quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Melo & Mello


As Musas por vezes fazem mal aos doutores

Este meu feitio brincalhão com os seus laivos de satírico e atrevido, sem nunca deixar de ser respeitador de patamares ganhos com mérito, acasos ou menos claras circunstâncias, não raro me levou, através da vida profissional por repartições, tribunais, escritórios e outros covis de interesses, a aproveitar como faíscas de inspiração jocosa, as faúlhas que iam saltando da lareira forense por mercê de resinas, pinhas ou achas que, dando calor e conforto, não deixavam de, com eles, fornecer pretextos para o sorriso.

Nem sei porque esqueci alguns!

Mas sei, lá isso eu sei, que outros fizeram dos arcanos da memória ou das notas então tomadas não só para desabafo próprio mas também para consumo do visado, um arquivo sem fichas, nem sempre defendido dos carunchos e traças, como convinha ao complacente papel que por igual aceita o mau e o bom − passe a vaidade do réu... − que dia a dia, semana a semana, ano a ano ia saltando da lareira e, por vezes, chamuscava as nem sempre respeitáveis mas sempre respeitadas togas e becas do seu destino de "escárneo e mal dizer" jamais cantado com outro pecado que não fosse o de sorrir.

Assim foram surgindo, em geração quase espontânea, dezenas de rimas de pé. quebrado, que eu ia remetendo aos visados sem jamais ter provocado reacções injustas traduzidas por qualquer mau julgamento, com ou sem pena maior ou menor, mesmo suspensão de amizades "ut ne peccetur" como se dizia nos tempos a seguir ao "quia pecatum est" dos criminalistas nossos avós.

E sabe bem, hoje, recordar alguns desses fogachos, pretensamente poéticos, por mais que isso pareça violação do respeito devido ao negro das togas e becas, mesmo ao azul do papel armoreado de então.

E é por saber bem a quem os escreveu, em sorriso, que se ousa partilhá-lo, agora e aqui, com outros a quem, possivelmente, o destino não deu a felicidade de se aquecerem nessa lareira, franca e aberta, que foi a do meu tempo de pedir justiças para quem delas carecesse ou se julgasse portador de direitos que via como ofendidos.

Irão sem fronteiras de tempo ou espartilhos de temas ou de pessoas.

É que, na vida de convívio profissional que levei, só havia, como guardas fronteiriços, os Decretos do Terreiro do Paço depois de enfarpelados no "Diário do Governo" que então não era da República, e, mesmo assim, passada que fosse a "vacatio" e, quanto a temas, era um só, o da camaradagem e convívio amigo entre os oficiais do mesmo e tal ofício de dadores e pedidores de justiça.

Mas, é tempo de começar o atrevimento.

Quando em 1946, após uns anos de Açores e uma passagem que varou de dois anos por terras da Beira Alta, eu vim, como então se dizia, "montar banca" em Aveiro, já a comarca contava como causídicos residentes ou que a ela vinham com regularidade, com ou sem escritório próprio: o Manuel das Neves, o Alberto Souto, o Arménio Martins, o Luís Regala, o José Carinha, o Vítor Gomes, o Júlio Calixto, o António, o José e o David Cristo e, ainda, acumulando a profissão forense com o exercício de outros cargos da função pública: o António Pinho, Conservador do Registo Civil, em Ílhavo o Fernando Moreira, exercendo idênticas funções em Aveiro; o Inocêncio Rangel, que era um dos notários da Secretaria Notarial.

Também vinham com certa regularidade a Aveiro, alguns nomes sonantes da região e proximidades como: o César Abranches, que trazia de Coimbra toda a sua enorme bagagem jurídica; o Adolfo de Almeida Ribeiro, que de Águeda vinha com a sua panóplia de argumentação preciosa em vários sectores, sobretudo no dos Direitos Reais em que era "especialista"; e, daqui mais de perto, o Alfredo de Sousa e Melo, sediado em Albergaria-a-Velha, afamado profissional, sobretudo de gabinete, já que, na Barra, não tinha o mesmo fulgor, faltando-lhe, até a paciência e um certo "poder de encaixe" que tão preciso é quando as injúrias da sorte nos tocam pela porta.

O Álvaro Neves, esse veio logo a seguir para ajudar e ser ajudado pelo Patriarca, seu Pai.

Pois foi com aquele" senhor" de Albergaria-a-velha Osseloa que o Vasco Mourisca tentou reanimar na sua bela mas pouco duradoira revista "Arauto de Osseloa" com um suplemento efémero a que deu o nome de "Toga", que se deu a "estória" que, por saborosa, vou contar e servirá de explicação para a versalhada de pé quebrado que ao diante se verá e acabou por dar lugar a sorrisos que em nada fizeram arrefecer o calor da amizade que começava a brotar entre os dois Melos da advocacia de Aveiro, embora no duplo L que o Sousa ostentava e na singeleza do que era usado pelo Costa, se pudesse ver, sem esforço, qualquer adorno especial de brasão heráldico.

