A Terra do Vouga nos Séculos IX a XIV – Território e Nobreza
Delfim Bismarck Ferreira
ed. Aderav, 2008
É uma obra que retrata a história da Terra de Vouga, um espaço territorial individualizado, que o autor procura caracterizar e compreender, ao mesmo tempo que procura mostrar o protagonismo da nobreza nele implantada desde meados do século IX até ao final do primeiro quartel do século XIV, termo do reinado de D. Dinis. A obra assinada por Delfim Bismarck Ferreira será um importante contributo à historiografia da região do Baixo Vouga, proporcionando ao leitor um vasto conhecimento sobre esta área territorial, assim como será uma fonte de informações, até hoje, inéditas. A investigação que irá ser apresentada permitirá um melhor conhecimento do que terá sido a região nesse período da Idade Média.
"A Terra do Vouga nos séculos IX e XIV" constitui um estudo exemplar sobre uma região bem delimitada e que desempenhou um papel importante na ligação do pólo de Coimbra com o pólo do Porto, os dois centros urbanos cuja relação foi tão importante na origem da nossa nacionalidade e na estruturação dos seus recursos.
Sinopse da obra pelo Editor
A Terra de Vouga, notável circunscrição administrativa no litoral português, compreendia uma vasta área constituída pelos actuais concelhos de Águeda, Anadia, Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro e Vagos, bem como por parte dos de Albergaria-a-Velha, Mealhada e Sever do Vouga. Teria como origem a civitas de Marnel, sedeada em Vouga, cuja localização privilegiada e central justificaria a fixação, aí, da sede de um extenso território.
É a história deste espaço territorial individualizado – a terra de Vouga – que o autor procura caracterizar e compreender, ao mesmo tempo que mostrar o protagonismo da nobreza nele implantada desde meados do século IX até ao final do primeiro quartel do século XIV, termo do reinado de D. Dinis.
Com esta obra, Delfim Bismarck Ferreira presta um importante contributo à historiografia da região do Baixo Vouga, trazendo ao nosso conhecimento um enorme manancial de informações até hoje inéditas, o que permite um melhor conhecimento do que terá sido a região nesse período da Idade Média.
Escreve José Mattoso acerca deste estudo de Delfim Bismarck Ferreira
“Constitui um estudo exemplar sobre uma região bem delimitada e que desempenhou um papel importante na ligação do pólo de Coimbra com o pólo do Porto, os dois centros urbanos cuja relação foi tão importante na origem da nossa nacionalidade e na estruturação dos seus recursos. O quadro territorial preciso – a Terra de Vouga –, o facto de ela se poder delimitar com rigor, de ter tido uma função administrativa de dimensões regionais.
Com efeito, permite a constituição de um corpus documental completo, nem demasiado reduzido, nem demasiado extenso. Delfim Bismarck tirou partido destas condições favoráveis: fez um levantamento sistemático de todos os documentos que dizem respeito à Terra de Vouga durante o período fixado à partida, e analisou-os com todo o cuidado para deles seleccionar os dados necessários à reconstituição das estruturas regionais, ou seja das forças produtivas, da circulação das pessoas e dos produtos, da distribuição dos poderes sociais, eclesiásticos e políticos. Fá-lo de uma maneira exemplar em termos de rigor, de sistematização e de clareza.”
É uma obra que retrata a história da Terra de Vouga, um espaço territorial individualizado, que o autor procura caracterizar e compreender, ao mesmo tempo que procura mostrar o protagonismo da nobreza nele implantada desde meados do século IX até ao final do primeiro quartel do século XIV, termo do reinado de D. Dinis. A obra assinada por Delfim Bismarck Ferreira será um importante contributo à historiografia da região do Baixo Vouga, proporcionando ao leitor um vasto conhecimento sobre esta área territorial, assim como será uma fonte de informações, até hoje, inéditas. A investigação que irá ser apresentada permitirá um melhor conhecimento do que terá sido a região nesse período da Idade Média.
"A Terra do Vouga nos séculos IX e XIV" constitui um estudo exemplar sobre uma região bem delimitada e que desempenhou um papel importante na ligação do pólo de Coimbra com o pólo do Porto, os dois centros urbanos cuja relação foi tão importante na origem da nossa nacionalidade e na estruturação dos seus recursos.
Sinopse da obra pelo Editor
A Terra de Vouga, notável circunscrição administrativa no litoral português, compreendia uma vasta área constituída pelos actuais concelhos de Águeda, Anadia, Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro e Vagos, bem como por parte dos de Albergaria-a-Velha, Mealhada e Sever do Vouga. Teria como origem a civitas de Marnel, sedeada em Vouga, cuja localização privilegiada e central justificaria a fixação, aí, da sede de um extenso território.
É a história deste espaço territorial individualizado – a terra de Vouga – que o autor procura caracterizar e compreender, ao mesmo tempo que mostrar o protagonismo da nobreza nele implantada desde meados do século IX até ao final do primeiro quartel do século XIV, termo do reinado de D. Dinis.
Com esta obra, Delfim Bismarck Ferreira presta um importante contributo à historiografia da região do Baixo Vouga, trazendo ao nosso conhecimento um enorme manancial de informações até hoje inéditas, o que permite um melhor conhecimento do que terá sido a região nesse período da Idade Média.
Escreve José Mattoso acerca deste estudo de Delfim Bismarck Ferreira
“Constitui um estudo exemplar sobre uma região bem delimitada e que desempenhou um papel importante na ligação do pólo de Coimbra com o pólo do Porto, os dois centros urbanos cuja relação foi tão importante na origem da nossa nacionalidade e na estruturação dos seus recursos. O quadro territorial preciso – a Terra de Vouga –, o facto de ela se poder delimitar com rigor, de ter tido uma função administrativa de dimensões regionais.
Com efeito, permite a constituição de um corpus documental completo, nem demasiado reduzido, nem demasiado extenso. Delfim Bismarck tirou partido destas condições favoráveis: fez um levantamento sistemático de todos os documentos que dizem respeito à Terra de Vouga durante o período fixado à partida, e analisou-os com todo o cuidado para deles seleccionar os dados necessários à reconstituição das estruturas regionais, ou seja das forças produtivas, da circulação das pessoas e dos produtos, da distribuição dos poderes sociais, eclesiásticos e políticos. Fá-lo de uma maneira exemplar em termos de rigor, de sistematização e de clareza.”
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