate, chamando as pessoas com urgência para a Rua de Cima (hoje Rua Dr. Alexandre de Albuquerque), onde deflagrara o incêndio. O povo conseguiu salvar quase todas as casas, socorrendo com determinação, apesar dos parcos meios de que dispunha, à excepção da casa de habitação de José Soares Ribeiro (local onde hoje se encontra a Relojoaria e Ourivesaria Pessoa).

Após este acontecimento, que poderia ter tomado proporções mais graves, começaram os albergarienses a consciencializarem-se da necessidade da criação de um corpo de bombeiros, que acudisse nestas e noutras necessidades. A primeira reunião, para a organização de um corpo de bombeiros, terá tido lugar em 3 de Abril de 1924, no escritório do advogado Dr. António Fortunato de Pinho (rés do chão do edifício em estilo Arte-Nova situado na Praça Ferreira Tavares). Os primeiros Estatutos foram aprovados em Assembleia Geral de 14 de Dezembro de 1924, o alvará do Governador Civil de Aveiro é datado de 22 de Janeiro de 1925, sendo os primeiros Corpos Gerentes Posteriormente eleitos em 15 de Março de 1925.

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Bomba Braçal - Importada propositamente da Alemanha no início de Setembro de 1924. Custou 9.768$69, mais 563$40 de transporte por caminho de ferro e 759$38 de despesas alfandegárias. Foi entregue à Associação antes de 20 de Setembro de 1924 e experimentada em 7 de Outubro do mesmo ano, com o melhor sucesso. O seu funcionamento processava-se através do abastecimento de água, por baldes, para o depósito da bomba e desta para o incêndio através da bomba movida braçalmente.

Chevrolet - Pronto-socorro adquirido no início da década de 30. Foi o segundo automóvel da Associação.

(Transcrição feita a partir do folheto do Programa das Comemorações do 75º Aniversário)

https://arquivo.pt/wayback/20021013013839/http://bvav.planetaclix.pt:80/historial.htm

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