A sorte de uns "sucessozitos" fez com que, em breve, eu me sentisse fixado em Aveiro e dispensasse o "apoio logístico" da casa de meus Pais, na Mourisca.

E, em consequência, fundada ou não em suposições reais, alguém me disse que o saudoso Amigo e Colega, da vizinha comarca e, em Aveiro, de certo modo concorrente, teria dito aproveitar-me eu da identidade do Melo ou Mello dos nossos nomes, para juntando-os ao Sousa e ao Costa, gerar confusões que se iam traduzindo em qualquer sistema de vasos comunicantes, entre" dossiers".

Sorri e logo tentei usar a veia jocosa para oferecer ao Amigo o "puxão de orelhas" de que seria merecedor o seu dito, se fosse sua intenção qualquer atribuição de apropriação do alheio pelo meu Melo em prejuízo de seu Mello.

E assim foi.

O resultado da inspiração foi-lhe enviado com um abraço em prosa e outro, em pessoa, na primeira vez, após ele, em que nos encontrámos.

E para que a coisa tivesse ecos sorridentes, também distribui a versalhada por Colegas e Magistrados amigos.

Ela aí vai, ressuscitada ao fim de mais de meio século de catacumba:

MELO e MELLO...

Há grande satisfação
Nos meios judiciais,
Terminou a confusão
E agora há separação
Entre os dois Melo iguais!

Iguais é bom de dizer,
Com muito boa vaidade,
Pois o Sousa, no saber,
Na fama e no receber,
Engole o Costa à vontade.

O Costa é um pardalito
Das eiras, que esvoaçou,
Na intenção e no fito,
De aproveitar o conflito
E a confusão que pairou.

Com efeito, sorrateiro,
Viu bem o furo, espreitou,
E com manhas de matreiro,
Veio instalar-se em Aveiro,
Deu-se bem e cá ficou.

Não foi para Albergaria,
Onde esteve a estagiar,
Veio para o pé da Ria,
Onde já fama se ouvia
Do Sousa e MeIo, ecoar!

Sousa e Mello e Costa e Melo,
Sem Alfredo e sem Manel,
Pareciam mesmo um novelo,
Pois ambos pareciam sê-lo,
No azulado do papel.

E na confusão pensando,
Pr' a dela tirar proveito,
O Costa foi apanhando,
Qual pardalito voando,
Tudo o que lhe vinha a jeito.

Mandou erguer um altar
A Santo Banaboião,
Passou noites a rezar
E dias a jejuar,
Em graças à confusão.

Houve, mesmo, quem pensasse
Que se não fosse os enganos,
Talvez o Costa estourasse,
De fome e um dia acabasse,
Como "alimpador" de canos.

Mas tal não aconteceu,
Graças à Deusa X-LUM,
E por isso se escreveu
Nos jornais e o mundo leu,
Que eram dois e não um.

Todo o mundo acreditou
Naquilo que era verdade,
E se alguém se enganou
E o Costa procurou,
Só se enganou em metade.

Era o Sousa, o sol nascente,
A luz, a chama, o calor,
O Costa era o sol poente,
Um lusco-fusco indecente,
Um pirilampo, um... estupor!

Costa e Melo
http://ww3.aeje.pt/avcultur/Avcultur/CostaMelo/GenteToga/Gente117.htm

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Exames, 1930

Exames

Terminaram esta semana os exames de instrução primaria, do 2.° grau, realizados nesta vila, onde funcionaram dois juris, masculino e mixto.

O juri masculino era constituído pelos srs. prof., José Gonçalves de Pinho, presidente e Joaquim Marques Baêta e José Francisco Corujo, vogais, cujos resultados foram:

Escola de Telhadela Adelino Marques Martins, José Coutinho da Silva e Manuel Augusto de Campos, aprovados.

Escola de S. João Antonio Sequeira da Silva e Manuel Antunes, distintos. Manuel Nunes da Silva Melo, aprovado.

Escola da Ribeira de Frágoas Antonio Joaquim de Bastos e Manuel Dias Marques, distinto.

Escola de Frossos Manuel Nunes de Oliveira, Mario Bernardino Rodrigues de Bastos, distintos.

Escola de Alquerubim Eurico da Cruz Marques, Geraldo Gonçalves de Melo, José Abreu de Melo, José Correia de Melo, José Correia de Melo e Marcelino de O. Gaspar, aprovados.

Escola de Angeja Antonio Maria da Silva, distinto. Adelino Dias Capela, aprovado. Arlindo Rodrigues Esteves da Eira, aprovado. Eduardo da Silva Amaro, aprovado. Henrique Nogueira Souto e Silva, distinto. João Oliveira Santos, aprovado. João da Silva Amaro, distinto e Victorino Marques da Silva, aprovado.

Escola de Paus Manuel Borges Pereira e Manuel da Costa Mortágua, aprovados. Manuel Dias Ferreira dos Santos e Manuel Leite Aidos, distintos.

Escola da Branca Alberto Sousa Ribeiro de Moura, Antonio de Almeida Oliveira, Fernando Augusto de Oliveira Faria, aprovados. Escola de Mouquim Alvaro Domingues, distinto.

Escola de Telhadela Alvaro Pereira dos Santos e Cristóvão Rodrigues Telha, aprovados.

Ensino Particular — Albergaria Albérico de Melo Raimundo, Alberta Lidington da Silva, Armando de Campos Monteiro Machado e Manuel Soares Vidal, aprovados.

O juri feminino, era constituído pelo sr. Silvestre Mendes da Silva, presidente, D. Rosa da Anunciação e Alfredo Pereira, vogais, cujos resultados foram :

Escola da Ribeira de Fragoas Marília Rosa Domingues, aprovado.

Escola de S. João Ester Marques de Oliveira Castilho, distinto e Maria Carminda Oliveira Leite, aprovado.

Escola de Frossos Albertina Vieira Marques de Pinho, distinto e Orlandina Dias da Silva, aprovado.
Escola de Alquerubim Flavia de Oliveira Quinta, Maria Azevedo Frias e Maria Manuela Aidos Lemos, aprovados.

Escola de Angeja Armisticia Gloria Marques Couto e Francelina Nunes Esteves, aprovados. Conceição Marques Couto e Deolinda Nogueira de Pinho, distintos.

Escola de Valmaior Conceição Pereira da Silva e Margarida Tavares, aprovados.

Escola de Albergaria-a-Velha Deolinda Ferreira da Silva Pedro, Ermelinda Alves de Araujo, Maria Celina e Marilia da Anunciação Mendonça Oliveira, distintos.

Ensino Particular — Albergaria Celeste da Gloria Terceiro, Gloria Celeste de Matos e Ma-ria Eneida Marques Ferreira, aprovados. Ema de Miranda Mendonça Oliveira, distinto.

Escola da Branca Eugénio Domingues da Silva, aprovado.

Escola de Valmaior Francisco Inácio da Silva, João Henriques dos Santos e Antonio Domingues Pereira, distintos.

Escola de Albergaria-a-Velha Américo Pereira de Oliveira e Manuel de Matos Lima, distinto. Antonio de Oliveira Gomes, Armando da Conceição Ventura, Armando Ribeiro dos Santos, Augusto Henriques Pinheiro, Gaspar Pereira de Oliveira, José Domingues e Tiago Ferreira dos Santos» aprovados.

gazeta de albergaria, 26/07/1930

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Paços do Concelho


Edificio vasto, grandioso, não por bellezas de arquitetura e arrebiques de estylo, que não tem, mas pela sua elegância, e pela capacidade para acomodar excellentemente as repartições publicas do concelho e da comarca, único fim a que visava.

Poucas terras do paiz, ainda as superiores á nossa pela riqueza, pelo maior comercio, se gosam de vêr o seu tribunal, a sua câmara, demais repartições, installadas tão comodamente como nós. Esse o nosso legitimo orgulho.

 + 

A iniciativa da construcção dos Paços do Concelho deve-se ao extincto comendador José Luiz Fereira Tavares, homem esclarecido e  activo, cuja passagem pela presidencia da câmara d'Albergana foi assignalada como uma época notável na sua vida municipal.

O projecto dos Paços do Concelho foi incumbido ao engenheiro militar sr. Jacinto Ignacio Brito Rebello, hoje reformado. A câmara póz as obras em arrematação em 13 de julho 1809, dando-se, algum tempo depois, começo aos trabalhos, que, todavia, não passaram então dos alicerces, por aquelle distincto presidente se vèr forçado a abandonar o município.

A câmara que se lhe seguiu parece ter obtido a rescisão do contracto de arrematação, visto que os trabalhos se interromperam, resolvendo a mesma vereação, em sessão de 25 de janeiro de 1886, vender em praça as madeiras e cantarias, sob o fundamento de que estavam a deteriorar-se.

Assim se malogrou dessa vez a iniciativa d'aquelle prestantissimo cidadão, ficando os Paços do Concelhos esperando outras energias   e vontades que cumprissem o honroso legado d'aquella vereação.

Em junho de 1887 foi creado em Albergaria o julgado municipal, sendo installado em 7 de fevereiro de 1888.

Luctou-se então com serias dificuldudes pira se conseguir casa apropriada para o tribunal, acentuando-se por isso ainda mais a necessidade de um edifício adequado para a installaçâo conveniente das repartições publicas do concelho e julgado.

Para obviar a essas dificuldades a câmara, a que presidia o sr. Bernardino Máximo d'Albuquerque, resolveu que se procedesse á edificação dos Paços do Concelho, modificando, todavia, o projecto primitivo, necessidade imposta, em virtude não só das reformas introduzidas nos serviços públicos durante aquelle largo período de interrupção/mas também porque uma reflexão mais atenta mostrava a inconveniência de ficarem no mesmo edifício as cadeias.

As principaes alterações consistiram, pois, em se eliminarem as cadeias do edificio, e se destinar a outras repartições a par te que no primitivo projecto estava destinada á installaçâo do telegrafo-postal, a que a câmara, a esse tempo, era obrigada a fornecer casa.

O sr. João da Maia Romão, distinto professor de desenho em Aveiro, tendo sido encarregado de elaborar o novo projecto ou planta, desempenhou-se brilhantemente do encargo, sobretudo no que respeita á divisão interna do edificio, que nessa parte sobreleva, talvez, a todos os da mesma natureza.

O novo projecto foi entregue à câmara em fins de 1890.

Tendo em 1890 Albergaria visto satisfeitas as suas justas aspirações de ser a sede de uma comarca, novo incitamento veio este facto trazer ao proposito da construcção dos Paços do Concelho.

Em 20 de setembro de 18090 o ministro Lopo Vaz creou a comarca de Albergaria pelo mesmo decreto que suprimiu o julgado municipal. Em 1 de outubro foi para aqui despachado o seu 1.° juiz, sr. dr. José Diniz da Fonseca, que em 7 de outubro do mesmo anno veio instalar a comarca no mesmo edificio em que funccionou o julgado, e que carecia em absoluto das condições precisas para  o regular exercício das funcções judiciaes.

Por isso a câmara em 1891 deu começo aos trabalhos da edificação por conta própria, deixando em fins de 1892 levantadas as paredes e concluídos quasi todos os serviços de alvenaria.

Em 2 de janeiro de 1893 tomou posse a nova vereação presidida pelo distincto advogado sr. dr. J. Eduardo Nogueira e Mello, que fez  continuar as obras, e alcançou do governo, em 1894, auctorisação para elevar a 75 %  a percentagem sobre as contribuições do estado, elevação a que se deve não estar a câmara hoje onerada com o encargo de uma divida grande, pois não haveria outro meio de obter a verba necessária para Ião importante obra.

Em 29 de outubro de 1895 a mesma vereação poz em arrematação os trabalhos que restavam para concluir o edificio, e eram elles ainda muitos.

Em janeiro de 1896 entrava a nova vereação presidida pelo sr Bernardino d'Albuquerque.

Desenvolveu-se então tanta actividade nos trabalhos que em 25 de outubro de 1897 o arquivo e secretaria da câmara eram transferidos para o novo edificio, e no dia seguinte realisava esta alli a sua primeira sessão.

 Correio D' Albergaria, 20/10/1904

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Fundo local / Autores locais

Durante o mês de agosto, a Biblioteca Municipal destaca os autores locais. Venha conhecê-los!

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> Albergaria-a-Velha 1910 - Da Monarquia à República - Delfim Bismarck Ferreira e Rafael Marques Vigário
> Casa e Capela de Santo António em Albergaria-a-Velha - Século XVIII - Delfim dos Santos Bismarck Álvares Ferreira
> A terra de Vouga nos séculos IX a XIV - Território e Nobreza - Delfim Bismarck Ferreira

> Moinhos do Concelho de Albergaria-a-Velha - Armando Carvalho Ferreira e Delfim Bismarck Ferreira
> O combate de Albergaria - A Região de Albergaria-a-Velha e Estarreja durante a Invasão Francesa de 1809 - Delfim Bismarck Ferreira e Rafael Marques Vigário
> "Alba - Uma marca portuguesa no mundo", Delfim Bismarck Ferreira e Pedro Martins Pereira

> Alba - Uma marca portuguesa de automóveis (1952 - 1961) - José Barros Rodrigues
> Albergaria-a-Velha e o Seu Concelho - António de Pinho
> Carta do Couto de Osseloa 1117 - Maria Alegria F. Marques
> Guerra Peninsular
> Associação dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha : subsídios para a sua história - Delfim Bismarck Ferreira
> Estalagem Dos Padres - Delfim Bismarck Ferreira
> Albergaria Love & Food
> Albergaria-a-Velha: Imagens do Passado - Delfim Bismarck Ferreira

> Valmaior Ao Longo dos Séculos - Delfim Bismarck Ferreira
> Ribeira de Fráguas - A Sua História - Nélia Oliveira e Nuno Jesus
> Carta de Foral da Vila de Frossos - António Tavares Simões Capão
> Telhadela - Perspectiva Histórica e Etnográfica - Nuno Jesus, Emília Campos e Vera Marques
> As Pontes de São João de Loure (1896-2006) - Delfim Bismarck Ferreira
> Angeja - Vila do Baixo Vouga - António Homem de Albuquerque Pinho
> Auranca e a Vila da Branca - Nélia Maria Martins de Almeida Oliveira

(outros)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_livros_sobre_Albergaria-a-Velha

História Local - Destaque em 2014 - http://novos-arruamentos.blogspot.com/2014/06/historia-local.html

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Albergaria-a-Velha e a sua Gastronomia

A gastronomia é hoje um dos principais motivos de atracção turística de qualquer região. Para além disso, é também uma importante componente do turismo que, como é sabido, é o responsável por uma fatia substancial do PIB do nosso país, transformado, cada vez mais, num país de serviços, aproveitando a sua localização e clima.

Desde há alguns anos, a gastronomia é igualmente considerada “Património”, a classificar, a estudar, a preservar e divulgar, inclusive a certificar, como aconteceu recentemente com os Ovos Moles de Aveiro.

Apesar das instituições que têm obrigação de o fazer pouco ou nada terem feito, não se pense que o concelho de Albergaria-a-Velha não possui nada de relevante que não mereça ser preservado, estudado e salvaguardado, seja na área do património arqueológico, edificado, cultural ou mesmo gastronómico.

É precisamente sobre este último que aqui vos falarei hoje. Das suas qualidades e tradições, assim como das suas potencialidades e subaproveitamento para os mais diversos fins como o têm feito, e bem, grande parte dos concelhos nossos vizinhos.

Senão vejamos. Quem nunca provou e confirmou a excelente qualidade de alguma da gastronomia tradicional do nosso concelho? Quem nunca provou enguias fritas ou de escabeche, leitão assado, lampreias em arroz ou à bordalesa, peixinhos do rio fritos, ou vitela assada? Quem nunca provou pães ou padas, regueifas, pães doces, folares, broas, ou biscoitos diversos como, raivas, rosquilhas, bolos de gema ou turcos? Já para não falar em rabanadas e bilharacos?

Enfim, após esta pequena apresentação, afinal todos nós nos lembramos de que temos gastronomia diversificada e de grande qualidade.

Mas para além disso, esta não é uma gastronomia de hoje, sem raízes nem tradições, aproveitada e adaptada de outras terras ou regiões.

Na muita documentação que tenho consultado ao longo dos anos, pontualmente vou encontrando pequenas referências à nossa gastronomia. Por isso, aqui destacarei hoje o pão, o leitão e os biscoitos.
Primeiro o pão. Segundo um apontamento datado de 1882: os “bolos de pão alvo … da casa da Ti Quitéria do Agostinho, ou ainda da Ti Costa …. As duas boas creaturas indicadas … exerciam a vida de padeiras com o maior aperfeiçoamento e aceitação dos consumidores ainda de muito longe. A primeira fabricava pão para o ultimo Bispo de Aveiro, D. Manuel Pacheco de Rezende – tres vezes por semana era o Paço Episcopal fornecido; e ambas a seu turno o Convento de Serém. Muitas terras há que possuem especialidades a certo ramo da industria. Albergaria Velha dedica-se ao fabrico de pão, e é da sua labra o feitio dos pães emitando pujadas têtas, … sem se vêr igual em outra parte, a não ser por emitação”. Por aqui facilmente se vê como o pão confeccionado em Albergaria-a-Velha era afamado na região, e que outros aqui vinham consumir e imitar as nossas produções.

Depois o leitão. Um outro apontamento do final do século XIX informa-nos de que “entre os bons assadores de leitão, que é das melhores iguarias que em Albergaria se prepara, há o costume de o trazerem uma ou outra vez a arejar, depois de meio assado, para o constiparem, dizem. A pele assim torna-se mais quebradiça e a carne tenra e enxuta. A expressão “leitoeiro” utilizava-se quando se referiam a um apreciador de leitão”. Também esta pequena nota nos demonstra como era já tradição o leitão assado no nosso concelho, e como era já umas das principais iguarias que aqui se preparava.

Por fim, os biscoitos. Nesta matéria, existia em Albergaria-a-Velha desde o final do século XIX uma pequena fábrica de bolachas e biscoitos que atingiu grande fama na região, a “Loja Nova”, situada na Rua de Santo António, fundada por Joaquim Ribeiro e Silva.

Os seus produtos, de grande qualidade, eram equiparados aos melhores de Coimbra e Porto, e por esse motivo eram expedidos para todo o país. Mesmo depois do proprietário ter transferido residência para o Porto, os seus familiares aqui mantiveram a sua produção de escala mais regional por mais alguns anos. De entre os seus produtos, os mais procurados eram os biscoitos, raivas e folares da Páscoa.  A tradição de confeccionar este género de produtos conseguiu manter-se viva ao longo dos anos, graças inicialmente à “Casa Turco” e actualmente a D. Margarida Ferreira, herdeira das receitas destes afamados doces regionais.

Por estas três amostras bem se antevêem as potencialidades da gastronomia do nosso concelho. Mas, se tudo isto não bastasse, ainda assistimos, impávidos e serenos, ao aproveitamento, e bem, com fins económicos e turísticos, por parte dos nossos concelhos vizinhos, de alguns destes produtos.

Senão vejamos: o pão. Quem ainda não foi ao Museu do Pão, em Seia, que ali atrai milhares de pessoas anualmente, ou ao Festival da Broa de Avanca, organizado pela Confraria da Broa ali existente. Ora sendo o concelho de Albergaria-a-Velha um dos que mais moinhos, moleiros e padeiros teve, porque nunca aproveitou esses recursos para fins semelhantes? O pão do Fontão e de Albergaria-a-Nova continua a ser do melhor que há.

Depois o leitão, que Águeda transforma na Festa do Leitão e ali faz deslocar milhares de pessoas, ou que Anadia e Mealhada divulgam há muitos mais anos de forma bem rentável. No nosso concelho, temos uma forma diferente de o assar, mais saudável, como se pode comprovar com o sucesso que é a “Casa dos Leitões” em Angeja.

As enguias enlatadas, que uma empresa da Murtosa exporta para todo o mundo, contrapõem com as que aqui podemos saborear, fritas ou de escabeche.

E as lampreias que Sever do Vouga transforma no Festival da Lampreia, ali levando milhares de pessoas, enquanto assistimos à sua passagem a subir os rios que existem na quase totalidade das freguesias do nosso concelho, sem delas fazermos aproveitamento económico e turístico, fosse com arroz ou à bordalesa. Ou a vitela, que também Sever do Vouga bem divulga e apresenta, enquanto nós por cá nos limitamos a prová-la sem grande divulgação. Até os folares que Ílhavo apresenta como bandeira concelhia, são aqui feitos com mestria e em nada lhes ficam atrás, com ou sem ovos.

Apenas os biscoitos diversos descendentes da “Casa Turco” ainda levam longe o bom nome de Albergaria-a-Velha, mas até quando? Parece que apenas a regueifa e o pão doce estão esquecidos e ainda ninguém se lembrou de os aproveitar para fins económicos e turísticos nos concelhos vizinhos, já que as rabanadas e os bilharacos são produtos mais sazonais. A título de curiosidade, as famosas cavacas típicas das Festas de São Gonçalinho, em Aveiro, foram este ano confeccionadas no nosso concelho, na Branca.

Agora, se a estas qualidades gastronómicas e potencialidades turísticas adicionarmos um outro condimento – a excelente localização geográfica do concelho de Albergaria-a-Velha –, então porque não salvaguardamos e divulgamos os nossos excelentes produtos gastronómicos, prestando diversos “serviços” ao mesmo tempo que salvamos o nosso “Património”, atraímos turismo, criamos emprego, geramos riqueza e divulgamos algumas das boas coisas que ainda existem no nosso concelho.

04-05-2010
Fonte: Dr. Delfim Bismarck, Portal de Albergaria

Após a leitura deste artigo, constato que o autor, na realidade, está atento à assimetria gastronómica do nosso concelho.

Somente comento três iguarias “serranas”, que há séculos vão para a mesa dos habitantes da freguesia  da Ribeira de Fráguas.

Mesa sem vitela assada no forno (a lenha), nos dias das festividades locais, é situação rara.
Provavelmente uma herança secular do movimento migratório oriundo da região lafonense, para a nossa freguesia.

As regueifas e cavacas confeccionadas no lugar de Vilarinho de São Roque, são outro testemunho da gastronomia local.

Em jeito de brincadeira, com boa vontade, ainda ainda vamos formar a Confraria do Caracol, aqui pela Ribeira.

Um abraço.

Nuno Jesus, 6 de Maio de 2010, 19:21

domingo, 28 de julho de 2019

Homenagem aos ex-presidentes

Homenagem aos ex-presidentes - Junta de Freguesia da Branca



https://www.jf-branca.pt/homenagem

Dr. António José Pereira Pinto 1836-1838
António Ribeiro Pereira Pinto 1882-1887
Pe. Francisco Marques Pires Miranda 1893-1905

João Nunes da Silva 1911-1913
Manuel Pires da Conceição 1914-1922
António José Marques d'Oliveira 1923-1925
Adelino Augusto Faria 1926-1928
Frederico Soares Cortes 1928-1929
Manuel Rodrigues Tojal 1929-1930 - 1934-1941
Artur Rodrigues Leandro 1931-1933
Dr. Manuel Marques da Silva 1942
António Pires Ladeira 1942-1945
António Pereira da Silva 1946-1963
Dr. José Augusto Girão 1964-1967
Lafayette Dias Marques 1968-1971
Agostinho Dias de Almeida 1972-1974
Joaquim Soares ferreira 1975-1977
Grive da Silva Gomes 1977
Júlio Inácio Ribeira de Bastos 1977-1985
Manuel Nunes Antão 1986-1989
Fernando Soares Ferreira 1990-2013

A freguesia da Branca comemorou, no final do mês de Junho, o 25.º aniversário de elevação a Vila. De forma a assinalar a data, a Junta de Freguesia preparou um programa especial, que decorreu entre os dias 28 e 30 de Junho, com actividades diversas e que pretendiam envolver toda a comunidade.

Fizeram parte das comemorações uma caminhada matinal, concertinas e cantares organizado pelas colectividades da Branca, e a missa solene e cerimónia de reconhecimento aos antigos presidentes de junta no dia 28 de Junho.

No dia 30,  o ponto alto dos festejos, com cerimónia protocolar de homenagem a todos os ex- presidentes, tendo sido convidados os seus familiares ou representante. Estiveram presentes várias instituições e entidades locais que tiveram um papel importante durante estes 25 anos.

O presidente da junta de freguesia da Branca, Carlos Coelho, mostrou-se muito honrado pelo privilégio de comemorar os 25 anos de elevação a vila durante o seu mandato.

Ribeirinhas TV

 

 

domingo, 14 de julho de 2019

O correio no concelho

O correio no concelho de Albergaria-a-Velha
autor: Jorge Luís P. Fernandes /filatelia@galitos.pt)

Revista Albergue - história e património do concelho de Albergaria-a-Velha. - Albergaria-a-Velha. - n.º1 (2014), pag. 217 a 245

TEMA: Correio e Filatelia

ASSUNTOS: Período pré-adesivo; Memórias Paroquiais -- 1758; Carimbos de barras; Marcas de dia; Giros de distribuição postal; Posta rural; Período adesivo; Albergaria-a-Velha -- Aveiro CDU: 656.83(469.321)(045)"1520/1880"

Consultar artigo



sábado, 13 de julho de 2019

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novo site do município de Albergaria-a-Velha

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- Concelho

Resumo Histórico
Localização e Acessibilidades do Concelho
Informação Estatística

- Património Arqueológico

Mamoas do Taco

Mamoas de Açores

Classificada em 1997, a "Mamoa de Açores" ergue-se no lugar que lhe deu nome, nas proximidades de Albergaria-a-Velha.
Este exemplar megalítico foi construído durante o Neo-calcolítico desta região do atual território português, numa posição-charneira entre as áreas situadas a Sul do Tejo e a própria Beira Alta, sendo nos distritos de Viseu e de Aveiro que se concentra a maior parte dos sepulcros megalíticos identificados até ao momento nas Beiras. "De notar porém que existe nesta área uma gama muito diversificada de arquitetura e espólios funerários, certamente em articulação com um longo período de vigência do fenómeno megalítico, ainda dificilmente decomponível de acordo com grandes etapas construtivas e de utilização." (JORGE, S. O., 1991, p. 136).

Apesar de ainda não ter sido objeto de investigação, a "Mamoa de Açores" possui cerca de trinta metros de diâmetro, não se observando, contudo, quaisquer estruturas pétreas que a pudessem ter suportado na origem. [AMartins]

Foi adquirida em 2019 pela Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.
Categoria de proteção: Classificado como IIP – Imóvel de Interesse Público
Decreto: Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997

Monte de S.Julião

A estação arqueológica de São Julião reporta-se a um povoado do fim da Idade do Bronze, entre 1000 e 700 anos antes de Cristo. Os primeiros trabalhos de prospeção e caracterização foram efetuados nos anos 90 do século passado, tendo sido retomados em 2014. Ao longo das várias campanhas arqueológicas, tem sido possível identificar importantes vestígios da ocupação do local com cerca de três mil anos, designadamente restos das estruturas em pedra e terra que delimitavam o povoado e fragmentos de louça e outros objetos utilizados à época. Foi ainda descoberta uma sepultura, um achado considerado muito raro.

Escavações Monte S. Julião

- Património Cultural

Paços do Concelho
Lápide Rainha D. Teresa
Cineteatro Alba
Sede Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior
Arquivo Municipal - Antiga Cadeia da Comarca
Casa e Capela de Santo António
Mercado Municipal
Estação Caminho-de-ferro
Casa Dr. António de Pinho
Chalet Família Vidal
Palacete e Castelo da Boa Vista - Biblioteca Municipal
Escola Adães Bermudes
Casa do Outeiro ou da Rua de cima
Casa da Fonte
Casa do Mouro
Casa da "Calçada"
Casa Viriato da Silva Vidal
Casa José Pereira Lima
Casa da Praça
Pelourinho de Angeja
Junta de Freguesia da Branca-Antiga escola primária
Quinta do Outeiro
Quinta das Relvas
Casa de Hóspedes
Casa Velha
Casa Vila Maria
Casa da Quinta das Vinhas
Vila Francelina
Pelourinho de Frossos
Casa de Fontes
Quinta da Fontoura

- Património Industrial

Fábrica Alba
Fábrica de Papel de Valmaior
Companhia de Celulose do Caima

- Património Natural

Vilarinho de S. Roque - Aldeia de Portugal
Pateira de Frossos
Paisagem de Bocage
Monte e Capela da Nossa Senhora do Socorro

- Património Religioso

Igreja Matriz de Santa Cruz
Igreja Matriz de Santa Eulália
Igreja Matriz de Santa Marinha
Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves
Igreja Matriz de São Vicente
Antiga Igreja Matriz de S. Tiago
Igreja Matriz de S. Tiago
Igreja Matriz de S. João Batista
Igreja de S. Paio
Capela do Mártir S. Sebastião
Capela Nossa Senhora do Socorro
Padrão Cruzeiro de Albergaria
Cruzeiro da Senhora do Socorro
Calvário de Albergaria
Cruzeiro do Divino Espírito Santo
Cruzeiro do Adro da Igreja de Sta Eulália
Cruzeiro de Assilhó
Cruzeiro de Açores
Cruzeiro de Fontes
Cruzeiro Lugar do Cabeço
Cruzeiro do Adro da Igreja de S. Vicente
Cruzeiro de Frossos
Cruzeiro do Adro da Igreja de S. João de Loure
Cruzeiro da Rua da Costa

- Rotas e Percursos

Albergaria-a-Velha
Pateira de Frossos e Baixo Vouga Lagunar
Rota dos Moinhos
Trilho do Linho
Trilho dos Três Rios
Caminho de Santiago

- O que fazer

- Centro de Atividades Radicais e Ambientais – Vilarinho de S. Roque

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Novo site do municipio


O município de Albergaria-a-Velha tem um novo site. As secções principais são município, viver, visitar e investir.

Mapa do site

https://www.cm-albergaria.pt/pages/96

Apresenta um design mais apelativo e  tem mais informação.

Está mais fácil a visualização dos documentos.

A secção das freguesias tem menos informação do que a versão anterior do site.

Apesar de ter uma zona para pesquisar não aparecem quaisquer resultados quando se faz uma nova pesquisa.

O formulário para envio de sugestões está mais simplificado.

Como não foi aprovada a transmissão das assembleias municipais é algo que ainda não existe.

Poderia haver uma secção com informações sobre a toponimia da cidade, antigos presidentes da câmara (mesmo assim aparecem os seus nomes) , medalhas atribuídas, imagens históricas, etc.

domingo, 30 de junho de 2019

Elevação de Branca a Vila - 30 Anos

30º Aniversário de Elevação de Branca a Vila.

Dia 30 de Junho na sede da Junta de Freguesia.

16.30 - Receção aos convidados
17.00 - Inicio das comemorações do 30º Aniversário da Elevação da Branca a Vila
Inauguração oficial do Salão Nobre e intervenção das entidades oficiais
17.30 - Apresentação do Livro "Dos Autarcas Branquenses: 183 anos de história local", da autora Branquense Nélia Oliveira
18.00 - Homenagem aos antigos Presidentes de Assembleia de Freguesia
18.30 - Encerramento


Branca celebra 30 anos de Vila!

Estão de Parabéns a Junta e a Assembleia de Freguesia da Branca pela homenagem aos autarcas Branquenses que contribuiram para o crescimento e desenvolvimento da Freguesia ao longo dos seus 183 anos de história!

O meu abraço especial para o Fernando Ferreira, o Presidente da Junta com mais anos de mandato, com quem tive o prazer e o privilégio de trabalhar enquanto Vereador, e para o Dr. Flausino Silva, hoje também homenageado na qualidade de ex Presidente da Assembleia de Freguesia. Este fez uma intervenção à altura do acontecimento, no conteúdo e na forma, demonstrativo do seu carácter mas também da sua inegável dimensão intelectual e cultural.

Felicito, também, a Dr.a Nélia Maria Oliveira por mais um importante contributo que dá para a História Local, da Branca e do Município de Albergaria-a-Velha.

José Licinio Pimenta, Facebook, 30/06/2019

[Presidente da Junta] Referiu que aquando do vigésimo quinto aniversário, as celebrações foram de maior vulto porque assim se justificava, tendo então sido prestada homenagem pública a todos os que fizeram parte da história da freguesia, destacando o Dr. Flausino Silva, grande obreiro da elevação a esta categoria. Destacou ainda o trabalho da Dra. Nélia Oliveira na recolha de elementos que então levou a cabo e que tornou possível aquela celebração.

Assembleia da Freguesia, Junho 2017